ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LISBOA REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA. CAPÍTULO I Objeto e âmbito

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Transcrição:

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LISBOA REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA CAPÍTULO I Objeto e âmbito Artigo 1.º Objeto 1. Este regulamento visa definir as regras fundamentais de avaliação e frequência nos cursos de Formação da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). Nesse sentido, contempla as seguintes dimensões: a) Âmbito e Disposições Gerais; b) Regimes de Avaliação e Frequência; c) Condições de Transição de ano, de Creditação da Formação e de Prescrição da Inscrição; d) Normas para o Cálculo da Classificação Final nos diferentes cursos; e) Reconhecimento de Estatutos Especiais no ensino; f) Modalidades de Articulação do Conselho Pedagógico com outros órgãos da ESELx, em matérias cuja natureza o aconselhe. 2. Em função da sua especificidade, cada curso poderá definir regras complementares àquelas que se encontram consagradas neste documento. Artigo 2.º Âmbito 1. O presente regulamento aplica-se a todos os cursos do 1.º e de 2.º Ciclos de formação ministrados pela Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). 2. Os cursos de 1.º Ciclo de formação, nos termos do Decreto-Lei nº 107/2008, atribuem o grau de licenciado. 3. Os cursos de 2º Ciclo de formação conduzem ao grau de mestre e, no caso da ESELx, podem ser:

a) Cursos de mestrado profissionalizante, visando a formação de educadores de infância e professores para o Ensino Básico, de acordo com o Decreto-Lei n.º 43/2007; b) Cursos de mestrado pós-profissionalização, que visam contribuir para o desenvolvimento das competências adquiridas pelos docentes e outros agentes educativos em percurso académico e profissional anterior. Esse desenvolvimento pode englobar, nos termos do Decreto-Lei n.º 95/1997, a preparação para o desempenho de funções especializadas no sistema educativo. CAPÍTULO II Disposições Gerais Artigo 3.º Regimes de avaliação 1. As unidades curriculares que integram o plano de estudos de um curso são objeto de avaliação, podendo esta assumir os seguintes regimes: avaliação contínua e avaliação por exame. 2. Todas as unidades curriculares devem incluir a possibilidade de avaliação por exame, à exceção das unidades curriculares referidas no ponto 3. do presente artigo. 3. As unidades curriculares do domínio de iniciação à prática profissional, estágio, seminário ou outras unidades curriculares de caráter prático, definidas pelo Conselho Técnico-Científico como requerendo estatuto específico, são necessariamente objeto de avaliação contínua, não podendo ser realizadas por exame. 4. As unidades curriculares mencionadas no ponto anterior constam de documento próprio a divulgar pelo Conselho Técnico-Científico. Artigo 4.º Definição de critérios e processos de avaliação 1. A definição dos critérios e processos de avaliação relativos a cada unidade curricular é da competência do respetivo coordenador. 2. As indicações relativas à avaliação contínua e por exame, designadamente o número, tipo e modalidade de avaliação, têm de constar do programa da unidade curricular,

devendo ser analisadas com os alunos nas duas primeiras semanas de aula e, desejavelmente, disponibilizadas na plataforma e-learning. 3. A calendarização dos momentos de avaliação deve, sempre que possível, ser regulada pela Coordenação de Curso e divulgada na plataforma e-learning. Artigo 5.º Inscrição nos regimes de avaliação 1. Considera-se automaticamente inscrito no regime de avaliação contínua o aluno que cumpra as regras definidas para esse efeito, no programa da respetiva unidade curricular. 2. O aluno que reprove na avaliação contínua não fica impedido de realizar a avaliação por exame, nas unidades curriculares em que essa modalidade exista. 3. O aluno deve inscrever-se para as épocas de exame previstas no artigo 12.º do presente documento, nos prazos definidos anualmente pela direção da Escola. Artigo 6.º Atribuição de classificação 1. As classificações finais em cada unidade curricular, incluindo relatório de estágio, dissertação e projeto de intervenção, são expressas numa escala de 0 a 20 valores e na escala europeia de comparabilidade de classificações, conforme definido nos artigos 18.º a 22.º do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro. 2. Considera-se aprovado, numa unidade curricular, o aluno ao qual for atribuída uma classificação igual ou superior a 10 valores. 3. Nos cursos de mestrado profissionalizante, com base nos artigos 20.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 e 21.º do Decreto-Lei n.º 43/2007, a avaliação da unidade curricular de Prática Profissional Supervisionada incide sobre o desempenho e sobre o relatório de estágio, requerendo ambos a classificação mínima de 10 valores e tendo igual peso no cálculo da classificação da referida unidade. 4. Nos casos em que não se verifiquem as condições previstas no ponto anterior, o aluno será reprovado com a menção não cumpre os requisitos de avaliação, não lhe devendo ser atribuída qualquer classificação. 5. Nas unidades curriculares de Prática Profissional e de Iniciação à Prática Profissional do 1.º Ciclo de estudos poderão ser, também, definidos requisitos mínimos para aprovação.

Em caso de não cumprimento desses requisitos, o aluno é reprovado com a menção indicada no ponto anterior. 6. Os planos curriculares de alguns cursos podem incluir unidades curriculares cuja avaliação é isenta de classificação, desde que essa opção seja definida em Conselho Técnico-Científico. Artigo 7.º Fraude 1. A fraude, em qualquer momento de avaliação, implica a anulação da prova ou trabalho em causa. 2. Ao plágio, aplicam-se as disposições previstas no número anterior. CAPÍTULO III Regime de Avaliação Contínua Artigo 8.º Processos e intervenientes 1. O processo de avaliação contínua pode assumir diversas situações e formas, de acordo com os critérios definidos pelo coordenador de cada unidade curricular, devendo revestir uma natureza formativa. 2. O resultado da avaliação contínua, que terá uma expressão quantitativa, é da responsabilidade do (s) docente (s) de cada unidade curricular. Artigo 9.º Normas de frequência no regime de avaliação contínua 1. Entende-se por frequência a presença do aluno nos tempos previstos para contacto no âmbito das diferentes unidades curriculares, incluindo a realização das provas e/ou trabalhos de avaliação. 2. No regime de avaliação contínua, o mínimo obrigatório de presença nas atividades desenvolvidas em cada unidade curricular é de 2/3 do total das horas de contacto efetivamente concretizadas, exceto se definido diferentemente no programa da unidade curricular.

3. A não verificação do estabelecido no ponto anterior implica a não atribuição de classificação final. 4. O controlo da frequência é da responsabilidade dos docentes da unidade curricular. 5. Em caso de fraude no registo de assinaturas, suspende-se a avaliação contínua de quem comete a fraude ou dela beneficia consentidamente. 6. Ao trabalhador-estudante e outros alunos em regime especial, aplica-se o disposto no Capítulo X do presente regulamento. Artigo 10.º Relevação de faltas 1. No caso de o aluno não atingir os 2/3 de presenças previstos no artigo 9.º, pode pedir relevação de faltas ao docente da unidade curricular. Esse pedido, acompanhado pelos comprovativos adequados, deve ser enviado por correio eletrónico institucional ao docente da unidade curricular, com conhecimento ao coordenador da mesma, até à última semana de aulas. 2. A relevação de faltas só garante a permanência no regime de avaliação contínua nos casos em que a ausência do aluno não tenha inviabilizado a concretização de aspetos fundamentais do processo de avaliação. CAPÍTULO IV Regime de Avaliação por Exame Artigo 11.º Natureza das provas e atribuição de classificação 1. No regime de avaliação por exame, a classificação final do aluno na unidade curricular resulta exclusivamente da classificação obtida no mesmo, sendo expressa de acordo com o previsto no artº6. 2. O exame pode incluir provas de índole teórica, teórico-prática e prática, previamente definidas no programa da unidade curricular. 3. O regulamento e calendarização dos exames são definidos anualmente, em documento específico, pela presidência da ESELx.

Artigo 12.º Épocas de exame 1. Os exames nos cursos do 1.º Ciclo de estudos e mestrados profissionalizantes podem ser realizados nas seguintes épocas: época normal, época de recurso e época especial. a) A época normal tem lugar no final de cada semestre ou ano. Nesta época, pode inscrever-se o aluno que se encontre matriculado na unidade curricular, quer no regime de avaliação contínua, quer no regime de avaliação por exame. b) A época de recurso tem lugar em data a definir pelo Presidente da ESELx. O número máximo de unidades curriculares em que o aluno se pode inscrever na época de recurso é de quatro semestrais, duas anuais ou uma anual e duas semestrais. c) A época especial realiza-se em setembro e destina-se exclusivamente aos alunos a quem falte apenas uma unidade curricular para concluir o curso. 2. Nos cursos de mestrado pós-profissionalização, há uma única época de exames a realizar em setembro de cada ano. CAPÍTULO V Melhoria de Classificação Artigo 13.º Condições gerais e restrições 1. Ao aluno é facultada a possibilidade de requerer melhoria de classificação a qualquer unidade curricular suscetível de avaliação por exame, com a exceção prevista no número 5 deste artigo. 2. A melhoria de classificação pode ser requerida no ano em que o aluno obteve aprovação à unidade curricular ou no ano seguinte (época normal ou época de recurso). 3. A melhoria de classificação não pode ser requerida mais do que uma vez à mesma unidade curricular. 4. No regime de melhoria de classificação prevalece a nota mais elevada obtida pelo aluno. 5. Não haverá lugar a melhoria de classificação no caso da formação creditada, prevista no capítulo VII. 6. O aluno que realize melhoria de classificação no ano seguinte àquele em que obteve aprovação é avaliado de acordo com os programas e métodos em vigor à data do exame.

7. O direito à melhoria de classificação caduca no momento em que o aluno requer o diploma de Curso. CAPÍTULO VI Reclamação de Classificação Artigo 14.º Procedimentos 1. O aluno pode, em situações devidamente fundamentadas, solicitar revisão da classificação atribuída em qualquer dos regimes de avaliação. 2. A reclamação de classificação deve ocorrer nos dois dias úteis subsequentes à publicação da mesma. 3. A reclamação, consoante o regime de avaliação, é apreciada pelo Presidente do Júri de Exame ou pelo coordenador da unidade curricular. 4. Em caso de indeferimento da decisão, o aluno pode, mediante apresentação de fundamentação adequada, solicitar recurso da decisão. 5. O recurso previsto no ponto anterior deve ser dirigido ao Presidente do Departamento a que pertença o responsável pela unidade curricular, exceto se as razões para reclamação envolverem aspetos de ordem jurídica ou formal, situação em que a reclamação será dirigida ao Conselho Técnico-Científico. CAPÍTULO VII Regime de Creditação da Formação Artigo 15.º Formação abrangida pelo regime de creditação 1. O aluno pode requerer a creditação de formação académica de nível superior, realizada em estabelecimentos nacionais ou estrangeiros, e da experiência profissional considerada relevante para a natureza do curso em que se encontre inscrito. 2. A creditação da formação deve ter em consideração o ciclo de estudos e a área científica em que foram obtidos. 3. Os procedimentos a adotar para requerimento e concessão de creditação encontram-se definidos em regulamento próprio.

Artigo 16.º Atribuição de classificação a unidades creditadas 1. Nas unidades curriculares que forem objeto de creditação por formação académica anterior, a classificação a atribuir é: a) igual à classificação obtida anteriormente, no caso de creditação total; b) a média da classificação obtida anteriormente com a classificação do aproveitamento escolar do estudante na parte não creditada, no caso de creditação parcial. 2. Nas unidades curriculares do 1.º Ciclo de estudos e dos mestrados profissionalizantes que forem objeto de creditação por experiência profissional anterior, a classificação a atribuir será igual à classificação média do ciclo de estudos. 3. Nas unidades curriculares dos mestrados pós-profissionalização, que forem objeto de creditação por experiência profissional anterior, a classificação a atribuir será igual à classificação média da componente curricular. CAPÍTULO VIII Regimes de Transição e Prescrição Artigo 17.º Regime de transição 1. O aluno com unidades curriculares em atraso pode inscrever-se até ao máximo de 90 créditos em cada ano letivo, correspondentes a unidades curriculares do ano em que irá realizar a sua matrícula e do(s) ano(s) anterior(es). 2. O aluno com unidades curriculares em atraso deve realizar a sua matrícula no ano em que está inscrito em mais créditos. No caso de o número de créditos em atraso igualar aqueles em que o aluno se pretende inscrever de novo, considera-se que se encontra inscrito no ano mais avançado. 3. Ao aluno que transite para o ano seguinte com unidades curriculares atrasadas não é assegurada compatibilidade de horário para a frequência dessas unidades curriculares. 4. Não serão, por norma, lecionadas as unidades curriculares em atraso dos cursos que não se encontrem em funcionamento.

Artigo 18.º Prescrições e Reingressos 1. O regime de prescrições da ESELx tem em consideração as orientações gerais definidas na Lei n.º 37/2003, de 22 de agosto, estabelecendo um limite de seis inscrições para os cursos do 1.º Ciclo de estudos e de quatro para os cursos de mestrado. 2. Ao aluno que usufrua do estatuto de estudante a tempo parcial, apenas é contabilizado 0.5 por cada inscrição que tenha efetuado nessas condições. 3. O prazo para a conclusão do ciclo de estudos conducente à obtenção do grau de mestre, no caso dos mestrandos inscritos em tempo integral, é o da duração do ciclo de estudos, acrescido de 4 meses para efeitos de conclusão do relatório de estágio, dissertação ou projeto de intervenção, mediante parecer fundamentado do orientador. 4. Os estudantes dos cursos de mestrado pós-profissionais poderão, após o final dos prazos previstos no ponto anterior e mediante o pagamento da taxa por cada adiamento, requerer anualmente o prolongamento do prazo para a conclusão da dissertação ou projeto de intervenção. 5. A contagem dos prazos pode ser suspensa pela Direção da ESELx, nos seguintes casos: a) maternidade; b) doença grave e prolongada do aluno, quando ocorra no decurso do prazo para a entrega e defesa do projeto ou da dissertação; c) exercício efetivo de uma das funções a que se refere o artigo 73.º do Decreto-Lei n.º 448/79, de 13 de novembro, com alterações pela Lei n.º 19/80, de 16 de julho; d) outros casos excecionais que venham a obter parecer favorável do Conselho Pedagógico, ouvidos outros órgãos da escola com responsabilidades nessa matéria. 6. O aluno com estatuto de trabalhador-estudante não está sujeito a normas que instituam regimes de prescrição, embora os seus direitos tenham de ser exercidos no quadro dos planos de estudo em vigor na instituição e das diretrizes superiores relativas à abertura de novas edições dos cursos. 7. Os pedidos de reingresso serão apreciados pela Coordenação de Curso e terão de ser concretizados no quadro dos planos de estudos existentes na ESELx, podendo obrigar a alterações no percurso do aluno.

Artigo 19.º Condições especiais de transição e de prescrição 1. A não aprovação em dois anos letivos na mesma unidade curricular do domínio de iniciação à prática profissional ou de prática profissional impossibilita a renovação de matrícula e, portanto, a conclusão do curso. 2. O Conselho Técnico-Científico poderá, excecionalmente, autorizar a renovação da matrícula, mediante fundamentação escrita apresentada pelo coordenador de curso. CAPÍTULO IX Avaliação Final do Curso Artigo 20.º Classificação final de curso 1. O estudante completa o grau de licenciado ou mestre se obtiver os créditos previstos no plano de estudos, respeitando a distribuição mínima prevista para as diferentes áreas científicas. 2. A classificação final do curso corresponde: a) à média ponderada das unidades curriculares, consoante o número de ECTS, nos cursos do 1.º Ciclo de estudos e nos mestrados profissionalizantes; b) à média ponderada da componente curricular (50%) e da componente de dissertação/projeto (50%) nos cursos de mestrado pós-profissionais, sendo a classificação da componente curricular o resultado da média ponderada das unidades curriculares, consoante o número de ECTS. 3. A classificação final de curso é expressa numa escala de 0 a 20 valores e na escala europeia de comparabilidade de classificações, conforme definido nos artigos 18.º a 20.º do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro. 4. O cálculo da classificação final será arredondado às décimas, contando-se como unidade a fração igual ou superior a 0,5. 5. Caso o aluno complete mais créditos do que os requeridos no curso em que se encontre inscrito, serão consideradas para efeitos da classificação final as unidades curriculares com melhores classificações, respeitando-se o número mínimo de créditos exigidos dentro de cada área científica e o plano curricular em vigor.

CAPÍTULO X Regimes Especiais de Avaliação Artigo 21.º Estudantes a tempo parcial 1. Entende-se por estudante a tempo parcial aquele que, encontrando-se inscrito num curso, se inscreve até ao máximo de 30 créditos em cada ano letivo. 2. A apresentação de candidatura ao regime de estudante a tempo parcial deve ser realizada anualmente, no início de cada ano letivo, mediante a apresentação de requerimento. 3. Ao aluno que se encontre em regime de tempo parcial são aplicados os regimes de frequência e avaliação definidos no presente regulamento. 4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre que existam limites de créditos associados a situações especiais, como o acesso a épocas de avaliação ou a melhoria de classificação, os limites aplicáveis ao aluno em regime de tempo parcial são metade dos limites aplicáveis aos alunos em tempo integral, arredondados à unidade, salvo disposição expressa em contrário. 5. No cálculo das prescrições, ter-se-á em consideração o número de anos em que o aluno usufruiu do estatuto de aluno em tempo parcial, atribuindo a cada ano nesse estatuto o valor de 0.5. 6. Não é permitida a frequência em regime de tempo parcial nos mestrados pósprofissionalização, em virtude da periodicidade da realização dos mesmos. Artigo 22.º Trabalhadores-estudantes 1. No início de cada ano/semestre, o trabalhador-estudante deve comprovar a sua situação nos serviços académicos. 2. O trabalhador-estudante não está sujeito à frequência de um número mínimo de unidades curriculares em cada ano, nem ao regime de prescrição definido no presente regulamento. 3. No início de cada semestre, o trabalhador-estudante que deseje ser abrangido pelo regime de avaliação contínua deve acordar com os docentes as formas de efetivar as modalidades de trabalho previstas e os apoios específicos a que tem acesso.

4. O acordo estabelecido no ponto anterior deve ser formalizado num contrato de avaliação. 5. Nos casos em que a avaliação contínua não seja viável, devido às características da unidade curricular ou das modalidades de avaliação preconizadas, o trabalhador-estudante pode ter acesso a apoio na preparação para exame. Artigo 23.º Regimes Especiais de Avaliação e Frequência 1. O Conselho Pedagógico poderá vir a definir regimes especiais de frequência e avaliação para cursos ministrados a distância ou em regime misto. 2. Numa lógica inclusiva e de cidadania, independentemente do regime de avaliação escolhido pelo aluno, a ESELx respeitará os estatutos especiais de frequência e avaliação consignados na legislação em vigor e tentará criar condições de equidade para a acesso e sucesso dos referidos alunos. CAPÍTULO XI Situações não previstas Artigo 24.º 1. Todos os casos não contemplados nos capítulos anteriores ou que suscitem dúvidas, relativos ao domínio da avaliação e frequência, serão objeto de apreciação mediante requerimento do interessado, devidamente fundamentado, dirigido ao Presidente da ESELx. 2. O requerimento referido no ponto anterior deve dar entrada nos Serviços Académicos até 30 dias após a ocorrência da situação não prevista. 3. Em função da natureza das questões apresentadas, o Conselho Pedagógico poderá articular a sua intervenção com outros órgãos da ESELx, com competências específicas na matéria. CAPÍTULO XII Disposições Finais e Transitórias Artigo 25.º Este regulamento entra em vigor no ano letivo de 2012-2013 e é aplicável nos anos subsequentes. Aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Pedagógico de 10 de julho de 2012.