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Transcrição:

1

INDICE 1. Entidade contratante. 3 2. Objeto 3 3. Procedimento de seleção do arrendatário. 3 4. Ato Público 3 5. Valor base de licitação 4 6. Concorrentes 4 7. Visita do local 5 8. Esclarecimentos... 5 9. Prazo de validade das propostas. 5 10. Critérios de adjudicação. 5 11. Adjudicação provisória 5 12. Caução contratual 6 13. Adjudicação definitiva e aprovação da minuta do contrato. 6 14. Celebração do contrato (formalização do arrendamento). 6 15. Encargos do adjudicatário. 7 16. Foro competente. 7 17. Disposições finais 7 Anexo I. 8 Anexo II. 10 2

1. ENTIDADE CONTRATANTE O presente procedimento é promovido pelo Município do Porto e dirigido pela Direção Municipal de Finanças e Património,, Divisão Municipal de Gestão do Património; Endereço: Rua do Bolhão, 162 5º Piso, 4000-111 PORTO; Telefone: 22 209 70 00, Fax: 22 209 70 73, Correio eletrónico: dmgp@cm-porto.pt 2. OBJETO A presente hasta pública tem por objeto o arrendamento para fins não habitacionais de um imóvel sito no Largo do Terreirinho, 7 e Travessa do Barredo, 5/9, melhor identificado a carmim na planta anexa (Anexo I), com uma área bruta de 233,00 m 2. 3. PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO DO ARRENDATÁRIO A seleção do arrendatário será efetuada mediante licitação do imóvel, a realizar em ato público, nos termos especificados nos pontos seguintes. 4. ATO PÚBLICO 4.1 O ato público terá lugar no edifício municipal sito à Rua do Bolhão, 162, no dia e hora indicados no respetivo anúncio, perante a Comissão designada para o efeito. 4.2 Poderão assistir ao ato público todas as pessoas interessadas, podendo intervir os concorrentes ou os seus representantes devidamente credenciados para o efeito, bastando, no caso de titular de empresa em nome individual, a exibição dos documentos mencionados na alínea 6.1. 4.3 Se, por motivo justificado, não for possível realizar o ato público na data fixada será publicitada a nova data e horário da realização deste ato. 4.4 A licitação termina quando o Presidente da Comissão tiver anunciado por três vezes o lanço mais elevado e este não for coberto. 4.5 Terminada a licitação, será elaborada ata do ato público. 3

4.6 As deliberações da Comissão tomadas no âmbito do ato público consideram-se, para os devidos efeitos, notificadas aos interessados, nesse ato, não havendo lugar a qualquer outra forma de notificação. 4.7 Não havendo licitação, considera-se o ato público deserto. 5. VALOR BASE DE LICITAÇÃO 5.1 O valor base de licitação será de 500,00 mensais, e os lanços subsequentes terão de ser no mínimo no valor de 50,00. 6. CONCORRENTES 6.1 Podem concorrer todos os interessados, devendo para o efeito, apresentar os documentos a seguir designados: a) Cópia do cartão de cidadão ou na falta deste, o bilhete de identidade e o cartão de contribuinte; b) Declaração elaborada nos termos do modelo constante do Anexo II; c) Declaração elaborada nos termos do modelo constante do Anexo III; d) Quem se apresentar no ato público como representante de pessoa singular ou coletiva deverá apresentar documento comprovativo dos poderes de representação da mesma. 6.2 Os documentos são obrigatoriamente redigidos em língua portuguesa. No entanto, quando estiverem redigidos noutra língua, deverão ser acompanhados de tradução devidamente legalizada ou em relação à qual declare aceitar a sua prevalência, para todos os efeitos, sobre os respetivos originais. 6.3 Os documentos mencionados no ponto 6.1, poderão ser entregues, no prazo máximo de cinco dias úteis, a contar da data do ato público, devendo, no entanto, ser preferencialmente entregues no próprio ato público. 6.4 O Município do Porto pode, a qualquer momento, exigir a apresentação de documentos comprovativos das declarações prestadas pelos concorrentes. 4

6.5 A prestação culposa de falsas declarações pelos concorrentes determina, consoante os casos, a rejeição da respetiva proposta, a exclusão do concorrente em causa ou a invalidade da adjudicação e dos atos subsequentes. 6.6 Quando se exigir documento oficial que o concorrente não possa apresentar atempadamente, por motivo alheio à sua vontade, pode o mesmo ser substituído por outro, desde que seja feita prova de que aquele foi solicitado em tempo útil junto da entidade competente para a sua emissão, nos termos do Código do Procedimento Administrativo. 7. VISITA DO LOCAL Os interessados poderão visitar o espaço até à data designada para realização do ato público, devendo para o efeito contatar a, sito na Rua do Bolhão, 162/164, 5º Piso, através dos contatos indicados no ponto 1. 8. ESCLARECIMENTOS 8.1 Os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação dos elementos patenteados deverão ser solicitados, por escrito, à Direção Municipal de Finanças e Património, Divisão Municipal de Gestão do Património, preferencialmente através do correio eletrónico, no primeiro terço do prazo fixado para realização do ato público. 8.2 A comunicação dos esclarecimentos será efetuada, por escrito, até ao fim do segundo terço do prazo fixado para realização do ato público, à entidade que os solicitou. 9. PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS 9.1 O prazo de validade das propostas é de 60 dias, contados a partir da data do ato público do concurso. 9.2 O prazo de manutenção das propostas considera-se prorrogado por mais 60 dias, se os concorrentes nada requererem em contrário. 10. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO O critério de adjudicação será o do valor mais elevado, proposto pelo arrendamento. 11. ADJUDICAÇÃO PROVISÓRIA 5

11.1 Uma vez terminada a licitação, o arrendamento será provisoriamente adjudicado ao concorrente que tenha oferecido o valor mais elevado. 12. CAUÇÃO CONTRATUAL 12.1 A adjudicação provisória implica a prestação de uma caução, de valor correspondente a duas rendas, que poderá ser prestada por depósito em dinheiro, e será mantida até ao termo do arrendamento. O pagamento da caução deverá concretizar-se, obrigatoriamente, imediatamente a seguir ao ato público. 12.2 Quando sejam utilizadas quaisquer importâncias da caução o adjudicatário deverá proceder à reconstituição integral da caução, nos 10 dias seguintes à comunicação que para o efeito lhe for dirigida pelo Município do Porto. 13. ADJUDICAÇÃO DEFINITIVA E APROVAÇÃO DA MINUTA DE CONTRATO 13.1 Em simultâneo com a adjudicação definitiva, será aprovada, pela entidade contratante, a minuta do contrato de arrendamento. 13.2 A decisão de adjudicação definitiva será notificada ao adjudicatário, juntamente com a minuta do contrato, para que este se pronuncie sobre ela no prazo de 10 dias. 13.3 A minuta do contrato de arrendamento considerar-se-á tacitamente aceite pelo adjudicatário provisório se este não se pronunciar no prazo referido no número anterior. 13.4 Se o adjudicatário se opuser a alguma cláusula do referido contrato, o Município do Porto apreciará a sua exposição, comunicando-lhe a sua decisão final no prazo de 10 dias. 14. CELEBRAÇÃO DO CONTRATO (FORMALIZAÇÃO DO ARRENDAMENTO) 14.1 O contrato será celebrado, em data, hora e local a designar pelo Município do Porto, sendo o adjudicatário notificado por carta registada com aviso de receção, com a antecedência mínima de 10 dias. 14.2 No caso de o adjudicatário não comparecer para outorgar o contrato, na data, hora e local fixado para o efeito, ou, tendo comparecido, se recuse a assinar o contrato, a adjudicação será considerada sem efeito, revertendo a caução já prestada a favor do Município do Porto, salvo se se comprovar que tal ocorreu por motivo que lhe não seja imputável e o mesmo for considerado justificação bastante pela entidade contratante. 6

14.3 Verificando-se o descrito no ponto anterior, será contactado o concorrente que ofereceu o 2º valor mais elevado. 15. ENCARGOS DO ADJUDICATÁRIO Ficam a cargo do adjudicatário as despesas de formalização do contrato de arrendamento por escritura pública, bem como impostos, licenças e outros encargos devidos ao Estado e ao Município. 16. FORO COMPETENTE Para a resolução de litígios que venham eventualmente a surgir no âmbito do presente procedimento ou decorrentes do contrato de arrendamento será competente o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, salvo nos casos em que a lei expressamente determine a competência de outro foro. 17. DISPOSIÇÕES FINAIS 17.1 Em tudo o que se revelar omisso no presente Programa de Concurso e Caderno de Encargos, observar-se-á o disposto no Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto na sua redação atual, na parte aplicável às autarquias locais, e, subsidiariamente, o disposto no Código dos Contratos Públicos e no Código do Procedimento Administrativo, com as devidas adaptações, se não se mostrar incompatível com o clausulado e especificidade dos mesmos. 17.2 O cômputo dos prazos referidos no Programa de Concurso e no Caderno de Encargos faz-se nos termos do disposto no art.º 71º e ss. do Código do Procedimento Administrativo. 7

ANEXO I Planta de localização do espaço a arrendar 8

9

ANEXO II Modelo de declaração Subalínea b), da alínea 6.1 programa de concurso 10

DECLARAÇÃO Nos termos e para os devidos efeitos da alínea b) do artigo 6.1, do programa de concurso, indicam-se os dados identificativos do concorrente: Dados Pessoais Nome Morada N.º Código Postal Contato telefónico - Localidade Correio Eletrónico Dados Fiscais Cartão de Cidadão / Bilhete de Identidade Validade Arquivo de NIF Mais declaro que renuncio o foro especial em tudo o que respeita a execução do seu contrato, vinculando-me ao que se achar previsto na legislação portuguesa em vigor. Data Assinatura 11

DECLARAÇÃO Nos termos e para os devidos efeitos da alínea b) do artigo 6.1, do programa de concurso, indicam-se os dados identificativos do concorrente: Dados Societários Denominação Social Corpos Sociais Capital Social Número de pessoa coletiva Contatos Sede Código Postal Contato telefónico - Localidade Correio Eletrónico Registo Comercial Constituição Alteração Mais declaro que renuncio o foro especial em tudo o que respeita a execução do contrato, vinculando-me ao que se achar previsto na legislação portuguesa em vigor. Data Assinatura 12

ANEXO III Modelo de declaração Subalínea c), da alínea 6.1 programa de concurso 13

DECLARAÇÃO 1...., (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de ( 1 ). (firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes), tendo tomado inteiro e perfeito conhecimento do caderno de encargos relativo à execução do contrato a celebrar na sequência do procedimento de. (designação ou referência ao procedimento em causa), declara, sob compromisso de honra, que a sua representada ( 2 ) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas. 2. Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos, que junta em anexo ( 3 ): a. b. 3. Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável. 4. Mais declara, sob compromisso de honra, que: a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de atividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respetivo processo pendente; b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional ( 4 ) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afete a sua honorabilidade profissional ( 5 )] ( 6 ); c) Não foi objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (7) [ou os titulares dos seus órgãos sociais da administração, direção ou gerência não foram objeto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (8)] (9); ( 1 ) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas coletivas ( 2 ) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada» ( 3 ) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração ( 4 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação ( 5 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação ( 6 ) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva ( 7 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação ( 8 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respetiva reabilitação ( 9 ) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva 14

d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (10); e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal (11); f) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do nº.1 do artigo 21.º do Decreto- Lei nº.433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código de Contratos Públicos (12); g) Não foi objeto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do nº.1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (13); h) Não foi objeto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (14); i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por alguns dos seguintes crimes (15) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (16)] (17): i. Participação em atividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Acão Comum nº.98/773/jai, do Conselho; ii. Corrupção, na aceção do artigo 3.º do Ato do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1.º do artigo 3.º da Acão Comum n.º 98/742/JAI, do Conselho; iii. Fraude, na aceção do artigo 1.º da Convenção relativa à Proteção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias; iv. Branqueamento de capitais, na aceção do artigo 1.º da Diretiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais. ( 10 ) Declarar consoante a situação ( 11 ) Declarar consoante a situação ( 12 ) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória ( 13 ) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória ( 14 ) Declarar consoante a situação ( 15 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação ( 16 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação ( 17 ) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa coletiva 15

v. Não prestou, a qualquer título, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento. 5. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica, consoante o caso, a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. 6. Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga-se, nos termos do disposto no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta declaração. 7. O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaia sobre a proposta apresentada e constitui contraordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adotado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.. (local),. (data),. [assinatura ( 18 )]. ( 18 ) Nos termos do disposto nos n. os 4 e 5 do artigo 57.º 16

17

INDICE 1. Âmbito da aplicação 19 2. Disposições legais aplicáveis 19 3. Objeto do arrendamento. 19 4. Instalações e equipamentos. 19 5. Obras e benfeitorias 19 6. Pagamento da renda. 20 7. Prazo do contrato. 20 8. Causas da cessação do contrato. 21 9. Transmissão da posição contratual. 21 10. Obrigações do arrendamento... 21 11. Responsabilidade pelo uso do imóvel. 22 12. Encargos... 22 13. Responsabilidades e seguros 23 14. Fiscalização. 23 15. Restituição do espaço.... 24 18

CADERNO DE ENCARGOS 1. ÂMBITO DA APLICAÇÃO As cláusulas gerais deste caderno de encargos aplicam-se ao contrato de arrendamento não habitacional a celebrar entre o Município do Porto e o adjudicatário. 2. DISPOSIÇÕES LEGAIS APLICÁVEIS 2.1 O contrato de arrendamento a celebrar reger-se-á pelo disposto nas peças patentes a concurso: anúncio, programa de procedimento, caderno de encargos e eventuais retificações e esclarecimentos que tenham sido prestados. 2.2 Em tudo o que seja omisso nas peças referidas no ponto antecedente, observar-se-á o disposto na legislação aplicável aos arrendamentos não habitacionais, designadamente, no NRAU, aprovado pela Lei 6/2006, de 27 de Fevereiro, na sua redação atual. 3. OBJETO DO ARRENDAMENTO O imóvel objeto do arrendamento sito ao Largo do Terreirinho, 7 e Travessa do Barreto, 5/9 encontra-se melhor descrito na planta de localização, constante do anexo I. 4. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTO 4.1 O espaço a arrendar será entregue com as infraestruturas básicas, e sem qualquer mobiliário ou equipamento. 4.2 É vedado ao adjudicatário, sem prévia autorização do Município do Porto, modificar ou alterar o espaço existente, assim como as infraestruturas instaladas. 5. OBRAS E BENFEITORIAS 5.1 A realização das obras de adaptação e de conservação que se afigurem necessárias ao exercício da atividade a desenvolver no locado são da responsabilidade do arrendatário, assim como a obtenção da respetiva autorização / licenciamento, junto das entidades competentes. 5.2 São ainda da responsabilidade do arrendatário as demais obras de conservação e manutenção do espaço arrendado, ao longo de todo o período de vigência do contrato. 19

5.3 Não são autorizadas quaisquer obras ou benfeitorias que descaraterizem o local arrendado, ficando a realização de todas e quaisquer obras no mesmo dependente de prévia autorização do Município, sendo que para o efeito deverá o arrendatário remeter cópia do projeto a realizar e/ou memória descritiva das obras. 5.4 A autorização do Município para a realização de obras ou benfeitorias no local arrendado, não isenta o arrendatário de prosseguir todos os trâmites legalmente necessários para a realização das referidas obras, sendo da responsabilidade do arrendatário todos os encargos legais e monetários com a realização dos mesmos. 5.5 Todas as obras e benfeitorias realizadas passam a fazer parte integrante do imóvel arrendado, e revertem gratuitamente para o Município do Porto, sem qualquer direito a retenção ou indemnização do arrendatário, uma vez cessado do contrato. 6. PAGAMENTO DA RENDA 6.1 A renda no 1º ano será correspondente ao valor pelo qual for adjudicado o imóvel, no 2º ano e seguintes será acrescido de 200 euros mensais. 6.2 A renda é devida a partir da data de celebração do contrato de arrendamento, e será paga em duodécimos entre os dias 1 e 9 de cada mês, se o ultimo dia for um sábado, domingo ou feriado, poderá o pagamento ser efetuado no primeiro dia útil seguinte. 6.3 A falta de pagamento da renda no prazo indicado implica o acréscimo de uma indemnização no valor de 50% do que for devido. 6.4 O incumprimento do pagamento da renda por mais de dois meses seguidos constitui fundamento para a rescisão do contrato, sem prejuízo de recurso a procedimento coercivo para cobrança dos montantes devidos. 6.5 O valor da renda será atualizado anualmente, de acordo com o coeficiente publicado pelo Governo para os arrendamentos não habitacionais. 7. PRAZO DO CONTRATO 7.1 O prazo do contrato será de 7 (anos) anos, contados a partir da data de celebração do contrato. 20

7.2 Findo o prazo do contrato, o mesmo poderá ser renovado por iguais períodos, mediante acordo escrito das partes, podendo haver lugar, nesse caso, a revisão do valor da renda e demais condições contratuais. 8. CAUSAS DE CESSAÇÃO DO CONTRATO O contrato de arrendamento pode cessar por acordo das partes, resolução, caducidade, denúncia ou outras causas previstas na lei, ou por incumprimento das condições contratuais. 9. TRANSMISSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL 9.1 A transmissão da posição do arrendatário só é possível nos termos legalmente previstos. 9.2 Não é permitida a transmissão da posição do arrendatário antes de decorridos 6 meses a contar da data do início do contrato, salvo nos casos expressamente previstos na lei. 10. OBRIGAÇÕES DO ARRENDATÁRIO O arrendatário obriga-se a: a) Usufruir do imóvel em moldes que confiram elevados padrões de qualidade, designadamente no que diz respeito à higiene e segurança das respetivas instalações; b) Pagar pontualmente a renda estabelecida no âmbito do presente procedimento; c) Não dar ao imóvel arrendado utilização diversa da prevista no contrato de arrendamento; d) Não fazer do imóvel arrendado uma utilização imprudente; e) Manter em bom estado de utilização e conservação o equipamento, mobiliário e utensílios existentes, bem como todos os que venha lá a instalar; 21

f) Não proporcionar a outrem o gozo total ou parcial do imóvel por meio de cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, subarrendamento ou comodato, exceto se o Município do Porto, o autorizar por escrito ou tal possibilidade decorrer expressamente da lei; g) Comunicar ao Município do Porto, no prazo de quinze dias, a cedência do gozo do imóvel arrendado por algum dos referidos títulos, quando previamente autorizada por escrito ou expressamente permitida por lei; h) Cumprir todas as obrigações decorrentes das normas de higiene, segurança, salubridade e ambientais, relativas ao uso destinado; i) Restituir, findo o contrato, o imóvel arrendado em bom estado de conservação, ressalvadas as deteriorações inerentes a um uso normal e prudente, e em condições de o mesmo poder continuar a ser utilizado ininterruptamente. 11. RESPONSABILIDADE PELO USO DO IMÓVEL 11.1 O arrendatário é responsável pelo uso do imóvel arrendado, cabendo-lhe assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis. 11.2 Em caso de incumprimento de qualquer norma legal, regulamentar ou contratual, o arrendatário é o único responsável, sendo-lhe imputada toda e qualquer sanção, independentemente do direito de regresso que ele tenha sobre qualquer terceiro. 12. ENCARGOS 12.1 Ficam a cargo do arrendatário o pagamento de todas as contribuições, impostos, taxas, multas e demais encargos devidos ao Estado, ao Município do Porto ou a quaisquer outras entidades. 12.2 Ficam igualmente a cargo do arrendatário o pagamento das faturas da água, energia elétrica, assim como de outros serviços que sejam instalados no imóvel. 22

13. RESPONSABILIDADE E SEGUROS 13.1 O arrendatário responde pela culpa ou pelo risco, nos termos da lei geral, por quaisquer danos causados no exercício da atividade incluída no objeto do contrato, respondendo ainda, nos termos em que o comitente responde pelos atos do comissário, pelos prejuízos causados por terceiros. 13.2 A responsabilidade do arrendatário abrange quaisquer despesas que sejam exigidas ao Município do Porto, por inobservância de disposições legais ou contratuais. 13.3 O arrendatário é o único responsável pela reparação e indemnização de todos os prejuízos sofridos por terceiros, incluindo o próprio Município do Porto, até ao termo do contrato de arrendamento, designadamente os prejuízos materiais e resultantes: a) Da atuação do arrendatário ou por este representado; b) Do deficiente comportamento dos equipamentos; c) Do impedimento de utilização; 13.4 O arrendatário é o único responsável pela cobertura dos riscos e indemnização de danos no imóvel ou a quaisquer terceiros fruto de circunstâncias fortuitas e/ou imprevisíveis ou resultantes de quaisquer outras causas. 13.5 Para além dos seguros obrigatórios nos termos da legislação em vigor, o arrendatário fica obrigado a celebrar e manter em vigor, antes do início da utilização, todos os seguros que sejam aplicáveis em face da utilização concreta do locado, constantes do elenco seguinte: - Seguro de trabalho; - Multirriscos do recheio; - Seguro do estabelecimento; - Responsabilidade civil da atividade. 14. FISCALIZAÇÃO É reservado ao Município do Porto o direito de fiscalizar o cumprimento das obrigações do arrendatário, nos termos impostos pelo Caderno de Encargos, assim como pela legislação aplicável em vigor. 23

15. RESTITUIÇÃO DO ESPAÇO Findo o contrato, o espaço arrendado será entregue pelo arrendatário ao Município do Porto em perfeito estado de conservação e livre de quaisquer ónus ou encargos. 24