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Transcrição:

ZURCAL 20 mg pantoprazol Forma farmacêutica e apresentações: Comprimidos gastro-resistentes de 20 mg. Embalagens com 14 e 28 comprimidos. USO ADULTO Composição Cada comprimido contém 20mg de pantoprazol (sob a forma de pantoprazol sódico sesquiidratado - 22,57 mg). Excipientes: carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato de cálcio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, poli (etilacrilato/ácido metacrílico), laurilsulfato de sódio, polissorbato 80 e trietilcitrato. INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação esperada do medicamento: ZURCAL tem como princípio ativo o pantoprazol, que reduz a acidez estomacal, aliviando os sintomas causados por esta acidez. Remissão dos sintomas das gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas e da dispepsia não ulcerosa. Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico sem esofagite, das esofagites de refluxo leves e na manutenção prevenindo as recidivas em pacientes com esofagite de refluxo já tratada. Prevenção das lesões gastroduodenais induzidas por medicamentos antiinflamatórios nãoesteroidais. Na maioria dos pacientes o alívio dos sintomas é rápido. Cuidados de conservação: O produto deve se conservado em temperatura ambiente (entre 15 C e 30 C). Prazo de validade: O prazo de validade está impresso no cartucho. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pois, além de não obter o efeito desejado, você estará prejudicando sua saúde. Gravidez e lactação: O uso de ZURCAL por mulheres grávidas ou que estejam amamentando deve ser feito exclusivamente sob recomendação médica. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se estiver amamentando. Cuidados de administração: Os comprimidos não devem ser mastigados nem quebrados, mas ingeridos inteiros com um pouco de líquido. ZURCAL pode ser administrado antes, durante ou após o café da manhã. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. PT20 0105 1205 01 1

Reações adversas: Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como dor de cabeça, diarréia, enjôos, desconforto abdominal, flatulência, alergia na pele, tonturas, inchaço, febre, depressão ou distúrbios visuais como visão borrada, reações alérgicas como coceiras, boca seca e dor nas articulações, urticária, inchaço da pele ou das mucosas, graves reações de pele e mucosas, muitas vezes com formação de bolhas, destacamento e morte de células, aumento da sensibilidade à luz, redução do número de células do sangue, inchaço periférico, coloração amarelada da pele e, ou dos olhos, elevação dos níveis sangüíneos das enzimas do fígado, aumento de triglicérides, febre, inflamação renal, dor muscular e vômito. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. ZURCAL pode alterar a absorção de medicamentos que necessitam da acidez gástrica preservada para a sua absorção adequada, como o cetoconazol. Isso se aplica também a medicamentos ingeridos pouco antes de ZURCAL. Não há restrições específicas quanto a ingestão concomitante de alimentos, bebidas ou antiácidos com ZURCAL. Contra-indicações e precauções: ZURCAL não deve ser usado por indivíduos que apresentem hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. Antes de se iniciar o tratamento, é necessário que se exclua a possibilidade de haver úlcera gástrica maligna e doenças malignas do esôfago, já que o tratamento com ZURCAL pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. O diagnóstico de esofagite de refluxo deve ser confirmado por endoscopia. Em casos de insuficiência hepática grave o uso de ZURCAL deve ser feito somente com o acompanhamento regular de seu médico. Assim como os outros medicamentos que inibem a acidez do estômago, ZURCAL pode reduzir a absorção da vitamina B12 (cianocobalamina). Esse fato deve ser considerado em terapia prolongada em pacientes com reserva baixa de vitamina B12 ou com fatores de risco de absorção reduzida de vitamina B12. ZURCAL pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia não deve ser ultrapassada. Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder 1 ano, os pacientes devem ser mantidos sob acompanhamento regular. Não há efeitos conhecidos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Farmacodinâmica ZURCAL (pantoprazol) é um inibidor da bomba de prótons, isto é, promove inibição específica e dose-dependente da enzima H + K + ATPase gástrica, que é responsável pela secreção de ácido clorídrico pelas células parietais do estômago. Sua substância ativa é um benzimidazol substituído que, após absorção, se acumula no compartimento ácido das células parietais. É então convertido à sua forma ativa, uma sulfonamida cíclica, que se liga à H + K + ATPase (bomba protônica), causando uma potente e prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é alcançado em 2 semanas de tratamento. Assim como com outros inibidores de bomba de prótons e de receptores H 2, o PT20 0105 1205 01 2

tratamento com pantoprazol causa redução na acidez estomacal e conseqüente aumento de gastrina, proporcional à redução da acidez. Esse aumento dos níveis de gastrina é reversível. Desde que o pantoprazol se ligue à enzima distal ao nível do receptor celular, a substância pode afetar a secreção do ácido clorídrico independente da estimulação de outras substâncias (acetilcolina, histamina, gastrina). O pantoprazol não atua nos receptores de histamina, de acetilcolina ou de gastrina, mas sim na etapa final da secreção ácida independentemente do seu estímulo. A organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem do fato de somente exercer plenamente sua ação em meio ácido (ph < 3), mantendo-se praticamente inativo em valores de ph mais elevados. Conseqüentemente, seu completo efeito farmacológico e terapêutico somente pode ser alcançado nas células parietais secretoras de ácido. Por meio de um mecanismo de feedback, este efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida. O efeito é o mesmo se o produto for administrado por via intravenosa ou por via oral. O aumento da concentração de gastrina ocorre rapidamente com pantoprazol. No tratamento a curto prazo, esses níveis não excederam os limites superiores, na maioria dos casos. Durante o tratamento de longa duração, os níveis de gastrina duplicaram na maioria dos casos. Entretanto, o aumento excessivo só foi verificado em casos isolados. O aumento leve a moderado no número de células endócrinas específicas no estômago é observado em uma minoria dos casos sob tratamento de longa duração (semelhante à hiperplasia adenomatóide simples). Embora os estudos realizados até o momento demonstrem a formação de precursores de carcinóides (hiperplasia atípica) ou carcinóide gástrico, em animais experimentais, os mesmos não foram observados em humanos. Qualquer influência do tratamento com pantoprazol por mais de 1 ano não pode ser excluída completamente com referência aos parâmetros endócrinos da tireóide, de acordo com estudos em animais. Farmacocinética Após a dissolução do comprimido gastro-resistente no intestino, o pantoprazol é absorvido rápida e completamente e a concentração plasmática máxima é alcançada mesmo após uma administração única de 20 mg. A farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dose de 10 a 80 mg, as cinéticas plasmáticas de pantoprazol são lineares após ambas as administrações, oral e intravenosa. A ligação de pantoprazol às proteínas plasmáticas é cerca de 98%. A substância é quase que exclusivamente metabolizada no fígado. A eliminação renal representa a principal via de eliminação (cerca de 80%) para os metabólitos de pantoprazol, o restante é excretado com as fezes. O principal metabólito presente tanto na urina como no plasma é o desmetilpantoprazol, o qual está conjugado com sulfato. A meia-vida do principal metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio pantoprazol. Biodisponibilidade Aproximadamente 2,0 2,5 h após a administração são alcançadas concentrações plasmáticas máximas em torno de 1 1,5 µg/ml, sendo que estes valores permanecem constantes após administrações múltiplas. O volume de distribuíção é em torno de 0,15 L/kg e a taxa de depuração é cerca de 0,1 L/h/kg. A meia-vida de eliminação é de 1h. Houve poucos casos de indivíduos com taxa de eliminação diminuída. Em função da ativação específica de pantoprazol na bomba de prótons da célula parietal, a sua meia-vida de eliminação não está relacionada com uma duração de ação mais prolongada (inibição da secreção ácida). PT20 0105 1205 01 3

A biodisponibilidade absoluta é de 77%. A ingestão concomitante de alimentos não teve nenhuma influência sobre a ASC (área sob a curva), sobre a concentração plasmática e, portanto, sobre a biodisponibilidade do pantoprazol. Somente a variabilidade do tempo (lagtime) será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos. Características em grupo de pacientes especiais Quando pantoprazol é administrado a pacientes com função renal reduzida (por exemplo, pacientes em diálise), nenhum ajuste de dose é necessário. Assim como para indivíduos sadios, a meia-vida do pantoprazol é curta. Somente pequenas quantidades de pantoprazol podem ser dialisáveis. Embora a meia-vida do principal metabólito tenha sido moderadamente aumentada (2 3 h), a excreção é ainda rápida e portanto não ocorre acúmulo. Ainda que, nos pacientes com cirrose hepática (classes A e B de acordo com a escala de Child) os valores de meia-vida tenham aumentado para 3 a 6 h e os valores da ASC tenham sido aumentados por um fator de 3 5, a concentração plasmática máxima foi aumentada levemente por uma fator de 1,3, comparando-se com indivíduos sãos. Um pequeno aumento dos valores de ASC e C máx em voluntários idosos, comparados com voluntários mais jovens não é clinicamente relevante. Indicações Tratamento das lesões gastrintestinais leves. Alívio dos sintomas gastrintestinais que dependam da secreção ácido-gástrica. Gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas e dispepsias nãoulcerosas. Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico sem esofagite, das esofagites leves e na manutenção de pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada, prevenindo as recidivas. Prevenção de úlceras gastroduodenais induzidas por medicamentos antiinflamatórios nãoesteroidais (AINEs) em pacientes sob tratamento continuado com medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs). Contra-Indicações ZURCAL não deve ser usado em casos de hipersensibilidade conhecida aos componentes da formulação. ZURCAL não deve ser administrado em gestantes e lactantes, a menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. Estudos de reprodução em animais demonstraram uma fetotoxicidade leve com doses acima de 5 mg/kg. Não existem informações sobre a excreção de pantoprazol no leite humano. O pantoprazol só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe for considerado maior que o risco potencial ao feto ou à criança. ZURCAL não está indicado para crianças, por inexistência de informações sobre o seu emprego nesta faixa etária. Precauções e advertências Antes de se iniciar o tratamento é necessário que se exclua a possibilidade de úlcera gástrica maligna e doenças malignas do esôfago, já que o tratamento com ZURCAL pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. O diagnóstico de esofagite de refluxo deve ser confirmado por endoscopia. PT20 0105 1205 01 4

Em pacientes com disfunção hepática grave (insuficiência hepática), as enzimas hepáticas devem ser regularmente monitoradas durante o tratamento com ZURCAL; se houver aumento nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. O emprego de ZURCAL na prevenção de úlceras gastroduodenais induzidas por medicamentos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) deve ser restrito aos pacientes que requeiram tratamento continuado com medicamentos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) e apresentam risco de desenvolvimento de complicações gastrointestinais. O aumento de risco deve ser avaliado de acordo com idade avançada ( > 65 anos), história de úlcera gástrica ou duodenal ou sangramento gastrointestinal superior. Assim como os outros inibidores da secreção ácida, ZURCAL pode reduzir a absorção da vitamina B12 (cianocobalamina) devido à hipocloridria ou acloridria. Esse fato deve ser considerado em terapia por tempo prolongado em pacientes com reserva baixa de vitamina B12 ou com fatores de risco de absorção reduzida de vitamina B12. Pacientes que não responderem ao tratamento após 4 semanas deverão ser investigados. Efeitos sobre a habilidade dirigir veículos e operar máquinas: não há efeitos conhecidos na habilidade de dirigir e operar máquinas. Interações medicamentosas ZURCAL pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade seja dependente do ph do suco gástrico, como por exemplo o cetoconazol. Isso se aplica, também, aos medicamentos ingeridos pouco tempo antes de ZURCAL. O pantoprazol é extensivamente metabolizado no fígado. Inicialmente sofre demetilação e oxidação a sulfonas pelas sub-enzimas CYP2C19 e CYP3A4 do citocromo P 450 (Fase I do metabolismo). Como conseqüência da baixa afinidade do pantoprazol e de seus metabólitos, o hidroxipantoprazol e hidroxipantoprazol sulfona pelas enzimas do citocromo P 450, seu potencial de interação na Fase I é limitado, o que permite que a droga saia rapidamente do retículo endoplasmático e seja subseqüentemente transferida para o citoplasma para ser conjugada com sulfato, na Fase II do metabolismo. Esta baixa afinidade resulta em predominância do metabolismo no sistema de conjugação (Fase II ) que, ao contrário do sistema P 450, não é saturável e conseqüentemente não interativa. Esta etapa independe do sistema enzimático citocromo P 450. A interação entre pantoprazol e outras substâncias metabolizadas na Fase I do metabolismo não pode, em princípio, ser excluída. Nos estudos sobre interações medicamentosas conduzidos até o momento, onde foram analisados os substratos de todas as famílias do citocromo P 450 envolvidas no metabolismo de drogas no homem, verificou-se que pantoprazol não afeta a farmacocinética ou a farmacodinâmica da carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxican, teofilina e contraceptivos orais. A ingestão de antiácidos não interfere na absorção do pantoprazol. ZURCAL não aumenta a excreção urinária dos marcadores de indução, ácido D-glucarídico e 6 β-hidroxicortisol. Da mesma forma, as drogas investigadas não influenciaram a farmacocinética do pantoprazol. Embora não se tenha observado em estudos clínicos farmacocinéticos interações durante a administração concomitante de pantoprazol à femprocumona ou à varfarina, foram observados alguns casos isolados de alterações na INR (tempo de protrombina paciente/média normal de PT20 0105 1205 01 5

tempo de protrombina) durante o tratamento concomitante no período de pós-comercialização. Conseqüentemente, recomenda-se a monitorização dos tempos de protrombina/inr em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes da cumarina após o início, término ou durante o uso irregular de pantoprazol. Não existe interação na administração concomitante de antiácidos. Estudos de interação farmacocinética em humanos, administrando-se pantoprazol simultaneamente aos antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina, não demonstraram nenhuma interação clinicamente significativa. Reações adversas As reações adversas estão classificadas de acordo com a sua freqüência, utilizando-se a seguinte convenção: comum (> 1/100, < 1/10); incomum (> 1/1.000, <1/100); raro (> 1/10.000, < 1/1.000); muito raro (< 1/10.000, incluindo relatos isolados). Sangue e sistema linfático Muito raros: leucopenia e trombocitopenia. Distúrbios gastrintestinais Comuns: dor abdominal, diarréia, constipação ou flatulência. Incomuns: náusea e vômito. Raro: secura na boca. Distúrbios gerais e condições de locais de administração Muito raro: edema periférico. Distúrbios hepatobiliares Muito raros: dano hepatocelular grave conduzindo a icterícia com ou sem insuficiência hepática. Distúrbios do sistema imune Muito raros: a reações anafiláticas, incluindo o choque anafilático. Alterações laboratoriais/sistêmica geral Muito raros: aumento nos níveis de enzimas hepáticas (transaminases, γ-gt) e nos níveis de triglicérides e febre. Distúrbios músculo-esqueléticos e do tecido conjuntivo Raro: artralgia. Muito raro: mialgia. Distúrbios do sistema nervoso Comum: cefaléia. Incomuns: vertigem ou distúrbios visuais (visão turva). Distúrbios psiquiátricos Muito raro: depressão mental. Distúrbios renais e urinários Muito raro: nefrite intersticial. Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo Incomuns: reações alérgicas como prurido e exantema Muito raros: urticária e angioedema. Reações graves na pele como síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme, síndrome de Lyell, fotosensibilidade. Posologia As seguintes informações devem ser seguidas, a menos que prescritas de outra maneira pelo seu médico: PT20 0105 1205 01 6

Recomenda-se 1 comprimido de ZURCAL 20 mg ao dia. Em pacientes com insuficiência renal, a dose diária de 40 mg não deve ser ultrapassada. Em caso de redução severa da função hepática, a dose de 1 comprimido de 20 mg ao dia não deve ser ultrapassada. Os comprimidos não devem ser mastigados ou quebrados, mas ingeridos íntegros com auxílio de um líquido, antes, durante ou após o café da manhã. A duração do tratamento fica à critério médico e dependente da indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é verificado em 2 a 4 semanas. Na esofagite de refluxo leve, um tratamento de 4 a 8 semanas é, em geral, suficiente. Os sintomas recorrentes poderão ser controlados administrando-se 1 comprimido de ZURCAL 20 mg ao dia, quando necessário (on demand). A mudança para terapia contínua deve ser considerada nos casos em que os sintomas não puderem ser devidamente controlados sob terapia on demand. Quando administrado por longos prazos, recomenda-se a manutenção da dose de 1 comprimido de ZURCAL 20 mg ao dia, aumentando-se para 40 mg de pantoprazol ao dia em casos de reincidência. Após a melhora, a dose pode ser reduzida novamente para 20 mg de pantoprazol. Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder 1 ano, os pacientes devem ser mantidos sob acompanhamento regular. Superdose Não se conhecem sintomas de superdose no homem. Doses de até 240 mg por via IV foram administradas por até 2 minutos e foram bem toleradas. No caso da ingestão de doses muito acima das preconizadas com manifestações clínicas de intoxicação, devem ser adotadas as medidas habituais de controle das funções vitais. Pacientes Idosos Não é necessária nenhuma adaptação posológica em indivíduos idosos. ZURCAL pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém, a dose de 40 mg ao dia não deve ser ultrapassada. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Reg. MS - 1.0068.0040 Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873 Lote, data da fabricação e de validade: vide cartucho Fabricado por: Altana Pharma Oranienburg GmbH, Oranienburg, Alemanha. Importado, embalado e distribuído por: Novartis Biociências S.A. Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira = Fórmula original e Marca registrada de Altana Pharma Oranienburg GmbH, Oranienburg, Alemanha PT20 0105 1205 01 7

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