A Higiene, a História Natural e a Biologia na educação escolar: considerações sobre os conhecimentos nos programas de ensino da Escola Normal do Distrito Federal (1904-1946) Maria Cristina Ferreira dos Santos 1 Introdução O termo disciplina escolar já teve diversos significados e até o final do século XIX a palavra disciplina significava a vigilância e a repressão das condutas inadequadas. Na concepção atual de disciplina escolar eram designados ramos, partes ou matérias de ensino. No final do século XIX e início do século XX as ideias de ginástica intelectual e de disciplinarização do corpo e do conhecimento trazem novo significado a esta palavra. Somente após a 1ª Guerra Mundial, quando a necessidade de uma educação científica se contrapõe ao ensino das Humanidades Clássicas, é que se torna importante o uso de um termo genérico - disciplina escolar, que classifica as matérias de ensino (CHERVEL, 1990). Este autor assinala a singularidade das disciplinas escolares e ajuda-nos a situar a escola como espaço de produção de saberes, em contraponto a um local de simplificação dos saberes das disciplinas acadêmicas e científicas: [...] os conteúdos de ensino são concebidos como entidades sui generis, próprios da classe escolar, independentes, numa certa medida, de toda realidade cultural exterior à escola, e desfrutando de uma organização, de uma economia interna e de uma eficácia que elas não parecem dever a nada além delas mesmas, quer dizer, à sua própria história (CHERVEL, 1990: 180). As ideias de Chervel fortalecem a identidade escolar e reconhecem os processos de produção de conhecimentos próprios da escola. Julia (2002) compartilha deste entendimento, que destaca a singularidade da escola na produção de matérias de ensino, tanto por suas finalidades como por seus conteúdos: A história dos conteúdos de ensino foi concebida durante muito tempo como um processo de transmissão direta de saberes construídos fora da escola: esta última, entendida nesse caso como um instrumento neutro e passivo, tem funcionado como um filtro de simplificação onde as ciências de referência depositam suas escórias, 1 Professora Adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutora em Educação (UFF). 1
deixando passar apenas o essencial. Tratava-se de uma vulgarização para uso dos cérebros infantis, receptáculos ou cera mole pronta para receber uma marca de impressão. (JULIA, 2002: 38-39) Tomando as disciplinas escolares Higiene, História Natural e Biologia na Escola Normal como um dos pontos de partida para este estudo, a intenção foi estabelecer a presença, a denominação e os ramos do conhecimento na constituição desta disciplina em parte dos séculos XIX e XX. Para isso utilizamos como fontes primárias os programas de ensino e de exames da escola e legislações federais e municipais, complementadas com outras fontes. A instituição escolar Esta instituição teve várias designações desde a sua criação: Escola Normal da Corte (1880-1889); Escola Normal da Capital Federal (1890-1894); Escola Normal do Distrito Federal e Instituto de Educação do Distrito Federal (a partir de 1932) (SILVEIRA, 1954). De acordo com este autor, até 1876 não existia uma escola normal pública, o que motivou a criação de duas Escolas Normais - uma para professores e outra para professoras de instrução primária, com curso de duração de três anos, pelo decreto no. 6379 de 30 de novembro de 1876. Apesar da promulgação do decreto, o projeto do edifício que seria construído para abrigar a Escola não saiu do papel. Em 28 de março de 1880 foi criada a Escola Normal no Município da Corte, inaugurada em 5 de abril de 1880 no salão do Externato do Colégio Pedro II. Benjamin Constant Botelho de Magalhães foi nomeado diretor interino da Escola Normal, que funcionou a partir de maio deste ano nas salas do Externato Pedro II, para alunas e alunos, sendo depois transferida para a antiga Escola Central e em 1888 para o local onde posteriormente se instalou a Escola Técnica Rivadávia Corrêa. Aí permaneceu até 1914, ano em que se transferiu para a sede da Escola Estácio de Sá, na Rua de São Cristóvão, n. 18, onde se estabeleceu até 1930, quando mudou para o prédio construído na direção da Instrução Pública de Fernando de Azevedo (SILVEIRA, 1954). Anísio Teixeira foi o responsável pela implantação do Instituto de Educação do Distrito Federal em 1932 no mesmo local, e a Escola Normal foi extinta. O Instituto de Educação do Distrito Federal foi palco de mudanças idealizadas pelos reformadores e alguns de seus professores protagonizaram a reformulação curricular, como Francisco Venâncio Filho (1894-1946) e Candido de Mello Leitão (1886-1948), disseminadores do ideário escolanovista. 2
A estrutura curricular: a distribuição das disciplinas No programa de 1904 a disciplina História Natural foi ofertada no 3º ano e a disciplina Higiene no 4º ano, ambas com três horas semanais, tanto no curso diurno como no noturno da Escola Normal. Os conteúdos de História Natural restringiam-se aos ramos da Botânica e Zoologia (PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL, 1905). Nos programas para os anos de 1906, 1907 e 1908 a disciplina História Natural foi ofertada no 3º ano, com referência à Mineralogia e Geologia no sumário localizado na parte inicial do programa, com conteúdos majoritariamente oriundos dos ramos da Botânica e Zoologia, e a disciplina Higiene no 4º ano (PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL, 1906; idem, 1907; idem, 1908). De 1909 a 1913 a distribuição das disciplinas no currículo permaneceu semelhante, com a História Natural no 3º ano e a Higiene no 4º ano. Entretanto, em relação à seleção de conteúdos, na História Natural houve alterações: além dos conteúdos de Botânica e Zoologia, a Mineralogia, a Geologia e também elementos de Anatomia e Fisiologia Humana foram inseridos no programa desta disciplina, o que não ocorreu em anos anteriores (Quadro 1). Quadro 1. Distribuição por ano das disciplinas Higiene, História Natural e Biologia na Escola Normal/Instituto de Educação do Distrito Federal (1904-1946). Ano do programa MATÉRIAS/ DISCIPLINAS 1904 História Natural (3º ano) Higiene (4º ano) História Natural (3º ano) 1906-1908 Higiene (4º ano) 1909-1913 História Natural (3º ano) Higiene (4º ano) 1915 História Natural (4º ano) Higiene (4º ano) História Natural 1923 Observações Mineralogia e Geologia no sumário Noções de Biologia Geral 3
(exames) 1924 1927 1929 Anatomia e Fisiologia Humana Higiene (4ano) História Natural (4º ano) Anatomia e Fisiologia Humana (4º ano) Higiene (4ano) História Natural (4º ano) Anatomia e Fisiologia Humana (4º ano) Higiene (4º ano) História Natural (3º ano) História Natural (4º ano) Anatomia e Fisiologia Humana História Natural (3a serie) História Natural (4a serie) Biologia Geral na Botânica e Zoologia Noções de Biologia Geral na Zoologia 1934 Com Citologia, Histologia e Fisiologia Curso propedêutico História Natural (5a serie) Higiene (5ª serie) 1934 Biologia (6ª serie) Curso complementar 1946 Anatomia e Fisiologia Humana Biologia Educacional Higiene e educação sanitária Higiene e Puericultura (1ª serie) (2ª serie) (3ª serie) Fontes: Programas de ensino da Escola Normal/Instituto de Educação do Distrito Federal, Decreto N. 5.000 de 11 de julho de 1934 e Decreto-Lei 8530 de 02/01/1946 - Lei Orgânica do Ensino Normal. No programa de 1915 encontramos modificações tanto na distribuição das disciplinas por série como nos ramos do conhecimento: diferentemente dos programas de 1904 a 1913, as disciplinas História Natural e Higiene foram elencadas no 4º ano, com conteúdos da Biologia Geral na História Natural, além da Botânica, Zoologia, Mineralogia, Geologia, Anatomia e Fisiologia Humanas que já constavam desde 1909. Os programas deste ano incluíram conteúdos de Biologia Geral, que permaneceram em 1924 e 1927. Entretanto, a organização em disciplinas não permaneceu a mesma: enquanto os conteúdos de Anatomia e Fisiologia Humana não constituem disciplina à parte até o programa de 1915, em que se inseriam na História Natural, em 1924 e 1927 eles foram separados e existiram três disciplinas no 4º ano: História Natural, Higiene e Anatomia e Fisiologia Humana, o que possivelmente significou maior destaque no currículo, com mais tempos de aula. 4
Os planos de estudos de 1929 trouxeram a marca da Reforma de Ensino liderada por Fernando Azevedo (1894-1974) e consubstanciada no Decreto 3281, de 23 de janeiro de 1928. Então Diretor de Instrução Pública no Distrito Federal, entre 1927 e 1930 Azevedo instaurou a reforma que incorporou a modernização do ensino e as ideias defendidas pelos educadores vinculados à escola nova. A estrutura do ensino normal foi modificada e a Escola Normal foi pensada como um centro de estudos pedagógicos, destinado à formação propedêutica e profissional dos professores primários. No curso complementar anexo à escola previa-se a oferta da disciplina Sciencias Phisicas e Naturaes e no curso propedêutico a História Natural era oferecida nos 3º e 4º anos (PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL, 1929), separadamente de Anatomia e Fisiologia Humana. Nestes anos a Escola Normal foi palco das mudanças idealizadas pelos reformadores e alguns de seus professores desempenharam papel decisivo para a sua implantação. Este parece ter sido o caso da disciplina Ciências Físicas e Naturais, cuja introdução no currículo do ensino secundário pode ser atribuída a Francisco Venâncio Filho 2 (LOPES, 2007), professor na Escola Normal e no Colégio Pedro II, e que possivelmente defendeu a sua inclusão no programa de 1929 na Escola Normal do Distrito Federal. Diretor Geral da Instrução Pública no município do Rio de Janeiro entre 1931 e 1935, Anísio Teixeira implantou o Instituto de Educação do Distrito Federal em 1932 e criou a Universidade do Distrito Federal em 1935. Com a criação do Instituto de Educação em 1932, a Escola Normal foi extinta. O Instituto, dividido em Escola Secundária e Escola de Professores, tinha os objetivos de oferecer o ensino secundário, formar professores primários e secundários e realizar cursos de formação continuada para professores. Em 11 de julho de 1934 o Decreto N. 5.000 estabeleceu a equivalência do currículo da Escola Secundária do Instituto de Educação ao do ensino secundário, determinando que o curso desta Escola adotasse a divisão em dois ciclos: um fundamental, com cinco anos, e outro complementar, com um ou dois anos, para a habilitação e matrícula em escolas 2 Francisco Venâncio Filho (1894-1946) foi professor da Escola Normal, depois Instituto de Educação do Distrito Federal, e diretor desta instituição em 1945-46. Membro da ABE desde a sua fundação, participou ativamente do movimento da escola nova e foi um dos signatários da Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em 1932. Cf. Livros de Registro de Designações e Dispensas de Funcionários da Escola Normal/ Instituto de Educação do Distrito Federal, 1925-1932 e 1932-1937. 5
superiores 3. Na 1ª e 2ª séries do curso fundamental a disciplina ofertada seria Ciências Físicas e Naturais e, nas 3ª, 4ª e 5ª séries, a História Natural. Segundo este Decreto, tanto para os candidatos à matrícula no curso de preparação para o magistério primário da Escola de Professores como nos cursos jurídicos, a Biologia Geral era uma das disciplinas a serem ofertadas na primeira série do ciclo complementar. A disciplina História Natural seria ofertada nas duas séries do curso complementar para os candidatos à matrícula nos cursos de Medicina, Farmácia, Odontologia, Engenharia e Arquitetura. Quando comparamos a distribuição por séries das disciplinas escolares no currículo da Escola Secundária do Instituto de Educação e no currículo do ensino secundário expedido na reforma de 1931, concluímos que as Ciências Físicas e Naturais e a História Natural seriam ofertadas nas mesmas séries. Contudo, também existiram diferenças, como a manutenção, no ano letivo de 1934, da Higiene na 4ª e 5ª séries da Escola Secundária do Instituto de Educação (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, 1934). A reforma educacional de 1942 trouxe significativas modificações para o ensino secundário e normal. Como resultado, para adequar o currículo à Lei Orgânica do Ensino Normal, o curso normal foi reestruturado para três séries com a seguinte distribuição de disciplinas: Primeira série: 1) Português. 2) Matemática. 3) Física e química. 4) Anatomia e fisiologia humanas. 5) Música e canto. 6) Desenho e artes aplicadas. 7) Educação física, recreação, e jogos. Segunda série: 1) Biologia educacional. 2) Psicologia educacional. 3)Higiene e educação sanitária. 4) Metodologia do ensino primário. 5)Desenho e artes aplicadas. 6) Música e canto. 7) Educação física, recreação e jogos. Terceira série: 1) Psicologia educacional. 2) Sociologia educacional. 3) História e filosofia da educação. 4) Higiene e puericultura. 5)Metodologia do ensino primário. 6) Desenho e artes aplicadas. 7) Música e canto, 8) Prática do ensino. 9) Educação física, recreação e jogos. 4 As disciplinas História Natural e Biologia não existiam neste currículo. Se alguns conteúdos biológicos foram incluídos em outras disciplinas do curso de formação de 3 Decreto N. 5.000 de 11 de julho de 1934. Consolida a legislação sobre a Escola Secundária do Instituto de Educação e dá outras providências (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, 1934). 4 Decreto-Lei 8530 expedido em 02/01/1946 (BRASIL, 1946). 6
professores primários, possivelmente isto teria ocorrido na Anatomia e Fisiologia Humana, na 1ª série; na Biologia Educacional na 2ª série; ou ainda na Higiene e educação sanitária, na 2ª série; ou na Higiene e puericultura, na 3ª série. Neste quadro, o ensino normal se distanciou do currículo do ensino secundário, no que diz respeito às disciplinas escolares focadas neste estudo. As disciplinas História Natural e Biologia também não estiveram presentes no programa de 1950 para o ensino normal. Por outro lado, alguns conteúdos biológicos estavam presentes nos programas de 1950 e 1963 da disciplina Biologia Educacional, esta com finalidades diferenciadas da História Natural e da Biologia (SANTOS, 2013). Considerações finais Na Escola Normal do Distrito Federal os conteúdos biológicos estavam inscritos nos programas já na década de 1880 (SANTOS, 2013). Este foi o primeiro período em que a Biologia emergiu no currículo. O segundo período ocorreu nas décadas de 1930-1940: a Biologia esteve presente no curso complementar da Escola Normal em 1934 e nos programas oficiais expedidos para o ensino secundário em 1936. Embora tenham passado cerca de quatro décadas entre estes dois períodos, os conteúdos biológicos podem ser identificados em alguns programas, como em 1915, 1923, 1924, 1927 e 1929. Ter igual ou semelhante denominação também não implica que tenham sido os mesmos conteúdos biológicos nestes dois períodos, pois, como Marc Bloch (2001) nos ensina, as palavras podem permanecer e o seu significado mudar ao longo do tempo. A Biologia em países anglo-saxões foi oferecida como disciplina isolada no currículo escolar, junto com a Zoologia, Botânica e Fisiologia Humana (ROSENTHAL; BYBEE,1987). Na Inglaterra, Goodson (1995, 1997) faz referência à existência de Zoologia e Botânica como disciplinas isoladas coexistindo com a Biologia Geral até os anos 1960. Diferentemente destes, no currículo da Escola Normal do Distrito Federal na primeira metade do século XX as disciplinas escolares História Natural e Biologia reuniram diferentes ramos de conhecimentos - Zoologia, Botânica, Biologia Geral, Mineralogia, Geologia, Anatomia e Fisiologia Humanas e/ou Higiene. A análise dos programas e legislação dos anos 1904-1946 permitiu-nos evidenciar a exclusão de alguns destes ramos em determinados programas, assim como não encontramos indícios de terem sido oferecidas como disciplinas isoladas nesta 7
instituição. Possivelmente a disciplina escolar História Natural no currículo da Escola Normal se iniciou com a tradição acadêmica a partir principalmente da influência francesa, distanciando-se da experiência em países anglo-saxões. A ampliação inicial do campo de observação nos indica que a História Natural e a Biologia, com diferentes abordagens e conhecimentos, ocuparam o mesmo lugar: a presença de uma implicou na ausência da outra no currículo escolar. Diferentemente destas, a disciplina escolar Higiene esteve presente em quase todos os programas analisados, o que pode ser correlacionado à finalidade específica de formação de professores primários, diferenciada do ensino secundário. Considerando-se a importância desta instituição no contexto nacional e a coexistência com outros currículos no ensino normal, admite-se que seu currículo tenha influenciado outros colégios e escolas no país. Referências Fontes Primárias BRASIL. Decreto n. 19.890, de 18 de abril de 1931. Dispõe sobre a organização do ensino secundário. BRASIL. Decreto n. 21.241, de 4 de abril de 1932. Consolida as disposições sobre a organização do ensino secundário e dá outras providências. BRASIL. Decreto-Lei 8530 de 02/01/1946 - Lei Orgânica do Ensino Normal. Das bases da organização do ensino normal. DISTRICTO FEDERAL. 3o e 4o Anno. Programmas de Ensino da Escola Normal. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1905. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino da Escola Normal: 1906. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1906. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1907. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1907. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1908. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1908. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1909. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1909. 8
DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1910. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1910. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1911. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1911. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino para o anno de 1912. Rio de Janeiro, Prefeitura do Districto Federal, 1912. DISTRICTO FEDERAL. Programmas de Ensino da Escola Normal para o anno de 1913. Prefeitura do Districto Federal, Rio de Janeiro, 1913. DISTRICTO FEDERAL. Programma para a Escola Normal do Districto Federal. Prefeitura do Districto Federal, Rio de Janeiro, 1915. DISTRICTO FEDERAL. Programmas Cursos - Escola Normal. Prefeitura do Districto Federal, Rio de Janeiro, 1924. DISTRICTO FEDERAL. Programma para a Escola Normal do Districto Federal. Prefeitura do Districto Federal, Rio de Janeiro, 1927. ESTADO DA GUANABARA. Secretaria de Educação e Cultura. Instituto de Educação e Escolas Normais. Programas. 1963. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO DISTRICTO FEDERAL. Decreto N. 5.000 de 11 de julho de 1934. Rio de Janeiro: Officina Graphica do Departamento de Educação, 1934. Fontes Secundárias BLOCH, M. Apologia da História ou O ofício de historiador. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2001. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Educação, n. 2, Porto Alegre, 1990, p. 177-229. GOODSON, Ivor F. A Construção Social do Currículo. Lisboa: Educa, 1997. JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação v.1, n. 1, Campinas, jan./jun. 2001, p. 9-43. LOPES, A. C. R. Currículo e Epistemologia. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. ROSENTHAL, D. B.; BYBEE, R. W. Emergency of the Biology curriculum: a science of life or a science of living? In: POPKEWITZ, T. The Formation of School Subjects: the Struggle for Creating an American Institution. London: Falmer Press, 1987. p. 123-144. SANTOS, M. C. F. A Biologia de Candido de Mello Leitão e a História Natural de Waldemiro Alves Potsch: professores autores e livros didáticos - conhecimento e poder em 9
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