Clipping de notícias Recife, 29 de setembro de 2016.
Recife,28 de setembro de 2016.
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27/09/2016 Governo federal reconhece situação de emergência em 69 cidades de PE Municípios decretaram emergência devido à estiagem, conforme assessoria. Reconhecimento facilita acesso a programas de fornecimento a água tratada. Barragem de Jucazinho, em Surubim, entrou em colapso na segunda-feira (26), segundo Compesa (Foto: Anderson Melo/TV Asa Branca) O Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência em 69 municípios de Pernambuco devido à estiagem. A portaria foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União. De acordo com a assessoria do Ministério, a medida "permite que as cidades solicitem o apoio do Governo Federal para ações emergenciais de enfrentamento ao período de escassez hídrica". A assessoria informou que o reconhecimento viabiliza o acesso a programas de fornecimento de água tratada, a exemplo da "Operação Carro-Pipa Federal", a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto, a aquisição de cestas básicas com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o apoio para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas. Os municípios que estão em situação de emergência são os seguintes: Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Altinho, Angelim, Belo Jardim, Bezerros, Bom Conselho, Bom Jardim, Bonito, Brejão, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Cachoeirinha, Caetés,
Calçado, Camocim de São Félix, Canhotinho, Capoeiras, Caruaru, Casinhas, Cumaru, Cupira, Feira Nova, Frei Miguelinho, Garanhuns, Gravatá, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jataúba, João Alfredo, Jucati, Jupi, Jurema,Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Limoeiro, Machados, Orobó, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Una, São Caetano, São João, São Joaquim do Monte, São Vicente Férrer, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Toritama, Tupanatinga, Vertente do Lério, Vertentes e Venturosa.
28/09/2016 O bom momento para o comércio de peixe nativo no Brasil Investir em peixes nativos pode ser um excelente negócio. Esse mercado cresce a taxas bem superiores ao da tilápia, o que mostra que o peixe nativo já caiu no gosto do brasileiro. A afirmação é do Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, Alexandre A. Freitas. Segundo ele, enquanto o mercado de tilápia cresce a uma taxa de 17% ao ano, o de alguns peixes nativos como o Pirarucu cresce a 25% ao ano. Para o pesquisador é preciso admitir que o mercado persegue algo similar à tilápia, que oferece filé porção sem espinhas. Isso significa que teremos que evoluir no sistema de produção para que as espécies nativas ofereçam essas mesmas possibilidades, afirma Alexandre. Segundo ele, o que se verifica nas gôndolas dos supermercados é que a maioria dos pescados é vendida no formato de filé em posta. O consumidor quer praticidade, diz. Além disso, uma pesquisa do IBGE realizada em 2010 mostrou que 55% do consumo de peixes é feito fora das residências. Talvez o grande mercado para o peixe nativo não seja o doméstico, mas o mercado gourmet, constata o pesquisador. Além do uso de espécies nativas no mercado gourmet, outras tendências apontadas por Alexandre são o uso de peixes nativos pela gastronomia asiática, como os restaurantes especializados em comida japonesa, e a busca por novos produtos e cortes diferenciados. O setor de peixes nativos está crescendo, mas ainda é muito disperso e sem logística, afirmou. Sabemos que 80% da produção de peixes nativos ainda é vendida do mesmo jeito que após o descobrimento do Brasil, ou seja, não tivemos evolução no processamento do peixe in natura, disse Francisco. Dados da Peixe BR mostram que, das 638 mil toneladas de peixes produzidos anualmente no Brasil, 300 mil são de tilápia e o restante de peixes nativos. A atividade movimenta cerca de R$ 4 bilhões/ano, gera 1 milhão de empregos diretos e indiretos e cresce a taxas superiores a 10% ao ano.