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Transcrição:

MERCADO DE TRABALHO DISTRITO FEDERAL Ano 25 Nº 01 Resultados de janeiro de 2016 Taxa de desemprego aumenta no DF 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego no PED-DF, realizada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do, CODEPLAN, DIEESE, em parceria com a Fundação SEADE, mostram que a taxa de desemprego total elevou-se, ao passar de 15,4%, em dezembro de 2015, para 16,6%, em janeiro de 2016. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto aumentou de 11,9% para 12,7% e a de desemprego oculto variou de 3,6% para 3,9% (Gráfico 1). 2. Em janeiro, o contingente de desempregados foi estimado em 257 mil pessoas, 20 mil a mais que no mês anterior. Esse resultado decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 6 mil postos de trabalho, ou -0,5%) e do aumento da População Economicamente Ativa PEA (15 mil pessoas entraram na força de trabalho da região, ou 1,0%) e (Tabela 1). A taxa de participação indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos e mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas passou de 60,8% para 61,2%, no período em análise (Tabela 1 anexo). Tabela 1 Estimativas do número de pessoas de 10 anos e mais, segundo condição de atividade Janeiro de 2015 a janeiro de 2016 Condição de Atividade Estimativas Jan-16 Variação Absoluta / Jan-16 Variação Relativa População em Idade Ativa 2.463 2.523 2.528 5 65 0,2 2,6 População Economicamente Ativa 1504 1.533 1.548 15 44 1,0 2,9 Ocupados 1323 1.297 1.291-6 -32-0,5-2,4 Desempregados 181 237 257 20 76 8,4 42,0 Em Desemprego Aberto 137 182 197 15 60 8,2 43,8 Em Desemprego Oculto Total 44 55 60 5 16 9,1 36,4 Em Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário 28 42 46 4 18 9,5 64,3 Em Desemprego Oculto pelo Desalento 16 13 14 1-2 7,7-12,5 Inativos com 10 Anos e Mais 959 990 980-10 21-1,0 2,2 Fonte: PED-DF. Convênio: SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE.

2 Em % 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 15,4 16,6 Gráfico 1 Taxas de Desemprego, por Tipos Dezembro de 2015 e janeiro de 2016 11,9 12,7 Total Aberto Oculto Oculto pelo Trabalho Precário 3,6 3,9 2,7 3,0 0,8 0,9 Oculto pelo Desalento Dezembro/2015 Janeiro/2016 Fonte: PED-DF Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. 3. As informações referentes às Regiões Administrativas, segundo nível de renda, mostram que a taxa de desemprego cresceu nos três grupos de forma progressiva (em pontos percentuais): no Grupo 1, que reúne as regiões de renda mais alta, aumentou de 7,1% para 7,8%; no Grupo 2, das regiões de renda intermediária, passou de 12,0% para 13,0%; e no Grupo 3, das regiões de renda mais baixa, aumentou de 19,2% para 20,5% (Gráfico 2). Gráfico 2 Taxas de Desemprego por Grupos de Regiões Administrativas 20,5 Em % 19,2 16,6 15,4 13,0 12,0 7,1 7,8 Total Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Dezembro/2015 Janeiro/2016 Fonte: PED-DF Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. Nota: Grupo 1: Grupo de Regiões Administrativas de renda mais alta (Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte); Grupo 2: Grupo de Regiões Administrativas de renda intermediária (Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo); Grupo 3: Grupo de Regiões Administrativas de renda mais baixa (Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas).

3 4. No mês em análise, o nível de ocupação diminuiu 0,5% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.291 mil pessoas, 6 mil a menos que no mês anterior. Setorialmente, esse resultado decorreu de reduções na Construção (-7,4%, ou-5 mil) e no Comércio (-3,2%, ou -8 mil), parcialmente compensados pelo aumento na Indústria de Transformação (9,8%, ou 4 mil). Houve relativa estabilidade nos Serviços (0,1%, ou 1 mil) (Tabela 2). Tabela 2 Estimativas do número de ocupados, segundo setores de atividade Janeiro de 2015 a janeiro de 2016 Setores de Atividade Estimativas Jan/15 Dez/15 Jan/16 Variação Absoluta Jan-16 / Variação Relativa Total (1) 1.323 1.297 1.291-6 -32-0,5-2,4 Indústria de transformação (2) 52 41 45 4-7 9,8-13,5 Construção (3) 76 68 63-5 -13-7,4-17,1 Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4) 240 248 240-8 0-3,2 0,0 Serviços (5) 931 922 923 1-8 0,1-0,9 Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (6) 191 186 189 3-2 1,6-1,0 Fonte: PED-DF. Convênio: SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); Atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar (6) Seção O da CNAE 2.0 domiciliar. Nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica nº 02/2012. 5. Segundo posição na ocupação, o assalariamento manteve-se em relativa estabilidade (-0,2%). No setor privado, também houve relativa estabilidade do assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,2%, ou 1 mil) e retraiu-se o sem carteira (-5,3%, ou -5 mil). Já o setor público cresceu 0,7% (ou 2 mil ocupações). Aumentou o contingente de empregados domésticos (2,5% ou 2 mil) e reduziram-se os de autônomos (-2,5%, ou -4 mil) e daqueles classificados nas demais posições (-1,7%, ou -2 mil) (Tabela 3). Tabela 3 Estimativas do número de ocupados, segundo posição na ocupação Janeiro de 2015 a janeiro de 2016 Estimativas Posição na Ocupação Jan/15 Dez/15 Jan/16 Variação Absoluta Variação Relativa TOTAL DE OCUPADOS 1.323 1.297 1.291-6 -32-0,5-2,4 Total de Assalariados (1) 986 943 941-2 -45-0,2-4,6 Setor Privado 704 667 663-4 -41-0,6-5,8 Com Carteira Assinada 607 572 573 1-34 0,2-5,6 Sem Carteira Assinada 97 95 90-5 -7-5,3-7,2 Setor Público 282 276 278 2-4 0,7-1,4 Autônomos 154 158 154-4 0-2,5 0,0 Empregados Domésticos 81 79 81 2 0 2,5 0,0 Demais Posições (2) 102 117 115-2 13-1,7 12,7 Fonte: PED-DF. Convênio: SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. (1) Inclui os que não sabem a que segmento pertence a empresa em que trabalham. (2) Inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais.

4 6. Entre novembro e dezembro de 2015, o rendimento médio real registrou relativa estabilidade para os ocupados (0,1%) e aumento para os assalariados (1,9%), os quais passaram a equivaler a R$ 2.899 e R$ 2.995, respectivamente (Tabela 4). O rendimento médio real dos trabalhadores autônomos apresentou ligeiro aumento de 0,7%, passando a corresponder a R$ 1.802. 7. Nesse mesmo período, a massa de rendimentos reais apresentou ligeira variação negativa entre os ocupados (-0,4%) e aumento para os assalariados (1,8%). No caso dos ocupados, esse resultado decorreu da pequena redução do nível de ocupação, uma vez que houve estabilidade no rendimento médio e, no dos assalariados, do aumento do salário médio real, já que permaneceu inalterado o nível de emprego. (Tabela 12 do Anexo Estatístico). Tabela 4 Rendimento médio real (1) dos ocupados, assalariados, segundo categorias selecionadas e trabalhadores autônomos Dezembro de 2014 a dezembro de 2015 Categorias Selecionadas Rendimentos (em reais de dezembro de 2015) Variação Dez/14 Nov/15 Dez/15 / / Nov-15 Dez-14 Ocupados 2.941 2.895 2.899 0,1-1,4 Total de Assalariados (2) 3.092 2.939 2.995 1,9-3,1 Setor Privado (3) 1.838 1.634 1.614-1,2-12,2 Indústria de Transformação (4) (8) (8) (8) 0,0 0,0 Comércio; reparação de veículos (5) 1.549 1.439 1.390-3,4-10,2 Serviços (6) 1.932 1.704 1.687-1,0-12,7 Com Carteira de Trabalho Assinada 1.859 1.665 1.650-0,9-11,3 Sem Carteira de Trabalho Assinada 1.710 1.432 1.361-5,0-20,4 Setor Público (7) 6.816 6.544 6.735 2,9-1,2 Trabalhadores Autônomos 2.001 1.789 1.802 0,7-10,0 Fonte: PED-DF - Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. (1) Inflator Utilizado: INPC/DF-IBGE. (2) Inclui os que não sabem a que segmento pertence a empresa em que trabalham. (3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); construção (Seção F); organismos internacionais e outras instituições de gestão extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seções H a S da CNAE 2.0 domiciliar e excluem os serviços domésticos. (7) Engloba empregados nos governos municipal, estadual e federal, nas empresas de economia mista, nas autarquias, etc. (8) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. NOTA 1: Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. NOTA 2: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Ver nota técnica nº 2. COMPORTAMENTO EM 12 MESES 8. Entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016, a taxa de desemprego total aumentou, ao passar de 12,0%, para 16,6%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 9,1% para 12,7%, e a de desemprego oculto de 3,0% para 3,9%.

5 9. O contingente de desempregados aumentou em 76 mil pessoas, resultado da redução do nível de ocupação (eliminação de 32 mil postos de trabalho, ou -2,4%) e do aumento da População Economicamente Ativa PEA do (entrada de 44 mil pessoas na força de trabalho da região, ou 2,9%) (Tabela 1). A taxa de participação ficou praticamente estável, passando de 61,0% para 61,2%, no período em análise. 10. Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação diminuiu 2,4%. Tal desempenho decorreu de reduções na Indústria de Transformação (-13,5%, ou eliminação de 7 mil postos de trabalho), na Construção (-17,1% ou -13 mil) e nos Serviços (-0,9% ou -8 mil), e da estabilidade no Comércio (Tabela 2). 11. Segundo posição na ocupação, decresceu o número de assalariados (-4,6% ou -45 mil), como resultado de reduções no setor privado (-5,8%) e no setor público (-1,4%). No setor privado, reduziram-se o assalariamento com e sem carteira de trabalho assinada (- 5,6% e -7,2%, respectivamente). Elevou-se o contingente dos ocupados nas demais posições (12,7%) e houve estabilidade no de empregados domésticos e de autônomos (Tabela 3). 12. Entre dezembro de 2014 e de 2015, o rendimento médio real reduziu-se entre os ocupados (-1,4%) e entre os assalariados (-3,1%) (Tabela 4). No mesmo período, retraíram-se as massas de rendimentos reais dos ocupados (-3,9%) e, em maior medida, dos assalariados (-7,0%). Em ambos os casos, como resultado da redução do nível de ocupação e do rendimento médio. Gráfico C Índice da massa de rendimentos reais (1) dos ocupados (2) - 2010-2015 200,0 190,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Base: média de 2000=100 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Fonte: PED-DF - Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. Nota: (1) Inflator utilizado: INPC-DF - IBGE. (2) Incluem os ocupados que não tiveram remuneração no mês e exclui os trabalhadores familiares sem remuneração salarial.

6 PRINCIPAIS CONCEITOS PIA - POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA: corresponde à população com dez anos ou mais. PEA - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA: parcela da PIA ocupada ou desempregada. OCUPADOS - são os indivíduos que: a) possuem trabalho remunerado exercido regularmente; b) possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual. Excluem- se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias; c) possuem trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, sem procura de trabalho. DESEMPREGADOS - são os indivíduos que se encontram numa das seguintes situações: a) DESEMPREGO ABERTO - pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias; b) DESEMPREGO OCULTO - Pelo trabalho precário: pessoas que realizam de forma irregular algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12 meses atrás; Pelo desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram efetivamente trabalho nos últimos 12 meses. INATIVOS (menores de 10 anos) - correspondem à parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. RENDIMENTOS DO TRABALHO - corresponde ao rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência), efetivamente recebido, referente ao trabalho no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados os descontos por falta, ou acréscimos devido há horas extras, gratificações, etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal. PRINCIPAIS INDICADORES TAXA GLOBAL DE PARTICIPAÇÃO - é a relação entre a População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho, como ocupados ou desempregados. TAXA DE DESEMPREGO TOTAL - equivale à relação entre Desempregados e População Economicamente Ativa. Indica a proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego aberto ou oculto. As taxas de desemprego, ocupação e participação de acordo com atributos das pessoas (sexo, cor, idade, posição no domicílio), são calculadas como proporção do grupo de indivíduos com o mesmo atributo na PIA ou na PEA. RENDIMENTO MÉDIO: refere-se à média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo INPC/DF-IBGE, até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior ao da coleta e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa. NOTAS METODOLÓGICAS ÁREA DE ABRANGÊNCIA - A PED-DF tem como unidade amostral o domicílio das áreas urbanas das 19 Regiões Administrativas do. As informações obtidas são agrupadas da seguinte forma: Grupo 1 - Brasília, Lago Sul e Lago Norte (Grupo de renda mais alta). Grupo 2 - Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo (Grupo de renda intermediária). Grupo 3 - Brazilândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas. (Grupo de renda mais baixa). Negros compreendem pretos e pardos Não Negros amarelos e brancos Setor de Atividade Indústria de transformação - Seção C da CNAE 2.0 domiciliar Construção - Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas - Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. Serviços - (7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar.

7 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL PED-DF Metodologia Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE Convênio Regional Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Companhia de Planejamento do CODEPLAN