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Transcrição:

RN/094/2008/OABPREV-MG Belo Horizonte, 20 de março de 2008. Ao Sr. André Luís Moreira Marino Gerente Administrativo OABPrev-MG Prezado Senhor, Apresentamos em anexo o Parecer Atuarial sobre o Balancete de 31.12.2007 do Plano de Benefício PBPA - CNPB n 20.040.030-65, considerando os resultados da Avaliação Atuarial de 31.12.2007, apresentados pelo Relatório RN/OABPrev- MG n 019/2008. Este parecer substitui o encaminhado pelo Ofício RN/089/2008/OABPREV-MG, em razão da substituição do Balancete de 31.12.2007. Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário. Atenciosamente, consultoria em estatística e atuária CIBA nº 070 Paulo Josef Gouvêa da Gama Responsável Técnico Atuarial MIBA nº 978 Cássia Maria Nogueira Diretora Técnica MIBA nº 1.049 consultoria em estatística e atuária. Av. Francisco Sales, 1.614 sl. 1.704-30150-221 - Belo Horizonte - MG [55 31] 3287-6262 rn@rodartenogueira.com.br - www.rodartenogueira.com.br

OABPREV-MG - Fundo de Pensão Multipatrocinado da OAB, Seccional de Minas Gerais Plano de Benefícios Previdenciários do Advogado PBPA CNPB n 20.040.030-65 Parecer Atuarial sobre o Balancete de 31.12.2007 Considerações Iniciais As Provisões Matemáticas apuradas na Avaliação Atuarial de 2007 do PBPA divergem daquelas registradas no Balancete de 31.12.2007. O quadro abaixo compara os valores da avaliação com aqueles registrados no balancete: Parâmetros Dezembro/2007 (R$) Avaliação atuarial Balancete Diferença Provisões Matemáticas 13.812.415,14 13.817.483,45-5.068,31 Benefícios Concedidos 198.184,44 184.486,31 13.698,13 Benefícios do Plano 198.184,44 184.486,31 13.698,13 Contribuição da Patrocinadora sobre os Benefícios 0,00 0,00 0,00 Outras Contribuições da Geração Atual (GA) 0,00 0,00 0,00 Benefícios a Conceder 0,00 0,00 0,00 Benefícios do Plano com a Geração Atual 13.614.230,70 13.632.997,14-18.766,44 Contrib.da Patroc. sobre os Benefícios da G.Atual 13.614.230,70 13.632.997,14-18.766,44 Outras Contribuições da Geração Atual 0,00 0,00 0,00 Em que pese a diferença ser pouco significativa (0,04% das Provisões Matemáticas), é necessário verificar o motivo dessa divergência. Dados Cadastrais A avaliação atuarial de 2007 foi realizada com base no Regulamento do Plano de Benefício PBPA, aprovado em 01 de agosto de 2005, e nas informações cadastrais dos participantes e assistidos abrangidos pelo plano na data-base de 31.12.2007. A coerência e a consistência dos dados foram analisadas mediante a aplicação de testes julgados necessários. O cadastro dos participantes ativos foi considerado satisfatório. Porém, com relação às informações dos aposentados, observamos que a razão entre o saldo de conta em reais e o saldo de conta em cotas resultou em valores de cota divergentes da informada para 31.12.2007 (R$ 1,3154532) em todos os casos, conforme demonstrado no quadro abaixo: Matricula Saldo em 31.12.2007 Cota Em R$ Em cotas Resultante 38 12.053,97 10.515,97640 1,14625 577 23.111,52 19.071,92320 1,21181 116 37.300,89 29.018,58490 1,28541 consultoria em estatística e atuária 1

Hipóteses Atuariais Como os benefícios do PBPA são estruturados na modalidade de Contribuição Definida, as Provisões Matemáticas identificam-se aos saldos de conta formados pelas contribuições acrescidas do retorno dos investimentos, não cabendo a utilização de hipóteses para determinação dos compromissos correspondentes, mas tão somente para o cálculo das rendas mensais por equivalência atuarial. Para tanto, adotam-se as seguintes premissas: Mortalidade Geral: AT 83; Mortalidade de Inválidos: Experiência IAPC. Taxa de juros 1 : 6% a.a.; Composição familiar: considera-se a estrutura familiar informada. No que se refere aos válidos, consideramos apropriada a Tábua de Mortalidade Geral aplicada, visto que, além de ser a tábua mínima admitida para medir a longevidade dos benefícios de sobrevivência válida (Resolução CGPC/SPC n 18/2006), estudos realizados por diversas entidades de previdência complementar concluíram que a AT 2000 e a AT 83 são as tábuas de mortalidade mais aderentes aos valores observados para seus participantes. Todavia, para projeção da longevidade dos inválidos, adota-se a Experiência IAPC, que apresenta maior probabilidade de morte para o inválido, quando comparada com outras tábuas usualmente adotadas. Isto significa dizer que esta tábua sugere menor expectativa de vida para o inválido. Para evitar o esgotamento precoce do Saldo de Conta Individual do participante inválido, sugerimos substituir a tábua adotada por outra mais conservadora. Regimes Financeiros Os regimes financeiros e os métodos atuariais têm por objetivo estabelecer a forma de acumulação dos recursos garantidores dos benefícios previstos pelo plano, ou seja, o modo de financiar esses benefícios. Na avaliação de benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida, adota-se o Método de Capitalização Individual (ou Financeira), visto que os benefícios são obtidos a partir da capitalização das contribuições efetuadas no período decorrido entre a data de ingresso do participante no plano e a data de sua aposentadoria. 1 Inclusive para o cálculo da anuidade financeira prevista para determinação do benefício sob a forma de renda mensal por prazo determinado. consultoria em estatística e atuária 2

O quadro abaixo resume, para cada benefício e instituto, a modalidade em que estão estruturados e o Regime Financeiro e o Método Atuarial em que estão avaliados: Benefícios e Institutos Modalidade Regime Financeiro Método de Financiamento Aposentadoria Programada (1) Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Aposentadoria Diferida Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Aposentadoria por Invalidez (2) Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Pensão por Morte de Ativo (2) Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Pensão por Morte de Assistido Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Portabilidade Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira Resgate Contribuição Definida Capitalização Capitalização Financeira (1) Podendo ser requerida sob a forma antecipada. (2) Renda complementada pelo crédito na Conta Individual do valor da Parcela Adicional de Risco recebido da Seguradora, cujo prêmio do seguro é avaliado por ela. Custeio Administrativo Com base nas informações extraídas dos balancetes mensais desde janeiro/2006, observa-se que as despesas administrativas equivaleram em média a 19,52% das receitas previdenciais em 2006 e a 15,84% em 2007, excluídos os efeitos sobre os benefícios pagos por serem inexpressivos. Considerando apenas as informações a partir de março/2007, quando efetivamente o custo administrativo dos investimentos foi contabilizado em separado, como determina a norma vigente, tem-se que as despesas administrativas previdenciais equivaleram em média a 14,94% das respectivas receitas previdenciais. Isto posto, torna-se indispensável rever o custeio administrativo. Neste caso, indica-se elevar para 15% (quinze por cento) a taxa do referido custeio, retroativamente a 01/01/2008. Rentabilidade do Plano Em planos estruturados na modalidade de Contribuição Definida não é pré-estabelecida uma taxa de juros atuarial mínima para os investimentos do plano. Contudo, espera-se que a rentabilidade dos investimentos supere uma meta atuarial, usada como balizamento para os investimentos, e que, em geral, considera a taxa de juros adotada pelo mercado acrescida de um indexador monetário. Para esta análise, admitimos meta atuarial correspondente aos juros de 6% a.a. acrescida da variação do INPC-IBGE. O quadro abaixo compara a rentabilidade nominal dos investimentos do PBPA, obtida a partir da variação das cotas, com a suposta meta atuarial, para os exercícios de 2006 e 2007: Exercício Rentabilidade Nominal Meta Atuarial Ganho/(Perda) Real 2006 14,5934% 8,9822% 5,1810% 2007 11,1350% 11,4651% -0,3066% 2006/2007 27,3533% 21,4771% 4,8373% consultoria em estatística e atuária 3

Em 2007, a rentabilidade nominal dos investimentos do plano não alcançou a meta atuarial esperada, registrando perda de 0,3066%. Porém, o ganho financeiro do ano anterior (5,181%) compensou a perda do último exercício, e o plano acumula ganho financeiro na ordem de 4,8373% desde 2006. Situação Econômico-Financeira Apesar de o Plano sob análise ser estruturado na modalidade de Contribuição Definida, o Balancete de 31.12.2007 apresenta superávit técnico de R$ 27.834,35 (vinte e sete mil, oitocentos e trinta e quatro reais e trinta e cinco centavos), que se eleva a R$ 32.902,66 (trinta e dois mil, novecentos e dois reais e sessenta e seis centavos) quando registradas as Provisões Matemáticas da avaliação atuarial de 2007. Dito resultado foi justificado como sendo proveniente de depósitos bancários não identificados. Recomenda-se a sua alocação em conta específica do passivo, posto que não representa sobra patrimonial a ser distribuída entre os participantes. Conclusão A inconsistência verificada na base cadastral dos assistidos compromete os resultados da avaliação atuarial de 31.12.2007 do Plano de Benefícios Previdenciários do Advogado PBPA, instituído pela Ordem dos Advogados do Brasil OAB, Seccional de Minas Gerais, haja vista a impossibilidade de se verificar a sua real situação econômico-financeira. Além da imprescindível necessidade de se rever a base cadastral, é recomendável ainda: substituir a tábua de mortalidade de inválidos por outra mais conservadora, para a qual se sugere a Winklevoss; rever o plano de custeio administrativo, elevando-se de 5% (cinco por cento) para 15% (quinze por cento) a sua taxa, visto que o excedente do custo administrativo, s.m.j., está sendo coberto pelas receitas financeiras do programa previdencial, comprometendo a rentabilidade do plano; alocar em conta específica do Exigível Operacional (Créditos não Identificados) o valor dos depósitos não identificados. Este é o parecer. Belo Horizonte, 20 de março de 2008. - consultoria em estatística e atuária CIBA n 070 Paulo Josef Gouvêa da Gama Responsável Técnico Atuarial MIBA nº 978 consultoria em estatística e atuária 4