EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA
Autorização para Coleta e Pesquisa por Estrangeiros A Autorização do MCTI é concedida aos pesquisadores estrangeiros que pretendam vir ao Brasil para participar, de atividades de pesquisa em cooperação com pesquisadores brasileiros, incluindo atividades laboratoriais ou de campo, para coleta de dados ou materiais científicos A Autorização é concedida pelo MCTI, é pré-requisito para o pesquisador estrangeiro obter o visto consular para ingresso no Brasil, que no caso é o visto temporário item I. O CNPq é o responsável por receber as propostas, analisar seus aspectos formais e emitir parecer técnico, Compete ao MCTI, subsidiado pela análise do CNPq, a decisão final. Essas atividades são totalmente financiadas pelas instituições envolvidas e pelos pesquisadores estrangeiros.
Como solicitar? As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq acompanhadas de documento assinado pelo coordenador brasileiro, contendo os objetivos da proposta, a cooperação existente e a identificação dos coordenadores brasileiro e estrangeiro. As propostas devem ter a anuência do representante legal da instituição de vínculo do coordenador brasileiro. Toda documentação e formulários, podem ser encontrados no endereço da expedição científica - Formulários e Documentos. (http://www.cnpq.br/web/guest/formularios-e-documentos). O CNPq receberá a documentação por via eletrônica e postal. A documentação completa deverá ser remetida por meio eletrônico para aex@cnpq.br ou coapg@cnpq.br e os documentos originais que contiverem assinatura, tanto pelo lado brasileiro quanto estrangeiro, por via postal.
REQUISITOS E OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO BRASILEIRA A instituição brasileira deverá deter elevado e reconhecido conceito técnico-científico, no campo de pesquisa correlacionado com o trabalho a ser desenvolvido, segundo a avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Acompanhar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelos pesquisadores estrangeiros em território nacional. providenciar o envio, após autorização do MCTI ou mediante delegação que lhe for conferida, da parte do material coletado destinado ao exterior; e suspender e comunicar imediatamente ao CNPq/MCTI qualquer atividade em desacordo com a legislação vigente.
REQUISITOS PARA OS PESQUISADORES ESTRANGEIROS Os pesquisadores devem ter vínculo formal com a instituição estrangeira que participe do projeto. Além atender as obrigações e compromissos, discriminados a seguir: apresentar currículo, em formato livre e assumir a responsabilidade financeira para a execução das atividades; ter conhecimento das normas que regem a atividades de coleta no País e remessa ao exterior do material coletado; - autorizar o MCTI e a instituição brasileira a efetuarem tradução, publicação e divulgação no Brasil dos trabalhos produzidos; - restituir ao Brasil qualquer material coletado e identificado como "tipo"; e - comprometer-se a informar à instituição brasileira, periodicamente ou quando solicitado, sobre o desenvolvimento dos trabalhos no exterior com o material coletado, fornecendo inclusive os resultados científicos na sua forma parcial ou final.
FORMULÁRIOS E DOCUMENTOS De acordo com a natureza da solicitação, deverão ser encaminhados ao CNPq, no ato da solicitação, os formulários e documentos específicos, conforme discriminados: Ofício do representante legal solicitando a autorização da pesquisa; Formulário Coleta e/ou Remessa; Formulário Detalhamento da Proposta; Formulário Declaração de Compromisso (somente para pesquisador estrangeiro); Formulário Termo de Compromisso: Recepção de Material (quando houver remessa de material ao exterior); Formulário Termo de Compromisso: Exclusividade e Patente (quando houver remessa de material ao exterior) e Currículo dos pesquisadores estrangeiros
AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS Na eventualidade das atividades envolverem ingresso em áreas cuja preservação, proteção ou controle que sejam de responsabilidade de outros órgãos - federais, estaduais ou municipais - será necessária a obtenção de autorização prévia para que o CNPq e o MCTI possam se manifestar. Autorizações prévias e instituições que as concedem e quem deve solicitá-las. Realização de pesquisa em unidade de conservação federal ou em cavernas ICMBIO/SISBIO pesquisador Realização de pesquisa em unidade de conservação estaduais ou municipais - Órgão ambiental estadual ou municipal - pesquisador Atividades de interesse da Defesa Nacional ou executadas em faixa de fronteira (até 150 km da fronteira brasileira) Conselho de Defesa Nacional CNPq
- Atividades na plataforma continental e em águas sob jurisdição brasileira, inclusive terreno da Marinha e seus acrescidos - Estado-Maior da Armada/Marinha do Brasil coordenador -Realização de aerolevantamentos no território nacional - Divisão de Cartografia e Aerolevantamento/Força Aérea Brasileira coordenador - Permanência ou trânsito por áreas indígenas FUNAI - CNPq e pesquisador - Pesquisa e escavações arqueológicas em sítios arqueológicos e préhistóricos - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN CNPq - Extração de espécimes fósseis, fósseis, diamantes e gemas em geral, e pesquisa mineral para aproveitamento econômico - Departamento Nacional de Pesquisa Mineral - DNPM CNPq
- Pesquisas envolvendo atividades em áreas particulares Proprietário da área ou gleba coordenador -- Pesquisa envolvendo acesso ao patrimônio genético com bioprospecção, desenvolvimento tecnológico ou o acesso ao conhecimento tradicional associado CGEN Conselho de Gestão do Patrimônio Genético CNPq -Pesquisa envolvendo acesso ao patrimônio genético com finalidade científica sem envolver bioprospecção, desenvolvimento tecnológico ou o acesso ao conhecimento tradicional associado CNPq ou IBAMA - Atividades de interesse da política externa brasileira Ministério das Relações Exteriores - coordenador
ANÁLISE DA PROPOSTA De acordo com o Art. 6º, do Decreto nº 98.850/90 e inciso 17, da Portaria MCTI n 55/1990, o CNPq tem até 120 dias para analisar as propostas, contados a partir do recebimento de todos os documentos exigidos. Cabe à área técnica do CNPq analisar os aspectos formais e documentais e aos consultores ad hoc emitir parecer de mérito técnico-científico. Se a proposta que não for recomendada pelos consultores será automaticamente indeferida e o coordenador brasileiro comunicado da decisão.
Alteração de Projetos Vigentes Qualquer proposta aprovada que esteja em vigor pode ser alterada ou prorrogada.se houver necessidade de alteração do plano de trabalho, inclusão de novos pesquisadores estrangeiros ou prorrogação da autorização, a instituição brasileira deverá formalizar ao CNPq a alteração, nos termos do art. 8º, do Decreto nº 98.830/1990, e dos itens 32 a 36, do Capítulo V, da Portaria MCTI n 55/1990. Para prorrogação de projeto a solicitação deve ser feita por meio de ofício, encaminhado com até 45 dias antes do término da vigência da portaria MCTI, acompanhada do relatório das atividades, e informação sobre a necessidade da prorrogação.
Caso seja necessária a anuência de outros órgãos do governo, o coordenador do projeto ou o CNPq, conforme o caso, deverá providenciar o documento supracitado. Havendo necessidade de incluir novos pesquisadores estrangeiros à equipe, cabe à instituição brasileira enviar ofício a solicitando a inclusão e justificando a necessidade do pedido. Juntamente com a solicitação deverá ser enviado, para cada pesquisador a seguinte documentação: - Declaração de Compromisso - Plano de Trabalho - Currículo, em formato livre. -Todas as alterações serão obrigatoriamente submetidas a análise dos consultores científicos que aprovaram a pesquisa
Relatórios Técnicos A instituição brasileira coordenadora das atividades deverá enviar ao CNPq, em até 60 dias, contados do término das atividades autorizadas, um relatório técnico final. Em autorizações com prazo superior a um ano, a instituição brasileira deve enviar ao CNPq, um relatório sucinto a cada seis meses, informando o desenvolvimento dos trabalhos e os principais resultados alcançados. Os roteiros para a elaboração dos relatórios parciais e final então disponibilizados na página da Expedição Científica em: - Relatório Técnico Parcial - Relatório Técnico Final
LEGISLAÇÃO O Decreto nº 98.830/90. A Portaria MCTI nº 55/1990 regulamenta o Decreto nº 98.830/90. A Portaria MCTI nº 826/2008 altera o Capítulo XI, da Portaria MCT n 55/1990, no que diz respeito aos casos especiais. A Portaria MCTI nº 895/2010 dispensa a emissão de parecer técnico-científico pelo CNPq quando as atividades não envolverem "coleta de dados, materiais, espécimes biológicos e minerais, peças integrantes da cultura nativa e cultura popular, presente e passada". A Resolução Normativa nº 101/2013, do Conselho Nacional de Imigração, disciplina a concessão de visto ao estrangeiro. A Resolução Normativa n 13/1991, disciplina os procedimentos administrativos do CNPq.
CONTATO Coordenação do Sistema de Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético - COAPG/DABS/CNPq SHIS - Quadra 01 Conjunto B - Bloco A - 2º andar Ed. Santos Dumont - Lago Sul 71605-160 - Brasília, DF Telefones: (61)3211-4024, 3211-4025, 3211-4026, 3211-4033, 3211-9881 e-mail: aex@cnpq.br - coapg@cnpq.br