Análise do Gasto em Medicamentos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2011 Autores: Kluck, M. M.; Girardi, A. M.; Valente, A. P. http: mkluck@hcpa.ufrgs.br Hospital de Clínicas de Porto Alegre 1
Introdução Otimização de recursos Os medicamentos como gasto inevitável e preciso em ambiente hospitalar Evolução farmacológica (medicamentos de alto custo unitário) Doenças crônicas de tratamento fundamentalmente farmacológico 2
Justificativa Relevância do assunto em assistência hospitalar Baixo número de análises e publicações. Acessibilidade de dados na instituição analisada 3
Métodos Sistema de Informações Gerenciais do HCPA - Gasto com medicamentos - Janeiro a Dezembro de 2011 - Análise setorial 4
Resultados Custo anual total de 346 milhões de reais 3,1% gasto em medicamentos 3,5 milhões de unidades (doses) Média de 3 reais por unidade 71,5% gasto na clínica médica (Gráfico 1) Serviços da clínica médica com maior custo medicamentoso: Nefrologia, Hematologia e Medicina Interna (Gráfico 2) 5
Gasto percentual Resultados Gráfico 1: Gasto com Medicamentos por Clínica no HCPA em 2011 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Cirúrgica Médica Psiquiátrica Pediátrica Obstétrica Clínicas 6
Serviços da Clínica Médica Resultados Gráfico 2: Gasto com Medicamentos por Serviço da Clínica Médica no HCPA em 2011 SERVIÇO DE REUMATOLOGIA SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA SERVIÇO DE ONCOLOGIA SERVIÇO DE NEUROLOGIA SERVIÇO DE NEFROLOGIA SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA SERVIÇO DE MEDICINA INTENSIVA SERVIÇO DE INFECTOLOGIA SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA SERVIÇO DE EMERGÊNCIA SERVIÇO DE DERMATOLOGIA SERVIÇO DE CARDIOLOGIA 0% 5% 10% 15% 20% 25% Gasto percentual 7
Conclusões Gasto com medicamentos vêm aumentando no mundo 10-18% ao ano Custo com medicamentos no HCPA semelhante a outros hospitais universitários Clínica médica responsável por custo superior aos demais somados - 44% dos leitos - Terapia essencialmente medicamentosa - Tratamentos de alta complexidade - Doenças crônicas e de difícil manejo 8
Conclusões Nefrologia - Doenças de alta prevalência - Doenças de alta morbi-mortalidade -Basiliximab, Anfotericina B, Imunoglobulina anti-timócito e Tacrolimus Hematologia - Grande utilização de medicamentos de alto valor unitário - Basiliximab, Infliximab, Anfotericina B, quimioterápicos e imunossupressores em geral 9
Referências 1: DONABEDIAN, A., 1980a. The definition of quality: A conceptual exploration. In: Explorations in Quality Assessment and Monitoring (A. Donabedian), vol. I, pp. 3-31, Ann Arbor, Michigan: Health Administration Press. 2: PEREIRA, Maria Antonieta da Silva, Aplicação do método curva ABC de pareto e sua contribuição para gestão das farmácias hospitalares. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. 2010. Recife 3: MESSEDER, A. M.; Osório-de-Castro, C. G. S.; Luiza, V. L. Mandados judiciais como ferramenta para garantia do acesso a medicamentos no setor público: a experiência do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 2, p. 525-534, 2005. 4: Organização Mundial de Saúde (OMS). Promoción del uso racional de medicamentos: componentes centrales. Genebra: OMS, 2002a. (Perspectivas políticas sobre medicamentos de la OMS). 5: COSTA, Elisangela da Lima e colaboradores. Incorporação e gasto com medicamentos de relevância financeira em hospital universitário de alta complexidade. Caderno de Saúde coletiva. Ed 18. P. 551-559, 2010. Rio de Janeiro. 6: D.M. et al. Uso racional de medicamentos: uma abordagem econômica para tomada de decisões. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, suplemento, p. 589-601, 2008 10