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Agência de Notícias Brasil-Árabe - SP 24/12/2003-07:00 Brasil é um dos principais criadores e exportadores de cavalos árabes Cavalos puro-sangue árabes, criados em haras brasileiros, são exportados para países da América Latina, Europa, Estados Unidos e Emirados Árabes. geovana pagel Rogério Santos Geovana Pagel São Paulo O Brasil tem recebido uma crescente atenção de compradores e investidores estrangeiros interessados na produção nacional de cavalos árabes, apontada, hoje, como uma das melhores do mundo. O país tem cerca de 9 mil criadores, mais de 18 mil usuários e um plantel superior a 49 mil animais em 3,5 mil haras. Traje típico: cavaleiro vestido a caráter lembra a origem da raça árabe No período de janeiro de 2002 a junho de 2003, 1.200 cavalos árabes foram registrados e 120 foram exportados. O mundo compra cavalo árabe no Brasil, afirma Valdir Massari, vice-presidente de exposições da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA). Há dois anos foram exportados 42 cavalos para disputarem prova de enduro nos Emirados (Árabes Unidos), conta. O cavalo árabe é multifuncional, sendo altamente empregado na pecuária, pois apresenta bom desempenho na lida com o gado. É bastante resistente no esporte, o que lhe confere excelentes resultados nas competições de longo percurso, como corridas, enduros e montarias. O cavalo árabe também é hábil nas modalidades hípicas, como campeonato de salto, baliza e

turfe. A raça ainda é a mais aconselhada para as crianças por sua calma e docilidade. Graças à beleza e à performance da linhagem nacional, os cavalos árabes têm conquistado prêmios internacionais e altas cotações no mercado interno e externo. A raça, criada no Brasil há 173 anos, movimenta milhões de reais para a economia brasileira todos os anos. Para se ter uma idéia, o leilão de coberturas (de animais com pedigree, para criadores), realizado pela ABCCA em 2002 movimentou R$ 140.280,00, com um valor recorde de uma cobertura de R$ 15.600,00. Em 2003, o mesmo tipo de leilão somou R$ 353.936,00 e seu recorde foi de R$ 40.800,00 por uma cobertura. O mesmo movimento ascendente ocorre com os leilões de animais de esporte e elite. O resultado do leilão de esporte realizado este ano foi de R$ 613.441,00, um volume duas vezes maior que o do ano anterior, de R$ 295.920,00. O maior lance foi de R$ 64.800,00. Já o leilão de cavalos árabes de elite apresentou, em 2002, um resultado de R$ 1.309.000,00, com um recorde de R$ 136.000,00. Criar cavalo árabe é rentável financeiramente, mas não só a questão comercial é interessante. É algo que dá prazer. Envolve lazer e família. O ato de criar é muito gratificante, garante Massari. De 12 a 16 de novembro, a ABCCA, criada há 40 anos, realizou a 22.ª Exposição Nacional do Cavalo Árabe em Ribeirão Preto, no interior paulista. Além dos tradicionais leilões, dos quais participam compradores nacionais e estrangeiros, foram realizadas provas de enduro, competições de longa distância e testes de resistência dos animais. O leilão de 2003 colocou 38 animais à venda e arrecadou R$ 926 mil. Neste ano, segundo Massari, pela primeira vez compradores australianos vieram ao Brasil. A idéia era levar alguns reprodutores brasileiros para melhorar a criação deles, conta. Chegada com a família real De acordo com Massari, o cavalo árabe chegou ao Brasil junto com a família real, porém

passou a ser criado de maneira organizada muito tempo depois. Mais precisamente, na década de 1980. Hoje o Brasil tem reconhecimento e qualidade, garante. O país também exporta para países da América Latina, Europa (Itália, Áustria e Bélgica) e Estados Unidos, que é o maior exportador mundial. Hoje também exportamos mão-de-obra e muitos juízes e apresentadores brasileiros são contratados para apresentarem eventos no exterior, comenta. Massari conta que, inicialmente, o cavalo árabe foi criado por tribos de beduínos para ser um cavalo de guerra. Por isso a raça é tão resistente aos enduros e competições de longa distância, explica. O clima brasileiro favorece bastante a criação da raça e as exposições acontecem em todo o país. Em 2003, a ABCCA realizou 27 exposições. Os principais centros de realização dos eventos são São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina. Segundo Massari, a maioria dos animais campeões é exportada. Sempre que possível, os criadores brasileiros participam de exposições e feiras internacionais: Na Polônia (leilão anual); na Alemanha (exposição); em Paris (exposição mundial) e na Itália (copa mundial de enduro). É preciso contato com genética nova para manter a qualidade da raça, explica. Raça de sucesso O empresário José Alves, proprietário do Haras JM, localizado no estado de Goiás, conheceu cavalo árabe por meio de amigos dos filhos, no final de 1989. Um ano depois, importou os primeiros animais dos Estados Unidos. "Começamos com um casal, agora já são 140 cavalos, conta. Nós criávamos manga larga paulista desde o início de 1980, mas hoje o cavalo árabe faz mais sucesso, garante. O Haras JM exporta para Estados Unidos, Itália, Argentina e Uruguai. As vendas quase sempre são fechadas em leilões ou exposições. Exportamos em média um cavalo por ano, conta. A égua El Jamaal é motivo de grande orgulho para o criador, pois foi campeã nacional no Brasil, nos Estados Unidos, no Canadá e na Arábia Saudita. O último comprador foi ninguém

menos que o príncipe de Riad, Khalid Ben Sultan Ben Abdu Laziz. Alves conta que os haras brasileiros têm recebido muita visita de estrangeiros. Recebemos ao menos uma visita por mês, explica. Estamos trabalhando para estar entre os 10 melhores criadores de cavalo árabe do mundo, diz. O Haras JM tem uma potra que foi campeã nacional nos EUA em 2002 e um garanhão considerado um dos três melhores reprodutores do Brasil. O cavalo árabe é de fácil manejo, mas como a raça é mais apurada, também é mais sensível. Criar bem tem sua técnica, mas o pessoal do meio é bastante acessível. A ajuda mútua é uma evidência, explica. Paixão hereditária A história da paixão da família Saliba pelo cavalo árabe começou na década de 1920, quando Rachid Saliba era cavaleiro e pequeno criador de cavalos árabes na Síria. Já vivendo no Brasil, o avô de Paulo e Ricardo Saliba, proprietários da fazenda Ilha da Chapada, localizada em Boa Esperança, Minas Gerais, passou para o filho Jamil um pouco da arte de lidar com os animais. Em 1978, Jamil Saliba iniciou a criação de cavalos da raça campolina e somente em 1986 os netos do imigrante sírio importaram os primeiros cavalos árabes para a fazenda, hoje com um plantel de 250 animais. Os cavalos árabes da linhagem polonesa foram importados dos Estados Unidos e da Polônia. Desde 1998, passamos a criar somente cavalo árabe, explica Paulo Saliba. Em homenagem ao avô Rachiad, todos os cavalos têm o sufixo Rach no nome. Mais do que um negócio é uma paixão, garante e criador. Hoje a fazenda é a única no Brasil que possui três campeões nacionais e nos últimos quatro anos foi considerada o melhor expositor, comemora Saliba. De acordo com o empresário, todas as raças de cela, inclusive o puro-sangue inglês, são descendentes do cavalo árabe. Que é o mais bonito e o mais resistente, afirma.

No ano passado, o cavalo Epopeu Rach, criado pela família Saliba, foi campeão brasileiro e sul-americano na prova de 120 quilômetros. Também em 2002, outro cavalo (Almir) foi considerado campeão nacional. Em 2003, foram exportados quatro cavalos para os Estados Unidos. Ainda não venderam nenhum animal para os países árabes, mas há muito interesse na região, diz Saliba. Os países árabes são grandes compradores de cavalos, principalmente Catar, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Todos os anos, os criadores realizam o leilão "Rach Generation", "com gente da Europa, Estados Unidos, conta. Tem cavalos de criação nossa (o Vivaldi Rach) na fazenda do baterista Rolling Stones, Charlie Watts, o maior criador de cavalo árabe da Inglaterra, comemora. A paixão pela criação de cavalos faz com que os irmãos participem de várias exposições internacionais como a Scottsdale, realizada no Arizona, nos Estados Unidos, considerada a 2.ª exposição mais importante depois da Nacional. Também já participamos da Nacional do Canadá e da Nacional Americana, explica. Apenas em 2003, o empresário esteve na Polônia, Inglaterra, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Estados Unidos. Todas as viagens tiveram como principal objetivo assistir a exposições. No final de novembro também esteve na Argentina, onde participou como juiz na Breder s Cup. Contato ABCCA www.abcca.com.br Haras JM www.harasjm.com.br Fazenda Ilha da Chapada www.saliba.com.br/rach ; http://www.anba.com.br/ www.inovsi.com.br