Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Laje do Muriaé Gabinete do Prefeito Tel. (22) Fax: (22) LEI Nº.

Documentos relacionados
LEI Nº 3.383/2009. CÁSSIO LUIZ FREITAS MOTA, Prefeito Municipal de Canguçu, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais;

LEI Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE A Câmara Municipal de Tiradentes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: CAPÍTULO I

INSTITUI A LEI GERAL DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LEI MUNICIPAL Nº 2.009/09 DE 24 DE NOVEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE BARÃO DE COTEGIPE, Estado do

LEI N 1.159, DE 24 DE NOVEMBRO DE Gabinete do Prefeito

LEI Nº 5.034, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2009

"INSTITUI A LEI GERAL MUNICIPAL DA MICROEMPRESA, EMPRESA DE PEQUENO PORTE E MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MUNICÍPIO DE BOM RETIRO DO SUL

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SEDE NOVA GABINETE DO PREFEITO

Decreto Nº DE 05/10/2015

Estado do Acre Prefeitura Municipal de Epitaciolândia. LEI COMPLEMENTAR Nº 006/ de outubro de 2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTÃO Centro Administrativo Arthur Pedro Müller

DECRETO Nº 037/2019, 28 DE FEVEIREIRO DE 2019.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LADAINHA CGC: / PRAÇA FREI PEDRO, 02 CENTRO - LADAINHA/MG. TELEFAX:

ESTADO DO ACRE PODER EXECUTIVO MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ROSA DO PURUS LEI Nº O08/2011. EM 27 DE OUTUBRO DE 2011.

Prefeitura de Júlio de Castilhos

LEI Nº 2455/ 2011 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GAROPABA

Governo do Estado da Bahia Prefeitura Municipal de Camamu Gabinete

LEI MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DECRETO Nº, DE 05 DE OUTUBRO DE 2011

LEI N.º 1.460/09, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Parágrafo Único. Aplicam-se ao MEI todos os benefícios e todas as prerrogativas previstas nesta Lei para as ME e EPP.

VI - a unicidade e a simplificação do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas;

LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI nº 1.540/2009 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PODER EXECUTIVO LEI Nº. 011/2014 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2014

LEI COMPLEMENTAR Nº , DE 02 DE SETEMBRO DE 2010

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O Prefeito Municipal de Santo Anastácio: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Francisco Beltrão, 04 de Dezembro de 2014.

Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Patrulha

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires

Estado do Rio de Janeiro Prefeitura Municipal de Quatis Gabinete do Prefeito. Decreto nº. 2197/2010

DECRETA: DECRETO N.º 254/2018 DATA: 07/12/2018

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere a legislação em vigor, CAPITULO I

DECRETO Nº 8.538, DE 6 DE OUTUBRO DE DECRETO Nº 6.204, DE 5 DE SETEMBRO DE 2007.

Autor: Deputado Gilmar Fabris

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JACINTO MACHADO

Uma Praia de Amigos Capital do Mel

Estado de Santa Catarina

Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ERVAL VELHO

Lei Complementar Nº 609 DE 9 DE DEZEMBRO DE 2011

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº , DE 10 DE ABRIL DE AUTORIA: EXECUTIVO MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO PARDO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL. LEI Nº 3.097, de 17 de agosto de CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O POVO DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS, ESTADO DO PARANÁ, POR SEUS VEREADORES NA CÂMARA MUNICIPAL, APROVOU E EU PREFEITO SANCIONO A SEGUINTE

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

LEI Nº 925, DE 05 DE SETEMBRO DE 2012.

LEI COMPLEMENTAR N 059, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009.

LEI COMPLEMENTAR N.º 162/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VALÉRIO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

LEI Nº 627/2008 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Lei Complementar n 063, de 18 de dezembro de 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIQUEZA

LEI COMPLEMENTAR Nº. 064/2011, DE 03 DE MAIO DE 2011.

Decreto Nº DE 03/03/2017

LEI W. 502/2009. CAPÍTULO I DISPOSiÇÕES PRELIMINARES

Prefeitura Municipal de Curitiba

LEI COMPLEMENTAR N. 110

LEI COMPLEMENTAR Nº 188/2009

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES PROCESSO Nº 28/2016 CONVITE Nº 04/2016 EDITAL Nº 28/2016

LEI Nº / de abril de Autoria: Poder Executivo Municipal

SEBRAE INDICADOR DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NOS MUNICIPIOS /

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANGÃO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DECRETO N DECRETA:

Lei n.º 1.598, de 23 de dezembro de 2010.

LEI Nº , DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015

Prefeitura Municipal de Jaguaré

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAÍRA GABINETE DO PREFEITO

Prefeitura Municipal de Eunápolis publica:

ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO

CARTA CONVITE N.º 05/2013 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MENOR PREÇO GLOBAL

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBÉ GABINETE DO PREFEITO

ESTADO BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

I - a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito regional;

Prefeitura Municipal de Bonito publica:

Prefeitura Municipal de Mirante publica:

LEI Nº 574 DE 10 DE MARÇO DE 2011

Prefeitura do Município de Brodowski

LEI Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE Autor: Prefeitura Municipal de Miracatu

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRA DO POMBAL GABINETE DO PREFEITO CNPJ /

LEI Nº 06/2011. Este documento foi assinado digitalmente por AC SERASA SRF ICP-BRASIL.

Praça João Nery de Santana, 197 Centro Oliveira dos Brejinhos Bahia

LEI Nº DE 25 DE AGOSTO DE 2015 DISPÕE SOBRE O TRATAMENTO L E I

PREFEITURA MUNICIPAL DE AFONSO CLÁUDIO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

LEI Nº. XXX CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI MUNICIPAL Nº 95, DE 06 DE OUTUBRO DE 2010.

Capítulo I SEÇÃO I DA FINALIDADE E CONCEITUAÇÃO

Gabinete do Prefeito LEI Nº. 465, DE 17 DE SETEMBRO DE

Transcrição:

LEI Nº. 614/2010 INSTITUI A LEI MUNICIPAL DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei regula o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido assegurado ao Microempreendedor Individual (MEI), doravante simplesmente denominada MEI, em conformidade com o que dispõe os art. 146, inciso III, alínea d, art. 170, inciso IX e art. 179 da Constituição Federal, a Lei Complementar Federal n. 123 de 2006 e a Lei Complementar Federal n. 128 de 2008 criando a Lei Municipal do microempreendedor individual de Laje do Muriaé. Art. 2º O tratamento diferenciado, simplificado, e de incentivo ao microempreendedor individual (MEI) incluirá, entre outras ações dos órgãos e entes da administração municipal: I os incentivos fiscais; II o incentivo à formalização de empreendimentos; III a unicidade e a simplificação do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas; IV a simplificação, racionalização e uniformização dos requisitos de metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro, legalização e funcionamento de empresários e pessoas jurídicas, inclusive com a definição das atividades consideradas de alto risco; e V a preferência nas aquisições de bens e serviços pelos órgãos públicos municipais.

CAPÍTULO II DO REGISTRO E DA LEGALIZAÇÃO DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Art. 3º Todos os órgãos públicos municipais envolvidos no processo de abertura e fechamento de empresas (MEI) deverão observar os dispositivos constantes da Lei Complementar Federal n. 123 de 2006, Lei Complementar Federal n. 128 de 2008, na Lei n. 11.598 de 2007 e nas Resoluções do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM). Parágrafo único. O processo de registro do MEI deverá ter trâmite especial e opcional para o empreendedor na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da REDESIM. Art. 4º O Microempreendedor Individual - MEI será autorizado a exercer as suas atividades mediante emissão do Alvará e das Licenças Sanitária e Ambiental Simplificadas, expedidas pelo setor competente da Prefeitura Municipal. Art. 5º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, o Microempreendedor Individual - MEI poderá ser autorizado a instalar-se em: I - áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária, desde que não cause prejuízos, perturbação ou riscos à vizinhança; ou II - seu local de residência. Art. 6º Em consonância com o disposto no 3º do art. 4º da Lei Complementar federal nº 123, de 2006, incluído pela Lei Complementar federal Nº 128, de 2008, fica o Microempreendedor Individual dispensado do pagamento da Taxa de Licença para Estabelecimento e da Taxa de Inspeção Sanitária.

1º O enquadramento do empresário como Microempreendedor Individual - MEI será comprovado através da sua opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL. 2º O Departamento de Fiscalização confirmará o enquadramento do Microempreendedor Individual - MEI, junto ao Comitê Gestor do SIMPLES NACIONAL. 3º Na hipótese de não confirmação da condição de Microempreendedor Individual, o Departamento de Fiscalização efetivará a cobrança das taxas devidas, atualizadas e com os acréscimos moratórios previstos na legislação, mediante notificação de lançamento ao contribuinte, deferindo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para pagamento e observando as regras relativas à impugnação, constantes do regulamento do processo administrativo fiscal tributário. CAPÍTULO III DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO SIMPLIFICADO Art. 7º O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), através do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES NACIONAL, instituído pela Lei Complementar federal Nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Parágrafo Único. O ISS devido através do SIMPLES NACIONAL será recolhido em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta auferida no mês pelo microempreendedor individual, na forma prevista nos arts. 18-A, 18-B e 18-C da Lei Complementar Federal Nº 123/2006, incluídos pela Lei Complementar Federal Nº 128, de 2008.

Art. 8º A emissão de documento fiscal pelo Microempreendedor Individual será obrigatória apenas nas prestações de serviços e venda de produtos a destinatários inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), ficando dispensada para os demais destinatários. Art. 9 O Microempreendedor Individual está dispensado de manter e escriturar os livros fiscais previstos na legislação tributária municipal. Parágrafo Único. Enquanto não prescritos os prazos para cobrança dos tributos devidos, deverão ser mantidos em boa ordem e guarda os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados, bem como os documentos fiscais eventualmente emitidos, relativos às operações ou prestações realizadas. CAPÍTULO IV DO ACESSO AOS MERCADOS Seção I Das aquisições públicas Art. 10 Nas contratações públicas de bens, serviços e obras do município, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para os empreendedores individuais, para as microempresas e empresas de pequeno porte nos termos do disposto na Lei Complementar Federal n. 123 de 2006 e suas alterações. Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto nesta Lei, além dos órgãos da administração pública municipal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo município. Art. 11 Para a ampliação da participação dos microempreendedores individuais, das microempresas e empresas de pequeno porte nas licitações, a administração pública municipal deverá:

I - instituir cadastro próprio, de acesso livre, ou adequar os cadastros existentes, para identificar os microempreendedores individuais, as microempresas e empresas de pequeno porte sediadas regionalmente, com as respectivas linhas de fornecimento, de modo a possibilitar a notificação das licitações e facilitar a formação de parcerias e subcontratações; II divulgar as especificações dos bens e serviços contratados de modo a orientar o MEI para adequar seus processos produtivos; III na definição do objeto da contratação, não deverá utilizar especificações que restrinjam injustificadamente a participação do MEI; e IV estabelecer e divulgar um planejamento anual das contratações públicas a serem realizadas, com a estimativa de quantitativo e de data das contratações. Art. 12 As contratações diretas por dispensas de licitação com base nos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal n. 8.666 de 1993 deverão, quando possível, serem realizadas com MEI sediado no município de Laje do Muriaé ou na região. Art. 13 Exigir-se-á do MEI para habilitação em quaisquer licitações do município com a finalidade de fornecimento de bens para pronta entrega ou serviços imediatos, apenas o seguinte: I ato constitutivo da empresa, devidamente registrado; II inscrição no CNPJ para fins de qualificação; e III certidão atualizada de inscrição na Junta Comercial do Estado, com a designação do porte (ME ou EPP). Art. 14 A comprovação de regularidade fiscal do MEI somente será exigida para efeitos de contratação e não como condição para participação na habilitação.

1º Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de dois dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame, para a regularização da documentação, do pagamento ou do parcelamento do débito, e para a emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. 2º Entende-se o termo declarado vencedor de que trata o parágrafo anterior o momento imediatamente posterior à fase de habilitação, no caso da modalidade de pregão e, nos demais casos, o momento posterior ao julgamento das propostas, aguardando-se os prazos para regularização fiscal para a abertura da fase recursal. 3º A não-regularização da documentação, no prazo previsto no 1º, implicará a preclusão do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei n. 8.666 de 1993, sendo facultado à administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação. 4º O disposto no parágrafo anterior deverá constar no instrumento convocatório da licitação. Art. 15 Nas licitações, será assegurado, como critério de desempate, preferência de contratação para o MEI. Art. 16 O município proporcionará a capacitação dos pregoeiros, da equipe de apoio e dos membros das comissões de licitação da administração municipal sobre o que dispõe esta Lei. Seção II Estímulo ao mercado local Art. 17. A administração pública municipal incentivará a realização de feiras de produtores e artesãos, assim como apoiará missão

técnica para exposição e venda de produtos locais em outros municípios de grande comercialização. CAPÍTULO V DO DESENQUADRAMENTO E BAIXA DE REGISTRO Artigo 18 O Microempreendedor Individual - MEI que deixar de preencher os requisitos exigidos por esta Lei será solicitado a regularizar a sua nova condição perante o órgão competente da administração municipal. Artigo 19 O pedido de baixa de inscrição municipal do Microempreendedor Individual - MEI ocorrerá independentemente da regularidade das obrigações tributárias e sem prejuízo das responsabilidades do empresário por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20 A administração pública municipal elaborará a cartilha para ampla divulgação dos benefícios e das vantagens instituídos por esta Lei, especialmente, tendo em vista formalização dos empreendimentos informais, como também gestionará a realização de cursos e palestras inerentes ao pleno desenvolvimento das atividades econômicas desenvolvidas pelos MEIs. Art. 21 A administração pública municipal, como forma de estimular a criação de MEIs no Município e promover o seu desenvolvimento, incentivará a criação de programas específicos de atração de novas empresas de forma direta ou em parceria com outras entidades públicas ou privadas. Art. 22 As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta das dotações constantes do orçamento municipal. Art. 23 Ficam revogados os demais dispositivos em contrário.

Art. 24 Esta Lei entrará em vigor a partir de sua publicação. Laje do Muriaé, 09 de junho de 2010. José Eliezer Tostes Pinto Prefeito Municipal