ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES MDT 6ª edição revista e ampliada Editora UFSM. Santa Maria, 2006
INTRODUÇÃO O presente Manual de Estrutura e Apresentação de Monografias, Dissertações e Teses (MDT) tem como objetivo orientar e definir a forma de apresentação de trabalhos científicos da UFSM, abrangendo os elementos gráficos de organização e redação de artigos científicos, monografias, dissertações e teses (MDT). Este documento engloba também m a orientação de outros trabalhos acadêmicos, tais como trabalho final de graduação, trabalhos de iniciação científica, resenha crítica e similares. Na confecção deste Manual, foram consideradas as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas T (ABNT).
OS TRABALHOS Os trabalhos científicos, resultantes de pesquisa, segundo a ABNT: MONOGRAFIA: Estudo sobre um assunto/tema, seguindo uma metodologia, apresentado mediante uma revisão bibliográfica. A A monografia não deve exceder oitenta páginas; p
OS TRABALHOS DISSERTAÇÃO: Resultado de um estudo sem preocupação em apresentar novas descobertas Preocupação é expor novas formas de ver uma realidade jáj conhecida Possui rigor metodológico e o objetivo é de reunir, analisar e interpretar informações. Realizado sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título t tulo de mestre. Esse tipo de trabalho não deve ultrapassar cento e cinqüenta páginas.
OS TRABALHOS TESE: Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção de título t tulo de doutor ou similar. O número n máximo m de páginas não deve ultrapassar trezentas.
OS TRABALHOS ARTIGO CIENTÍFICO: Texto com autoria declarada que apresenta e discute idéias, ias, métodos, m processos, técnicas t e resultados nas diversas áreas de conhecimento TRABALHOS ACADÊMICOS OU SIMILARES: documento que representa o resultado de estudo Deve expressar conhecimento do assunto escolhido deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina e ser feito sob a coordenação de um orientador.
RESENHA: Crítica ou científica: Relato sobre autor e obra. Conhecimento sobre tema OS TRABALHOS Texto único ou subdividido com: nome e biografia dos autores, fundamentação teórica dos autores e do resenhista Informativa: Breve comentário geral da obra e sobre o autor RESUMO CRÍTICO: É a síntese s e análise das idéias ias do autor do texto (livro, capítulo, artigo, tese, etc.) feita pelo leitor.
ESTRUTURA FÍSICA F DE TRABALHOS CIENTÍFICOS A estrutura física f de um trabalho científico, em sua caracterização geral, compreende três elementos: a) pré-textuais: são elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho; b) textuais: constituem o núcleo n central do trabalho; c) pós-textuais: p complementam o trabalho.
Elementos pré-textuais: Capa Obrigatória, ria, Lombada Opcional, Folha de rosto Obrigatória, ria, Errata Opcional, Folha de aprovação Obrigatória, ria, Dedicatória Opcional, Agradecimento Opcional, Epígrafe Opcional, Resumo e Abstract Obrigatória, ria, Lista de ilustrações Opcional, Lista de tabelas Opcional, Lista de abreviaturas e siglas Opcional, Lista de símboloss Opcional, Lista de anexos e apêndices Opcional, Sumário Obrigatória ria
Fonte: mesma escolhida para o corpo do trabalho Alinhamento: centralizado
Elementos textuais Introdução Obrigatória: ria: delimitação do tema, a problemática, os objetivos, a justificativa, o referencial teórico e uma síntese s relacionando as partes constituintes do trabalho. Não deverá apresentar resultados nem conclusões. Desenvolvimento Obrigatório: rio: Parte principal do texto (não um capítulo) que contém m a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. No desenvolvimento existem três capítulos que devem ser fixos: a revisão bibliográfica fica, metodologia e resultados e discussões. Conclusão Obrigatória: ria: Parte final do texto, na qual são apresentadas as conclusões do trabalho e em que medidas os objetivos propostos foram alcançados. ados. Poderá conter sugestões e recomendações para novas pesquisas.
Glossário Opcional: Elementos pós-textuaisp Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas t de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Apêndice Opcional: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Anexo Opcional: Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Índice Opcional
Referências ou Bibliografia Obrigatória: ria: 1. UM AUTOR: SOBRENOME, PRIMEIRA LETRA DO NOME. Título: subtítulo. tulo. Edição. Cidade: Editora, Ano. Páginas. P (série/cole rie/coleção...). ALMEIDA, J. A. A pesquisa em extensão rural: um manual de metodologia. Brasília: MEC/ABEAS, 1989. 182p. 2. MAIS DE 3 AUTORES: SOBRENOME, PRIMEIRA LETRA DO NOME (1º AUTOR) + et al. Título: subtítulo. tulo. Edição. Cidade: Editora, Ano. Páginas. P (série/cole rie/coleção...). BAILY, P. et al. Compras: : princípios pios e administração. São Paulo: Atlas, 2002.
3. ORGANIZADOR: SOBRENOME, PRIMEIRA LETRA DO NOME (AUTOR). (Org.). Título: subtítulo. tulo. Edição. Cidade: Editora, Ano. Páginas. P (série/cole rie/coleção...). BARROSO, J. R. (Coord( Coord.). Globalização e identidade nacional.. São Paulo: Atlas, 1999. 4. CAPÍTULO: SOBRENOME, PRIMEIRA LETRA DO NOME (AUTOR DO CAPÍTULO). Título: subtítulo. tulo. In: SOBRENOME, PRIMEIRA LETRA DO NOME (organizador do livro). (Org.). Título: subtítulo. tulo. Edição. Cidade: Editora, Ano. Páginas. P ginas. (série/cole rie/coleção...). KAGEYAMA, A. Desenvolvimento rural no Rio Grande do Sul. In: SCHNEIDER, S. (Org.). A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.
5. REPETIÇÃO DE AUTORIA: (4 TRAÇOS). Título: subtítulo. tulo. Edição. Cidade: Editora, Ano. Páginas. (Série/Cole rie/coleção...) 6. HOME PAGES: TÍTULO TULO DO TEXTO. Entidade. Cidade. Ano. Disponível em <endereço o eletrônico>. Acesso em dia, mês, ano UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. UNIRIO Universidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: <http://www.unirio.br>. Acesso em: 8 abr. 2002.
FORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA Esta MDT adota, para apresentação gráfica de trabalhos científicos, as seguintes recomendações da NBR 14724 (ABNT, 2005): FORMATO E IMPRESSÃO Os textos devem apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm) Impressos em apenas uma das faces da folha Digitados em cor preta A impressão de trabalhos acadêmicos deve ser feita em impressoras jato de tinta, laser ou em padrão equivalente.
MARGENS: c) superior: 3 cm; a) esquerda: 3 cm; b) direita: 2 cm; d) inferior: 2 cm;
FONTE: Para formatar o trabalho, utilizar as seguintes configurações de fonte: a) Times New Roman ou Arial; b) texto: tamanho 12; c) legendas de tabelas e ilustrações: tamanho 10; d) citações longas (mais de três linhas): tamanho 10; e) notas de rodapé: : tamanho 10; f) títulos t tulos das partes e/ou capítulos (seção primária): ria): tamanho 14, negrito, letras maiúsculas; g) títulos t tulos das seções secundárias, ilustrações e tabelas: tamanho 12, negrito, letras minúsculas, excetuando-se a primeira letra que deve estar em maiúscula; h) títulos t tulos das seções terciárias rias e sucessivas: seguem as regras da seção secundária, porém não são apresentadas em negrito.
ESPAÇAMENTO AMENTO ENTRE LINHAS (ENTRELINHA): Para formatar o trabalho, observar os seguintes espaçamentos: amentos: a) texto normal: 1,5; b) citações longas, notas de rodapé e os resumos em vernáculo e em língua l estrangeira: espaço o simples; c) títulos t tulos das seções e subseções: devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5; d) referências: espaço o simples dentro da mesma referência e dois espaços simples entre uma e outra; e) ilustrações e tabelas: devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5; f) legendas de tabelas e ilustrações com duas linhas ou mais: espaço o simples.
ALINHAMENTO: Observar os seguintes alinhamentos: a) do texto: justificado; b) recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm; c) recuo de parágrafo para citação direta com mais de três linhas: 4 cm, partindo da margem esquerda; d) títulos t tulos das seções e subseções: à esquerda; e) títulos t tulos sem indicativos numéricos (erratas, resumo, listas, sumário, referências etc.): centralizado; f) títulos t tulos das partes e/ou capítulos (seção primária): ria): centralizados ou alinhados à esquerda; g) títulos t tulos das tabelas e ilustrações: à esquerda, com a segunda e demais linhas começando sob a primeira letra do próprio prio título. t tulo.
NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES: Para a seção primária ria (partes e capítulos), sempre iniciar em nova página, pois indicam as principais divisões do texto.
ILUSTRAÇÕES, TABELAS, EQUAÇÕES E FÓRMULAS: A numeração de ilustrações, equações, fórmulas f e tabelas devem ser feitas com algarismos arábicos, de modo crescente, fonte tamanho 10, podendo ser subordinada ou não a capítulos ou seções do documento (por exemplo, Tabela 1 ou Tabela 1.1). Devem ser separadas do título t tulo por travessão (IBGE, 1993, p. 12-13). 13).
EQUAÇÕES E FÓRMULAS: F Quando aparecem na seqüência normal do texto, é aconselhado o uso de uma entrelinha maior que abranja todos os seus elementos (índices,( expoentes etc). Quando apresentadas fora do texto normal, deverão ser centralizadas e, se necessário, numeradas. Caso fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de operação. Exemplo:
ILUSTRAÇÕES: São consideradas ilustrações em trabalhos científicos: mapas, fotografias, desenhos, organogramas, quadros, esquemas, diagramas, gráficos e plantas. A identificação da ilustração aparece na parte inferior Figura 00 XXXXXX A ilustração deve ser apresentada após s sua citação no texto, o mais próximo possível do trecho a que se refere
EXEMPLO: Garanhão da raça Mangalarga Marchador de sete anos de idade com aumento de volume facial esquerdo, conforme figuraf 1, de quatro meses de evolução, período em que foi feito tratamento tópico com vários v produtos. Ao exame físico, f o eqüino apresentou as características clínicas nos limites fisiológicos e aumento de volume facial semi-esf esférico de aproximadamente 10cm e consistência dura. Ao exame radiológico verificou-se área de radioluscência em torno do ápice do dente M1, compatível com doença periapical.
TABELAS E QUADROS: Para o quadro se utiliza as mesmas regras do que para as figuras. Na identificação de tabelas, devem aparecer os seguintes dados: título, tulo, cabeçalho, alho, fonte (caso seja outra que não o próprio prio trabalho), notas, chamadas. A estrutura da tabela, constituída de traços, é delimitada por linhas. Não se deve delimitar (ou fechar) por traços verticais os extremos da tabela, à direita e à esquerda. Deve-se separar o cabeçalho alho do conteúdo por linhas simples. Os traços verticais serão usados quando houver dificuldade na leitura de muitos dados. O título t tulo da tabela é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número n de ordem seguido de travessão.
DICA: Para o título t tulo de tabelas, quadros e gráficos, tente responder as seguintes questões: O quê? Onde? Quando? Assim o título t tulo será completo e esclarecedor.
Citação Direta: CITAÇÕES EM TRABALHOS CIENTÍFICOS transcrição literal do texto de outro(s) autor(s). Quando estas citações tiverem menos que três linhas deverão ser escritas normalmente dentro do texto, entre aspas e com a indicação da fonte. Ex.: Gonçalves, (1995, p.63) diz que o o papel de Pessoa na história da poesia é o exercício cio de extrema lucidez sobre as falácias do sujeito. Citações longas, ou seja, com mais de três linhas deverão ser digitadas as em fonte 10, com recuo a 4cm da margem esquerda, espaçamento amento simples, sem aspas, com indicação de fonte junto ao texto. Ex.: Assim como a condensação no trabalho d sonho, a estilização literária ria enfatiza o aspecto da convergência; o deslocamento onírico, assim como a paranóia, enfatiza os fatores de divergência. Os vários v deslocamentos acabam, porém, se encontrando em um determinado elemento, isto é,, aqueles fatores de divergência acabam redundando em convergências (FONSECA, 1997, P. P 100).
Citação indireta: é o resumo ou síntese s das idéias ias de um texto/autor. Aparece em forma normal textual, porém m a fonte de onde foi retirada a informação deverá ser indicada. Ex.: Rocha (1997) analisa a proposta de Rui Barbosa, lembrando que háh no Brasil uma tradição em debater questões do ensino superior. Citação de citação: é a menção de um texto, a cujo original não se conseguiu ter acesso, mas do qual se tomou conhecimento por citação em outro trabalho. A indicação da fonte é apresentada pelo nome do autor original, seguido da expressão apud e do autor da obra consultada. Ex.: Carmagnani (1994 apud CARVALHO, 1998, p.84) afirma que...