REGULAMENTO DA HABITAÇÃO SOCIAL DE VISEU ÍNDICE:



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Transcrição:

ÍNDICE: APRESENTAÇÃO.....3 a 4 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS...5 a 7 Artigo 1º - leis habilitantes Artigo 2º - objecto Artigo 3º - formação e conteúdo do contrato Artigo 4º - condições de atribuição CAPÍTULO II DA RENDA...8 a 10 Artigo 5º - disposições gerais Artigo 6º - vencimento e lugar de pagamento Artigo 7º - mora do arrendatário Artigo 8º - actualização Artigo 9º - novo contrato de arrendamento CAPÍTULO III DOS DEVERES DOS ARRENDATÁRIOS...11 a 16 Artigo 10º - deveres genéricos Artigo 11º - uso das habitações Artigo 12º - obras nas habitações Artigo 13º - uso das partes comuns Artigo 14º - encargos de fruição das partes comuns CAPÍTULO IV DOS DEVERES DA HABISOLVIS E.M...17 Artigo 15º - obras a cargo da HABISOLVIS E.M. CAPÍTULO V DA TRANSMISSÃO DOS DIREITOS DOS ARRENDATÁRIO.18 a 19 Artigo 16º - transmissão por divórcio Artigo 17º - transmissão por outras causas Artigo 18º - transmissões por morte CAPÍTULO IV DO DESPEJO.20 a 22 Artigo 19º - competência Artigo 20º - finalidade Artigo 21º - causas de despejo Artigo 22º - do procedimento CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS..23 Artigo 23º - dúvidas e omissões Artigo 24º - entrada em vigor HABISOLVIS E.M. 2

REGULAMENTO DA HABITAÇÃO SOCIAL DE VISEU APRESENTAÇÃO A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 65º, considera a habitação como um direito que assiste a todos os portugueses, cabendo ao governo criar todas as condições, medidas politicas, programas e meios que permitam que aquele preceito constitucional se torne uma realidade. Assim, a politica social de habitação deve ter como objectivo fundamental o acesso à habitação das famílias carenciadas, que não dispõe de recursos para a obterem pelos seus próprios meios. No que respeita à habitação, a Lei nº159/99, de 14 de Setembro, atribuiu às Câmaras Municipais competência para fomentar e gerir o Parque Habitacional de Arrendamento Social. Recentemente, e no que ao Concelho de Viseu diz respeito, foi criada, por deliberação da Assembleia Municipal de Viseu, a Empresa Municipal de Habitação Social de Viseu, HABISOLVIS E.M., tendo esta iniciado a sua actividade em 1 de Outubro de 2004. HABISOLVIS E.M. 3

A HABISOLVIS E.M., tem por objecto social principal a gestão social, patrimonial e financeira dos empreendimentos e fogos de habitação social do Município de Viseu e da Empresa, nos termos a definir por esta entidade. Sendo certo que, a gestão deste Parque Habitacional se concretiza através da celebração de contratos de arrendamento de fogos devolutos da cobrança de rendas e sua actualização, da resolução de contratos de arrendamento, da execução de obras de reparação, beneficiação e conservação e da promoção das acções judiciais necessárias para a execução do cumprimento de todos actos previstos nos respectivos estatutos, bem como dos contratos de arrendamento celebrados, torna-se imperativo definir com exactidão as regras a cumprir no universo da habitação social do Município de Viseu. Assim, face à evolução legislativa e às novas formas de prestação deste serviço público, é elaborado o presente projecto de regulamento municipal para o arrendamento de habitações sociais a ser submetido à Câmara Municipal de Viseu e à Assembleia Municipal de Viseu para aprovação, nos termos do artigo 64º nº6 alínea a) e do artigo 53º nº2 a), ambos da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, após terem sido cumpridas as formalidades previstas no código de procedimento administrativo. HABISOLVIS E.M. 4

CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Leis habilitantes Este regulamento tem como legislação habilitante o artigo 65º da Constituição da República Portuguesa, alínea d), do artigo 24º, da Lei nº159/99, de 14 de Setembro, alínea a), do nº2, do artigo 53º, do Decreto-Lei nº169/99, de 18 de Setembro, a Lei nº58/98, de 18 de Agosto, o Decreto-Lei nº166/93, de 7 de Maio, a Lei nº53-f/2006, de 29 de Dezembro e os próprios Estatutos da HABISOLVIS E.M. Artigo 2º Objecto O presente regulamento define e estabelece o regime jurídico, regras e condições aplicáveis à gestão do parque habitacional de arrendamento social propriedade do Município de Viseu e sob a gestão da HABISOLVIS - E.M. Artigo 3º Formação e conteúdo do contrato O contrato de arrendamento deve ser celebrado por escrito e conter: a) A identidade das partes; b) A identificação e localização da habitação arrendada; c) O regime de renda aplicada; c) Os valores de renda e preço técnico da habitação; d) A data da sua celebração. HABISOLVIS E.M. 5

Artigo 4º Condições de atribuição 1. A atribuição da habitação social obedece aos seguintes princípios: a) Responsabilidade b) Transparência c) Imparcialidade d) Objectividade e) Não discriminação 2. Os critérios de hierarquização adoptados para a atribuição da habitação social são os seguintes: a) realojamentos decorrentes de operações urbanísticas e de todas as obras de interesse municipal; b) situações de emergência social: catástrofes naturais ou acidentes de origem humana (ex: inundações, derrocadas, incêndios); c) falta de habitação: sem alojamento, em estruturas provisórias, em regime de co-habitação; d) falta de condições de habitabilidade: segurança, salubridade, conforto e infra-estruturas básicas; e) desadequação do alojamento por motivos de deficiência física e/ou mental; f) situações comprovadas de violência doméstica; g) fracos recursos económicos; h) situações de sobreocupação; i) agregados familiares monoparentais com menores de idade na sua constituição ou maiores com deficiência; j) agregados familiares nucleares com menores de idade na sua constituição ou maiores com deficiência. 3. A HABISOLVIS E.M. disponibiliza no site da Empresa a listagem hierarquizada dos pedidos de habitação e procede à sua actualização periódica. HABISOLVIS E.M. 6

4. A atribuição da habitação social terá como fundamento a) informação social do Técnico Superior de Serviço Social da HABISOLVIS E.M. e respectivo relatório sócio-económico; b) parecer positivo de equipa multidisciplinar nomeada pela Câmara Municipal de Viseu. 5. A decisão da atribuição da habitação social cabe ao Conselho de Administração da HABISOLVIS E.M. 6. Condições de acesso e regras: a) A habitação será atribuída a agregados familiares com rendimentos inferiores aqueles que permitiriam, sem ajuda, fazer face às despesas essenciais (habitação, saúde, educação, etc.) com o mínimo de dignidade; b) O arrendatário ou qualquer outro elemento do agregado familiar não pode ser possuidor de casa própria ou arrendada adequada ao agregado familiar e susceptível de ser utilizada de imediato; c) A habitação atribuída e arrendada destina-se a habitação exclusiva e permanente do arrendatário e de todos os elementos do seu agregado familiar, não podendo ser lhe dada outro fim; d) Para efeitos do presente regulamento e de atribuição de habitação social considera-se agregado familiar o conjunto de pessoas constituído pelo arrendatário, pelo cônjuge ou pessoa que com ele viva à mais de 2 anos, em condições análogas pelos parentes ou afins na linha recta, bem como pelas pessoas relativamente às quais haja obrigação de convivência ou de alimentos. 7. Em tudo o que este Artigo for omisso, deve observar-se o disposto no Decreto-Lei.. HABISOLVIS E.M. 7

CAPITULO II DA RENDA Artigo 5º Disposições gerais 1. O regime de renda em vigor para todas as habitações propriedade do Município de Viseu e sob a gestão da HABISOLVIS - E.M., é o regime da renda apoiada estabelecido e previsto no Decreto-Lei nº166/93, de 7 de Maio, salvo disposição contrária nos respectivos contratos de arrendamento. 2. A renda e preço técnico das habitações serão calculados e determinados de acordo com os critérios estabelecidos no referido Decreto-Lei nº166/93, de 7 de Maio, nomeadamente nos artigos 4º e 5º. 3. Para actualização do valor da renda, os arrendatários devem declarar os respectivos rendimentos à HABISOLVIS - E.M. anualmente, sem prejuízo de a todo o tempo a Empresa poder solicitar aos arrendatários quaisquer documentos e esclarecimentos necessários para a instrução ou actualização dos respectivos processos, fixando-se para o efeito um prazo de resposta não superior a 30 dias. 4. O incumprimento do referido no número anterior, quer por falta de declaração, quer por falsa declaração, determina o imediato pagamento por inteiro do preço técnico, sem prejuízo de constituir fundamento de resolução do contrato de arrendamento. HABISOLVIS E.M. 8

5. Nos casos de subocupação da habitação arrendada, a HABISOLVIS - E.M. pode determinar a transferência do arrendatário e do respectivo agregado familiar para habitação de tipologia adequada dentro do mesmo Concelho. 6. O incumprimento pelo arrendatário, no prazo de 90 dias da determinação referida no número anterior dá lugar ao pagamento por inteiro do respectivo preço técnico. Artigo 6º Vencimento e lugar de pagamento 1. A renda, salvo disposição contrária no respectivo contrato de arrendamento, vence no primeiro dia útil do mês a que respeita podendo ser paga até ao dia 8 desse mês. 2. A renda será paga na sede da HABISOLVIS E.M. Artigo 7º Mora do arrendatário Ultrapassado o prazo de pagamento referido no número 1 do artigo anterior, sem que o mesmo tenha sido feito, a HABISOLVIS - E.M. tem o direito de exigir: a) Se a renda for paga depois de decorrido o prazo referido no número 1, do artigo 6º, será acrescida de uma indemnização de 50%; b) A falta de pagamento das rendas e das rendas acrescidas da indemnização que for devida, confere à HABISOLVIS E.M., o direito a considerar resolvido o contrato de arrendamento, salvo nos casos em que a HABISOLVIS E.M. autorize um acordo de regularização da divida. HABISOLVIS E.M. 9

Artigo 8º Actualização 1. A renda será actualizada nos termos do número 2 do artigo 5º do Decreto- Lei nº166/93, de 7 de Maio, mediante a apresentação de documentos comprovativos do rendimento do agregado familiar. 2. A renda pode ainda ser reajustada a todo o tempo, sempre que se verifique uma variação do agregado familiar e/ou respectivos rendimentos. 3. Em qualquer dos casos referidos nos números anteriores a actualização da renda deve ser comunicada por escrito ao arrendatário, com antecedência mínima de 30 dias, relativamente à data em que é devida a renda actualizada. Artigo 9º Novo contrato de arrendamento 1. Haverá lugar à celebração de um novo contrato de arrendamento e ao cálculo de uma nova renda sempre que se verifique alteração da composição do agregado familiar, salvo se esta variação consistir no falecimento de um elemento do agregado familiar que não ocupe a posição de titular. 2. Nos casos de transmissão da titularidade do contrato, por óbito do respectivo titular nas condições e termos previstos no artigo 16º deste regulamento, ou por transferência da titularidade do agregado familiar a favor de um dos seus elementos, quando por motivos devidamente comprovados seja autorizada, será celebrado um novo contrato de arrendamento com o respectivo cálculo de nova renda. HABISOLVIS E.M. 10

CAPITULO III DOS DEVERES DOS ARRENDATÁRIOS Artigo 10º Deveres genéricos Além dos deveres consignados nos artigos anteriores deste Regulamento, os arrendatários obrigam-se ainda a: a) Promover a instalação e ligação dos contadores de água, energia eléctrica e gás cujas despesas são da sua responsabilidade, tal como as dos respectivos consumos; b) Conservar no estado em que actualmente se encontram todas as instalações de luz eléctrica, água e gás, bem como todas as canalizações e seus acessórios pagando à sua conta as reparações que se tornem necessárias por efeito de incúria ou indevida utilização; c) Zelar pela conservação da habitação e dos espaços comuns, reparando e suportando as despesas dos estragos que sejam causados por acto ou omissão culposa do agregado familiar ou de quem frequenta a sua habitação e restituir a habitação no estado de conservação em que a recebeu, designadamente, com todos os vidros, portas, móveis de cozinha e sanitários, indemnizando a HABISOLVIS E.M. pelas despesas efectuadas com a reparação dos danos não sanados; d) Não dar hospedagem, sublocar, total ou parcialmente, ou ceder a qualquer título o arrendado, sob pena de aplicação de uma coima igual à renda de seis meses, e despejo, em caso de reincidência; HABISOLVIS E.M. 11

e) Não conservar a habitação desabitada por tempo superior a 60 dias consecutivos em cada ano civil, salvo se, a HABISOLVIS - E.M., em casos devidamente declarados e justificados autorizar uma ausência por tempo superior; f) Não provocar, participar ou de qualquer modo intervir em desacatos e conflitos ou causar barulhos que ponham em causa a tranquilidade do empreendimento ou o bem estar dos restantes moradores, obrigando-se sempre a respeitar o período de descanso que medeia entre as 22 horas e as 7 horas. Artigo 11º Uso das habitações 1. A utilização das habitações deve obedecer às exigências normais de zelo, ficando interditada a sua utilização para fim diferente do definido pelo contrato de arrendamento. 2. No uso das habitações é também interdito aos arrendatários: a) Destinar a habitação a usos ofensivos dos bons costumes, a práticas ilícitas, imorais e desonestas; b) Alterar a tranquilidade do prédio com sons, vozes, cantares, música ou factos que indevidamente perturbem os demais utentes do edifício, devendo os aparelhos de rádio, televisor, reprodutores de som ou electrodomésticos ser utilizados de modo a que os ruídos não perturbem os demais utentes do prédio, sendo sempre observado um período de silêncio entre as 22 horas e as 7 horas nos termos do regulamento geral do ruído; c) Colocar vasos, objectos ou obstáculos que prejudiquem a sua utilização; HABISOLVIS E.M. 12

d) Ter animais nas habitações, excepto cães, gatos, aves engaioladas ou outros animais domésticos de pequeno porte, mas apenas na medida em que pelo seu número e características não sejam susceptíveis de incomodar os utentes do prédio nem prejudicar a higiene e limpeza do mesmo; e) Colocar nas janelas objectos que não estejam devidamente resguardados quanto à sua queda; f) Colocar antenas de televisão, rádio ou similares sem autorização expressa da HABISOLVIS E.M.; g) Sacudir tapetes, ou roupas, despejar águas, lançar lixos, pontas de cigarro ou detritos de qualquer natureza pelas janelas ou em áreas que afectem os vizinhos; h) Colocar lixos em outros locais que não os contentores existentes para o efeito, devendo o lixo ser devidamente acondicionado, por forma a que no seu transporte não ocorram derrames e não ponha em perigo a higiene e saúde pública; i) Colocar roupa a secar em cordas no interior ou exterior das habitações devendo utilizar apenas os estendais fixos, colocados no exterior dos edifícios devidamente autorizados pela HABISOLVIS E.M.; j) Alterar o arranjo estético do edifício ou alçado. Artigo 12º Obras nas habitações 1. Os arrendatários só poderão executar obras no interior da habitação com o prévio consentimento da HABISOLVIS - E.M., e desde que: a) Não contendam com a finalidade a que a habitação se destina nos termos previstos deste regulamento; HABISOLVIS E.M. 13

b) Sejam executadas com observância das regras técnicas e das disposições legais e regulamentares aplicáveis; c) Não afectem, nem prejudiquem as habitações, os bens ou partes comuns, ou alterem de qualquer modo os elementos que fazem parte da estrutura do imóvel e ainda a estabilidade e segurança do edifício, a linha arquitectónica, o arranjo estético e a uniformidade exterior do prédio, incluindo as respectivas fachadas. 2. Cada arrendatário é obrigado a realizar na sua habitação, com a maior brevidade, as obras e reparações que se tornem necessárias para prevenir evitar ou remediar danos nas outras habitações ou nas partes comuns, perturbações da normal utilização de umas e outras, ou do bem estar e comodidade normais dos restante utentes do prédio ou ainda prejuízos à segurança, estabilidade, estética e uniformidade exterior do prédio, sempre que esses danos, perturbações e prejuízos resultem de defeito, degradação, avaria, acidente, sinistro, ou uso de equipamentos ou outros factos de qualquer natureza respeitantes à habitação em causa. 3. O arrendatário que não proceda com a devida diligência na comunicação à HABISOLVIS - E.M. das obras e reparações mencionadas no número anterior torna-se responsável, perante os demais moradores, por todos os danos resultantes da recusa na sua comunicação ou na sua execução. 4. As obras e benfeitorias realizadas pelo arrendatário na habitação, com ou sem autorização da HABISOLVIS - E.M., fazem parte integrante da habitação não assistindo ao arrendatário, qualquer direito ou indemnização por força da realização dessas obras. HABISOLVIS E.M. 14

Artigo 13º Uso das partes comuns 1. Os arrendatários são obrigados a utilizar as partes comuns de acordo com a finalidade a que se destinam, de modo a evitar que sofram danos que não correspondam a consequências naturais do seu uso normal, a contribuir por todas as formas ao seu alcance para a respectiva preservação e valorização, e a respeitar rigorosamente os direitos equivalentes ou especiais dos restantes moradores. 2. É designadamente proibido aos arrendatários: a) Deixar crianças nos patamares, escadas, corredores e outras partes comuns que a isso não sejam destinadas; b) Deixar abertas as entradas comuns do prédio ou permitir a entrada e a saída de estranhos sem se assegurarem da sua entidade, principalmente durante o período da noite; c) Permanecer na escadaria destinada exclusivamente ao acesso das habitações, devendo este ser efectuado em silêncio; d) Em geral, adoptar ou permitir às pessoas que de si dependam, ou frequentem a sua habitação, comportamentos susceptíveis de danificar ou sujar as partes comuns, afectar o normal desempenho por estas das funções a que se destinam, e de perturbar o bom e regular funcionamento e a comodidade e bem estar dos seus utentes; e) Deixar circular dentro das áreas e zonas comuns os animais de estimação permitidos na alínea e) do artigo 11º deste regulamento sem o uso de trelas ou similares, bem como permitir que deixem dejectos nas referidas partes comuns devendo neste caso promover a sua limpeza; f) Desrespeitar o período de silêncio mencionado na parte final do nº2 da alínea b) do artigo 11º deste regulamento; HABISOLVIS E.M. 15

g) Ocupar, mesmo que temporariamente, as entradas, patamares ou qualquer outra parte comum dos prédios, com móveis, mercearias, ou quaisquer outros objectos; h) Estacionar bicicletas, motociclos ou outras viaturas em qualquer parte comum do prédio; 3. Os jardins envolventes dos edifícios são zonas comuns a todos os moradores e como tal património comum, devendo ser tratados com cuidado e asseio, sendo proibido deixar dejectos dos animais de estimação, bem como deixar ou despejar lixo ou quaisquer detritos nas áreas ajardinadas. Artigo 14º Encargos de fruição das partes comuns 1. As despesas correntes necessárias à fruição das partes comuns dos edifícios e ao pagamento de serviços de interesse comum ficam a cargo dos arrendatários. 2. As despesas comuns serão pagas da seguinte forma: a) As despesas ordinárias ou correntes serão liquidadas mensalmente até ao dia 8 do mês a que dizem respeito; b) As despesas extraordinárias serão liquidadas numa única prestação pelos arrendatários que por elas respondam, salvo se for outro o critério definido aquando da aprovação da despesa. HABISOLVIS E.M. 16

CAPÍTULO IV DOS DEVERES DA HABISOLVIS - E.M. Artigo 15º Obras a cargo da HABISOLVIS - E.M. 1. Ficam a cargo da HABISOLVIS - E.M. as obras de manutenção e conservação dos edifícios, designadamente obras de reparação e reabilitação das fachadas e paredes exteriores, de manutenção e preservação de todos os equipamentos que façam parte integrante dos edifícios, excluindo-se todas as reparações ou intervenções resultantes de incúria, falta de cuidado ou actuação dos arrendatários. 2. Ficam ainda excluídas todas as obras de reparação e outras intervenções que incidam sobre os vidros, portas, fechaduras ou quaisquer outros mecanismos ou equipamentos pertencentes às habitações ou zonas comuns, desde que os danos tenham sido causados por acto ou omissão culposa dos arrendatários ou de quaisquer utilizadores. HABISOLVIS E.M. 17

CAPITULO V DA TRANSMISSÃO DOS DIREITOS DO ARRENDATÁRIO Artigo 16º Transmissão por divórcio 1. Obtido o divórcio ou a separação judicial de pessoas e bens, o direito ao arrendamento transmite-se por meio de novo contrato, a favor do cônjuge do arrendatário por decisão do tribunal nesse sentido. 2. A transferência do direito ao arrendamento para o cônjuge do arrendatário por efeito da decisão judicial, tem sempre que ser comunicada e devidamente comprovada à HABISOLVIS - E.M. Artigo 17º Transmissão por outras causas 1. A ausência permanente e definitiva do arrendatário e titular do agregado familiar bem como a sua incapacidade, devidamente comprovadas, conferem o direito à transmissão da posição de arrendatário, bem como de todos os direitos e obrigações a ela inerentes, através da celebração de um novo contrato, a favor da pessoa que fazendo parte do agregado familiar por ele seja indicada ou na falta de indicação do cônjuge. 2. Excepcionalmente poderá ser autorizada a transmissão da posição de arrendatário mediante novo contrato quando por motivos comprovados seja HABISOLVIS E.M. 18

autorizada a transferência da titularidade do agregado familiar a favor de um dos seus elementos. 3. O direito à transmissão previsto no nº1 deste artigo não se verifica se o titular desse direito for possuidor de casa própria ou arrendada, adequada ao seu agregado familiar e susceptível de ser utilizada de imediato. Artigo 18º Transmissão por morte 1. O contrato de arrendamento não caduca por morte do arrendatário transmitindo-se os seus direitos e obrigações, por meio de novo contrato, se lhe sobreviver: a) O cônjuge; b) Descendentes que com ele convivessem há mais de uma ano; c) Afins da linha recta que com ele convivessem há mais de um ano; d) Pessoa que com ele conviva há mais de 2 anos em condições análogas à dos cônjuges; e) Parentes e afins na linha colateral até ao 3ºgrau que com ele vivessem há mais de 5 anos. 2. A posição de arrendatário transmite-se pela ordem referida nas alíneas do número anterior às pessoas nele referidas, preferindo, em igualdade de condições, o filho ou o parente mais próximo que em maior grau contribua para o encargo de sustentação do agregado familiar. 3. O direito à transmissão previsto no nº1 deste artigo não se verifica se o titular desse direito for possuidor de casa própria ou arrendada, adequada ao seu agregado familiar e susceptível de ser utilizada de imediato. HABISOLVIS E.M. 19

CAPITULO VI DO DESPEJO Artigo 19º Competência Compete ao Presidente da Câmara Municipal de Viseu ou ao Vereador com competência delegada, ordenar o despejo administrativo das habitações sociais, propriedade da Câmara Municipal de Viseu e sob a gestão da HABISOLVIS - E.M. Artigo 20º Finalidade O despejo destina-se a fazer cessar a situação jurídica de arrendamento, sempre que exista fundamento para a resolução do contrato de arrendamento e se verifique o incumprimento do mesmo. Artigo 21º Causas do Despejo HABISOLVIS E.M. 20

1. Constituem causas de despejo, para além das consignadas no artigo 64º do Regime do Arrendamento Urbano e de todas as previstas no presente regulamento, os seguintes factos: a) O incumprimento reiterado dos deveres estatuídos pelo presente regulamento, apesar de previamente lhe ser concedido um prazo para a integral reposição da situação, designadamente, dos referidos no artigo 10º a 14º inclusive; b) A falta de pagamento da renda nos termos e prazos previstos e fixados nos artigos 6º e 7º deste regulamento, podendo o despejo suspender-se, se antes da sua execução, o arrendatário apresentar documento comprovativo do seu pagamento; c) A não aceitação da renda actualizada nos termos do artigo 8º deste regulamento, apesar de lhes ter sido regularmente comunicado; d) A recusa, depois de intimados para esse efeito, em demolir ou retirar obras ou instalações que se tenham realizado sem consentimento da HABISOLVIS - E.M. e em infracção ao disposto neste regulamento; e) A recusa, depois de intimados, em reparar os danos causados nas habitações e espaços comuns, por culpa do seu agregado familiar, ou em indemnizar a HABISOLVIS E.M. pelas despesas efectuadas com a reparação desses danos; f) A possibilidade de utilizar de imediato, casa própria ou arrendada; g) A prestação intencional de declarações falsas ou inexactas ou a omissão de informações que tenham contribuído e determinado a atribuição de uma habitação social e o cálculo do valor da renda; h) O incumprimento, no prazo que for concedido da intimação de despejar as pessoas que tenha admitido em coabitação permanente sem autorização prévia da HABISOLVIS E.M. e o abandono definitivo ou a ocupação ilegal HABISOLVIS E.M. 21

das habitações, sendo neste caso o despejo imediato, isto é dispensado de inquérito e isento das diligências probatórias previstas no artigo 22º deste regulamento. 2. A falta de verificação de algum dos pressupostos que determinaram a celebração do contrato de arrendamento, determina a sua resolução e constitui fundamento para despejo. Artigo 22º Do procedimento 1. A decretação do despejo será precedida de inquérito sumário efectuado pela HABISOLVIS - E.M. que destina à verificação dos pressupostos da resolução do contrato e do despejo, bem como da perda do direito à habitação arrendada. 2. No decurso deste inquérito sumário será convocado o respectivo arrendatário afim de ser ouvido e apresentar defesa, equivalendo a sua não comparência e a não apresentação da defesa à confissão dos factos que lhe são imputados. 3. Poderão igualmente ser realizadas outras diligências probatórias, desde que consideradas necessárias para o apuramento da verdade. 4. Concluído o inquérito sumário será proferida a decisão de despejo que será notificada ao arrendatário por qualquer meio de notificação. 5. O arrendatário depois de notificado terá o prazo de 90 dias seguidos para desocupar voluntariamente a ocupação, deixando-a livre de pessoas e bens e para fazer a entrega da respectiva chave na HABISOLVIS - E.M. 6. Findo o prazo referido no número anterior, proceder-se-á ao despejo imediato cabendo a sua execução às autoridades policiais competentes. HABISOLVIS E.M. 22

CAPITULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 23º Dúvidas e omissões Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente regulamento, serão submetidas a decisão dos órgãos competentes sob proposta da HABISOLVIS E.M., nos termos do disposto na Lei nº169/99, de 18 de Setembro. Artigo 24º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor 15 dias úteis após a sua publicação. HABISOLVIS E.M. 23