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Transcrição:

ÍNDICE DO REGULAMENTO DO LOTEAMENTO DO PARQUE EMPRESARIAL QUINTA DA GRACIOSA, EM CUBA Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º - Âmbito Territorial Artigo 2º - Enquadramento nos Planos de Hierarquia Superior Artigo 3º - Definições Capítulo II Estrutura do Loteamento Artigo 4º - Usos dos Lotes Artigo 5º - Edificabilidade Artigo 6º - Parqueamento, Carga e Descarga dos Materiais Artigo 7º Junção de Lotes Artigo 8º - Estética do Empreendimento Artigo 9º - Planos de Emergência Internos Artigo 10º - Ligações dos Lotes às Redes Técnicas do Loteamento Capítulo III Cedências para o Domínio Público Artigo 11º - Cedências Capítulo IV Sistemas de Despoluição Artigo 12º - Sistemas de Despoluição Capítulo V Áreas Sujeitas a Condicionantes Artigo 13º - Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública Artigo 14º - Restrições à Fase de Projeto e Construção das Unidades Industriais, de Oficinas e de Armazenagem Artigo 15º - Restrições à Fase de Exploração das Unidades Instaladas Capítulo VI Disposições Finais Artigo 16º - Omissões ou Dúvidas de Interpretação

REGULAMENTO DO LOTEAMENTO DO PARQUE EMPRESARIAL QUINTA DA GRACIOSA, EM CUBA CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º. Âmbito territorial 1. O terreno abrangido pelo presente Loteamento é o correspondente à área de 57.725,1m 2, tal como delimitado na planta síntese de loteamento apresentadas nos Anexos I e II ao presente regulamento. 2. A operação de loteamento surge em parte de um prédio urbano propriedade do Município de Cuba, com uma área total de 13 hectares, ficando o remanescente da área não mencionada no número anterior afeta à segunda fase do parque empresarial, a iniciar quando for considerado oportuno. Artigo 2º. Enquadramento nos Planos de Hierarquia Superior O presente Loteamento encontra-se inserido no perímetro do Plano de Urbanização da Vila de Cuba, constante do Aviso nº 24076/2007, in Diário da República, nº 236, II Série, de 7 de dezembro de 2007, retificado pelo Aviso nº 697/2008, in Diário da República, nº 5, II Série, de 8 de janeiro de 2008, e alterado pelas deliberações da Câmara Municipal de Cuba de 27/03/2012 e da Assembleia Municipal de Cuba de 20/04/2012. Artigo 3º Definições Para efeitos de aplicação do Loteamento, são consideradas as seguintes definições: a) Atividade Industrial a atividade económica prevista na Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE rev. 3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007, de 14 de novembro, nos termos definidos na secção 1 do anexo I do Decreto-Lei nº 209/2008, de 29 de outubro; b) Atividade produtiva local - as atividades previstas na secção 2 do anexo do decreto-lei referido na alínea anterior, cujo exercício tem lugar a título individual ou em microempresa até cinco trabalhadores, em estabelecimento industrial com potência eléctrica contratada não superior a 15 kva e potência térmica não superior a 4,10 kj/h, considerando-se, para efeitos da sua determinação, os coeficientes de equivalência descritos no anexo II do citado decreto-lei; c) Atividade produtiva similar - as atividades previstas na secção 3 do anexo I referido nas alíneas anteriores, com os limites estabelecidos para os estabelecimentos industriais do tipo 3; d) Estabelecimento Industrial a totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial, que inclui as respetivas instalações industriais, onde é exercida atividade industrial, independentemente do período de tempo, da dimensão das instalações, do número de trabalhadores, do equipamento ou de outros fatores de produção; e) Lote prédio destinado à edificação, constituído ao abrigo de uma operação de loteamento ou de um plano de pormenor com efeitos registais; f) Área de Implantação área de solo ocupada pelo edifício. Corresponde à área do solo contido no interior de um polígono fechado que compreende o perímetro exterior do contato do edifício com o solo e o perímetro exterior das paredes exteriores dos pisos em cave; g) Área Total de Construção - somatório das áreas de construção de todos os edifícios existentes ou previstos numa porção delimitada de território; h) Índice de Ocupação do Solo quociente entre a área total de implantação e a área de solo a que o

índice diz respeito, expresso em percentagem; i) Índice de Construção quociente entre a área total de construção e a área total do lote; j) Índice Volumétrico quociente entre a volumetria total e a área de solo a que o índice diz respeito; k) Cércea - dimensão vertical da construção contada a partir do ponto da cota média do terreno no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado ou platibanda ou guarda do terraço; l) Altura da Edificação dimensão vertical medida desde a cota de soleira até ao ponto mais alto do edifício, incluindo a cobertura e demais volumes edificados nela existentes, mas excluindo chaminés e elementos acessórios e decorativos, acrescida da elevação da soleira, quando aplicável; m) Alinhamento delimitação do domínio público relativamente aos prédios urbanos que o marginam, nomeadamente nas situações de confrontação com via pública; n) Cave piso constituinte de um edifício, no qual pelo menos uma das paredes limítrofes deste espaço encontra-se, no mínimo em dois terços da sua área, abaixo do solo. CAPÍTULO II Estrutura do Loteamento Artigo 4º. Usos dos Lotes 1 - Para efeitos regulamentares, o loteamento estabelece os seguintes usos para os lotes de acordo com o definido pelo Plano Urbanização da Vila de Cuba e conforme planta de zonamento em conformidade com o Anexo III, a saber: - Zona A - Lotes destinados a agroindustrias, armazéns, estaleiros e atividades similares; - Zona B - Lotes destinados a serviços; - Zona C - Lotes destinados a comércio a retalho e atividades similares; - Zona D - Lotes destinados a oficinas; - Zona E - Lotes destinados a stands, lojas e atividades similares. 2 - A titulo excecional, por razões de força maior resultantes de interesse municipal devidamente fundamentadas, designadamente em função do tipo e da quantidade da procura, a Câmara Municipal reservase o direito de atribuir lotes a promotores em zonas não compatíveis com o quadro referido no número anterior. Artigo 5º Edificabilidade 1 Dentro de cada parcela de terreno pode admitir-se a constituição de um condomínio de lotes, sendo a construção subdivisível em várias frações. 2 A construção nos lotes ou parcelas está sujeita aos seguintes índices: a) A área dos lotes ou parcelas não pode ser inferior a 300 m²; b) Índice de construção máximo no lote é 0,75; d) Deve ser assegurado o afastamento mínimo das construções de 10 m ao limite posterior do lote e de 5 m aos limites laterais e à fachada principal, exceto nos casos de construção geminada ou em banda. c) Cércea máxima é de 10,0 m, para industria e armazéns, exceto tratando-se de instalações técnicas devidamente justificadas, e 7,0 m para edifícios de serviços e escritórios. 3 Os espaços livres não impermeabilizados, e em especial as faixas de proteção entre as edificações e os limites do lote, deverão ser tratados como espaços verdes plantados, de acordo com o projeto de enquadramento paisagistico a submeter à aprovação municipal. Nos arranjos paisagisticos deverão, preferencialmente, utilizarse espécies autóctones. 4 Os processos de licenciamento das instalações terão de observar as disposições legais em vigor aplicáveis e as normas relativas á rejeição de

efluentes e de resíduos, à proteção contra o ruído, à segurança contra riscos de incêndio e à de conforto técnico. 5 Os edifícios serão construídos dentro dos limites dos polígonos de implantação, mantendo os alinhamentos pré definidos. As áreas de implantação, as áreas brutas de construção e a cércea, definidas no quadro síntese anexo ao presente regulamento são como limites máximos a respeitar no licenciamento das edificações. 6 Não será admitida a construção de pavimentos em cave, salvo se tal resultar de exigências de ordem técnica, designadamente a criação de fossos para maquinaria ou outro tipo de equipamentos. 7 A cota de soleira não deverá ultrapassar os 0,50m acima da cota verificada no limite interior do passeio, correspondente à entrada no lote. 8 Os lotes serão entregues nas condições em que se encontram aquando da sua aquisição, cabendo ao respetivo proprietário, a expensas suas, todos os movimentos de terras e outros trabalhos necessários à implementação das edificações pretendidas. Artigo 6º Parqueamento, carga e descarga de materiais 1 No interior de cada lote ou parcela para industria, ofícina e/ou armazém é obrigatória a existência de uma área de estacionamento para o pessoal e visitantes, equivalente a 1 lugar por cada 200m 2 da área coberta total de pavimentos, ou fração. No caso em que a área do lote seja superior a 1.000m 2, a área de estacionamento obrigatória é a equivalente a 1 lugar por cada 100m 2 de área coberta total de pavimentos. 2 Em qualquer dos casos deve ser prevista, no interior do lote, a área necessária ao estacionamento de veículos pesados, em número a determinar caso a caso em função do tipo de indústria, oficina ou armazém. 3 Os edifícios destinados a serviços são obrigados a possuir as seguintes áreas de estacionamento no interior do lote: a) Quando a sua área útil total for inferior ou igual a 500m 2, a área para estacionamento é de 2 lugares por cada 100m 2 de área útil, ou fração; b) Quando a sua área útil total for superior a 500m 2, a área para estacionamento é de 3 lugares por cada 100m 2 de área útil, ou fração. 4 A carga e descarga ou depósito de materiais deveá efectuar-se no interior de cada lote de forma a evitar-se a deposição de materiais que possam ser arrastados para fora do lote e afectem a funcionalidade das redes, designadamente vias e coletores pluviais bem, como o bom aspecto do empreendimento. Artigo 7º Junção de lotes 1 É permitida a junção de dois ou mais lotes, desde que tal se justifique pela dimensão e importância do projeto a instalar, os quais serão agrupados e transformados num único lote. 2 - No caso referido no número anterior, a superfície total de pavimento será o somatório dos valores estabelecidos para cada um dos lotes e manter-se-ão todas as regras estabelecidas para os lotes antes dessa junção. Artigo 8º Estética do Empreendimento 1 Não será permitida a ocupação dos logradouros com construções, exceto em casos devidamente justificados por razões de segurança ou exigidas pelas entidades licenciadoras. 2 As cores predominantes devem ser os tons claros ou médios, que estão sujeitos à aprovação camarária, mediante apresentação de amostra de cor no processo de licenciamento. 3 No revestimento exterior dos

edifícios será proibida a aplicação de rebocos irregulares tipo Tirolês, e de azulejo decorativo de padrão não aprovado pelos Serviços Técnicos. 4 Cada lote ou conjunto de lotes da mesma unidade de uso comum deve ser vedado na periferia através de sedes, grades ou rede metálica zincada até à altura de 1,80m do nível do terreno, e quando seja necessário a construção de muros, estes não deverão possuir uma altura superior a 0,80m, exceto quando se trate de muros de suporte de terras, que poderão ser autorizados em função da topografia do local e do projeto de construção. 5 No interior de cada lote, junto à entrada, deverá ser considerada uma área destinada à colocação de um Ecoponto de dimensões e caraterísticas compatíveis com a atividade a desenvolver pelo promotor.

6 O QUADRO SINÓPTICO comporta os seguintes lotes, usos, áreas máximas de construção, áreas máximas de implantação e cércea máxima: Lote Área do lote m2 Uso Área max. de const. m2 Área max. de impl. m2 Cércea max. m L1 702.99 Indústria/Armazenagem 527.24 240.00 10 L2 678.64 Indústria/Armazenagem 508.98 240.00 10 L3 806.06 Indústria/Armazenagem 604.55 398.00 10 L4 934.18 Indústria/Armazenagem 700.64 390.00 10 L5 1062.85 Indústria/Armazenagem 797.14 390.00 10 L6 676.29 Indústria/Armazenagem 507.22 360.00 10 L7 862.08 Indústria/Armazenagem 646.56 352.00 10 L8 1084.41 Indústria/Armazenagem 813.31 352.00 10 L9 1036.12 Indústria/Armazenagem 777.09 352.00 10 L10 437.12 Infraest.-Reservatório - - - L11 1204.69 Indústria/Armazenagem 903.52 352.00 10 L12 1488.30 Indústria/Armazenagem existente L13 1092.13 Indústria/Armazenagem existente 1116.23 352.00 10 819.10 352.00 10 L14 916.57 Indústria/Armazenagem 687.43 352.00 10 L15 804.33 Indústria/Armazenagem 603.25 352.00 10 L16 645.06 Indústria/Armazenagem 483.80 351.46 10 L17 747.60 Indústria/Armazenagem 560.70 275.20 10 L18 1453.84 Indústria/Armazenagem 1090.38 600.00 10 L19 1639.10 Indústria/Armazenagem 1229.33 600.00 10 L20 871.19 Indústria/Armazenagem 653.39 328.77 10 L21 694.75 Indústria/Armazenagem 521.06 329.98 10 L22 610.64 Indústria/Armazenagem 457.98 330.00 10 L23 1240.06 Indústria/Armazenagem 930.05 539.80 10 L24 1237.14 Indústria/Armazenagem 927.86 539.80 10 L25 1232.76 Indústria/Armazenagem 924.57 539.80 10 L26 1227.53 Indústria/Armazenagem 920.65 540.20 10 L27 1237.14 Indústria/Armazenagem 927.86 540.20 10 L28 1232.58 Indústria/Armazenagem 924.44 540.20 10 L29 1385.12 Serv. de apoio 1038.84 225.00 7 ETAR 309.54 Infraest.-ETAR - - - TOTAL 29.550,81 21.503,11 11.114,41 Descrição Área (m2) Arruamentos 11114.66 Estacionamento de ligeiros 2415.97 Estacionamento de pesados 2258.15 Passeios 6485.70 Espaços verdes 5899.81 TOTAL 28174.29

7 Em situações devidamente fundamentadas na memória descritiva do projeto, as áreas máximas de implantação poderão ser superiores às definidas no quadro, se esse fator for considerado relevante em função do tipo de atividade a exercer, podendo nestes casos, se a construção for geminada ou em banda, atingir-se os limites máximos previstos no plano de urbanização da vila de Cuba para a área máxima de construção (0,75). Artigo 9º Planos de Emergência Internos As unidades que estejam legalmente obrigadas a elaborar planos de emergência internos, devem submeter os mesmos à aprovação da Câmara Municipal de Cuba, de modo a que possam ser compatibilizados com o Plano Geral de Segurança e Emergência do Parque Empresarial. Artigo 10º Ligações dos Lotes às Redes Técnicas do Loteamento 1 - Cada lote será munido de pontos de abastecimento das diversas redes técnicas por imperativo legal. 2 Para além das mencionadas no ponto anterior, cada lote disporá de ligações individualizadas da Rede de Abastecimento de Água para Uso Industrial e Rede de Gás combustível não sendo consentidos fornecimentos estranhos a estas redes, salvo na situação em que as mesmas não se encontrem disponíveis para o local. Capítulo III Cedências para o Domínio Público Artigo 11º. Cedências 1 As cedências do loteamento para o Domínio Público são as constantes da planta de cedências do loteamento, sendo destinadas a espaços verdes e/ou de utilização coletiva, equipamentos de utilização coletiva, rede viária, estacionamento e infraestruturas técnicas. 2 Na rede viária e estacionamento público estão incluídas a rede viária principal e os caminhos pedonais. 3 - Nas infraestruturas técnicas estão incluídos os PT's e os Reservatórios de Água. Capítulo IV Sistemas de Despoluição Artigo 12º Sistemas de despoluição Os estabelecimentos industriais devem respeitar as normas ambientais legalmente aplicáveis. CAPÍTULO V Áreas sujeitas a condicionantes Artigo 13º. Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública Na área de intervenção do Loteamento serão observadas, nomeadamente no projeto de arquitetura dos lotes, todas as proteções, servidões administrativas e restrições de utilidade pública constantes da legislação em vigor ou decorrentes da sua modificação. Artigo 14º Restrições à Fase de Projeto e Construção das Unidades Industriais, de Oficinas e de Armazenagem 1 Para efeitos de licenciamento municipal, o Projeto de cada Unidade a instalar deve conter as peças instrutórias legalmente exigíveis, devendo da sua calendarização constar as seguintes etapas: a) Movimentos de Terras; b) Enchimento de Fundações e Betonagem Estrutura Enterrada; c) Plano de Betonagens da Estrutura Elevada, detalhado por cada nível; d) Alvenarias; e) Cobertura; f) Vãos em geral; g) Revestimentos em geral; h) Pinturas e acabamentos; i) Arranjos exteriores e limpezas finais. 2 Em fase de projeto deve ser elaborado um Plano Especifico de Segurança e Saúde no Trabalho, que

para cada etapa supra identificada, mencionará as medidas cautelares a que as tarefas que a integram estão sujeitas, designadamente quanto a emissão de ruído, e produção de resíduos e sua eliminação. 3 No referido Plano de Segurança e Saúde deve constar a obrigatoriedade de vedação periférica da obra a que o projeto se refere. 4 O Estaleiro de apoio à construção será instalado dentro dos limites do lote a que se refere, podendo eventualmente situar-se em lote adjacente desde que pertença ao mesmo proprietário, e deve encontrar-se removido aquando da vistoria que antecede a emissão do alvará de utilização. 5 Com a entrega do alvará de construção serão igualmente entregues ao requerente fotos do estado em que se encontra o lote e toda a zona envolvente antes do inicio da obra, para efeito de apuramento de eventuais responsabilidades por danos decorrentes dessa obra nas infraestruturas públicas. 6 - Concluída a obra, o dono da mesma é obrigado a proceder ao levantamento do estaleiro, à limpeza da área, de acordo com o regime da gestão de resíduos de construção e demolição nela produzidos, e à reparação de quaisquer estragos ou deteriorações que tenha causado em infraestruturas públicas, sob pena de não ser emitido o alvará de autorização de utilização, nos termos estatuídos no RJUE. Artigo 15º Restrições à Fase de Exploração das Unidades Instaladas 1 Compete ao proprietário de cada Unidade Industrial a implementação de sistema de despoluição adequado à utilização a que se refere. 2 O Projeto de Licenciamento de cada Unidade Industrial deve ser instruído com a devida Avaliação Ambiental. Nos restantes casos de comércio/serviços torna-se igualmente indispensável a Avaliação Ambiental tratando-se de atividades não industriais que à partida sejam consideradas como fontes significativas de poluição (lavandarias, oficinas de reparação automóvel, serigrafias, entre outras). CAPÍTULO VII Disposições Finais Artigo 16º Omissões ou dúvidas de interpretação Quaisquer omissões ou dúvidas de interpretação e aplicação do presente Regulamento serão resolvidas pela Câmara Municipal de Cuba de acordo com a legislação em vigor.