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Transcrição:

Descrição: A arsina na temperatura ambiente e pressão atmosférica é um gás extremamente tóxico, inflamável, incolor, com um odor característico de alho. Normalmente é transportado em cilindros de aço como gás liqüefeito sob sua pressão de vapor que é de 15,1 bar ou diluído em outros em outros gases. Propriedades Físicas Calor latente de fusão a -116,9 ºC Condutividade térmica, gás a 101,325 kpa e 0 ºC Densidade absoluta, a 101,325 kpa e 20 ºC 3,243 kg/m 3 Densidade relativa, gás a 101,325 kpa e 20 ºC (ar = 1) 2,69 1195 J/mol; 3,665 kcal/kg 0,008912 W/(m x K); 21,3 x 10-6 cal x cm/(s x cm x ºC) Densidade, líquido a -73,2 ºC 1,653 kg/l Fórmula AsH 3 Limite inferior de inflamabilidade em ar a 20ºC e 1 atm. 5,8% Peso molecular 77,946 Ponto de ebulição a 101,325 kpa 210,67 K; -62,5 ºC; -80,5 ºF Ponto triplo 156,22 K; -116,9 ºC; -178,5 ºC Pressão de vapor a 21,1 ºC Solubilidade em água a 101,325 kpa e 20ºC 15,15 bar; 219,7 psig; 14,95 atm. 0,20 cm 3 / 1 cm 3 de água Temperatura crítica 373,05 K; 99,9 ºC; -211,8 ºF Viscosidade, gás a 101,325 kpa a 0 ºC Volume específico a 21,1 ºC e 101,325 kpa 0,01458 mpa x s; 0,01458 cp; 0,01458 mn x s/m 2 312,1 dm 3 /kg; 5,0 ft 3 /lb Aplicações: A arsina é usada na dopagem de semicondutores com o objetivo de adicionar a estes algumas características especiais. Isto é feito pela implantação de íons através da decomposição térmica da arsina em uma corrente gasosa direcionada para a superfície do material semicondutor, normalmente silício. Toxicidade: A arsina é um gás extremamente tóxico. Por ser um poderoso agente redutor, possui grande afinidade pela hemoglobina do sangue. Os primeiros sintomas de intoxicação ocorrem relativamente rápido e podem iniciar em uma ou duas horas após a exposição. O primeiro sintoma de envenenamento por arsina é a mudança da cor da urina para vermelho escuro. Página 1 de 3

Outros sintomas que podem aparecer até um ou dois dias depois da exposição são: indisposição, mal-estar, forte dor de cabeça, vertigem, náusea, vômito, diarréia, dor nos rins e fígado, icterícia e anemia. A inalação de grandes quantidades de arsina, causa uma forte hemólise intravascular, algumas vezes várias horas após a exposição. Estes sintomas podem persistir por vários dias e levar a uma insuficiência muscular e a uma tubulopatia anúrica aguda. Outros sintomas são uma intensa descoloração da pele e distúrbios gástricos. A exposição a uma concentração de 10 ppm durante uma hora é letal. Em testes de laboratório, uma exposição prolongada de animais a baixas concentrações de arsina produziu uma destruição compensada das células vermelhas, que gradativamente se deteriorou a um nível estacionário de anemia. Os danos em outros órgãos foram muito pequenos. A repetida exposição a baixas concentrações pode ter efeitos cumulativos resultando em um grave envenenamento. No Brasil o anexo número 11 da Norma Regulamentadora 15 (NR 15) determina que no ambiente de trabalho a concentração máxima para uma exposição semanal de até 48 horas é de 0,04 ppm (molar) e na caracterização desta situação o ambiente é considerado com grau de insalubridade máximo. Primeiros Socorros: Antes de entrar em qualquer área contaminada com Arsina para socorrer uma ou mais vítimas, a pessoa que vai prestar socorro deve estar adequadamente protegida contra os gases venenosos usando um aparelho de respiração autônomo. Ninguém deve entrar em uma área contaminada sem equipamento adequado, pois, correrá o risco de também ser vitimado pelo gás, fazendo com que o acidente tome proporções ainda maiores. Remova a vitima imediatamente para um lugar descontaminado de preferência ao ar livre. Caso a pessoa esteja apresentando dificuldade respiratória pode ser administrado oxigênio. Caso a pessoa apresente perda de consciência e parada respiratória, é necessário fazer respiração artificial (boca a boca) seguida de administração de oxigênio. Caso haja parada cardíaca, massagem cardíaca simultaneamente a respiração artificial será necessária, fazendo-se 5 massagens cardíacas e uma respiração alternadamente. Em qualquer caso chame imediatamente um médico ou socorro especializado. Segundo o Fréjaville et al., Toxicologie clinique et analytique, é necessário trocar o mais rápido possível o sangue da vítima através de transfusão. Este procedimento tem duplo objetivo: combater a deglobulinisação e hipoxia, e purgar o arsênico do sistema. Esta transfusão pode ser repetida. O procedimento de limpeza extra-renal é função da evolução da insuficiência renal na qual o catabolismo do nitrogênio é freqüentemente observado. Neste caso não há necessidade de utilizar Dimercaprol. Precauções no Manuseio e Estocagem: Os cilindros de arsina devem ser estocados em área bem ventilada e longe de fontes calor intenso. Prenda adequadamente os cilindros para evitar queda. Não estoque cilindros de arsina junto de cilindros contendo oxigênio, cloro ou qualquer outro material altamente oxidante ou inflamável. Página 2 de 3

Todas as pessoas envolvidas no manuseio de arsina, devem dispor de equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como: máscaras de fuga, óculos de segurança para produtos químicos, e sapatos de segurança. Unidades de respiração autônoma (PA) devem estar disponíveis nas rotas de fuga nas proximidades dos locais de manuseio e estocagem do produto. Os cilindros de arsina nunca devem ser diretamente aquecidos por chamas ou vapor. O aquecimento sem controle do cilindro pode causar uma expansão do líquido e dependendo das condições a explosão do mesmo. A Arsina pura ou suas misturas são perigosas devido a sua alta toxicidade e devem ser manuseadas em áreas bem ventiladas. Caso seja necessária a utilização de arsina em ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, monitoramento de vazamentos com alarme, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. Maiores informações sobre este assunto podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Gama Gases. Antes de utilizar arsina entre em contato com nosso departamento técnico para informações complementares. A inalação de arsina mesmo em pequenas quantidades é letal. Informações para transporte: Dados os riscos envolvidos e a complexidade das exigências de segurança legais e normativas para o transporte terrestre de produtos perigosos em geral, e especificamente da arsina, sugerimos que os clientes não transportem gases a granel ou em cilindros, a menos que estejam altamente familiarizados com as exigências mencionadas e possuam os equipamentos e recursos necessários. As informações que se seguem têm caráter puramente ilustrativo e não estão completas. Recomendamos enfaticamente que quando o transporte seja indispensável para a operação de um determinado cliente, este, adquira a versão mais atualizada do Manual de Autoproteção Produtos Perigosos Manuseio e transporte rodoviário publicado pela Indax Advertising Comunicação Ltda. ou então da coletânea de decretos lei e normas pertinentes da ABNT. O transporte da arsina em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja transportando. O motorista deve possuir habilitação compatível com o tipo e porte de veículo que esteja sendo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de transporte de produtos perigosos ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido. Em toda operação de transporte os seguintes documentos são de porte obrigatório: habilitação do motorista, certificado de conclusão do curso de transporte de produtos perigosos, envelope de transporte contendo: notas fiscais dos produtos transportados e suas fichas de emergência. Normalmente o kit de emergência para o transporte de gases é constituído de: 4 cones de sinalização, 4 placas auto portantes com inscrição Perigo Afaste-se com dimensões mínimas de 340 x 470 mm, 100 metros de fita zebrada com largura mínima de 70 mm, 06 suportes para sustentação da fita zebrada, 02 calços de madeira de 150 x 150 x 200 mm, 01 caixa com jogo de ferramentas, 01 lanterna grande com pilhas novas carregadas, isto além de EPIs como óculos de segurança, pares de luvas de raspa de couro, etc. em perfeitas condições e em Página 3 de 3

quantidade suficiente para o motorista e demais ocupantes do veiculo de transporte. Isto sem falar em extintores de incêndio e demais itens de segurança do veículo. No caso específico da arsina as leis e normas vigentes devem ser consultadas para verificar se existem requisitos adicionais. Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e para choques, as unidades de transporte devem estar sinalizadas com rótulos de risco, além de painéis de segurança. Como os regulamentos normativos para sinalização do veículo são muito complexos nos limitamos a informar abaixo somente os dados principais que devem definir a sinalização da arsina e recomendamos que seja consultada a coletânea de normas ABNT para o transporte terrestre de produtos perigosos. Produto Arsina Número da ONU: 2188 Classe de risco: 2.3 gases tóxicos Risco subsidiário: 3 substância altamente inflamável Número de risco: 263 Detecção de vazamentos: Como a arsina é um gás extremamente tóxico e inflamável, todas as tubulações, flexíveis, reguladores, válvulas, etc; por onde se pretende que a arsina venha a passar, devem ser previamente pressurizados e testados com o máximo rigor com relação a possíveis vazamentos. O teste convencional com água e detergente é um método totalmente inadequado neste caso e não pode ser utilizado. Dois métodos de teste que podem ser utilizados estão listados abaixo em ordem de preferência: 1. Pressurizar o sistema com hélio e testar todas as conexões com um detector de vazamento de hélio, normalmente um espectrômetro de massa. Este teste necessita ser realizado por um especialista, porém, dá excelentes resultados e o sistema se torna altamente confiável. 2. Pressurizar o sistema com uma mistura de no máximo 5% de hidrogênio em nitrogênio e testar todas as conexões com um detector de condutividade térmica. Este teste necessita ser realizado por uma pessoa adequadamente treinada, dá resultados muito satisfatórios e o sistema se torna confiável. Em qualquer dos dois casos, antes de utilizar o sistema com arsina, todas as linhas e equipamentos devem também ser inertizados com hélio ou nitrogênio puros. Caso seja necessária a utilização de arsina em ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, monitoramento de vazamentos com alarme, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. A arsina é um produto de altíssimo grau de risco, todas instalações e sistema de utilização devem ser projetados por engenheiros altamente capacitados. Antes de utilizar arsina entre em contato com nosso departamento técnico para informações complementares. A inalação de arsina mesmo em pequenas quantidades é letal. Página 4 de 3

Aviso Importante: Este material foi concebido com o intuito de fornecer ao leitor acesso conveniente à informações de propriedades físicas e químicas do produto em pauta. A Gama envidou seus maiores esforços no sentido de produzir um material de alta qualidade técnica, não obstante, este informativo apesar de abrangente não contém todos os dados e informações técnicas disponíveis sobre o produto. A Gama se exime de quaisquer responsabilidades por eventuais danos materiais ou humanos que possam decorrer em função da utilização destas informações, por omissão de informações neste material, por eventuais erros ou mudanças no conhecimento técnico que possam ocorrer. Página 5 de 3