Grandes Ideias RESUMO DOS CONTEÚDOS DE º ANO DA DISCIPLINA

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Transcrição:

PÁG: 1 / Egito: Condições naturais: O Egito situa-se no nordeste de África. Fica a norte do deserto da Núbia, a este do deserto da Líbia e a oeste do deserto Arábico. Tem ainda como limites o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. O território é atravessado por um grande rio: o Rio Nilo. Com as suass cheias anuais, os solos das suas margens tornam-se bastante férteis e, por isso, propícios à agricultura. É possível distinguir duas regiões: Alto Egito: nas terras mais a sul Baixo Egito: região do delta (parte terminal do rio Nilo que desaguava por vários braços para o Mar Mediterrâneo) Estas regiões foram independentes durante séculos. Entretanto, deu-scerca de 3200 a.c., pelo rei Narmer (ou Menés), a unificação de todo o território a tornando-se assim no primeiro faraó do Egito. Atividades económicas: Principais atividades económicas e produtos: Agricultura: Cereais (trigo e cevada) e Linho. Artesanato: Ourivesaria; Metalurgia; Cerâmica; Tecelagem e Carpintaria. Comércio: Importava: minerais, pedras preciosas e madeira e Exportava: cereais, objetos de cerâmica, tecidos de linho.

PÁG: 2 / Sociedade: A sociedade egípcia era estratificada e hierarquizada, ou seja, estava dividida em vários estratos sociais, cada um com a sua importância a nível social: Faraó: Tinha poder sacralizado, pois era considerado deus vivo, filho do deus-sol Amon-Ré; Concentrava em si todos os poderes: era o sumosacerdote, juíz supremo, chefe do exército e administrador do Egito. Altos funcionários: Tinham funções administrativas. Sacerdotes: Prestavam o culto aos deuses, nos templos. Escribas: Desempenhavam diversos cargos, como magistrados, cobradores de impostos e contabilistas, graças aos seus conhecimentos (escrita e cálculo). Artesãos: Trabalhavam nas oficinas do rei, dos templos e dos nobres.

PÁG: 3 / Camponeses: Cultivavam as terras do faraó, dos templos e dos nobres, estando ainda sujeitos a pesados impostos. Escravos: Eram prisioneiros de guerra que se ocupavam de diversos serviços (domésticos, agrícolas, obras públicas, etc.) Religião: O povo egípcio era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses. Os deuses egípcios tinham várias formas: podiam ter forma humana, animal ou mista. Representavam forças da Natureza ou qualidades humanas. Cada cidade ou região tinha os seus próprios deuses, mas os mais importantes eram adorados em todo o Egito. O culto a estes deuses era prestado em grandes e ricos templos. Culto dos mortos: Os Egípcios acreditavam na vida após a morte e na reencarnação.. Por isso, procedia-se à mumificação dos corpos dos mortos de forma a preservá-los os corpos ficavam encerrados em sarcófagos para a outra vida. Depois de embalsamados, que eram depois colocados em túmulos juntamente com alimentos, adornos, jóias e outros objetos de uso pessoal. No entanto, como este processo era algo dispendioso, era apenas realizado aos faraós e alguns privilegiados. Os restantes egípcios (a maioria) eram sepultados no deserto.

PÁG: 4 / Arte: A arte egípcia está muito relacionada com a religião e ao culto dos mortos. Arquitetura: Construíram-se três tipos de sepulturas: as pirâmides (enormes túmulos reservados aos faraós), as mastabas (túmulos reservados à família dos faraós e priveligiados) e oshipogeus (túmulos escavados nas rochas, de forma a evitar roubos dos objetos lá deixados); Os templos eram grandiosos de forma a engrandecer os deuses a que faziam culto. Escultura e pintura: Destinavam-se sobretudo à decoração de templos e túmulos; A figura humana era representada de acordo com a lei da frontalidade: a cabeçaa e os pés de perfil e o tronco de frente; A dimensão das figuras era de acordo com a sua categoria social. Escrita: Os Egípcios inventaram uma escrita com base em centenas de símbolos a que chamamos hieróglifos. A escrita hieroglífica era aprendida pelos escribas em escolas especiais, sendo os únicos da sociedade que sabiam ler e escrever. Outros saberes: Os Egípcios demonstraram desenvolvimento em alguns domínios como a Geometria; Cálculo; Medicina e Astronomia. Contributos civilizacionais no Mediterrâneo oriental: A religião monoteísta dos Hebreus: Os Hebreus eram pastores nómadas que viviam na Mesopotâmia. Deslocaram-se para a Palestina, comandados por Abrão, e depois para o Egito, atraídos pelas suas riquezas mas onde acabaram por ser escravizados. Abandonaram então o Egito e regressaram à Palestina a Terra Prometida onde fundaram o Estado de Israel. Mais tarde, o país dividiu-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. Ao longo dos tempos, os Hebreus ainda tiveram sujeitos a outros povos, como os Assírios, os Babilónios, os Persas e os Romanos.

PÁG: 5 / A originalidade dos Hebreus encontrava-se na religião, dado que acreditavam num único deus (Javé), ou seja, era um povo monoteísta. Por terem estado ao longo dos tempos sujeitos a muitas perseguições, esperavam a vinda de um Messias, o Salvador. A Bíblia, constituída pelo antigo e Novo Testamento, é o livro sagrado deste povo. Assim, a religião monoteísta constitui o principal contributo dos Hebreus para a história da civilização. A escrita alfabética dos Fenícios: As condições naturais da Fenícia favoreceram o aparecimento de importantes cidades junto ao litoral. Como os recursos naturais eram insuficientes, os Fenícios dedicaram-se ao artesanato e à vida mercantil e marítima. Os Fenícios, como comerciantes, precisavam de uma escrita rápida e simples que facilitasse os seus negócios. Por isso, criaram um novo sistema de escrita o alfabeto. Este novo sistema de escrita era composto por 22 sinais muito simples, em que cada um representava um único som. A escrita alfabética rapidamente se expandiu e está na origem de todos os alfabetos ocidentais.