Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões - Sicredi Grande Palmeira

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Fonte: Gerência de Serviços Contábeis e Tributários - Confederação Sicredi

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Fonte: Gerência de Serviços Contábeis e Tributários - Confederação Sicredi

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2015

Balanço patrimonial Em 30 de junho de 2017 e de 2016 Em milhares de reais

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES

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SICOOB CREDIMONTE BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE

Balanço patrimonial Em 30 de junho de 2017 e de 2016 Em milhares de reais

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Transcrição:

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira Fonte: Gerência de Serviços Contábeis e Tributários Confederação Sicredi

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ao findarmos mais um exercício social queremos prestar contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como das atividades e ações desenvolvidas na Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira. 1. Situação EconômicoFinanceira e Patrimonial Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a transparência na gestão, esclarecemos aos nossos associados a situação econômicofinanceira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira encerrou o exercício de 2011 com ativos totais de R$ 103.183 mil, aumento de 27,81% em relação ao mesmo período do exercício anterior, destacandose: I Operações de Crédito O saldo das operações de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira totalizou, em dezembro de 2011, R$ 63.627 mil, com evolução de 19,94% em relação ao mesmo período de 2010 (NE 04a). A classificação da carteira por níveis de risco segue procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil. Em dezembro de 2011, as operações classificadas como "risco normal", que abrangem os níveis AA até C, somaram R$ 57.413 mil, representando 90,23% do total da carteira. As operações classificadas como "risco 1", que incluem os níveis D a G, totalizaram R$ 4.907 mil, compondo 7,71% da carteira. O "risco 2", formado exclusivamente por operações de nível H e que exigem 100% da provisão, totalizou R$ 1.634 mil ou 2,57% do total (NE 04c). II Recursos Captados e Administrados Os recursos captados e administrados formados pelo total de depósitos, convênios, arrecadações e patrimônio líquido, totalizaram R$ 59.496 mil em dezembro de 2011, com incremento de 21,63% em relação ao mesmo período de 2010 (BP). O saldo de depósito a prazo atingiu o valor de R$ 29.049 mil, com crescimento de 22,74% em relação a dezembro de 2010. Os depósitos à vista tiveram uma variação de 13,40% em doze meses e alcançaram o valor de R$ 8.757 mil (BP). Os recursos de terceiros são captados pelas cooperativas e administrados pelo Banco Cooperativo Sicredi e são formados pelos Fundos de Investimentos, Poupança e Previdência e no final do exercício de 2011 totalizaram R$ 7.551 mil. III Patrimônio Líquido A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira registrou em dezembro de 2011 um patrimônio líquido de R$ 21.561 mil, tendo um aumento de 23,82% em relação ao mesmo período do ano anterior (BP). 2. Controles Internos e Compliance O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos, normas e ferramentas de monitoramento, a instituição busca assegurar a existência de conformidade com leis e regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação. A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamento do sistema de controles internos com os objetivos fixados pela instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a observância de parâmetros estabelecidos nas regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras. 3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo PLD/CFT O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro. Atentos à legislação e às novas normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente, adequarnos aos novos procedimentos exigidos, em atendimento à Circular nº 3.461 de 24.07.2009, CartaCircular nº 3.430 de 11.02.2010 e Circular nº 3.517 de 07.12.2010 do Banco Central do Brasil. Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuo para todos os colaboradores a fim de reforçar as melhores práticas de controles internos.

4. Gerenciamento de Riscos O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos do Acordo de Basiléia II. Dessa maneira, possui uma diretoria especializada nesse gerenciamento a Diretoria de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi. Entre os principais riscos gerenciados pela instituição, destacamse o operacional, o de mercado e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: I Risco Operacional A gestão do risco operacional consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos causados por falhas em processos, pessoas, tecnologia e fatores externos ligados às três primeiras origens. É uma atividade regulamentada pela Resolução CMN 3.380/2006. A estrutura sistêmica responsável por esse gerenciamento é a área de Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi, que elabora as políticas e diretrizes aplicadas e seguidas por todas entidades filiadas ao Sicredi Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. O relatório anual de risco operacional da Cooperativa foi gerado em dezembro de 2011, tendo sido avaliado e homologado pelo Conselho de Administração de cada entidade. A partir de então, as estratégias de tratamento e mitigação de riscos são controladas pela Gerência de Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi. II Risco de Mercado A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle, conduzidos através da adoção de limites consistentes com as estratégias de negócios, de políticas e processos de gestão e de metodologias voltadas a sua administração e à alocação de capital econômico compatível. A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN 3.464/2007. A estrutura sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econômica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo Sicredi. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplicadas a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. III Risco de Crédito A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. No Sicredi o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. A área centralizada, sob a responsabilidade da Gerência de Risco de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi, responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistema. Esta unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites préestabelecidos sistemicamente. O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN 3.721/09 e a estrutura estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normativo. IV Informações Adicionais A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos, assim como das políticas e práticas comuns ao Sistema Sicredi podem ser acessadas por meio do sítio www.sicredi.com.br, no caminho: i) sobre risco operacional em "Conheça o Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco Operacional"; ii) sobre risco de mercado em "Conheça o Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco de Mercado". Conselho de Administração e Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira CNPJ/MF nº 87.789.178/000141 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 90.118 69.405 CIRCULANTE 79.812 61.564 DISPONIBILIDADES (NOTA 15) 674 697 DEPÓSITOS 37.806 31.392 Depósitos à Vista 8.757 7.722 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 35.570 24.726 Depósitos a Prazo 29.049 23.668 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 123 8 Outros Depósitos 2 Tesouro Nacional Recursos Crédito Rural 18 120 Centralização Financeira Cooperativas (NOTA 15) 35.429 24.598 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 32.880 27.062 Repasses Interfinanceiros (NOTA 08) 32.880 27.062 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 04) 52.247 43.170 Operações de Crédito 54.469 45.681 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 129 110 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (2.222) (2.511) Recursos em Trânsito de Terceiros 129 110 OUTROS CRÉDITOS 1.424 720 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO (NOTA 09) 6.585 1.119 Rendas a Receber 379 358 Empréstimos País Outras Instituições 6.585 1.119 Créditos Específicos 138 137 Diversos (NOTA 05) 1.137 492 OUTRAS OBRIGAÇÕES 2.412 1.881 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (230) (267) Cobrança e Arrecadação de Tributos 9 8 Sociais e Estatutárias 168 117 OUTROS VALORES E BENS 203 92 Fiscais e Previdenciárias 276 232 Outros Valores e Bens 191 75 Diversas (NOTA 10) 1.959 1.524 Despesas Antecipadas (NOTA 06) 12 17 NÃO CIRCULANTE 13.065 11.329 NÃO CIRCULANTE 1.810 1.757 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.382 6.098 EXIGÍVEL À LONGO PRAZO 1.810 1.757 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 04) 7.382 5.955 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 1.810 1.757 Operações de Crédito 9.158 7.366 Repasses Interfinanceiros (NOTA 08) 1.810 1.757 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.776) (1.411) OUTROS CRÉDITOS 143 Diversos (NOTA 05) 143 PERMANENTE 5.683 5.231 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21.561 17.413 INVESTIMENTOS (NOTA 07a) 3.486 2.981 CAPITAL SOCIAL (NOTA 12) 12.727 10.155 Outros Investimentos 3.486 2.981 De Domiciliados no País 12.730 10.155 (Capital a Realizar) (3) IMOBILIZADO DE USO (NOTA 07b) 1.663 1.950 Imóveis de Uso 698 699 RESERVAS DE LUCROS 8.192 6.484 Outras Imobilizações de Uso 2.805 3.295 (Depreciações Acumuladas) (1.840) (2.044) SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS 642 774 INTANGÍVEL (NOTA 07c) 534 300 Outros Ativos Intangíveis 739 300 (Amortização acumulada de outros intangíveis) (205) TOTAL DO ATIVO 103.183 80.734 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 103.183 80.734 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira CNPJ/MF nº 87.789.178/000141 Descrição das contas Ato Cooperativo 01/07/2011 a 01/01/2011 a 01/01/2010 a Ato Não Cooperativo Ato Cooperativo Ato Não Cooperativo Ato Cooperativo Ato Não Cooperativo INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 6.848 3 6.851 12.413 15 12.428 10.033 2 10.035 Operações de Crédito 6.848 3 6.851 12.406 15 12.421 10.023 2 10.025 Resultado Títulos e Valores Mobilários 1 1 Resultado das Aplicações Compulsórias 7 7 9 9 DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (3.633) (56) (3.689) (6.317) (89) (6.406) (3.761) (57) (3.818) Operações de Captação no Mercado (1.493) (1) (1.494) (2.767) (3) (2.770) (1.816) (1) (1.817) Operações de Empréstimos e Repasses (988) (55) (1.043) (1.676) (86) (1.762) (1.130) (56) (1.186) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.152) (1.152) (1.874) (1.874) (815) (815) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.215 (53) 3.162 6.096 (74) 6.022 6.272 (55) 6.217 OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.933) 346 (1.587) (3.558) 546 (3.012) (4.509) 477 (4.032) Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços 618 560 1.178 1.100 1.036 2.136 876 804 1.680 Rendas de Tarifas Bancárias 460 460 883 1 884 756 1 757 Dispêndios e Despesas de Pessoal (1.988) (88) (2.076) (3.583) (155) (3.738) (2.925) (141) (3.066) Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (1.593) (212) (1.805) (3.079) (405) (3.484) (2.815) (325) (3.140) Dispêndios e Despesas Tributárias (3) (26) (29) (15) (49) (64) (9) (37) (46) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 59 59 Outros Ingressos e Receitas Operacionais 2.297 162 2.459 4.285 201 4.486 2.773 212 2.985 Outros Dispêndios Despesas Operacionais (1.724) (50) (1.774) (3.149) (83) (3.232) (3.165) (96) (3.261) RESULTADO OPERACIONAL 1.282 293 1.575 2.538 472 3.010 1.763 422 2.185 RESULTADO NÃO OPERACIONAL 1 17 18 (1) 17 16 (8) 1 (7) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 1.283 310 1.593 2.537 489 3.026 1.755 423 2.178 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (73) (73) (132) (132) (93) (93) Provisão para Imposto de Renda (40) (40) (71) (71) (50) (50) Provisão para Contribuição Social (33) (33) (61) (61) (43) (43) RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.283 237 1.520 2.537 357 2.894 1.755 330 2.085 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 237 (237) 357 (357) 330 (330) SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO 1.520 1.520 2.894 2.894 2.085 2.085 DESTINAÇÕES (2.252) (2.252) (1.311) (1.311) Juros sobre o Capital Próprio (676) (676) (538) (538) Fates Estatutário (111) (111) (77) (77) Reserva Legal estatutária (998) (998) (696) (696) Outras destinações (467) (467) SOBRAS OU PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO 642 642 774 774 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira CNPJ/MF nº 87.789.178/000141 Capital Social Reserva Legal Sobras ou Perdas Acumuladas Saldos no início do período em 01/01/2010 8.053 5.788 651 14.492 Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras 650 (651) (1) Capital de associados Aumento de capital 1.303 1.303 Baixas de capital (309) (309) Resultado do período 2.085 2.085 Destinações Destinação FATES estatutário (77) (77) Destinações para reservas 696 (696) Juros sobre o capital próprio 458 (538) (80) Saldos no fim do período em 10.155 6.484 774 17.413 Mutações do Período 2.102 696 123 2.921 Saldos no início do período em 01/01/2011 10.155 6.484 774 17.413 Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras para associados 528 (528) Destinações para reservas 242 (242) Outras destinações (4) (4) Capital de associados Aumento de capital 1.626 1.626 Baixas de capital (155) (155) Resultado do período 2.894 2.894 Destinações Destinação FATES estatutário (111) (111) Destinações para reservas 998 (998) Juros sobre o capital próprio 573 (676) (103) Outras destinações 467 (467) Saldos no fim do período em 12.727 8.192 642 21.561 Mutações do Período 2.572 1.707 (132) 4.147 Saldos no início do período em 01/07/2011 11.135 6.727 1.374 19.236 Capital de associados Aumento de capital 1.030 1.030 Baixas de capital (10) (10) Resultado do período 1.520 1.520 Destinações Destinação FATES estatutário (111) (111) Destinações para reservas 998 (998) Juros sobre o capital próprio 573 (676) (103) Outras destinações 467 (467) Saldos no fim do período em 12.727 8.192 642 21.561 Mutações do Período 1.592 1.465 (732) 2.325 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de Reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira CNPJ/MF nº 87.789.178/000141 01/07/2011 a 01/01/2011 a 01/01/2010 a RESULTADO DO EXERCÍCIO AJUSTADO 3.237 5.545 3.762 Resultado do exercício 1.520 2.894 2.085 AJUSTES AO RESULTADO DO EXERCÍCIO 1.717 2.651 1.677 (Reversão) Provisão para operações de crédito 1.152 1.874 814 (Reversão) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (16) Depreciação do imobilizado de uso 173 358 398 Amortização do intangível 205 205 105 Baixas do ativo permanente 45 144 502 (Reversão) Provisão para passivos contingentes 158 147 19 Resultado da equivalência patrimonial e incremento (59) Absorção de dispêndios pelo FATES (77) (102) VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS (3.876) (6.730) (13.530) (Aumento) Redução em direitos junto a participantes de sistemas de liquidação 852 (115) (6) (Aumento) Redução em créditos vinculados 1 102 (52) (Aumento) Redução em operações de crédito (16.520) (12.442) (13.647) Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas 11.182 5.871 (Aumento) Redução em outros créditos e outros valores e bens (531) (606) (286) (Redução) Aumento em outras obrigações 1.140 460 461 ATIVIDADES OPERACIONAIS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) (639) (1.185) (9.768) (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 245 Aquisição de Investimentos (505) (296) Aquisição de Imobilizado de Uso (110) (215) (965) Aplicações no Intangível (236) (439) (300) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) (346) (1.159) (1.316) Aumento (Redução) em depósitos (760) 6.414 5.591 Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas 9.701 Aumento (Redução) em relações interdependências passivas 31 19 109 Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses 5.402 5.466 1.119 Integralização de capital 1.603 2.727 2.491 Baixa de capital (10) (155) (309) Destinações ao FATES (111) (111) (77) Juros ao capital próprio (676) (676) (538) Distribuição de Sobras (774) (651) Baixa de valores para Reserva Legal 242 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) 5.479 13.153 17.436 AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 4.493 10.808 6.352 Caixa e equivalente de caixa no início do período 31.610 25.295 18.943 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 36.103 36.103 25.295 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 NOTA 01 CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados da Região de Palmeira das Missões Sicredi Grande Palmeira, é uma cooperativa de crédito singular, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Central Sicredi Sul. Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as atividades em 16/06/1981 e tem por objetivos principais: i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas; iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do Sicredi. A Cooperativa é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de cooperativas associadas ao fundo. O objetivo deste fundo é fornecer ao associado cobertura similar ao oferecido pelo FGC aos bancos, ou seja, garantia de seus depósitos à vista e a prazo e seus saques mediante aviso prévio. Utilizase também dos mesmos limites operacionais do FGC das demais instituições financeiras, como a cobertura de depósitos em até R$ 60 (sessenta) mil e destinações promovidas objetivando ações preventivas ou corretivas visando sempre à estabilidade econômicofinanceira da cooperativa. Estes Fundos são compostos na sua maioria entre Fundo Garantidor de Solidez e Fundo Garantidor de Depósitos. NOTA 02 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas, e estão sendo apresentadas, na forma da legislação societária e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, especificamente aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/1964 e nº 5.764/1971, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional CMN, Banco Central do Brasil BACEN, e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. O CPC, desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade. A Cooperativa aplicou os seguintes pronunciamentos, já recepcionados pelo BACEN: CPC 01 (Redução ao valor recuperável de ativos), CPC 03 (Demonstração do fluxo de caixa), CPC 05 (Divulgação sobre partes relacionadas), CPC 25 (Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes) e CPC 24 (Eventos subsequentes). Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão regulador. A autorização para a conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria em 31 de janeiro de 2012. NOTA 03 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS a) Apuração do resultado O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e dispêndios devam ser incluídos na apuração dos resultados do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. As operações de crédito com taxas préfixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro rata" dias e calculadas com base no modelo exponencial. De acordo com a Lei 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados. As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo imposto de renda IR e contribuição social CSLL quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a 30% do lucro tributável. b) Operações ativas e passivas As operações ativas e passivas com encargos pré e pósfixados são registradas pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive atualização monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual. c) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. A atualização das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são transferidas para prejuízo contra a provisão existente e controladas, por cinco anos no mínimo, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos pelo BACEN nas Resoluções CMN 2.682/1999 e 2.697/2000. d) Permanente Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição. O imobilizado de uso corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota "Permanente", item b, que levam em consideração a vida útileconômica dos bens. O Intangível está representado por investimentos em tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela Cooperativa, bem como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação, os quais são contabilizados nas Centrais e repassados às cooperativas, sendo amortizado conforme os critérios e na mesma proporção utilizada pela Confederação. A partir de dezembro de 2011, passouse a registrar os valores de amotização referentes ao intangível na conta contábil redutora do grupo, alterando o critério do exercício anterior. e) Demais ativos circulantes e não circulantes realizáveis a longo prazo Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias pro rata dias incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar.

f) Redução ao valor recuperável de ativo O Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução nº 3.566/2008, determinou a adoção do Pronunciamento Técnico CPC 01, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, referente ao reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. O referido pronunciamento institui o teste de recuperabilidade de ativos, também previsto na Lei 11.638/2007, cujo objetivo é assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O imobilizado e bens não de uso próprio, são revistos anualmente em novembro para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. A adoção desta norma, para os bens de maior valor e relevância, após inventário físico e análise dos indicadores de desvalorização, não produziu efeitos sobre as demonstrações contábeis do exercício findo em. g) Relações interfinanceiras Centralização financeira Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo. h) Outros créditos Títulos e créditos a receber Operações com cartão de crédito Os valores a receber representam os valores a faturar dos usuários de cartão de crédito pela utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e Cartões Sicredi. Para pagamentos efetuados pelo valor mínimo da fatura (rotativo), as operações são reclassificadas para Operações de Crédito no grupo de Financiamentos. i) Passivos contingentes Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provisionados com base em opinião de assessores jurídicos, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. A cooperativa provisiona integralmente o valor das ações cuja avaliação é classificada como provável. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. Abaixo o critério utilizado segundo a natureza da contingência: Provisões para riscos trabalhistas Constituídas para as ações trabalhistas ajuizadas contra a cooperativa, quando da notificação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é apurado conforme subsídios recebidos dos assessores jurídicos. Provisões para riscos cíveis Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores jurídicos que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Provisões para riscos fiscais e previdenciários Provisões de contingências fiscais e previdenciárias referemse basicamente a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial. j) Demais passivos circulantes e não circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base pro rata dias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. k) Componentes de caixa e equivalentes de caixa São representados por disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez, com prazo de resgate de até 90 dias da data de aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do período, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para resgate, com liquidez imediata. l) Estimativas contábeis As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada semestre. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. NOTA 04 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA A carteira de créditos está assim composta e classificada: a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação Operações de crédito Circulante Não Circulante Empréstimos e títulos descontados 19.251 6.863 26.114 22.220 Financiamentos 2.608 1.518 4.126 2.420 Financiamentos rurais e agroindustriais 32.610 777 33.387 28.407 Carteira total 54.469 9.158 63.627 53.047 b) Composição da carteira de créditos por setor de atividade e faixas de vencimento Setor Vencidas a A vencer partir de Até 3 De 3 a 12 Acima de 12 da Carteira da Carteira 15 dias meses meses meses Rural 211 309 42 562 626 Indústria 50 24 3 77 377 Comércio 22 2.309 1.761 353 4.445 3.375 Outros Serviços 78 1.593 1.661 1.509 4.841 3.934 Pessoas Físicas 618 14.725 31.108 7.251 53.702 44.735 718 18.888 34.863 9.158 63.627 53.047

c) Composição da carteira de créditos por níveis de risco Níveis de Risco Carteira Provisão para operações de Crédito Nível AA 2 Nível A 18.606 14.978 93 75 Nível B 26.790 19.379 268 194 Nível C 12.015 13.200 360 396 Nível D 2.146 1.425 215 142 Nível E 2.253 1.435 676 430 Nível F 295 211 148 106 Nível G 213 783 149 548 Nível H 1.634 1.643 1.634 1.643 (i) 63.954 53.054 3.543 3.534 Além destas provisões, também consta saldo referente provisão sobre as Coobrigações registradas no compensado, informado no Balanço Patrimonial como Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa. (i) Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos a outros créditos, assim compostos: Títulos e créditos a receber Outros créditos d) Operações renegociadas e em prejuízo Circulante Em conformidade com a Resolução 2.682/1999 (CMN), artigo 11º, III, os montantes de operações renegociadas, lançadas contra prejuízo e recuperadas de prejuízo estão assim compostos: Renegociadas Lançadas contra prejuízo Recuperadas de prejuízo NOTA 05 OUTROS CRÉDITOS DIVERSOS Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos: Outros Créditos Diversos Circulante Não Circulante Adiantamentos e antecipações salariais 17 17 16 Adiantamentos para pagamentos de nossa conta* 399 399 313 Devedores por depósitos em garantia 77 77 66 Impostos e contribuições a compensar 8 8 6 Pagamentos a ressarcir 1 1 Títulos e créditos a receber 327 327 7 Devedores diversos País ** 308 308 227 1.137 1.137 635 * O saldo de R$ 399 mil da conta de Adiantamentos para pagamentos de nossa conta referese a projetos em andamento. ** A conta Devedores Diversos, está assim composta: Operações Devedores Diversos País Diferenças de caixa 1 Pendências a regularizar 41 40 Valores honrados 63 76 Pendências a regularizar extrato 1 1 Correspondentes Cooperativos devedores 25 23 Pendência processos centralizados 17 2 Pendência Cartão Visa 1 Transitória Endereçamento Cartão Sicredi 4 Transitória de Pagamento Cartão Sicredi 64 Transitória CDA Cartão Sicredi 3 Outros devedores 46 55 Outros devedores 12 9 Cartão múltiplo a receber Cooperativas 12 13 Outros devedores cartão múltiplo 19 7 308 227 327 327 Não Circulante 1.781 2.840 766 327 7 327 7 3.588 1.752 752 NOTA 06 DESPESAS ANTECIPADAS Despesas Antecipadas Circulante Não Circulante Prêmios de seguros 2 2 1 Tributos 1 Contribuição sindical 1 Contribuição cooperativista 1 Outras despesas antecipadas 10 10 13 12 12 17

NOTA 07 PERMANENTE a) Investimentos Cooperativa Central Sicredi Sicredi Participações S/A Outras Participações e Investimentos Registrados ao custo de aquisição 2.059 1.915 1.422 1.061 5 5 3.486 2.981 b) Imobilizado de uso Taxas anuais Imobilizado de Uso Custo Depreciação de depreciação Líquido Líquido corrigido acumulada % Terrenos 14 14 14 Edificações 684 (178) 506 545 4% Instalações 745 (440) 305 382 10% Móveis e equipamentos de uso 977 (469) 508 581 10% Sistema de comunicação 38 (25) 13 18 10% Sistema de processamento de dados 590 (424) 166 165 20% Sistema de segurança 102 (74) 28 41 10% Sistema de transporte 353 (230) 123 204 20% 3.503 (1.840) 1.663 1.950 Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os bens registrados no imobilizado apresentam valor residual inferior àqueles preços praticados pelo mercado. c) Intangível Intangível Outros ativos intangíveis Intangível Custo corrigido Amortização acumulada 739 (205) 739 (205) 739 (205) Líquido 534 534 534 Líquido 300 300 300 NOTA 08 OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir: Obrigações por repasses interfinanceiros Circulante Não Circulante Recursos do Crédito Rural 32.689 760 33.449 28.178 Banco Cooperativo Sicredi S/A 32.689 760 33.449 28.178 Outros Recursos 191 1.050 1.241 641 Banco Cooperativo Sicredi S/A 191 1.050 1.241 641 32.880 1.810 34.690 28.819 NOTA 09 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS Os empréstimos são apresentados a seguir: Obrigações por empréstimos Circulante Não Circulante Empréstimos no país outras instituições 6.585 6.585 1.119 Cooperativa Central Sicredi 1.320 1.320 1.119 Banco Cooperativo Sicredi S/A 5.265 5.265 6.585 6.585 1.119 NOTA 10 OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas: Outras obrigações diversas Circulante Não Circulante Cheques administrativos 410 Obrigações por convênios oficiais Provisão para pagamentos a efetuar 784 Provisão para passivos contingentes * 308 Credores diversos país ** 457 1.959 410 535 1 784 539 308 143 457 306 1.959 1.524 *A conta 'Provisão para passivos contingentes' recebe, além dos registros detalhados na nota explicativa seguinte (Passivos Contingentes), o registro das provisões sobre as Coobrigações da Cooperativa no valor de R$ 67 mil.

** A conta Credores Diversos país, está assim composta: Credores Diversos País Sobras de Caixa 6 3 Pendência processos centralizados 14 4 Banco Cooperativo Sicredi Visa Electron 16 15 Pendências a regularizar 21 22 Securitização a Repassar 5 Credores Cartões Banco Cooperativo Sicredi 48 45 Pendências a regularizar extrato 1 Obrigação Nacional Redecard Cartão Sicredi 56 Liberação de crédito CDA Cartão Sicredi 3 Saldo Credor Cartão Sicredi 3 Transitória compras Cartão Sicredi Redecard 4 Valores a pagar Redecard 2 Estabelecimento credenciado Cartão Múltiplo 93 96 Compras cartão múltiplo Cooperativas 119 91 Contas a pagar empresas do grupo 13 Contas a pagar demais fornecedores 53 30 457 306 NOTA 11 PASSIVOS CONTINGENTES Esta Cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos. Natureza Saldo Inicial do Período 01/01/2011 Aumento Provisão Baixa/Reversão de Provisão Saldo Final do Período Trabalhista Cível 75 160 19 8 94 168 (21) (21) 235 6 241 Natureza Probabilidade de Perda Valor estimado de perda Valor Provisionado Saldo em Valor Provisionado Saldo em Trabalhista Provável 235 235 75 Trabalhista Possível 20 Cível Provável 6 6 19 Cível Possível 66 327 241 94 As garantias prestadas pela Cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim compostas: Coobrigações em garantias prestadas Garantias prestadas em operações de associados (i) 18.932 11.002 Consórcio Sicredi 1.264 745 Moderagro 163 382 Moderfrota 463 889 Moderinfra 93 123 Proinsa 29 63 Pronaf 12.911 7.380 Outros programas 4.009 1.420 Coobrigações em cessões de crédito 271 289 19.203 11.291 (i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de instituições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S/A, em que a cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato firmado entre as partes. NOTA 12 CAPITAL SOCIAL O capital social é dividido em quotaspartes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas quotaspartes. O capital social e número de associados estão assim compostos: Capital Social 12.727 10.155 de associados 14.825 13.575 NOTA 13 OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS

Este item na Demonstração de Sobras ou Perdas apresenta saldo de R$ 4.886 mil (R$ 2.985 mil em dezembro de 2010), sendo que deste valor, R$ 3.413 mil (R$ 2.164 mil em dezembro de 2010) referese à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos recursos captados, junto à Cooperativa Central de Crédito do Rio Grande do Sul e Santa Catarina Central Sicredi Sul. NOTA 14 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Transações com partes relacionadas Depósitos a vista 38 39 Pessoas físicas 38 39 Depósitos a prazo 354 611 Pessoas físicas taxa pósfixada 351 611 Pessoas físicas taxa préfixada 3 Operações de crédito 424 643 Remuneração pessoas chave da administração 1.741 1.363 As transações com partes relacionadas referemse a saldos de depósitos (a vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoas chaves da administração. As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações. Pessoas chaves da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pósemprego concedidos pela entidade. NOTA 15 COMPONENTE DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes ativos: Caixa e equivalentes de caixa Caixa Centralização financeira em Cooperativa Central Inicial: 01/01/2011 Final: 697 674 24.598 35.429 25.295 36.103 Variação (23) 10.831 10.808 Na determinação da composição dos itens de caixa e equivalentes de caixa foram considerados os seguintes critérios para classificação dos ativos: i. Ter como finalidade atender compromissos de curto prazo; ii. Possuir conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa; iii. Estar exposto a reduzido risco de mudança de valor; iv. Ter prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias na data da aquisição. NOTA 16 SEGUROS CONTRATADOS Em 31 de dezembro de 2011, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados à garantia de valores e bens da Cooperativa, estando assim compostos: Seguro Auto Seguro Patrimonial Seguro de Valores Descrição 1.578 1.176 890 Tereça Marli Stamm Presidente CPF: 274.982.04053 Fernandes Vincensi Vice Presidente CPF: 180.729.92015 Renato Barão Van Der Straeten Contador CRC: RS068167/O2 CPF: 897.252.98004