POLÍTICA PÁGINA Nº 1/5 POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS SITUAÇÕES ENVOLVENDO CONFLITO DE INTERESSES DA INVEPAR

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POLÍTICA PÁGINA Nº 1/5 REVISOR: COMITÊ DE RH E GOVERNANÇA Data: 23/09/2015 APROVADOR: CONSELHO DE ADINISTRAÇÃO Data: 30/09/2015 Capítulo I Objetivo A presente Política visa estabelecer regras a fim de assegurar que as decisões especialmente aquelas envolvendo partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesses sejam tomadas tendo em vista o melhor interesse de longo prazo da Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. INVEPAR ( INVEPAR ou Companhia ). Capítulo II Aplicação Esta Política se aplica a todos os funcionários, executivos e conselheiros da INVEPAR, bem como a todos os acionistas e/ou representantes legais dos acionistas. Capítulo III Definição de Partes Relacionadas Partes relacionadas podem ser descritas como pessoas físicas ou jurídicas com as quais a sociedade tenha possibilidade de contratar em condições que não sejam as de comutatividade e independência, que caracterizam as transações com terceiros alheios à sociedade¹, observados os termos da Deliberação CVM nº 642/2010. Como exemplos de partes relacionadas, tem-se: i) sociedades que respondam ao mesmo controle societário; ii) sociedades com administradores comuns; iii) sociedades com seus acionistas, cotistas e administradores (quaisquer que sejam as denominações dos cargos), e com membros da famíliados indivíduos antes relacionados; iv) sociedades em que suas controladas diretas ou indiretas ou coligadas sejam acionistas ou com acionistas, cotistas ou administradores de suas controladas e coligadas e vice-versa; e v) sociedades com fornecedores, clientes ou financiadores com os quais mantenham uma relação de dependência econômica e/ou financeira, ou de outra natureza que permita essas transações. No caso da INVEPAR, pode-se entender como transação com parte relacionada as operações da Companhia com seus administradores e parentes destes de até terceiro grau, entidades a eles relacionadas, sociedades controladora, controlada e/ou sociedades sob controle comum. Capítulo IV Regras para Decisões Envolvendo Partes Relacionadas As transações envolvendo partes relacionadas deverão ser realizadas em condições de mercado. Em quaisquer operações desta natureza, o Conselho de Administração poderá valer-se do Comitê Financeiro e de Investimento para o fim de solicitar laudos de avaliação independentes, visando assegurar que tais transações sejam conduzidas em condições de mercado. A proposta de deliberação relativa à matéria que envolva transações com Partes Relacionadas deverá explicitar os critérios que justificaram a escolha de tal Parte Relacionada para a consecução do objeto da transação. O material apresentado relativamente à matéria que envolva transações com Partes Relacionadas, seja em âmbito de acionistas ou da administração, será arquivado no Portal de Governança e na sede Companhia, juntamente com a ata da respectiva reunião. ¹ Os termos contratar e transações referem-se, neste contexto, a operações tais como: comprar, vender, emprestar, tomar emprestado, remunerar, prestar ou receber serviços, condições de operações, dar ou receber em consignação, integralizar capital, distribuir lucros etc.

POLÍTICA PÁGINA Nº 2/5 REVISOR: COMITÊ DE RH E GOVERNANÇA Data: 23/09/2015 APROVADOR: CONSELHO DE ADINISTRAÇÃO Data: 30/09/2015 Capítulo V Registro das Transações Envolvendo Partes Relacionadas Sem prejuízo do cumprimento das obrigações legais e/ou regulatórias sobre transações envolvendo partes relacionadas, incluindo mas não se limitando ao previsto na Instrução CVM 552/14 e de se fazer constar em notas explicativas resumo das transações desta natureza, realizadas no período, deverá ser reproduzido no Formulário de Referência da Invepar detalhamento contendo, entre outros aspectos: nome das partes relacionadas, relação das partes com a INVEPAR, data da transação, objeto do contrato, montante envolvido no negócio, saldo existente, garantias e seguros relacionados, duração, condições de rescisão ou extinção, natureza e razões para a operação. Capítulo VI Definição de Situações Envolvendo Conflito de Interesses O conflito de interesse ocorre quando uma pessoa envolvida em um processo de decisão não é independente em relação ao tema discutido e pode influenciar esta decisão motivada por outros interesses, sejam estes particulares, comerciais ou de qualquer natureza. Os potenciais conflitos de interesse são aqueles nos quais os objetivos pessoais ou de natureza econômica dos decisores, por qualquer razão, possam não estar alinhados aos objetivos da Companhia em matérias específicas. Trata-se, portanto, de uma situação anterior à decisão, que pode existir mesmo que não haja atos impróprios decorrentes da atuação do indivíduo conflitado. Tendo em vista o potencial conflito de interesses nestas situações, a INVEPAR possui regras a fim de assegurar que as decisões que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus administradores, acionistas e/ou representantes legais dos acionistas ou familiares, entidades, sociedades ou pessoas a eles relacionadas, sejam tomadas com total lisura, respeitando o interesse da Companhia. Capítulo VII Regras para Potenciais Conflitos de Interesses No prazo de até [24horas] antes da convocação de: (i) reuniões prévias de acionistas; (ii) assembleias gerais; (iii) reuniões do conselho de administração; ou (iv) reunião dos comitês de assessoramento do Conselho de Administração; a Gerência de Governança Corporativa da INVEPAR enviará correspondência eletrônica aos Acionistas e/ou membros do Conselho de Administração e/ou membros dos comitês de assessoramento ao Conselho de Administração ( Partes Envolvidas ), contendo tão somente a pauta da referida reunião, para que se manifestem sobre seu potencial impedimento (conflito de interesse) na deliberação dos assuntos da pauta. A manifestação da situação de conflito de interesses e a subsequente abstenção deverão constar da ata da reunião. Caso nenhuma das partes informe, no prazo previsto, estar em situação de conflito de interesses para deliberar qualquer das matérias contidas na pauta, qualquer outra Parte Envolvida poderá apontar o conflito de interesses em relação às demais, indicando em relação à qual(ais) matéria(s) da pauta existiria o potencial conflito de interesses. Se o potencial conflitado discordar, o potencial conflito será remetido pela Gerência de Governança Corporativa ao Presidente do Conselho de Administração da Companhia (ou Vice-Presidente, caso o Presidente do órgão e/ou acionista que o tenha indicado esteja envolvido no questionamento acerca do potencial conflito), para que este decida unilateralmente acerca do assunto ou coloque a matéria em votação na primeira reunião do Conselho de Administração subsequente. Na hipótese em que o assunto seja colocado em votação, os membros do Conselho de Administração da INVEPAR potencialmente conflitados não poderão votar. Nesse caso, o material de apoio relativo à matéria não será enviado e, após votação, as Partes Envolvidas decidirão se o assunto deverá ser pautado na próxima reunião ordinária do fórum respectivo ou se em reunião extraordinária específica.

POLÍTICA PÁGINA Nº 3/5 REVISOR: COMITÊ DE RH E GOVERNANÇA Data: 23/09/2015 APROVADOR: CONSELHO DE ADINISTRAÇÃO Data: 30/09/2015 A ausência de resposta tempestiva equivalerá a uma manifestação no sentido da inexistência de conflito de interesses, seja próprio ou de terceiros, quanto à deliberação dos assuntos da pauta, caso em que será enviada a convocação no prazo regular contendo o material de apoio para a deliberação. Independentemente das formalidades previstas acima, o Presidente da INVEPAR poderá remeter à apreciação do Conselho de Administração os assuntos em relação aos quais julgar existir situação de conflito de interesses de qualquer dos Acionistas (ou de seus representantes), conselheiros ou membros de comitês de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia. Nesta hipótese, o assunto será automaticamente remetido, pela Gerência de Governança Corporativa, a pedido do Presidente da INVEPAR, ao Presidente do Conselho de Administração da Companhia (ou Vice-Presidente, caso o Presidente do órgão e/ou acionista que o tenha indicado esteja envolvido no questionamento acerca do potencial conflito), para que este decida unilateralmente acerca do assunto ou coloque a matéria em votação na primeira reunião do Conselho de Administração subsequente. Na hipótese em que o assunto seja colocado em votação, os membros do Conselho de Administração da INVEPAR potencialmente conflitados não poderão votar. Caso o assunto seja decidido unilateralmente pelo Presidente do Conselho de Administração, sua decisão deve ser comunicada ao Presidente e à Gerência de Governança da INVEPAR, para que se proceda com as formalidades de convocação do respectivo evento societário. Havendo a necessidade de decisão sobre o assunto na reunião do Conselho de Administração subsequente, referida matéria será retirada da pauta (e não deverá ser apreciada ou deliberada) até que o referido órgão decida a questão. As demais matérias, em relação às quais não exista conflito de interesses, deverão ser deliberadas normalmente. Uma vez configurada a existência do conflito de interesses, a parte conflitada: (i) não receberá material relativo ao item de conflito; (ii) não participará das discussões nem da parte da reunião que deliberar sobre o item originador do conflito, exceto nos casos em que as demais partes/membros (não conflitados) entenderem que a participação do referido membro e/ou acionista e/ou administrador é importante e se dará no melhor interesse social. A matéria objeto de conflito será deliberada/avaliada pelas demais Partes Envolvidas, ao final ou início da reunião, sem a participação da parte conflitada. Às Partes Envolvidas (excluindo-se a parte conflitada) caberá a decisão quanto ao registro da matéria objeto de conflito na ata da reunião (que será arquivada no Portal de Governança juntamente com o material suporte) ou registro em ata apartada (que será arquivada pela empresa em local diverso do Portal de Governança), caso a deliberação tomada e registrada continue a gerar potencial conflito. Capítulo VIII Disseminação da Política Quando de sua posse, os administradores da INVEPAR devem assinar um documento afirmando que receberam, leram e se comprometem a seguir a Política para Transações com Partes Relacionadas e outras situações envolvendo Conflitos de Interesse. Referida Política deve ser ainda amplamente divulgada pela Companhia, em um esforço contínuo de sua aplicação, com acompanhamento do Conselho de Administração.

POLÍTICA PÁGINA Nº 4/5 REVISOR: COMITÊ DE RH E GOVERNANÇA Data: 23/09/2015 APROVADOR: CONSELHO DE ADINISTRAÇÃO Data: 30/09/2015 Capítulo IX Alinhamento da Política com a Lei das Sociedades Anônimas Esta Política se encontra alinhada às exigências da Lei no 6.404 de 1976, particularmente no que diz respeito ao necessário Dever de Lealdade dos administradores para com a Companhia. De acordo com o artigo 155, o administrador deve servir com lealdade à companhia, exigindo que os interesses da companhia sempre se sobreponham aos interesses pessoais dos tomadores de decisão². Ademais, o artigo 156 determina que, havendo conflito de interesses, cabe ao administrador comunicar aos demais, bem como ao Conselho de Administração, da situação de conflito, tornando-se impedido de intervir na operação e devendo fazer constar em ata do Conselho de Administração a natureza e extensão do seu interesse³. Capítulo X Revisão Periódica Esta política deverá ser revisada no mínimo bianualmente pelo Conselho de Administração. Durante sua revisão, o Conselho deverá identificar ativamente pontos de aprimoramento observados durante o período anterior, de forma a aprimorar continuamente este documento e o processo decisório da Invepar. ² Art. 155. O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reserva sobre os seus negócios, sendo-lhe vedado: I - usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a companhia, as oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razão do exercício de seu cargo; II - omitir-se no exercício ou proteção de direitos da companhia ou, visando à obtenção de vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de interesse da companhia; III - adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à companhia, ou que esta tencione adquirir. ³ Art. 156. É vedado ao administrador intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de reunião do conselho de administração ou da diretoria, a natureza e extensão do seu interesse. 1º Ainda que observado o disposto neste artigo, o administrador somente pode contratar com a companhia em condições razoáveis ou eqüitativas, idênticas às que prevalecem no mercado ou em que a companhia contrataria com terceiros. 2º O negócio contratado com infração do disposto no 1º é anulável, e o administrador interessado será obrigado a transferir para a companhia as vantagens que dele tiver auferido.

POLÍTICA PÁGINA Nº 5/5 REVISOR: COMITÊ DE RH E GOVERNANÇA Data: 23/09/2015 APROVADOR: CONSELHO DE ADINISTRAÇÃO Data: 30/09/2015