Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

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Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome: FILOSOFIA DO DIREITO Curso: Direito Código: DIR 5137 N.º horas-aula: 72 Ano: 2016 Período: 4º semestre Dias e horários: Diurno: segunda-feira 8:20 e terça-feira 10:10 Professor: MATHEUS FELIPE DE CASTRO II EMENTA Filosofia e Filosofia do Direito. Contexto histórico da Filosofia do Direito. Filosofia do Direito como Teoria da Justiça, como Ética e como Epistemologia Jurídica. Pensamento clássico e pensamento crítico em Filosofia do Direito. Direito e Complexidade. Tendências contemporâneas em Filosofia do Direito. Geral III OBJETIVOS Estimular a reflexão crítica sobre os fundamentos filosóficos da Ciência Jurídica e sua influência na aplicação do Direito. Específicos Situar a Filosofia do Direito no âmbito da Filosofia e da Filosofia Política. Indicar os principais momentos da evolução da Filosofia do Direito. Analisar criticamente a Ciência do Direito e identificar seus limites e possibilidades. Identificar e analisar as influências, da concepção que se adota de Ciência do Direito, sobre a Hermenêutica Jurídica e as práticas profissionais. Identificar as diferenças entre questões de fato e questões de Direito, buscando delimitar o que é Direito. Identificar as diferenças entre Direito e justiça, analisando o conceito de Direito e as principais teorias sobre a justiça. Identificar e analisar as relações entre Ética e Direito. Trabalhar os principais problemas contemporâneos da Filosofia do

Direito, em uma perspectiva crítica. 2

3 IV CONTEÚDO 1 Filosofia e Filosofia do Direito 1.1 É possível dizer o que é a Filosofia? 1.2 Da Filosofia Política à Filosofia do Direito 2 Fragmentos de Filosofia Política e do Direito 2.1 A Filosofia do Direito da antigüidade à modernidade 2.2 A Filosofia do Direito no Brasil 3 Epistemologia Jurídica 3.1 A produção do conhecimento 3.2 A linguagem e o mundo dos produtos humanos 3.3 O conhecimento objetivo e o conhecimento subjetivo 3.4 O problema da verdade 3.5 Os diversos campos do conhecimento jurídico 3.6 A Ciência do Direito 3.6.1 A sua influência na Hermenêutica Jurídica 3.6.2 A sua influência nas práticas profissionais 4 Ontologia Jurídica 4.1 Questões de fato e questões de direito 4.2 O que é o Direito, afinal? 5 O problema da justiça 5.1 As teorias da justiça 5.2 Justiça versus direito 6 Axiologia e Deontologia Jurídicas 6.1 A subjetividade e o mundo do agir humano 6.2 A liberdade 6.3 A consciência e a responsabilidade 6.4 A relação entre Ética e Direito 7 Problemas e questões de Filosofia do Direito 7.1 Normatividade e processualidade 7.2 Interpretação e decisão 7.3 Justiça formal e justiça material 7.4 Racionalidade e Direito

4 V FONTES Bibliografia básica ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. BOBBIO, Norberto. Direito e poder. São Paulo: UNESP, 2008. BOBBIO, Norberto. Locke e o direito natural. 2. ed. Brasília: UNB, 2000. BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: UNB, 1999. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012. CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. Glosas ao verdade, dúvida e certeza de Francesco Carnelutti. In: Revista de Estudos Criminais, n. 14, 2004. FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: Nau, 2002. HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade I. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010. HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade II. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010. HAWKING, Stephen. O grande projeto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. KANT, Immanuel. Doutrina do direito. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1993. KELSEN, Hans. Teoria geral do direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KUNTZ, Rolf. Locke, liberdade, igualdade, propriedade. In: Revista do Instituto de Pesquisas Avançadas da USP. LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis, Vozes, 2002. MAFFETONE, Sebastiano & VECA, Salvatore. A ideia de justiça de Platão a Rawls. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do direito: conceito, objeto e método. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MIAILLE, Michel. Introdução crítica ao direito. Lisboa: Estampa, 1994. PACHUKANIS, E. B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Acadêmica, 1988. POSNER, Richard. Problemas de filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007. REALE, Miguel. A filosofia do direito e as formas do conhecimento jurídico.

5 Bibliografia complementar In: Revista da Faculdade de Direito da USP. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewfile/66397/69007. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. As Ciências Sociais e o Conhecimento Jurídico na Perspectiva do Racionalismo Crítico de Karl Popper. In: Conhecer Direito I: a teoria do conhecimento no século XX e a ciência do direito. Florianópolis: Funjab, 2012, SAFATLE, Vladimir. O dever e seus impasses. São Paulo: Martins Fontes, 2013. SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987. WOLFF, Jonathan. Introdução à Filosofia Política. Lisboa: Gradiva, 2000. ADEODATO, João Maurício. Filosofia do direito. Uma crítica à verdade na ética e na ciência. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ADOMEIT, Klaus. Filosofia do Direito e do Estado. Porto Alegre: S. Fabris, 2000. 2 v. BOBBIO, Norberto. Teoria geral do Direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. CADEMARTORI, Sérgio. Estado de Direito e legitimidade: uma abordagem garantista.: Campinas: Millennium, 2007. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do Direito. São Paulo: Atlas, 1980.. Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Atlas, 2003. GOYARD-FABRE, Simone. Os fundamentos da ordem jurídica. Paulo: Martins Fontes, 2002.. Filosofia crítica e razão jurídica. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HAYEK, Friedrich A. Derecho, legislación y libertad. Madrid: Unión Editorial, 2006. KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.. Teoria geral das normas. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1986. KOLM, Serge-Christophe. Teorias modernas da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direiro. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARMOR, Andrei (editado por). Direito e interpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2004. MÁYNEZ, Eduardo García. Filosofía del Derecho. México: Editorial Porrúa, 2009. MIAILLE, Michel. Uma introdução crítica ao Direito. Lisboa: Moraes, 1979.. Reflexão crítica sobre o conhecimento jurídico: limites e possibilidades. In: PLASTINO, Carlos Alberto (Org.). Crítica do Direito e do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 31-57. NOBRE, Marcos et. al. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005. PALOMBELLA, Gianluigi. Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PERELMAN, Chaïm. Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2005. POSNER, Richard A. Problemas de Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

6 PHILIPPI, Jeanine Nicolazzi (org.). Legalidade & subjetividade. 2. ed. Florianópolis: Fund. Boiteux, 2004. RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. O racionalismo crítico de Karl Popper e a Ciência do Direito. In: XIX Congresso Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Direito, Florianópolis, 2010. Anais... Florianópolis: CONPEDI, 2010. ROSA, Alexandre Morais da; LINHARES, José Manuel Aroso. Diálogos com a Law & Economics. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. SUPIOT, Alain. Homo juridicus. Ensaio sobre a função antropológica do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TELLES JÚNIOR, Goffredo. O direito quântico. São Paulo: Max Limonad, 1985. VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2005. WARAT, Luiz Alberto. Introdução Geral ao Direito. Porto Alegre: S. Fabris, 1994. 3 v.. Territórios desconhecidos. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.. Epistemologia e ensino do Direito. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.. Surfando na pororoca. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004. WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Saraiva, 2008.. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. São Paulo: Alfa omega, 2001.

7 VI AVALIAÇÃO Instrumentos de avaliação 1 Provas: 2 avaliações escritas, podendo ser provas ou trabalhos. 2 Trabalhos: a critério do professor. 3 Freqüência: A freqüência não será utilizada como critério para a atribuição de nota, quer seja parcial, quer seja final (será, entretanto, exigida a presença mínima em 75% das aulas, na forma da legislação vigente). 4 Recuperação: Haverá, ao final do semestre, uma prova final de recuperação, sobre toda a matéria ministrada no respectivo período letivo. Essa prova é obrigatória para os alunos que apresentarem média inferior a 6 (seis). Para ter direito à prova de recuperação é necessário ter média igual ou superior a 3 (três), bem como possuir frequência às aulas de no mínimo 75%. Alunos com média inferior a 3 (três) e/ou frequência insuficiente não terão direito à prova de recuperação, estando automaticamente reprovados. Revisão das avaliações Critérios para aprovação Conceito I Os alunos que desejarem apresentar pedido de reconsideração ao professor e de revisão ao Departamento deverão fazê-lo nos prazos e na forma estabelecida do Regimento dos Cursos de Graduação da UFSC. A avaliação será feita pelo sistema de notas de 0 (zero) a 10 (dez), não podendo as notas finais (médias) serem fracionadas aquém ou além de 0,5 (meio ponto). Serão atribuídas ao aluno duas notas parciais, oriundas das provas e trabalhos previstos neste Plano de Ensino. Será atribuída nota 0 (zero) ao aluno que não realizar as provas ou apresentar os trabalhos na forma solicitada e nos prazos estabelecidos. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média aritmética final igual ou superior a 6 (seis), considerando para o cálculo: nota parcial 1 = 10,0 pontos; nota parcial 2 = 10,0 pontos. A nota final dos alunos que realizarem prova final de recuperação será a nota nela obtida, sendo considerado aprovado o aluno que alcançar nota 6 (seis) ou superior a 6 (seis). Nota inferior a 6 (seis) na prova final de recuperação implicará na reprovação do aluno. Tendo em vista o que dispõe a legislação educacional, só obterá crédito e nota na disciplina o aluno que comparecer no mínimo a 75% das aulas ministradas (54 horas-aula). O não cumprimento dessa exigência implica na reprovação do aluno com nota zero, independentemente do resultado das avaliações que ele eventualmente tenha realizado. Poderá ser consignado, a critério do professor, conceito I ao aluno que possua frequência suficiente e tenha demonstrado aproveitamento parcial, tendo deixado, por motivo justificado, de realizar provas ou de apresentar trabalhos exigidos no plano de ensino. Nessa hipótese, exigir-se-á a realização de tarefa especial, que deverá ser cumprida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação oficial dos conceitos. A não entrega dessa tarefa implicará na reprovação definitiva do aluno.

8 VII CRONOGRAMA E METODOLOGIA Datas Conteúdo Responsável 14/03 Apresentação do professor e da disciplina Filosofia e Filosofia do Direito: É possível dizer o que é a Filosofia? Da Filosofia Política à Filosofia do Direito Fragmentos de Filosofia Política e do Direito: A Filosofia do Direito da antigüidade à modernidade Epistemologia Jurídica: A produção do conhecimento O conhecimento objetivo e o conhecimento subjetivo A linguagem e o mundo dos produtos humanos O problema da verdade na Filosofia O problema da verdade no processo judicial A Ciência do Direito: Ciência e ideologia Falseabilidade das teorias científicas Ontologia Jurídica: Questões de fato e questões de direito. Subsunção e interpretação O que é o Direito, afinal? 09/05 Revisão 10/05 Primeira Avaliação O problema da justiça : As teorias da justiça; Justiça formal e justiça material Direito versus Justiça Axiologia e Deontologia Jurídicas: A subjetividade e o mundo do agir humano A liberdade Consciência e a responsabilidade A relação entre Ética e Direito Problemas e questões de Filosofia do Direito: Normatividade e processualidade Interpretação e decisão Racionalidade e Direito 04/07 Segunda Avaliação 11/07 Entrega das notas 18/07 Avaliação de Recuperação 23/07 Fim do semestre letivo Dias não letivos: Não teremos nenhum feriado neste semestre.