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Prof. Marcos Valin Jr ESQUADRIAS Chamam-se esquadrias aos elementos que se empregam na vedação das aberturas dos edifícios. As janelas remontam ao ano 4000 a.c., nas casas de Persépolis, as quais apresentavam umas aberturas semelhantes a janelas. www.mvalin.com.br 1

ESQUADRIAS Por volta do ano 100 d.c. os Romanos introduziram as janelas com vidro, embora esta prática se tenha perdido com a queda do Império Romano. ESQUADRIAS No Período Gótico, as janelas ajudavam a criar uma atmosfera diferenciada no interior das Igrejas por meio dos vitrais, que, muitas vezes, apresentavam desenhos geométricos ou representavam um santo ou uma passagem do texto bíblico. www.mvalin.com.br 2

ESQUADRIAS No período Barroco, as janelas eram utilizadas de formas decorativas, assumindo formas redondas, elípticas e de geometria livre. ESQUADRIAS No início do século XX, surge o movimento Arte Nova (Art Nouveau), caracterizado por formas orgânicas e valorização do trabalho artesanal. www.mvalin.com.br 3

ESQUADRIAS No Período Modernista, as janelas assinalavam um dos 5 pontos característicos do movimento, as Janelas em Fita. ESQUADRIAS Chamam-se esquadrias às construções que se empregam na vedação das aberturas dos edifícios. As esquadrias podem ser de: Madeira; Metálicas (ferro, aço, galvanizada, alumínio); e PVC. www.mvalin.com.br 4

São estudadas sob dois ângulos: -Relativo à atividade do marceneiro/serralheiro - faz a esquadria. -Relativo à atividade do pedreiro guarnece o vão. Considerações preliminares Para o arquiteto é importante que ele saiba eleger qual o tipo de esquadria mais adequado em função de cada ambiente É também importante que ele saiba o que existe em termos de esquadrias prontas no mercado, suas dimensões padronizadas, seus tipos e seus desempenhos. A opção por uma esquadria já padronizada e industrializada traz economia, rapidez e maior segurança quanto a expectativa do objeto final. Esquadria projetada se encaixa perfeitamente aos objetivos do projeto em relação a iluminação, ventilação e estética, porém apresenta maior custo. www.mvalin.com.br 5

Requisitos mínimos Em linhas gerais, uma esquadria deve: Garantir a iluminação natural, em níveis satisfatórios de acordo com a construção e também vedar essa iluminação quando necessário. Proporcionar um contato visual (janelas) e físico (portas) entre os ambientes tanto internos como externos. Permitir ventilação em taxas satisfatória. Estanqueidade com relação à água e ao ar quando em quantidades prejudiciais. Requisitos mínimos Em linhas gerais, uma esquadria deve: Isolar acusticamente tanto ruídos externos como internos. Contribuir para o conforto térmico. Resistir a solicitação de temperatura, umidade, cargas de manuseio, segurança quanto à tentativa de intrusão. Facilidade de manuseio e limpeza. Conservação da qualidade ao longo do tempo. Localização deve levar em conta a composição das fachadas. www.mvalin.com.br 6

Preparação dos vãos Na execução das paredes são deixados os vãos de portas e janelas. No caso das portas os vãos já são destacados na primeira fiada da alvenaria e das janelas na altura do peitoril determinado no projeto. Preparação dos vãos Devemos considerar o tipo de batente a ser utilizado pois a medida do mesmo deverá ser acrescido ao vão livre da esquadria: de madeira porta = acrescentar 10 cm na largura e 5cm na altura, devido aos batentes. janela = acrescentar 10cm na largura e 10cm na altura. Metálicas e PVC como o batente é a própria esquadria, os acréscimos serão de 3cm tanto na largura como na altura. www.mvalin.com.br 7

Preparação dos vãos Sobre o vão das portas e sobre e sob o vão das janelas devem ser construídas Vergas. Quando trabalha sobre o vão, a sua função é evitar as cargas nas esquadrias. Quando trabalha sob o vão, tem a finalidade de distribuir as cargas concentradas uniformemente pela alvenaria inferior. Caso contrário, a alvenaria ficara sujeita à carga concentrada nas laterais do vão e sem carga no centro. Essa diferença fará com que surjam trincas na alvenaria. As Vergas podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, e devem exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão. No caso de janelas sucessivas, executa-se uma só Verga. Preparação dos vãos www.mvalin.com.br 8

Preparação dos vãos Verga em Parede de Tijolo Maciço Vãos até 1,00m Vãos acima de 1,00m Preparação dos vãos Verga em Parede de Blocos de Concreto Vãos até 1,00m Vãos até 1,00 a 1,50m Vãos acima de 2,00m Verga em Parede de Tijolos Furados Vãos até 1,00m Vãos acima de 1,00m www.mvalin.com.br 9

Materiais Basicamente são confeccionadas em: Madeira Aço Materiais Basicamente são confeccionadas em: Alumínio PVC www.mvalin.com.br 10

Observações Na fase de projeto deve-se observar: O sentido de abertura e localização das portas em relação à funcionalidade do ambiente. O material e o tipo em função da exposição às intempéries. O material e o tipo em função da necessidade de segurança. Componentes básicos Batente Peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de dobradiças. Pode ser de madeira ou chapa dobrada de aço. Folha Parte móvel que veda o vão deixado pelo batente. Guarnição Acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria. www.mvalin.com.br 11

Maciças Feitas de uma única peça ou, no máximo, duas peças unidas de modo a formar uma única peça. Pesadas. Alto custo financeiro e ambiental. Alta segurança. Almofadadas 2 Montantes e 2 travessas munidos de ranhuras, que recebem os bordos ou machos das almofadas. A almofada pode ser de madeira maciça ou de chapa compensada. Espessura varia de acordo com sistema de encaixe. Ponto fraco da folha. www.mvalin.com.br 12

Compensadas Quadro revestido por chapas compensadas de madeira de lei, madeira aglomerada, plástico melamínico, etc. Durabilidade e resistência em função do tipo de materiais e cola. Vantagem de ter toda sua superfície completamente lisa. Deve-se ter cuidado na compra, pois favorece a utilização de material interno de má qualidade. Uso interno: pode-se descolar a chapa superficial se exposta à sol e chuva. Compensadas Maciças Semi-Ocas Ocas Miolo de sarrafos justapostos colados Sarrafos compensados Favos de madeira, plástico, papelão, etc. www.mvalin.com.br 13

tipo Calhas Tabuado de 11x4cm conectadas por encaixe macho-fêmea, parafusadas a 2 ou 3 travessas horizontais. Diversos tipos de sambladuras machofêmea. Venezianas Quadro de 2 montantes e 2 travessas com palhetas inclinadas a 45. www.mvalin.com.br 14

de Correr Elimina a área ocupada por folhas de abrir. Ocupa maior extensão de parede. Não são aconselháveis folhas correndo para dentro de alvenarias, pela dificuldade de acesso e manutenção. As folhas deslizam suspensas por roldanas na parte superior e orientadas por uma guia no piso. Balcão que comunicam dormitórios, ou qualquer ambiente interno, com o exterior. Podem ser consideradas como um misto de porta e janela. Porta, porque permite a comunicação entre dois ambientes e janela porque permite ventilação e iluminação. Compõem-se internamente de folhas envidraçadas e externamente de venezianas. Podem ser compostas de folhas de correr ou abrir, em diversas combinações. www.mvalin.com.br 15

Batente de Madeira Tem espessura em torno de 4,5cm e largura variando com o tipo de parede: se ½ tijolo de 14,0 a 14,5cm, se tijolo inteiro 26,0cm (batente duplo). É composto de dois montantes e uma travessa, que já devem vir montados para a obra. Caso venham desmontados, a sua montagem deve ser executada por profissional competente (carpinteiro). Batente de Madeira www.mvalin.com.br 16

Batente de Madeira A menor distância entre dois batentes verticais é o Vão Livre ou Vão Luz. As folhas das portas são, portanto, sempre 2cm maiores que o vão livre e se encaixam nos batentes. Marco: quando reveste a parede de ½ tijolo. Caixão ou Caixotão: quando reveste a parede de 1 tijolo. Assentamento - Batente de Madeira Feito após a execução da alvenaria e da verga. www.mvalin.com.br 17

Assentamento Assentamento Aprumar os montantes. Depois de aprumado e nivelado coloca-se as cunhas de madeira para o travamento dos batentes e posterior fixação. A fixação pode ser feita por grapas, pregos, parafusos em tacos de madeira ou espuma de poliuretano. Grapas Pregos Tacos Espuma www.mvalin.com.br 18

Contra-Batente (Contra-Marco) Função de fixar o batente propriamente dito na fase de ACABAMENTO. Peça de madeira sem rebaixo destinada a receber o batente. Possui espessura de 3,0 a 3,5cm e largura da alvenaria do vão (1/2 tijolo 14cm e tijolo inteiro 28cm). Composto também de travessas e montantes, como um batente. Propósito de preservar o batente, já que este é de madeira mais nobre, a qual não deve estragar durante a fase de obra bruta (alvenaria, revestimentos, forro, etc.). www.mvalin.com.br 19

Guarnição (Alisar) Serve para cobrir a fresta que existe entre o batente (ou contrabatente) e a alvenaria. Possui largura variável: - Padronizados comercialmente 5,0, 7,0 e 9,0cm. -Especificada pelo arquiteto Largura varia entre 1,0-1,5cm. Pregada com pregos sem cabeça 12x12cm. Guarnição (Alisar) www.mvalin.com.br 20

Ferragens Peças metálicas para a sustentação, fixação e movimentação das esquadrias: Dobradiças Fechaduras Contratestas Espelhos Rosetas Maçanetas Dobradiça Composta de duas chapas metálicas denominadas asas interligadas por um eixo vertical chamado pino. Estas interligações poderão ser simples ou com rodízio. Podem ser classificadas em: Simples -Sem rodízio (a) -Com rodízio (b) -O pino pode ter acabamento em bola ou não. -Pamela (c) -Asas excessivamente largas e o pino fica muito saliente. - Usada quando o batente não reveste totalmente a alvenaria e para que a folha movimente 180. (a) (b) (c) www.mvalin.com.br 21

Dobradiça Invisivel (liceu) Fica na espessura da porta Não possui pino saliente Não aparece externamente Fixação feita por dois parafusos e rebaixo (jabre) Dobradiça vai-vem Possui dois pinos que na verdade são molas O Batente não necessita de rebaixo Permite a porta a abrir nos dois sentidos, interna e externamente Fechadura Mecanismo colocado nas folhas das portas para travar sua abertura. Podem ser classificadas em: Tipo Cilindro -Mecanismo de fechamento e abertura da lingüeta comandado por chave removível. -Utilizada geralmente em portas externas. Tipo Gorges -Mecanismo de fechamento e abertura da lingüeta comandado por chave removível ou fixa. -Utilizado geralmente em portas internas. www.mvalin.com.br 22

Fechadura De Correr -Lingüeta em formato de gancho a fim de travar o movimento. -Utilizada em portas de correr. Contratesta Lâmina metálica com aberturas para encaixe das lingüetas do trinco e da chave, sendo que na abertura do trinco existe um ressalto para proteger a madeira do batente contra a própria lingüeta do trinco. Tal ressalto deve ficar 2mm saliente do batente. Espelho Chapa metálica com dois orifícios para introdução da chave e do eixo do trinco, com a finalidade de dar arremate nas faces laterais da porta onde forma feitos os furos. Roseta Mesma função do espelho, porém com peças individuais para cada orifício da folha da porta. www.mvalin.com.br 23

Maçanetas Peças com as quais abrimos, fechamos e movimentamos as portas. Basicamente são de dois modelos: Bola (pomo) Não provoca fadiga na mola do trinco, mas pode ficar muito próxima do batente, não se tendo espaço para rodar a maçaneta sem roçar os dedos no batente. Alavanca Devido ao centro de gravidade estar deslocado do eixo do trinco, pode causar fadiga na mola, ficando um pouco arriada fora da horizontal. Batente Metálico www.mvalin.com.br 24

Batente Metálico Batente Metálico www.mvalin.com.br 25

Batente Metálico Porta de PVC ou Alumínio Marco Depois de colocado no vão, o marco deve ser travado com o auxílio de cunhas de madeira e escorado, para evitar a deformação. -Argamassa de fixação traço 3:1. -Apenas as grapas devem ser chumbadas inicialmente para evitar que o peso deforme o perfil do marco. -Antes de chumbar verifique se não houve flambagem ou deformação da peça, o que pode comprometer a instalação das folhas. www.mvalin.com.br 26

Porta de PVC ou Alumínio Parafuso + Bucha O vão deverá ser previamente limpo com o auxílio de uma espátula, retirando os ressaltos de argamassa e outros tipos de resíduos que possam desnivelar a base. Após isso, a esquadria deverá ser colocada no vão totalmente apoiada na base e com as folgas laterais distribuídas uniformemente. A esquadria deverá ser travada no vão com cunhas de madeira. Porta de PVC ou Alumínio Parafuso + Bucha Uma vez travada, marcar os furos existentes no marco na alvenaria, sinalizando a posição das buchas de fixação. Retirar a esquadria do vão e furar a alvenaria nos pontos marcados utilizando uma broca de 8mm. Remover o pó da furação com auxílio de pincel ou pano, pois ele pode reduzir a aderência do silicone. www.mvalin.com.br 27

Porta de PVC ou Alumínio Parafuso + Bucha Colocar as buchas nos devidos furos. Encaixar a esquadria no vão e apertar os parafusos até que o marco da esquadria comece a ser repuxado. As laterais devem ficar aprumadas e a parte superior no nível, sem altos e baixos. Vedar com silicone e colocar os arremates. Janelas Mesmo tendo abertura para passagem do ar, devem ser completamente estanques à passagem da água. Portanto, deverão ser previstos dispositivos que garantam a estanqueidade à água entre os perfis e as partes fixas ou móveis, drenos nos perfis que compõem a travessa inferior, de forma a permitir que a água escoe e seja lançada ao exterior. Caso haja necessidade, poderão ser projetadas de forma a promover isolamento sonoro do ruído externo, utilizando vidros duplos. Os materiais devem ser escolhidos levando-se em consideração que as janelas ficam expostas às intempéries. A forma de instalação é semelhante a das portas, de acordo com o material utilizado. www.mvalin.com.br 28

Janelas Tipos Janela de abrir Tipos Janelas Janela Pivotante de Eixo Vertical ou Horizontal Eixo Vertical Eixo Horizontal www.mvalin.com.br 29

Janelas Tipos Basculante Janelas Tipos Correr www.mvalin.com.br 30

Janelas Tipos Guilhotina Janelas Tipos Deslizante (Maxim-Ar) www.mvalin.com.br 31

Janelas Tipos Abatível Janelas www.mvalin.com.br 32

Janelas Atividades Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 33

Atividades Atividades 01 (concurso COPEL 2008) A dimensão de uma janela representa-se em planta, cujos valores significam: A) largura 80 cm; altura 120 cm; peitoril 140 cm B) largura 120 cm; altura 80 cm; peitoril 140 cm C) largura 140 cm; altura 120 cm; peitoril 80 cm D) largura 80 cm; altura 140 cm; peitoril 120 cm E) largura 140 cm; altura 80 cm; peitoril 120 cm Prof. Marcos Valin Jr 02 (concurso IF SC 2013) As fissuras que aparecem nas alvenarias nas extremidades superiores ou inferiores das esquadrias são causadas por: a) Umidade. b) Ineficiência ou ausência deverga e/ou contra-verga. c) Retração do reboco. d) Recalque de fundações. Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 34

Atividades Atividades 03 (concurso INFRAERO) O bom funcionamento das esquadrias de alumínio deve-se, em grande parte, à manutenção e ao processo de limpeza adotado. Para uma limpeza eficaz, deve-se utilizar: (A) solução de água e detergente neutro, com diluição a 5%, com auxílio de esponja ou pano macio, no mínimo a cada 12 meses, em zona urbana e rural. (B) fórmulas de detergentes com inclusão de saponáceos, por meio de esponjas de aço, que, pela natureza abrasiva, ao longo do tempo, evitam a incrustação de sujeira. (C) produtos ácidos ou alcalinos, em diluição de 10%, condição necessária para que se evite manchar a anodização e se torne a pintura viva, eliminando a opacidade. (D) objetos pontiagudos, metálicos ou de madeira, para auxiliar na limpeza de cantos e locais de difícil acesso, pois nestas condições o uso do pincel de cerdas macias é ineficaz. (E) produtos derivados de petróleo, como vaselina, para deixar a superfície brilhante, aumentar a durabilidade e melhorar o funcionamento do mecanismo de movimentação das esquadrias. Prof. Marcos Valin Jr 04 (concurso IPHAN 2009) As fissuras que aparecem nas alvenarias nas extremidades superiores ou inferiores das esquadrias são causadas por: são elementos utilizados no fechamento de aberturas (vãos) das edificações, com função de garantir a segurança e permitir a passagem de pessoas, iluminação e ventilação. Acerca das classificações das esquadrias quanto à manobra de abertura, assinale a alternativa incorreta. (A) Esquadria de correr é a esquadria com movimento de translação na direção vertical. (B) Pivotante é a esquadria com movimento de rotação sobre o eixo vertical, por meio de pivôs, passando por um ponto entre as bordas das folhas. (C) Guilhotina é a esquadria com movimento de translação na direção vertical. (D) Basculante é a esquadria com movimento de rotação sobre o eixo horizontal, passando pelo meio da folha. (E) Maxim-airé a esquadria que se movimenta por rotação e translação até uma posição qualquer definida pelo ângulo máximo de abertura desejada. Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 35

Prof. Marcos de Oliveira Valin Jr www.mvalin.com.br Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 36