BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2
Conceitos Básicos
ECOLOGIA Oikos =casa; logos= ciência É a ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e com o ambiente onde eles vivem
Estuda as formas de organização superiores à do organismo
Protoplasma Níveis de Organização dos Seres Vivos Célula Tecido Órgão Aparelho Sistema Organismo ( Espécie ) População Comunidade ( Biocenose ) Ecossistema Biosfera
POPULAÇÃO Conjunto de seres da mesma espécie que vivem numa determinada área geográfica
COMUNIDADE BIOLÓGICA OU BIOCENOSES São populações de diferentes espécies que convivem em determinada região A comunidade de uma floresta, por exemplo compõe-se de populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos, etc...que convivem e se inter-relacionam
COMUNIDADE
COMUNIDADE
BIÓTOPO Local onde vive a comunidade É o conjunto dos componentes físicos e químicos do ambiente, ou seja, são os fatores abióticos ou não vivos do ecossistema
Em uma floresta, por exemplo,o biótopo é a área que contém: o solo com seus minerais e água (fatores químicos) e os gases atmosféricos, a umidade, a temperatura, o grau de luminosidade (fatores físicos)
Os fatores abióticos afetam diretamente a comunidade biológica e são também por ela influenciados FATORES ABIÓTICOS FATORES BIÓTICOS
O desenvolvimento de uma floresta, por exemplo, modifica a umidade do ar e a temperatura de uma região
FATORES ABIÓTICOS Temperatura Pressão ph Salinidade Compostos químicos...
FATORES BIÓTICOS
ECOSSISTEMA É o conjunto formado pela comunidade e pelo biótopo em interação Por exemplo, uma floresta considerada em sua totalidade, com seus fatores bióticos e abióticos em interação, um lago, uma poça dágua, um aquário...
Bromélia
Gota d água
Aquário
Lago
Lago
Mar
Floresta
É conjunto de ecossistemas do nosso planeta. Biosfera A biosfera pode ser definida como parte da Terra em que existe vida.
A principal relação entre as populações de um ecossistema envolve a alimentação.
SERES AUTOTRÓFICOS São capazes de produzir as substâncias que lhes servem de alimento. Para isso utilizam energia de uma fonte não- orgânica, geralmente a luz solar
PRODUTORES FOTOSSINTETIZANTES: * São as plantas verdes, algas e fitoplâncton.
Ex.: Plantas Através da clorofila, presente em suas folhas elas são capazes de captar energia luminosa do sol, utilizando-a para a fabricação de moléculas orgânicas
FOTOSSÍNTESE 6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2
FOTOSSÍNTESE 6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2 Mol. Orgânica = glicose
É por meio da fotossíntese que se produz quase a totalidade das moléculas orgânicas do nosso planeta e todo o gás oxigênio presente na atmosfera
O principal produto da fotossíntese é o açúcar glicose, a partir do qual as plantas produzem todos os outros tipos de substâncias orgânicas que formam seu corpo
Além disso, quebrando moléculas orgânicas na respiração celular, as plantas obtém energia para o funcionamento de suas células
PRODUTORES QUIMIOSSINTETIZANTES: * A matéria orgânica é proveniente da oxidação de compostos orgânicos; * Ocorrem em certas bactérias. 2 NH3 + 3 O2 2 NO2 + 2 H + + 2 H2O + energia
SERES HETEROTRÓFICOS São os que não conseguem fabricar seu próprio alimento e por isso precisam obtê-lo do meio em que vivem através da alimentação
CADEIAS ALIMENTARES (Cadeias Tróficas) É a seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade Quando se constrói uma cadeia alimentar, as setas indicam sempre o trajeto do alimento.
CADEIA ALIMENTAR Planta PRODUTOR
CADEIA ALIMENTAR Gafanhoto CONSUMIDOR PRIMÁRIO Planta PRODUTOR
CADEIA ALIMENTAR Pássaro CONSUMIDOR SECUNDÁRIO Gafanhoto CONSUMIDOR PRIMÁRIO Planta PRODUTOR
CADEIA ALIMENTAR Serpente CONSUMIDOR TERCIÁRIO Pássaro CONSUMIDOR SECUNDÁRIO Gafanhoto CONSUMIDOR PRIMÁRIO Planta PRODUTOR
CADEIA ALIMENTAR Fungos e bactérias DECOMPOSITORES Serpente CONSUMIDOR TERCIÁRIO Pássaro CONSUMIDOR SECUNDÁRIO Gafanhoto CONSUMIDOR PRIMÁRIO Planta PRODUTOR
NÍVEIS TRÓFICOS NOS ECOSSISTEMAS Consiste em cada degrau de uma cadeia ou teia, ou seja, a posição do animal na cadeia
SOL plantas gafanhotos sapo cobra gavião produtor consum. consum. consum. consum. 1 ário 2 ário 3 ário 4 ário decompositores
TEIA ALIMENTAR É o conjunto de relações alimentares entre todos os componentes do ecossistema, incluindo os decompositores, formando uma intrincada rede Nas teias aparecem os organismos onívoros
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar?
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 3ª ordem Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 3ª ordem Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 3ª ordem Consumidor de 2ª ordem
TEIA ALIMENTAR Quantos níveis tróficos a coruja ocupa nessa teia alimentar? Consumidor de 3ª ordem Consumidor de 2ª ordem Consumidor de 4ª ordem
FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA ENTRE OS NÍVEIS TRÓFICOS
FLUXO DE ENERGIA Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 - Energia assimilada pelas plantas 1 Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 - Energia assimilada pelas plantas 2 - Perda de energia na respiração vegetal 3 - Energia disponível para os herbívoros 1 2 3 Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 - Energia assimilada pelas plantas 2 - Perda de energia na respiração vegetal 3 - Energia disponível para os herbívoros 4 - Perda de energia nas fezes dos herbívoros 5 - Energia assimilada pelos herbívoros 1 2 3 4 5 Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 - Energia assimilada pelas plantas 2 - Perda de energia na respiração vegetal 3 - Energia disponível para os herbívoros 4 - Perda de energia nas fezes dos herbívoros 5 - Energia assimilada pelos herbívoros 6 - Perda de energia na respiração dos herbívoros 7 - Energia disponível para os carnívoros 1 2 3 4 5 6 7 Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 2 1 - Energia assimilada pelas plantas 2 - Perda de energia na respiração vegetal 3 - Energia disponível para os herbívoros 4 - Perda de energia nas fezes dos herbívoros 5 - Energia assimilada pelos herbívoros 6 - Perda de energia na respiração dos herbívoros 7 - Energia disponível para os carnívoros 8 - Perda de energia nas fezes dos carnívoros 9 - Energia assimilada pelos carnívoros 3 4 5 6 7 8 9 Fluxo de energia
FLUXO DE ENERGIA 1 2 3 4 1 - Energia assimilada pelas plantas 2 - Perda de energia na respiração vegetal 3 - Energia disponível para os herbívoros 4 - Perda de energia nas fezes dos herbívoros 5 - Energia assimilada pelos herbívoros 6 - Perda de energia na respiração dos herbívoros 7 - Energia disponível para os carnívoros 8 - Perda de energia nas fezes dos carnívoros 9 - Energia assimilada pelos carnívoros 10 - Perda de energia na respiração dos carnívoros 11 - Energia disponível para o nível seguinte 5 6 7 8 9 10 11 Fluxo de energia
PRODUTIVIDADE BRUTA PPB Representa a taxa global de fotossíntese, incluindo a matéria orgânica usada na respiração durante o período de medição.
PRODUTIVIDADE LÍQUIDA PPL É a taxa de armazenamento de matéria orgânica nos tecidos vegetais, desconsiderando a respiração pelas plantas durante o período de medição.
Ou seja PPL - é toda a energia que os produtores armazenam a partir da fotossíntese (PPB) menos o que eles gastam na respiração (R), assim a PPL é o que o consumidor primário vai ter disponível do produtor.
A produtividade primária líquida é relativamente maior nos ecossistemas marinhos que nos terrestres. Isso porque os produtores do fitoplâncton têm crescimento rápido e acumulam pouca matéria orgânica em seus corpos. O inverso ocorre em uma floresta em que as árvores crescem lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos.
Isso porque os produtores do fitoplâncton (B) têm crescimento rápido e acumulam pouca matéria orgânica em seus corpos. O inverso ocorre em uma floresta (C), em que as árvores crescem lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos. Fonte: Amabis e Martho - Biologia 3
FLUXO DE ENERGIA Sol ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NÍVEIS TRÓFICOS Energia Produtor
FLUXO DE ENERGIA Sol ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NÍVEIS TRÓFICOS Energia Produtor Consumidor Primário
FLUXO DE ENERGIA Sol ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NÍVEIS TRÓFICOS Energia Produtor Consumidor Primário Consumidor Secundário Decompositores
FLUXO DE ENERGIA Sol ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NÍVEIS TRÓFICOS Energia Produtor Consumidor Primário Consumidor Secundário Decompositores
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE ENERGIA
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE NÚMEROS (NORMAL) PRODUTOR P 5.000 plantas de capim
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE NÚMEROS (NORMAL) CONSUMIDOR PRIMÁRIO PRODUTOR C1 P 700 gafanhotos 5.000 plantas de capim
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE NÚMEROS (NORMAL) CONSUMIDOR SECUNDÁRIO CONSUMIDOR PRIMÁRIO PRODUTOR C2 C1 P 30 sapos 700 gafanhotos 5.000 plantas de capim
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE NÚMEROS (INVERTIDA) PRODUTOR P 1 árvore
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS CONSUMIDOR PRIMÁRIO PRODUTOR C1 P 700 lagartas 1 árvore
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS DE NÚMEROS (INVERTIDA) CONSUMIDOR SECUNDÁRIO CONSUMIDOR PRIMÁRIO PRODUTOR C2 C1 P 20 pássaros 700 lagartas 1 árvore
PIRÂMIDE DE NÚMEROS
PIRÂMIDES DE BIOMASSA (NORMAL)
PIRÂMIDE DE BIOMASSA NORMAL PIRÂMIDE DE BIOMASSA INVERTIDA
Exercícios
Pirâmide de energia em uma cadeia trófica terrestre
Seres Heterotróficos Cadeias Alimentares Pirâmide Energética etc. Consumidor 4 Consumidor 3 Fotossíntese Consumidor 2 Consumidor 1 Seres Autotróficos Fungos & Bactérias (Decompositores-Seres Heterotróficos) Produtores
FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA ENTRE OS NÍVEIS TRÓFICOS