REGULAMENTO DA ARBITRAGEM

Documentos relacionados
PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS. Elaboração Comissão de Arbitragem Data: 16/05/2016

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DCA IT 06 DIRETRIZES COM OS DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS DE ARBITRAGEM

Federação Paulista de Futebol

PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 PROCEDIMENTO DOS OFICIAIS DE ARBITRAGEM DESIGNADOS

REGULAMENTO (REGIMENTO) DE ARBITRAGEM

PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 ELABORAÇÃO DE ESCALAS. Elaboração Comissão de Arbitragem Data: 16/05/2016

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DCA IT 11 PROCEDIMENTOS DOS OFICIAIS DE ARBITRAGEM DESIGNADOS

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DCA IT 07 DIRETRIZES COM OS CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DAS ESCALAS

FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL COMISSÃO DE ARBITRAGEM REGULAMENTO DE ARBITRAGEM CAPÍTULO I. Da Definição de Competência

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM DAS COMPETIÇÕES ORGANIZADAS PELA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM DAS COMPETIÇÕES ORGANIZADAS PELA LIGA PORTUGAL

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL DE SALÃO DEPARTAMENTO DE ÁRBITROS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Definição de Competência

RESOLUÇÃO Nº 006/2010 AD REFERENDUM DO CONSUNI

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM DAS COMPETIÇÕES ORGANIZADAS PELA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO

Regimento Interno da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo

Regimento Interno da Procuradoria de Justiça Desportiva do TJDF/BA - Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia

REGIMENTO INTERNO DOCONSELHO CONSULTIVO DO OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE

COMITÊ DE OPERAÇÕES REGIMENTO INTERNO

PORTARIA 01/05 Vice-Presidência

PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 DIRETRIZES PARA SELEÇÃO DE OFICIAIS. Elaboração Comissão de Arbitragem Data: 14/04/16

DIRETRIZES DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM NORMAS E PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001 REGULAMENTO GERAL DE ARBITRAGEM

Ministério da Educação. Faculdade Dom Alberto. Comissão Própria de Avaliação

Comissão de Atletas Regulamento

Regimento Interno da Comissão de Direito Marítimo e Portuário da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo OAB/SP

Regulamento de Arbitragem das Competições Organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional

RESOLUÇÃO Nº 089/2015 CONSU/IFAC.

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM DAS COMPETIÇÕES ORGANIZADAS PELA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS CONSELHEIROS DO CAU/PR

Do Conceito. Da Criação

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BRIDGE

Regulamento da Comissão Interna de Biossegurança Cibio-Ucb

Universidade Federal de São Paulo Comissão de Capacitação dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação REGIMENTO INTERNO

DELIBERAÇÃO N.º 22, DE 18 DE JULHO DE 2016

RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM DAS COMPETIÇÕES ORGANIZADAS PELA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO ESPECIAL DE DIREITO EMPRESARIAL

REGIMENTO INTERNO 2015

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Regulamento da Comissão de Ética da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINSITRATIVO TRIBUTÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DE SÃO PAULO.

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS FÓRUM PERMANENTE DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL REGIMENTO INTERNO DO FORPAE DEZEMBRO/2014 MACEIÓ/AL

Regimento Interno do Comitê de Auditoria Capítulo I Da Natureza. Capítulo II Da Composição

É a conquista de um novo adepto para a modalidade.

PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA UFPB/UFRN

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

R E S O L V E PORTARIA N 023/2005/FEST

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO VICENTE CME

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE DIREITOS E PRERROGATIVAS DA 210ª SUBSEÇÃO DA OAB/SP

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 39/2016, DE 13 DE MAIO DE 2016

Assunto: Apresentação do Regimento Interno da Federação Sergipana de Badminton.

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO NACIONAL DE ARBITRAGEM - CNA

Instituto Federal do Paraná

CARG REGIMENTO COMITÊ DE AUDITORIA DA REAL GRANDEZA. Versão: 1

Regimento da Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação

REGULAMENTO DO CAMPEONATO ALAGOANO DE FUTEBOL FEMININO 2014

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE REGIMENTO DO CONSELHO CURADOR APROVADO PELA RESOLUÇÃO Nº 1/2009-CC, DE 06/11/2009

REGIMENTO INTERNO DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DE DESPORTO ELETRÔNICO CBDEL

REGULAMENTO GERAL DA ARBITRAGEM. Capítulo I Das disposições preliminares

RESOLUÇÃO Nº 18/2013/Consup Florianópolis, 20 de junho de 2013.

COMISSÃO DE DIREITO SECURITÁRIO

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO-CPA

SEÇÃO VI Dos Colegiados de Curso das Licenciaturas

Regimento Interno da Comissão Especial de Acompanhamento de Inquéritos da Ordem dos Advogados do Brasil Secção de São Paulo

REGULAMENTO DE COLEGIADO DE CURSO FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR. Página 1 de 8

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE PESQUISA

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS DR. JOÃO AMORIM

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 5. Prof. Karina Jaques

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

VIII JOGOS DE INTEGRAÇÃO APCEF/MG

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ TÉCNICO ESTATUTÁRIO DE GOVERNANÇA E CONFORMIDADE

SUL AMÉRICA S.A. REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE CAPITAL HUMANO

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL DO BANCO ECONÔMICO SA - ECOS

Mantenedora: Associação Educacional e Tecnológica de Santa Catarina REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE.

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PERMANENTE DO PESSOAL DOCENTE - CPPD

ESTATUTO DA AAPCEU. ART. 2º - A ASSOCIAÇÃO tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE INHUMAS

Procuradoria de Justiça Desportiva do STJD do Futebol Regimento Interno

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA REGULAMENTO DA CPA

RISCOS E COMPLIANCE REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DA COMISSÃO EDITORIAL DO NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE - NUMA

Art. 1º. A Comissão da Mulher Advogada será composta de: II As Assessorias Regionais e Coordenadorias serão compostas de:

REGIMENTO INTERNO. CAPÍTULO I Finalidade

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº. 13 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 22 DE JUNHO DE 2016.

Ato Normativo nº 556/2008-PGJ, de 15/10/2008 (Pt. n /08)

CONSELHO DE ÉTICA DA UNIVERSIDADE DO MINHO REGULAMENTO INTERNO

REGULAMENTO COLEGIADO DE CURSO

O presente regulamento destina-se a definir os direitos e deveres dos intervenientes nas atividades desportivas de competição.

Transcrição:

Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano APAEFA REGULAMENTO DA ARBITRAGEM

Diretoria Executiva Gestão Pra frente 2016/2019 Presidente: Danilo Souza Vice- presidente de Gestão Executiva: Thiago Rocha de Paula Vice- presidente de Competições: Giane Pessoa Vice- presidente Financeiro: Eduardo Galvão Zolim Vice- presidente de Comunicação: Iuri Iacona Secretaria Geral: Andressa Barbieri Diretor de Conteúdo e Formação de Árbitros: Pedro Crespo Diretoria de Relações Institucionais: Fabio Toledo 2

REGULAMENTO DA ARBITRAGEM Art. 1 - Compete à Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano (APAEFA) coordenar e administrar o sistema de arbitragem no âmbito das competições para as quais for contratada, bem como para os jogos amistosos entre associações que pratiquem Futebol Americano, Flag, ou similar nos termos definidos do presente regulamento. Art. 2 - As competências previstas no artigo anterior serão exercidas pela Comissão de Arbitragem de Futebol Americano (CEAFA/SP) Capítulo II DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM Seção I Da composição Art. 3 A Comissão de Arbitragem de Futebol Americano será constituída, anualmente, por resolução da presidência da APAEFA. Art. 4 - A Comissão de Arbitragem de Futebol Americano terá a seguinte composição: I (um) Presidente, obrigatoriamente o Vice-presidente de Competições da APAEFA ou diretor equivalente. II 03 (três) membros, indicados pelo Presidente da Comissão, todos árbitros de futebol americano que tenham atuado por mais de 3 (três) anos no quadro de árbitros da Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano. 1 Na falta ou impedimento do Presidente, assume a presidência o membro de maior idade civil. 2 Se, por qualquer motivo, o Presidente deixar de fazer parte da Comissão ou renunciar ao cargo, proceder-se-á a nova designação por resolução da presidência da APAEFA. 3

Seção II Do Funcionamento Art. 5 A Comissão de Arbitragem terá reuniões ordinárias semanais e extraordinárias quando convocadas pelo Presidente, ou por requerimento por dois de seus membros. Art. 6 - As reuniões da Comissão serão reservadas, não sendo permitidas a presença de pessoas alheias à mesma. Art. 7 Somente serão válidas as reuniões que tiverem presentes a maioria simples de seus membros. Art. 8 As decisões serão tomadas por maioria de votos de seus membros presentes, inclusive o Presidente. único Ao Presidente compete o voto de desempate. Art. 9 A falta às reuniões por três vezes consecutivas ou cinco alternadas sem motivo justificado, quando regularmente convocadas, implicará na substituição do membro da Comissão por resolução da presidência da APAEFA. Art. 10 As deliberações da Comissão serão registradas em Ata ou Memorial. Seção III Da Competência Art. 11 - À Comissão de Arbitragem da APAEFA compete: I Designar a equipe de arbitragem para os jogos, nos termos deste Regulamento e da legislação desportiva em vigor; 4

II Designar, sempre que possível, os Assessores da Arbitragem para analisar o desempenho da equipe de arbitragem; III- Aplicar e controlar, durante cada temporada, as Normas de Classificação dos Árbitros, bem como elaborar a respectiva classificação final e a definição das categorias dos árbitros. IV Fiscalizar o fiel cumprimento, por parte dos integrantes da Relação Anual dos Árbitros que prestam serviço à APAEFA, das Normas de Conduta da Arbitragem que constam do Anexo 1 deste Regulamento; V Fiscalizar e avaliar a ação dos Árbitros, alterando a composição da Relação Anual ao final da temporada, quando for conveniente e necessário; VI Promover, junto aos integrantes da Relação Anual dos Árbitros, a divulgação das Instruções das leis do Jogos, Regulamentos e os pareceres técnicos, zelando pela sua aplicação; VII Dar parecer sobre os assuntos relativos à arbitragem sempre que tal lhe seja solicitado pela presidência da APAEFA ou a quem for delegada tal função; VIII Comunicar a Presidência da APAEFA quaisquer situações que constituam infração ao presente Regulamento, em especial às relativas aos deveres dos integrantes da Comissão, Árbitros e Assessores da Arbitragem; IX Definir ou indeferir o pedido de inscrição na Relação Anual dos Árbitros, com a devida justificativa. X Organizar, em conjunto com a Vice-Presidência de Competições, cursos, simpósios, clínicas, congressos, seminários e conferências, utilizando instrutores locais, nacionais e internacionais. Seção IV 5

Do Presidente da Comissão Art. 12 Compete ao Presidente da Comissão de Arbitragem da APAEFA, ou ao seu substituto: I Convocar e presidir as reuniões; II Comunicar ao Presidente da APAEFA e ao Vice-Presidente de Gestão Executiva, para fins de homologação, as decisões da Comissão, exceto aquelas que dizem respeito ao fiel cumprimento das normas deste Regulamento pelos integrantes da Relação Anual dos Árbitros; III Representar a Comissão junto às entidades e à Diretoria da APAEFA, bem como prestar esclarecimentos aos clubes, à imprensa e ao torcedor após dar ciência dos fatos a presidência e vice-presidência da APAEFA; IV Solicitar ao Vice-presidente de Gestão Executiva autorização para pagamentos de despesas da Comissão, em conformidade com a previsão orçamentária anual, prestando as devidas contas; e V Apresentar ao Presidente da APAEFA, no final da temporada esportiva, o relatório das atividades da Comissão a ser elaborado em conjunto com a Vice-presidências de Comunicação e Gestão Executiva. Seção V Dos Membros da Comissão Art. 13 Compete aos membros da Comissão: I Comparecer às reuniões quando convocados; II Estudar, discutir, propor e votar assuntos inerentes à arbitragem; III Desempenhar as missões que lhes forem atribuídas pelo Presidente da Comissão; IV Analisar o relatório do Assessor da Arbitragem e encaminhar pareceres sobre os avaliados e o Assessor; e 6

V Apoiar a Vice-Presidência de Competições no acompanhamento e na reorientação dos árbitros. CAPÍTULO III DA RELAÇÃO ANUAL DOS ÁRBITROS Seção I Das Disposições Gerais Art. 14 - A Relação Anual dos Árbitros, à disposição da Comissão de Arbitragem, será constituída de árbitros que preencherem os requisitos exigidos para a prestação de serviço à respectiva entidade desportiva. 1º - Toda referência a árbitros de futebol americano, Flag, Tackle ou similar equivalerá, para facilitar a leitura, a árbitros, de ambos os gêneros. 2 - Os árbitros exercerão as suas atividades e serão remunerados em conformidade com o disposto no único, do art. 88, da Lei 9.615/98, ou seja, prestação de serviço autônomo, sem vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração, como autônomo, exonera a Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano de quaisquer outras responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias. Art. 15 A condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer cargo executivo em órgãos ou entidades ligadas à APAEFA, ou a qualquer clube de Futebol Americano Flag, Tackle ou similar. Art. 16 Os árbitros estão obrigados a respeitar as regras morais de sua atividade e os demais deveres resultantes da sua qualidade de agentes desportivos. Art. 17 A admissão dos árbitros na Relação Anual dos Árbitros implica na sua adesão às normas do presente Regulamento. 7

Art. 18 Os árbitros têm por missão cumprir e fazer cumprir, dentro do recinto de jogo, as Leis da Modalidade e as normas que regulam a atividade desta modalidade desportiva. Art. 19 Os deveres de urbanidade, boa conduta e elevada postura moral, mantêm-se para além do exercício específico das funções do árbitro. Seção II Dos Direitos e dos Deveres Art. 20 São direitos dos árbitros: I Ter independência no exercício de sua atividade, com observância total das leis e normas em vigor; II Receber as importâncias estabelecidas na Tabela das Taxas de Arbitragem, definidas pelas APAEFA em conjunto com as entidades organizadoras da competições; III Ser promovido de acordo com as Normas de Classificação dos Árbitros; IV Ser indicado para o Quadro Nacional de Árbitros em conformidade com as diretrizes emanadas pela Comissão Nacional de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol Americano a partir do momento de sua instalação pela respectiva Confederação; V Pedir reconsideração de ato à Comissão de Arbitragem das decisões que afetem os seus interesses diretos; VI Requerer licença temporária, bem como o desligamento da RAA, nos termos do presente Regulamento; VII Requerer cópia do Relatório Técnico de Avaliação; e VIII Receber da Comissão de Arbitragem as comunicações e circulares sobre as leis de jogo. Art. 21 São deveres dos árbitros: I - Cumprir e fazer cumprir as Leis do Jogo, o Regulamento das Competições e o Regulamento Geral da Arbitragem, mantendo a conduta conforme os princípios desportivos de lealdade, probidade, verdade e retidão, em tudo o que diga respeito à direção dos jogos e às relações de natureza desportiva, econômica e social; 8

II Aceitar as nomeações para as funções e jogos em que para tal seja designado, desde que compatível com a categoria em que se encontrar classificado, e segundo as disponibilidades por si comunicadas à Comissão de Arbitragem no ato do pedido de inscrição na RAA; III Confirmar as escalas junto à Vice-Presidência de Competições da APAEFA, pela via de comunicação mais rápida, na seguinte conformidade: a) Escalas de final de semana: contato até às 18:00 horas da terça-feira; e b) Se houver sistema eletrônico de confirmação de escala, deverão ser observados os horários previstos no item acima mencionado. IV Avisar a Comissão de Arbitragem, pela via de comunicação mais rápida, da impossibilidade do comparecimento, por motivo de força maior, nos jogos em que for designado, devendo apresentar, na primeira oportunidade, a justificativa de sua falta; V Comparecer no estádio com antecedência máxima de uma hora do horário marcado de Futebol Americano, e meia hora para o flag, para o início do jogo no qual foi designado, para a verificação das condições necessárias à sua realização e adotar as medidas necessárias no sentido de serem supridas as deficiências encontradas, mencionando-as no seu relatório de jogo; VI Cumprir as Normas de Conduta da Arbitragem, conforme o previsto no Anexo 1 deste Regulamento; VII Solicitar a dispensa de escalas para a Vice-Presidência de Competições da APAEFA, por meio de e-mail até dez (10) dias da semana das escalas. Nos casos de dispensa médica, o parecer médico deverá ser anexado ao e- mail, condicionando-se o retorno às escalas mediante a apresentação do atestado de liberação pelo médico; VIII - Utilizar o equipamento e o uniforme oficialmente aprovado; IX Elaborar o Relatório de Jogo e mencionar todos os incidentes ocorridos antes, durante e após o jogo, bem como os comportamentos imputados aos jogadores, treinadores, médicos, massagistas, dirigentes e demais agentes desportivos passíveis de sanções disciplinares, administrativas e jurídicas, descrevendo-os de modo eficaz, de forma a representar fielmente a ocorrência; 9

X Cumprida a exigência da confecção do relatório no prazo previsto pela legislação, enviar à Vice-Presidência de Competições da APAEFA, até às 09:00 horas do primeiro dia útil após o jogo, relatório do jogo. A equipe de arbitragem que dispor do Relatório Eletrônico deverá enviar os dados à Vice- Presidência de Competições da APAEFA, imediatamente após o encerramento do jogo. XI Comparecer para depor em processos disciplinares, sempre que notificado para tal; XII Atender aos comunicados da Comissão de Arbitragem para orientação e aperfeiçoamento; XIII Somente emitir opinião pública sobre assuntos técnicos relacionados à sua atuação, após apreciação e parecer da Comissão de Arbitragem da APAEFA; XIV Abster-se de quaisquer atos da sua vida pública ou que nela se possam repercutir, que se mostrem incompatíveis com a dignidade indispensável ao exercício das suas funções de árbitro; XV Respeitar a dignidade de todos os participantes na competição, não proferindo ofensas a quaisquer outros agentes desportivos; XVI Entregar, anualmente, documentação exigida, quando do pedido de renovação de inscrição na RAA; XVII Comunicar à Comissão de Arbitragem da APAEFA sobre qualquer participação em competições não oficiais; XVIII Será terminantemente proibido aos árbitros: a) Permitir a permanência no vestiário de pessoas que não estejam designadas para funcionar na partida. Constar no relatório identificação das pessoas que compareçam no vestiário, bem como os motivos para tal ato; e b) Fazer uso de fumo ou bebida alcoólica em qualquer dependência do estádio. XIX Imediatamente a quaisquer fatos que violem as normas acima referidas ou ainda que contrariem os comportamentos éticos e morais exigíveis, a Comissão de Arbitragem deverá ser informada. Seção III Do Afastamento Temporário 10

Art. 22 A Comissão de Arbitragem poderá afastar das atividades o árbitro inscrito na RAA, em casos devidamente justificados, de até 12 (doze) meses. Art. 23 Cessado o motivo do afastamento, o árbitro deverá requerer à Comissão de Arbitragem o seu retorno à atividade. Art. 24 Durante o período de afastamento, o árbitro será desligado da RAA e, quando do pedido de reintegração, a sua posição será definida pelas condições previstas nas Normas de Classificação dos Árbitros. Art. 25 Ao término do período de afastamento, a Comissão de Arbitragem poderá ou não manter o afastamento do árbitro, após análise da real possibilidade do interessado em exercer suas atividades de forma plena e dentro das exigências regulamentares. Art. 26 - Caso o pedido de afastamento coincidir com o período de inscrições para nova temporada, o afastado deverá cumprir as exigências e prazos previstos, sob pena de não ter seu pedido aceito. Seção IV Das Condições para Prestação de Serviço na APAEFA Art. 27 A prestação de serviço como árbitro de futebol de americano na APAEFA fica condicionada às seguintes condições: I A idade mínima de 18 anos; II Possuir curso de 2o grau ou de nível superior; III - Ter sido diplomado no curso de arbitragem da APAEFA ou equivalente; IV Inexistência de veto definitivo pelo Corpo diretivo da APAEFA, por deixar de reunir a conduta ética e moral para o desempenho da função, após a conclusão do competente processo de investigação; V Inexistência de veto definitivo pelo Corpo diretivo da APAEFA por atuar de forma deficiente e/ou negligente ao cumprimento das regras de futebol e adotar medidas que o torne incompatível para a prática da arbitragem; VI Apresentação de resultados satisfatórios nas avaliações anuais de desempenho. Seção VI 11

Das Classificações Art. 28 - Para efeitos de classificação, os inscritos na RAA serão avaliados com base nos critérios estabelecidos nas Normas de Classificação da Arbitragem. 1º - Na primeira quinzena de fevereiro, a Comissão de Arbitragem divulgará a classificação final dos árbitros, com promoções e rebaixamentos nas categorias. 2º A falta de avaliação mínima do árbitro na temporada, em razão de sua ausência nas escalas por dispensas, pendência documental, punição administrativa e reprovação técnica comprovada e nos testes possivelmente aplicados, implicará no rebaixamento de categoria. 4º - Inexistindo a responsabilidade do árbitro, será o mesmo mantido na sua classificação até que tenha a avaliação mínima no ano seguinte, ocasião em que será definida a nova posição na Relação Anual, respeitado o critério utilizado aos demais componentes de sua categoria. Seção VIII Dos Critérios de Designação Art. 29 A escolha dos árbitros será feita pela Vice-Presidência de Competições, respeitada as condicionantes previstas neste Regulamento, e segundo os critérios abaixo estabelecidos: I Os árbitros serão indicados pela Vice-Presidência de Competições; II - A Comissão de Arbitragem poderá retirar da escala para determinados jogos os árbitros cuja designação se mostrar desaconselhável aos superiores interesses do futebol americano ou à carreira do próprio árbitro; 12

III Se por qualquer razão o árbitro designado para atuar em um jogo não puder fazê-lo, será substituído pelo árbitro que reúna condições para tal, de acordo com o presente Regulamento, cabendo tal competência ao Presidente da Comissão de Arbitragem; IV Temporariamente, a Comissão de Arbitragem poderá deixar de incluir nas escalas, os árbitros que tenham incorrido nas seguintes situações: a) Haver cometido graves erros técnicos, devidamente comprovados por meio de relatórios, podendo haver recurso a meios audiovisuais quando se trate de questões disciplinares; b) Ter praticado graves e sucessivos erros técnicos e/ou disciplinares, devidamente apurados pela Comissão de Arbitragem; c) Tiver colocado em descrédito, por qualquer forma, sobretudo através de declarações públicas, a estabilidade, isenção e dignidade da arbitragem globalmente considerada, bem como às entidades a que prestam serviço; d) Violar, culposamente, as obrigações constantes nesse Regulamento; e)for objeto de denúncia disciplinar pela Comissão de Arbitragem, por violação grave dos seus deveres; e g) Preencher de forma incorreta os documentos da partida, e que demande reorientação em curso oficial oferecido pela APAEFA. CAPÍTULO V DISPOSIÇÃO FINAL Art. 30 Este Regulamento de Arbitragem entrará em vigor após a sua aprovação e homologação pela Presidência da Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano, através de Resolução, tornando-se Lei Normativa ao funcionamento da Comissão de Arbitragem de Futebol da APAEFA CAFA/APAEFA, revogadas as disposições em contrário. COMISSÃO DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL AMERICANO DA APAEFA (CAFA/APAEFA) 13

ANEXO I MINUTA DA NORMAS DE CONDUTA PARA ÁRBITROS DA APAEFA 2016 1. ESCALA DA PARTIDA 1.1. Dentro do prazo estabelecido no Regulamento, comunicar, por escrito, à Vice-presidência de competições, sobre eventual indisponibilidade para cumprimento de escala; 1.2. Confirmar a escala, junto à Comissão de Arbitragem, nos prazos determinados pelo Regulamento; 1.3. Retirar, junto a Vice-presidência de Competições a documentação da partida dentro do prazo determinado pela APAEFA. 2. ATIVIDADES PRELIMINARES 2.1. Manter contato entre os membros da equipe de arbitragem e definir as previsões para a partida (uniformes, horários, meio de transporte, deslocamento, etc.). Recomenda-se a reunião da equipe com antecedência de 15 (quinze) minutos do horário estabelecido para o embarque, prevendose, ainda, a chegada ao local da partido, ou rodada, com, no máximo, 01 (uma) hora antes do início da partida para jogos de Futebol Americano e meia hora para as rodadas de Flag. A equipe arbitragem deverá trajar o fardamento de chegada fornecido pela APAEFA; 2.2. Conferir os documentos utilizados pela equipe de arbitragem (súmula e comunicação de penalidades) e providenciar cópias extras, se necessário; 2.3. Evitar algum excesso ou atitudes que possam acarretar em eventual risco para o seu desempenho na partida; 2.4. Definir o equipamento de arbitragem que o árbitro precisa para desenvolver a função em suas devidas posições. a) apito, moeda, 2 (dois) relógios com cronômetro, flags, bloco de apontamentos, lápis ou lapiseira. Deve-se, também, utilizar os rádios comunicadores. Pode, ainda, utilizar no pulso uma braçadeira para limpar o suor; b) livro de regras, regulamento da 14

APAEFA, regulamento especifico da competição e circulares e instruções especificas para o jogo ou rodada; 2.5. Utilizar o uniforme oficialmente aprovado, sendo vetada qualquer publicidade sem autorização da entidade organizadora; 3. CHEGADA ÀS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS 3.1. Tratar com educação e cortesia todas as pessoas responsáveis pela recepção da equipe; 3.2. Adotar todas as medidas que assegurem a privacidade e a segurança da equipe nas instalações a ela destinada, sendo proibida a permanência de qualquer acompanhante; 3.3. Antes de se uniformizar, a equipe de arbitragem deverá vistoriar o campo de jogo e verificar as marcações, as placas de publicidade e o estado do gramado e outros detalhes pertinentes à segurança do evento (policiamento, ambulância com médico e aparelho desfibrilador, controle nos acessos do campo de jogo, etc.); 3.4. Estabelecer o plano de trabalho da equipe, dentro das orientações e recomendações emanadas pela APAEFA; 3.5. ; 3.6. Agilizar as medidas de ordem administrativa junto às equipes, a fim de cumprir o horário de início do jogo; (Identificar os pirulitos e contador de decidas, etc...) 4. ENTRADA EM CAMPO 4.1. A equipe de arbitragem deverá estar sempre presente em campo da entrada oficial das equipes antes das equipes se houver; 4.1.1. Em caso de não entrada oficial das equipes entrar com 10 (dez) minutos de antecedência do horário previsto para início da partida; 4.2. Verificar os uniformes e equipamento dos atletas, e se os mesmos estão usando joias, quando da entrada das equipes em campo, inclusive na volta do intervalo do jogo; 15

4.3. Condicionar o início da partida à efetiva adoção de todas as medidas de segurança solicitadas pela equipe de arbitragem; 4.5. Zelar pelo fiel cumprimento das normas previstas no Regulamento das Competições. 5. DURANTE A PARTIDA 5.1. Aplicar as regras do jogo com imparcialidade, equilíbrio emocional e respeito aos atletas e membros da comissão técnica; 5.2. Usar somente os gestos e as sinalizações recomendadas na regra; 5.3. Adotar as providências previstas no regulamento das competições, quando da verificação de qualquer fato que possa interferir no andamento normal da partida. 6. ENCERRAMENTO DO JOGO 6.1. Abandonar o campo de jogo após a saída dos atletas das duas equipes; 6.2. Reunir a equipe de arbitragem a fim de confrontar todos os dados antes da confecção da súmula, comunicação de penalidades e relatório; 6.3. Conferir o lançamento dos dados antes das assinaturas nos documentos do jogo; 6.4. Relatar, com fidelidade, todos os fatos contrários aos superiores interesses da administração do esporte. 6.5. Cumprir, rigorosamente, o prazo estabelecido para a devolução dos documentos relativos à partida; 7. RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES 7.1. Atentar para as seguintes RESTRIÇÕES: 7.1.1. Dar publicidade a documento sem que esteja autorizado a fazê-lo; 7.1.2. Manifestar-se, publicamente, de forma desrespeitosa ou ofensiva sobre a atuação de oficiais de arbitragem, bem como sobre o desempenho de atletas, equipes e contra ato ou decisão de entidade de administração do desporto e da APAEFA; 16

7.1.3. Assumir em praças desportivas, antes, durante ou depois da partida, atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva; 7.1.4. Ensejar debates e polêmicas pela imprensa, ou redes sociais, com dirigentes, atletas e membros da comissão técnica sobre lances e decisões adotadas no transcorrer do jogo 7.1.5. Receber ou pedir, antes da partida, qualquer tipo de privilegio ou presente das equipes; 7.2. Atender os profissionais da imprensa, a critério do interessado, para prestar esclarecimentos sobre o critério técnico utilizado na aplicação de determinada regra de jogo dentro da partida em que atuou. 17