Padronização de Trabalhos Acadêmicos

Documentos relacionados
Normas de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, segundo os padrões da ABNT e adotadas pela Faculdade Alfacastelo.

MONOGRAFIA. Caro(a) Aluno(a), Introdução. Estrutura da Monografia. Elementos Pré-Textuais UNIDADEB

Padronização de Trabalhos Acadêmicos

Padronização de Trabalhos Acadêmicos(parte 2)

NORMAS ABNT PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Normalizaçã. ção o de Trabalhos Acadêmicos (ABNT)

Citação NBR

CITAÇÃO. (Segundo a ABNT - NBR 10520: 2002) DEFINIÇÃO. Menção de informação extraída de outra fonte.

NOTAS DE RODAPÉ. Profº.Ronilson de Souza Luiz Doutor em Educação PUC/SP Blog: capronilson.wordpress.com

Normas Brasileiras de Referência (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para trabalhos científicos

Metodologia Científica ILUSTRAÇÕES DAS NORMAS DA ABNT NORMA NBR 6023: INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO REFERÊNCIAS - ELABORAÇÃO

informação e documentação, trabalhos acadêmicos e

Como fazer citações?

NORMAS PARA REDAÇÃO DA MONOGRAFIA

FACULDADE CATÓLICA RAINHA DA PAZ

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. A ABNT NBR 14724:2011 estabelece algumas regras para a apresentação gráfica de um trabalho.

Citações NBR 10520/2002

Para apresentação de todos os trabalhos acadêmicos, adotamos as recomendações de padronização e formatação contidas na NBR (ABNT, 2005).

21 ANEXO III: DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO 2

Elementos pré-textuais Antecedem o texto, trazendo informações que identificam o trabalho, na seqüência a seguir:

DIRETRIZES PARA A APRESENTAÇÃO DO TGI Guia para consulta rápida. Escola de Engenharia

Modelo para elaboração e formatação de artigos para Boletim Científico

REGRAS GERAIS APRESENTAÇÃO Formato Margem Espacejamento Notas rodapé Indicativos seção ABNT NBR 6024 Paginação

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação ou de Especialização (TCC), Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI)

ABNT. NBR 10520/2002 Citações em documentos Apresentação. NBR 6023/2002 Referências Elaboração. NBR 14724/2002 Trabalhos acadêmicos - Apresentação

NORMAS TÉCNICAS DA ABNT NBR 10520/2002. Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr.

ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº 15 CONSEPE, DE 21 DE MAIO DE NORMAS PARA REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

DICAS DE LEITURA E REGRAS DE ELABORAÇÃO DE ARTIGOS. Profa. Elizabeth Sousa Abrantes

1 Apresentação gráfica Formato do papel: A4 (210 x 297mm); Margens: esquerda e superior: 3cm, direita e inferior: 2cm;

MANUAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DESPORTIVA E DE LAZER ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO TEXTUAL DO TRABALHO FINAL

EDITAL N. 1/ º. Após o ato de inscrição, o candidato receberá um o qual conterá a confirmação de recebimento da revista.

BIOCIÊNCIA ANIMAL ORIENTAÇÕES GERAIS

ANEXO II PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

Citações em documentos. Segundo a ABNT/NBR 10520:2002

Redação Científica. Normas Brasileiras de Referência (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para trabalhos científicos

Apresentação de citações em documentos. Numeração progressiva das seções de documento. Apresentação de trabalhos acadêmicos

TÍTULO DO RESUMO (FONTE TIMES NEW ROMAN, TAMANHO 11, EM NEGRITO, CENTRALIZADO)

BIBLIOTECA DA FATEC GARÇA NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ARTIGO CIENTÍFICO

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Referências. Prof. Sérgio Henrique Braz

NORMAS PARA ENVIO DOS TRABALHOS COMPLETOS PARA A III JORNADA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIFAL-MG

PREPARAÇÃO DE ORIGINAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO CULTURA E SOCIEDADE - PGCULT MESTRADO INTERDISCIPLINAR

CENTRO UNIVERSITÁRIO CAPITAL UNICAPITAL

NORMAS GERAIS PARA REDAÇÃO DA DISSERTAÇÃO OU TESE

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES

EDITAL DE CHAMADA DE ARTIGOS PARA A REVISTA DA ADVOCACIA PÚBLICA FEDERAL - ANAFE 2017

FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

ARTIGO CIENTÍFICO FACULDADE CEARENSE NORMAS PARA O ARTIGO CIENTÍFICO NA FACULDADE CEARENSE

Estrutura de Trabalho Acadêmico, Citações e Referências e Demais Normas Aceitas pela USP para Dissertações e Teses

Orientação em Normalização Documentária. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NUCI/CCSA/UFS CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO

CITAÇÕES AULA 6 INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTÍFICA INTRODUÇÃO A INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTÍFICA

METODOLOGIA DA PESQUISA II

Roteiro com Orientações para Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso

ASSOCIAÇÃO FACULDADE RIBEIRÃO PRETO GRUPO UNIESP MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A estrutura básica para a elaboração de um Artigo Científico corresponde aos:

NORMAS PARA ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Citações e Referências. PGCEM -UDESC Disciplina: Seminários de Pesquisa. Estudantes: Ana Paula Grimes de Souza Elias Jagiello

MANUAL DE FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DE UM DOCUMENTO ESCRITO

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESCOLARES (ABNT2)

MATERIAL DE APOIO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO (TCC) PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS APRESENTAÇÃO

Indexação. Qualis CAPES. ABNT com/sem adaptações

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DOS ORIGINAIS

TÍTULO NÍVEL 1 DESENVOLVIMENTO (CAIXA ALTA EM NEGRITO) Título Nível 3 (Primeiras Letras em Maiúsculo)

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

Normalização de Trabalhos Acadêmicos. Josiane Costa - Bibliotecária

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DA FACULDADE LA SALLE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTOS DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

Graduação UFRJ. Normas para monografias e trabalhos teóricos

NORMAS GERAIS PARA ENVIO DE TRABALHOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO EM ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NOME DO AUTOR (FONTE 12 CAIXA ALTA)

Manual para formatação de trabalhos

NORMAS BÁSICAS E PADRÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

Elaboração de Monografia. Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais

NOME DO ALUNO. TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo se houver

Manual Básico para Elaboração de Estágio

NORMAS DA ABNT PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Sugestão de encaminhamento para elaboração de monografia. Referência: ABNT - NBR 14724:2005

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT ANA LUCIO MAURO BRAGA MACHADO

Normas para redação e apresentação de Teses e Dissertações

GUIA DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFMG

COORDENADORIA DE EXTENSÃO SUPERVISÃO DE ESTÁGIO LICENCIATURA EM QUÍMICA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

COLEGIADO PLENO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (MESTRADO PROFISSIONAL)

DIRETRIZES PARA AUTORES RESUMO EXPANDIDO ORIENTAÇÕES GERAIS

NORMAS PARA FORMATAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAPA (elemento obrigatório) Deve conter dados que identifiquem a obra (nome da instituição, autor, título, local, ano).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA BIBLIOTECA PROF. ANTÔNIO TAVARES QUINTAS MANUAL DE NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

Transcrição:

Padronização de Trabalhos Acadêmicos Para apresentar trabalhos acadêmicos dentro das normas técnicas, é recomendada a utilização do padrão publicado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é a norma NBR 14724. É importante atentar para as normas exigidas por eventos ou publicações para os quais se pretende enviar algum trabalho, pois estão sendo sempre atualizadas e podem conter pequenas diferenças. 1 - Formato e margens O trabalho deve ser digitado em papel branco formato A4 (210 mm x 297 mm), em apenas uma face da folha. De acordo com a NBR 14724, o projeto gráfico é de responsabilidade do autor. Recomenda-se a utilização de fonte de tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Além disso, a folha deve apresentar margem de 3 cm, à esquerda e na parte superior, e de 2 cm, à direita e na parte inferior. 2 - Espaçamento O texto deve ser digitado com espaço duplo no entre linhas, exceto as citações diretas separadas do texto (com mais de três linhas), as notas de rodapé e a ficha catalográfica, que são em espaço simples. As referências no final do trabalho devem ser separadas entre si por espaço duplo. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os segue por dois espaços duplos. 3 - Nota de rodapé Deve ser digitada no espaço compreendido entre as margens, ficando separada do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. 4 - Indicativo de seção e numeração progressiva O indicativo numérico da seção, alinhado à esquerda e separado por um espaço, precede o título. Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva. O título das seções primárias, por serem as principais divisões do texto, deve ser apresentado em folha distinta e pode ser usada fonte de tamanho 14. Destaca-se progressivamente o título das seções com os recursos negrito, itálico, grifo, caixa alta, conforme a NBR 6024, no sumário e no próprio texto. 1 SEÇÃO PRIMÁRIA (TÍTULO 1) 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA (TÍTULO 2) 1.1.1 Seção Terciária (Título 3) 1.1.1.1 Seção Quartenária (Título 4) 1.1.1.1.1 Seção Quinária (Título 5) Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão

quinária. Os títulos sem indicativo numérico, como agradecimentos, dedicatória, resumo, abstract, referências e outras, devem ser centralizados. 5 - Citação Esta seção aborda a menção no texto de uma informação extraída de outra fonte. Assim, o autor utiliza um texto original para fazer a citação, podendo reproduzi-la literalmente (citação direta), interpretá-la, resumi-la ou traduzi-la (citação indireta/paráfrase) ou extrair uma informação de fonte intermediária (citação de citação). 5.1 - Citação Direta A citação direta de até três linhas deve estar contida entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. De acordo com a Norma de Referências Bibliográficas (NBR 14724), recomenda-se, para citação direta de mais de três linhas, o recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte tamanho 11, espaçamento simples entre linhas. Não é possível pensar na prática docente sem pensar, antecipadamente, na pessoa do docente que está em pauta e em sua formação que, como vimos, não se dá apenas durante o seu percurso nos cursos de formação de professores, mas permanentemente, durante todo o seu caminho profissional, dentro e fora da sala de aula (KENSKI, 1998, p.69). Observa-se que, na citação direta, o sobrenome do autor é apresentado com maiúscula, seguido do ano da publicação da obra e do número da página da qual foi retirado o trecho transcrito. Além disso, no final do trabalho (monografia, resenha, etc.), nas referências, deve-se constar a referência completa da seguinte forma: KENSKI, Vani M. Novas tecnologias: O redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, n.8, p.58-71. mai./ago. 1998. Observa-se que se trata de informação retirada de revista técnica (ou periódico). Indicando o volume (quando houver) e o número da edição, assim como a informação das páginas de início e fim do artigo, no caso da página 58 até a 71. Outro exemplo: E Lefevre e Lefevre (2010, p.13, grifo do autor) dizem que as pesquisas de opinião devem ser qualiquantitativas porque as opiniões coletivas apresentam, ao mesmo tempo, uma dimensão qualitativa e uma quantitativa. Observa-se que, na citação direta curta, o sobrenome do autor é apresentado com minúsculas, seguido do ano da publicação da obra e do número da página da qual foi retirado o trecho transcrito. E nas referências, deve-se constar a referência completa da seguinte forma: LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Pesquisa de representação social: um enfoque qualiquantitativo. Brasília: Líber, 2010. 5.2 - Citação Indireta (ou Livre)

Constitui a reprodução de idéias, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto original. Não exige o uso das aspas. Segundo Moran (2004), com o aparecimento de novas mídias, ocorreram modificações na educação, mas a aula continuou sendo desenvolvida predominantemente na forma oral e escrita, com um pequeno uso de recurso audiovisual para complementar, pois utilizava vídeos e filmes, em geral como ilustração do conteúdo. Na citação indireta, diferentemente do que ocorre com a direta, não é necessário indicar o número da página do texto usado. Na referência: MORAN, J. M. Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias. In: ROMANOWSKI, J. P. et al. (Orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: diversidade, mídias e tecnologias na educação. v.2, Curitiba: Champagnat, 2004, p.245 253. 5.3 - Citação de Citação É indicada pela maioria dos pesquisadores e professores de metodologia da pesquisa e disciplinas correlatas como algo a ser evitado. Mesmo assim, sempre que o leitor se interessar pelas idéias apresentadas numa citação, a obra original deve ser lida, pelo menos a parte ou o capítulo citado. A expressão apud ou a portuguesa citado por são usadas neste tipo de citação. Ensinar é uma arte e nada pode substituir a riqueza do diálogo pedagógico. Contudo a revolução mediática abre ao ensino vias inexploradas.[...] Os professores ensinam aos alunos a avaliar e gerir, na prática, a informação que lhes chega. Este processo revela-se muito mais próximo da vida real do que os métodos tradicionais de transmissão do saber. Começam a surgir nas salas de aula novos tipos de relacionamento. (ERT apud DELORS et al., 1998, p.190-191). Entende-se que a obra de ERT não foi lida, sendo que o trecho apresentado foi retirado do livro de Jaques Delors, que é a obra lida. Na referência: DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO. 1998. 6- Nota de Rodapé De acordo com a NBR 10520, deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações do texto e o numérico para notas explicativas. A nota de rodapé deve ser, conforme a nota de referência, alinhada a partir da segunda linha, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplos: O pós-estruturalismo 1 tem contribuído sobremaneira com as discussões sobre a sexualidade. Segundo Louro (2004), a drag-queen repete e subverte o feminino,

utilizando e salientando os códigos culturais que marcam esse gênero. Ao jogar e brincar com esses códigos, ao exagerá-los e exaltá-los, ela leva a perceber sua nãonaturalidade. Sua figura estranha e insólita ajuda a lembrar que as formas como nos apresentamos como sujeitos de gênero e de sexualidade são, sempre, formas inventadas e sancionadas pelas circunstâncias culturais em que vivemos. Os corpos considerados normais e comuns são, também, produzidos através de uma série de artefatos, acessórios, gestos e atitudes que uma sociedade arbitrariamente estabeleceu como adequados e legítimos 2. 1 Leia mais sobre pós-estruturalismo em: BORBA, Maria Antonieta Jordão de Oliveira. O pósestruturalismo em duas vertentes de interpretação. Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/3/08.htm. Acesso em: 08 mar. 2008. 2 LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho ensaios sobre sexualidade e teoria queer.. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 6.1 - Nota de Referência Ao fazer as citações, o autor do texto pode optar por nota de referência, com algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração em cada página. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. No rodapé da página: 3 ZANELLA, Liane Carly Hermes. (2006). Metodologia da Pesquisa. Florianópolis: SEaD/UFSC. Estas informações valem tanto para a referência apresentada em nota de rodapé quanto para as referências indicadas ao longo do texto. A primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, deve ter sua referência completa, as subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, podendo ser adotadas expressões para evitar repetição desnecessária de títulos e autores em nota de rodapé ou ao longo do texto. As expressões com abreviaturas são as seguintes: a) apud citado por; b) idem ou Id. o mesmo autor; c) ibidem ou Ibid. na mesma obra; d) sequentia ou et. seq. seguinte ou que se segue; e) opus citatum, opere citato ou op. cit. na obra citada; f) cf. confira, confronte; g) loco citato ou loc. cit. no lugar citado; h) passim aqui e ali, em diversas passagens; 6.2- Nota Explicativa Nota explicativa é usada para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou considerações complementares que não possam ser incluídas no texto, devendo ser breve, sucinta e clara. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, únicos e consecutivos.

Exemplos: Notas explicativas no rodapé da página: 2 Consideramos a ação teórico/prática como aquela que modifica concepções, desconstrói préconceitos, veicula e permite a construção de conhecimentos, uma relação dialética entre teoria e prática em que ambas coexistem, direcionando e sendo reciprocamente direcionadas. 7 - Referências bibliográficas ou bibliografia Entende-se por referências o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma a permitir sua identificação individual. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples, separadas entre si por espaço duplo. As expressões referências bibliográficas e referências são sinônimas e indicam que são obras usadas na elaboração do texto. Quando se opta pelo termo bibliografia, podem-se incluir, além das obras que foram citadas ao longo do texto, outras que foram lidas pelo autor e que sejam correlatas ao tema tratado na presente obra (monografia, artigo, resenha ou resumo). Trata-se da indicação de leituras complementares. 7.1 - Regras Gerais As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares. Eles devem ser apresentados em seqüência padronizada. 7.2 - Elementos essenciais São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais são estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. Geralmente são: Autor. Ano de publicação da obra. Titulo. Edição. Local: Editora. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências do mesmo documento. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas. Quando a obra a ser referenciada pertencer a periódico ou revista, o nome destes é que deve ser destacado em negrito, ao invés do título. ALVES, Alda Judith. O planejamento de pesquisas qualitativas em educação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.77, p. 53-61, 1991. 7.3- Elementos complementares São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais, desde que sua utilização contribua para a identificação do documento.

ZANELLA, Liane Carly H. Metodologia da Pesquisa. Florianópolis: SEaD/UFSC, 2006, 134 p. CRUZ, Anamaria da C.; CURTY, Marlene G.; MENDES, Maria Tereza R. Publicações periódicas científicas impressas: NBR 6021 e 6022. Maringá: Dental Press, 2002. Os modelos de referências estão exemplificados na NBR 6023. A seguir, alguns exemplos de referências usadas mais nos trabalhos acadêmicos. Livro: CHAVES, Eduardo O. C. Tecnologia e educação: o futuro da escola na sociedade da informação. Campinas: Midware Editora, 1998, 194 p. Artigo de revista: KENSKI, Vani M. et al. Ensinar e aprender em ambientes virtuais. Educação Temática Digital. Campinas, v.10, n.2, p.223-249, jun. 2009. ISSN: 1676-2592. Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico: MARQUES, Renata R. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito Brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a.6, n.52, nov. 2001. Disponível em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2467>, acesso em: 12 mar. 2011. ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Questões sobre os fins e sobre os métodos de pesquisa em Educação. Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v.1, n.1, p.119-131, set. 2007. <Disponível em http://www.reveduc.ufscar.br>. ISSN 1982-7199. BARROS, Solange. O Uso da tecnologia no cotidiano escolar. In: TEIXEIRA, G. F. M. e MIRANDA, A. A. B. (Org.). Seminário Nacional Uno e o Diverso na Educação Escolar, 10., Uberlândia. Anais... Uberlândia: EDUFU, 2009. CD-ROM. Documento jurídico em meio eletrônico: BRASIL. Decreto nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasilia, DF, 23 dez. 1997.