Proposta de alteração do estalão do RAFEIRO DO ALENTEJO DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO DE ORIGEM EM VIGOR:

Documentos relacionados
Proposta de alteração do estalão do PODENGO PORTUGUÊS

CÃO DA SERRA DE AIRES

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

CÃO DE CASTRO LABOREIRO

Campos do Lis Criação e Selecção do Cão de Castro Laboreiro

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /07/2000. Padrão Oficial da Raça BEAGLE

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

ELKHOUND NORUEGUÊS CINZA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI 1 07/09/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /05/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /06/2007. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CÃO DE CASTRO LABOREIRO

WELSH CORGI PEMBROKE

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Oficial da Raça CÃO DO CANAÃ

GRUPO 5 Padrão FCI N o /08/1999

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

GRUPO 7 Padrão FCI N o /09/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 9 Padrão FCI N o /02/2000. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /11/2004. Padrão Oficial da Raça PEQUINÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /12/1989. Padrão Oficial da Raça PASTOR HOLANDÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /12/2002

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /01/1999 LABRADOR RETRIEVER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /08/1999

GRUPO 2 Padrão FCI N o /12/1997

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /06/1989. Padrão Oficial da Raça

STAFFORDSHIRE BULL TERRIER

PERDIGUEIRO PORTUGUÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTALÃO DA RAÇA DO CÃO DE CASTRO LABOREIRO DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO DE ORIGEM EM VIGOR: / /

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 10. Padrão FCI /06/1998. Padrão Oficial da Raça DEERHOUND

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /05/2003. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 1 Padrão FCI N o 39 01/12/2010

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 71 02/02/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /03/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /02/1999. Padrão Oficial da Raça

FLAT COATED RETRIEVER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

FOX TERRIER PÊLO DURO

Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o /06/2007. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 5 Padrão FCI N o /02/2004

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

TERRIER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o 76 20/01/1998. Padrão Oficial da Raça STAFFORDSHIRE BULL

Campos do Lis Criação e Selecção do Cão de Castro Laboreiro

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI 44 19/12/2001

FOXHOUND AMERICANO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 6 Padrão FCI N o /03/1998. Padrão Oficial da Raça

CAVALIER KING CHARLES SPANIEL

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /05/2005 AUSTRALIAN SILKY TERRIER

TERRIER BRASILEIRO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o /11//2018. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 73 02/02/1998. Padrão Oficial da Raça TERRIER ESCOCÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI 2 07/09/1998. Padrão Oficial da Raça SETTER INGLÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /04/2007

BICHON FRISÉ CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 9 Padrão FCI N o /05/1998. Padrão Oficial da Raça BICHON À POIL FRISÉ

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI /09/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /09/1992. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 5 Padrão FCI N o /06/1999

CÃO DA MONTANHA DOS PIRENEUS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /06/1996. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 86 28/11/2003. Padrão Oficial da Raça

SPRINGER SPANIEL INGLÊS

ASTOR DE BRIE CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o /01/2009. Padrão Oficial da Raça PAST

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 9 12/03/1998. Padrão Oficial da Raça

APOLETANO MASTINO NAPOLET ANO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 2 Padrão FCI N o /09/1992. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

YORKSHIRE TERRIER. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o 86 22/02/2012

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /07/1997. Padrão Oficial da Raça FOXHOUND INGLÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o /12/2012. Padrão Oficial da Raça. Variedade Pelo Liso. Variedade Pelo Quebrado

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /04/2004. Padrão Ofi cial da Raça BULLDOG

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

ONHÊS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 9 Padrão FCI N o /12/2015. Padrão Oficial da Raça. Fédération Cynologique Internationale

PAST. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o /02/2012. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /11/2004. Padrão Oficial da Raça MUDI

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 3 11/05/2005. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /01/2011. Padrão Oficial da Raça

CÃO DAS MONTANHAS DO ATLAS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /02/2011. Padrão Oficial da Raça SHIH TZU

1 APARÊNCIA GERAL. a) Estado Geral: sadio, vigoroso e com bom desenvolvimento de tamanho e peso proporcional

CIRNECO DO ETNA CIRNECO DELL ETNA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /12/1996. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 1 Padrão FCI N o 38 07/02/2017

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Oficial da Raça

CANE CORSO ITALIANO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 2 Padrão FCI N o /12/2015. Padrão Oficial da Raça

CIRNECO DO ETNA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 5 Padrão FCI N o /11/1999. Padrão Oficial da Raça

TERRIER BRASILEIRO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o /09/2013. Padrão Oficial da Raça

PEQUINÊS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 9 Padrão FCI N o /06/2009. Padrão Oficial da Raça. Fédération Cynologique Internationale

UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTALÃO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /06/2004. Padrão Oficial da Raça CHIHUAHUA

Transcrição:

Proposta de alteração do estalão do RAFEIRO DO ALENTEJO ORIGEM: Portugal DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO DE ORIGEM EM VIGOR: 13.09.1967 UTILIZAÇÃO: Cão de guarda de herdades, quintas e rebanhos CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 2 Pinscher e schnauzer, raças molossóides, cães suíços de montanha e boieiros e outras raças. Secção 2.2 Raças molossóides de tipo montanha. Sem prova de trabalho. BREVE RESUMO HISTÓRICO: Julga-se que poderá ter a sua origem em Molossos provenientes da região da Ásia Menor. O certo é que dada a sua corpulência e valentia foram utilizados por tribos cuja subsistência dependia da pastorícia, desempenhando um papel fundamental neste tipo de comunidade. Com o aparecimento do fenómeno designado por transumância, o qual levou à deslocação temporária de grandes rebanhos, verificou-se que estes se encontravam expostos a vários perigos durante as grandes caminhadas. No trajecto que efectuavam no Verão para as montanhas e no Inverno para as planícies, os rebanhos eram sempre acompanhados por cães de grande corpulência, o que terá dado origem à sua disseminação ao longo do percurso de região para região. Assim se explica o surgimento deste poderoso cão na planície Alentejana, o qual a partir de finais do século XIX passou a ser designado por Rafeiro do Alentejo. ASPECTO GERAL: Cão molossóide de grande corpulência, forte, rústico, sóbrio e tranquilo. Sub-longilíneo, de perfil convexilíneo pouco acentuado. 1

PROPORÇÕES IMPORTANTES: Trata-se de um cão sub-longilíneo sendo a altura um pouco inferior ao comprimento do corpo. Largura do crânio e comprimento da cabeça devem ter uma relação de 1/2. Os comprimentos do chanfro e do crânio devem ter uma relação de 2/3. A altura do peito deve ser ligeiramente menor do que metade da altura do garrote. COMPORTAMENTO / CARÁCTER: Excelente guarda das herdades e quintas, é igualmente guarda de rebanhos de muito préstimo, mais vigilante durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou de qualquer bem à sua guarda. De expressão calma e segura, nem agressivo, nem manifestando timidez. CABEÇA: Volumosa, de aspecto maciço, proporcionada à corpulência; larga na extremidade posterior do crânio, menos larga e menos abaulada na anterior; eixos longitudinais superiores crânio faciais moderadamente divergentes. REGIÃO CRANIANA: Crânio: Largo; abaulado nos dois eixos (considerando o eixo transversal traçado no ponto que une os dois lados anteriores da base das orelhas); arcadas supraciliares não salientes; sulco frontal pouco pronunciado entre e acima dos olhos; protuberância occipital pouco saliente; faces laterais bem musculadas. Chanfradura Nasal (Stop): Esbatida. REGIÃO FACIAL: Trufa: Oval, com a ponta ligeiramente truncada de cima para baixo e de diante para trás; narinas abertas de cor negra. Chanfro: Abaulado transversalmente; recto longitudinalmente; de base larga e alta, diminuindo moderadamente até à extremidade anterior, de comprimento inferior ao comprimento do crânio. Lábios: Ligeiramente curvos à frente, sobrepostos, rasgados; espessura média; firmes; de perfil inferior ligeiramente curvo; pigmentação preta. Maxilas: Fortes e bem desenvolvidas; dentição com incisivos em tesoura, sendo tolerada oposição em pinça. Faces: Ligeiramente salientes com região masseteriana marcada. Olhos: De expressão calma; quase à superfície da face; pequenos; castanhos (preferencialmente escuros); horizontais; elípticos; pálpebras pigmentadas de negro; firmes e aderentes ao globo ocular. 2

Orelhas: Pequenas, de base estreita e de comprimento igual ou ligeiramente superior à sua maior largura; inserção mediana, pouco móveis, dobradas e pendentes (placadas); quando fitam mantém-se dobradas, erguendo-se na base e pregueando no sentido vertical; triangulares e arredondadas na ponta. PESCOÇO: Bem ligado; direito; curto; forte; com barbela regular e simples no sentido longitudinal, proporcionada à corpulência. TRONCO: Forte; bem musculado, de comprimento ligeiramente superior à altura, volumoso Linha Superior: Direita, horizontal, tolerando-se ligeiramente mergulhante. Garrote: Não destacado, bem ligado ao pescoço. Dorso: Ligeiramente mergulhante com tendência para horizontal. Lombo: De comprimento médio; recto e largo; bem musculado. Garupa: Ligeiramente descida; de comprimento médio em relação à corpulência; larga e musculada. Peito: Largo; bem descido, a cair junto e ligeiramente abaixo do codilho. Peitoral: Não muito aparente, amplo. Costelas: Arqueadas; ligeiramente obliquas para trás. Linha Inferior: Esterno quase horizontal; ventre não arregaçado, seguindo a linha do esterno. CAUDA: De inserção média no prolongamento da garupa; grossa na base, podendo ser encurvada ou voltada na ponta mas não quebrada; comprida; quando em repouso caindo pelo menos até ao curvilhão de preferência um pouco abaixo, quando em acção pode levantar e enrolar sem apoiar na linha superior. MEMBROS: MEMBROS ANTERIORES: Fortes, afastados, bem aprumados de frente e de lado. Ombros: Fortes; de comprimento médio; bem desenvolvidos e musculados; angulação escapulo-umeral próximo dos 105º. Braços: Fortes; de comprimento médio; oblíquos e musculados. Codilhos: Encostados ao tórax, sem desvios para dentro ou para fora; angulação úmero-radial entre 130º e 135º. Antebraços: Verticais; compridos; grossos; bem musculados. Carpos: Grossos; boa articulação. Metacarpos: De comprimento médio; grossos; ligeiramente inclinados. 3

Mãos: Não espalmadas; dedos grossos, bem unidos e ligeiramente encurvados (arredondados); unhas fortes, variando de cor conforme a pelagem; palmas espessas e resistentes. MEMBROS POSTERIORES: Fortes; afastados; bem aprumados vistos de trás e de lado. Coxas: Compridas; largas; musculadas mas não aparentes; angulação coxo-femural cerca dos 105º. Joelhos: Articulações fortes; na linha do corpo sem desvios para fora; angulação femuro-tibial entre 125º e 130º. Pernas: Fortes; medianamente inclinadas; de comprimento médio; musculadas. Tarsos: Fortes; enxutos, de altura média; com angulações tíbio-társicas cerca de 140º. Metatarsos: Grossos, de comprimento médio; muito ligeiramente inclinados; podem apresentar dedos suplementares, simples e duplos. Pés: Não espalmados; dedos grossos bem unidos e ligeiramente encurvados; unhas fortes variando de cor conforme a pelagem; palmas espessas e resistentes. ANDAMENTOS: Pesados, lentos, bamboleantes mas não em excesso. PELE: Grossa um pouco laxa; mucosas internas parcial ou totalmente pigmentadas de negro, sendo as externas totalmente pigmentadas. PELAGEM: Pêlo: Pêlo curto ou meio comprido preferindo-se este; grosso, liso e denso, regularmente distribuído até nos espaços inter-digitais. Cor: De cor preta, lobeira, fulva ou amarela, raiadas ou não, sempre malhada de branco; ou branca malhada daquelas cores. ALTURA E PESO: Altura ao Garrote: Peso: Machos de 66 a 74 cm; Fêmeas de 64 a 70 cm: Machos de 45 a 60 kg; Fêmeas de 35 a 50 kg; 4

DEFEITOS: Todo o desvio em relação ao estalão, deve ser considerado defeito, que será penalizado em função da sua gravidade. Apresentação: Mau aspecto geral, magreza ou obesidade. Temperamento: Timidez. Chanfro: Comprido, estreito, de perfil ligeiramente curvo, com nariz truncado verticalmente. Garupa: Comprida, demasiado descaída, estreita. Membros: Tapado ou muito aberto de frente; más angulações e maus aprumos. Pelagem: Má apresentação; pêlo comprido; pêlo cerdoso ou ondulado. Cauda: Inserção alta ou baixa; Pés: Não proporcionados à corpulência, espalmados ou pés de lebre. Corpo: Linha dorsal encarpada ou enselada. DEFEITOS GRAVES: Corpulência: Aligeirado ou linfático. Cabeça: Não proporcionada ao corpo, pouco volume, stop pronunciado, crânio chato e estreito, eixos crânio-faciais paralelos. Pescoço: Ausência de barbela, barbela demasiado pregueada ou dupla. Olhos: Claros, não elípticos, oblíquos, pálpebra pouco aderente ao globo ocular. Orelhas: Grandes, arredondadas, não dobradas, não placadas, amputação parcial. Peito: Estreito e costelas direitas. Corpo: Mal proporcionado, estreito, arregaçado. Mucosas: Despigmentação externa parcial da boca, pálpebras, lábios e nariz. Cauda: Enrolada quando em repouso, com ponta em gancho; curta. Ausência por amputação. Altura: Excessiva (gigantismo) ou diminuta (nanismo), isto é: - Machos: < 66 cm ou > 75 cm - Fêmeas: < 64 cm ou > 71 cm DEFEITOS ELIMINATÓRIOS (DESQUALIFICAÇÕES): Tipo: Atípico. Temperamento: Demasiado tímido ou agressivo. Corpulência: Demasiado aligeirado ou demasiado linfático. Cabeça: Estreita e comprida. Chanfro: Excessivamente comprido; de perfil curvo (acarneirado). Maxilas: Prognatismo ou endognatismo. 5

Crânio: Muito estreito; Olhos: Demasiado claros, de tamanho e cor diferentes. Orelhas: Muito mal implantadas, excessivamente grandes e redondas. Cauda: Anuros. Pêlo: Raso. Mucosas: Despigmentação total (albinismo) da boca, lábios e nariz. Todo o cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. N.B.: Os machos devem apresentar dois testículos de conformação normal completamente descidos no escroto. 6