MONITORAMENTO ELETRÔNICO GEDER GOMES



Documentos relacionados
O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

Foi em 1977, em uma história do personagem Homem Aranha na qual ele é capturado por um criminoso denominado Vigilante que coloca no super-herói

RECOMENDAÇÃO Nº 06/2015. A Corregedora-Geral da Justiça, Desembargadora Regina Ferrari, no uso das atribuições legais e regimentais,

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

A ilegalidade da revenda do GLP e as ações de Polícia Judiciária pertinentes Palestra ENAGÁS SETEMBRO DE 2014

PORTARIA Nº 102, DE 30 DE OUTUBRO DE 2008


MUTIRÃO CARCERÁRIO Plano do Projeto

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e

Secretaria Executiva de Ressocialização

Rtgukfípekc"fc"Tgrûdnkec"

EDITAL Nº 21/2011 CHAMAMENTO PARA INSCRIÇÃO CURSO SOBRE TRANSPORTE ESCOLAR

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

Apresentação Free Track

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor?

CONSELHO PENITENCIÁRIO DO PARANÁ

Capítulo 1 Crimes Hediondos Lei 8.072/1990

CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 2/2015

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional.

PORTARIA MTE nº 1510/2009 NOVAS REGRAS SOBRE O CONTROLE ELETRÔNICO DE PONTO

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS GABINETE DA SECRETÁRIA RESOLUÇÃO N 126/2012 GS/SEJU

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N.º 008/2011/CM

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011

Superior Tribunal de Justiça

Protocolo Nº Data / Hora de Entrada no Protocolo Projeto Resolução Projeto Decreto. / /, Legislativo Proposição Nº Moção de Aplausos Emenda

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Regulamento de Estágio

COMUNICADO 01/2014 Política de Privacidade para Institucional, Celular Corporativo e Computadores.

Gerência de Segurança

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 14/2015-CM

Políticas Publicas de Ressocialização

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128, DE 2014

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

Programa de Gestão? Dicionário da língua portuguesa Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

RESOLUÇÃO N 1 DE 22 DE OUTUBRO DE 2015, DA PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

Inclui no "Ementário - Elementos para Lavratura de Autos de Infração" as ementas referentes à Norma Regulamentadora nº 33

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.


PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: Brumado-BA

RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI N.º 175, DE Relator: Deputado Paulo Abi-Ackel.

2º Seminário AESAS Mercado Ambiental Brasileiro: o que mudou em 2013? São Paulo, 28 de novembro de 2013

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

PROJETO DE LEI Nº 4.208, DE 2001

REGULAMENTO PARA O USO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

Considerando a inspeção empreendida no dia no Centro de Recuperação Feminina;

Princípios norteadores

Prof. Alison Rocha QUESTÕES COMENTADAS DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS

REGULAMENTO PARA USO DOS COMPUTADORES DO LABORATORIO DE INFORMATICA E BIBLIOTECA DA FACULDADE ESEFAP

Segurança da Informação e Proteção ao Conhecimento. Douglas Farias Cordeiro

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO REGISTRANDO O ACESSO Acesso através de cartão de código de barras:...

NR.33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012

CIRCULAR Nº 23/2012 de Lei da Videovigilância em Locais Públicos de Utilização Comum Publicação de Diplomas Complementares

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO GABINETE

Disciplina a concessão de auxílio-transporte às Prefeituras Municipais para garantir aos alunos acesso à escola pública estadual

Prezado colega, você sabia:

Segurança da Informação

GUIA DE APOIO AO USUARIO

Dimensões: 145 x 77 x 10 mm

DCCP - DELEGACIA DE DEFESA DO CONSUMIDOR OBJETIVO

RASTREADOR E BLOQUEDOR GT PRO+

Acionamento através de senha*, cartão de proximidade ou biometria. Compatível com fechaduras magnéticas, eletroímãs e cancelas.

Regulamento dos Laboratórios de Informática da Faculdade Arthur Thomas REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DA FACULDADE ARTHUR THOMAS

Supremo Tribunal Federal

Segurança em Dispositivos Móveis. <Nome> <Instituição> < >

Gerenciamento de Problemas

Laboratórios de Informática Regulamento

Faculdade AlfaCastelo

TRABALHO CARTILHA DO REEDUCANDO

GPS Rastreador Car. Apresentamos o G204 Car Traker para rastreamento de veículos.

SEGURANÇA ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA

FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM ESTÁCIO BELÉM REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO - RDC Nº 38, DE 12 DE AGOSTO DE 2013

Tecnologia nos Municípios Brasileiros

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

TRANSDATA SMART RASTREAMENTO E GESTÃO FROTA

Fundatec Estágios. Veículo: Site da Casa Civil Fonte:

RESOLUÇÃO N.º 277, DE 28 DE MAIO DE 2008

Registrador de Dados de Umidade e Temperatura

Transcrição:

MONITORAMENTO ELETRÔNICO GEDER GOMES

VISÃO PANORÂMICA DO MONITORAMENTO ELETRÔNICO NO MUNDO 1) EUA 2) FARANÇA PRINCIPAIS PAISES QUE ADOTAM: 3) INGLATERRA 4) CANADÁ 5) SUÉCIA 6) ESCÓCIA 7) ESPANHA 8) PORTUGAL

SISTEMAS UTILIZADOS NO MUNDO GLOBALIZADO - VIGILÂNCIA VIA SATÉLITE - Acompanhamento do deslocamento do infrator por um sistema de radar, com conexão a cabo, via satélite.

SISTEMA DE MICRO CHIP

Unidade de Micro chip

Sistema de Implante

Monitoramento Eletrônico Bracelete no pulso ou na perna do infrator.

PULSEIRA ELETRÔNICA

Tornozeleira

monitoramento

SISTEMA NACIONAL: SAC 24

Especificações UPR homologados na ANATEL Tornozeleira Tamanho: 143 x 83 x 26 mm Peso: 265 g LEDs de sinalização Memória para 240h de dados Bateria Recarregável Indicação de nível da bateria Autonomia para 20h Sensores anti-fraude Ruptura do invólucro Movimentação sem GPS GPS Super sensibilidade Tempo de aquisição configurável Acuracidade 1 a 5 metros GPRS Comunicação criptografada Transmissão redundante Tempo da transmissão configurável Peso: 65 g Trasnmissor Frequência 915MHz Comunicação bi-direcional Comunicação criptografada Tempo de transmissão configurável Bateria Vida útil 12 meses Sensores anti-fraude Ruptura da tira de fixação Ruptura do invólucro Tira de fixação ajustável Material anti alergênico A prova d`água

DIMENSÕES E MEDIDAS

Área de monitoramento

Monitoramento - informações Data e Hora da última posição Velocidade do Monitorado Altitude

Sinalizações UPR LEDs de sinalização: Indicação de falta de comunicação/gprs; Ausência de sinal de GPS; Afastamento da tornozeleira; Indicação de chamada de contato para o supervisor; Nível de bateria baixo ou carregamento. Alertas sonoros e vibratórios Movimento sem GPS; Afastamento da tornozeleira; Nível de bateria baixo; Descumprimento das regras de áreas de inclusão e exclusão; Indicação de chamada de contato para o supervisor.

Funcionalidades e Segurança Segurança Sistema Gerenciamento Protocolo seguro HTTPS Cadastro de computadores de acesso Acesso Usuário e Senha criptografada Informações confidenciais criptografadas Sistema auditável UPR / Tornozeleira Transmissão bi-direcional entre o par Transmissão criptografada UPR/Tornozeleira Transmissão criptografada via GPRS Mais segurança anti fraude e violação Protocolo proprietário e único Alarmes Violação ou rompimento da Tornozeleira Violação da UPR Fora de alcance Tornozeleira / UPR Movimentação sem sinal de GPS Nivel de bateria baixo Violação de zonas de Inclusão / Exclusão Falta de comunicação GPRS Envio de e-mail ou SMS para autoridade responsável

Monitoramento On-line O Monitoramento permite: Notificar qualquer tipo de violação (nível 2 ou 3); Acompanhar o movimento em tempo real do Monitorado; Analisar o comportamento; Verificar se o monitorado está com afastamento, recarregando a bateria, em movimento, se está na área de inclusão; Consultar o histórico de violações; Analisar todo o comportamento anterior do monitorado.

A Relação Custo x Benefício Qual o custo médio de produção de uma vaga no sistema prisional brasileiro? 30 a 35 mil reais, dependendo do Estado. Qual o custo médio de manutenção de uma vaga no sistema prisional brasileiro? 800 a 2.000 reais. Qual o custo de implantação de ME para hipotéticos 3 mil presos? 430 reais/preso Qual o custo de manutenção desse ME implantado? 360 reais/mês. Fonte DEPEN-MJ/2010

Ativismo Judicial...

Tipos penais previstos no Brasil AMPLIAÇÃO DO CONTROLE PENAL Em 1990 : 820 (Total de infrações penais) Em 2008 : 1.530 ( Total de infrações penais) SISPENAS 2008 DIREITO FGV - SAL/MJ

Tempo de Pena Substituição da prisão por pena alternativa: condenação igual ou inferior a: 4 anos (Lei 9.714/98): 1.320 tipos = 86% Eliminando o critério VGA: 1.376 tipos = 89,9% Total de tipos penais = 1.530 = 100% Tipos graves 14% SISPENAS 2008 DIREITO FGV - SAL/MJ

FUNPEN EM NÚMEROS Período de 1994-2007 FUNPEN (1994-2007) 1.400.000.000,0 0 100,00 % Construção/Reforma/Equipamentos 1.371.000.000,0 0 97,93% Geração de vagas 1.032.000.000,0 0 75,27% 112.000 vagas Mutirão - Revisão de Processos 5.600.000,00 0,40% Apoio a Medidas e Penas Alternativas 14.300.000,00 1,02% Capacitação de Servidor Penitenciário 9.400.000,00 0,67% Formação Educacional do Preso 1.900.000,00 0,14% Profissionalização do Preso 9.500.000,00 0,68% Fonte: Coordenação Geral do Fundo Penitenciário Nacional CGFPN/DPP/DEPEN

BRASIL N. DE UNIDADES PRISIONAIS: EM 1990 500 Em 2009 1806 CRESCIMENTO Total 261% FONTE: DADOS EXTRAÍDOS DO NÚCLEO DE ESTUDOS DA VIOLÊNCIA DA USP 2009 E DO CENSO PENITENCIÁRIO NACIONAL DE 1994

FATOS IMPORTANTES O nº de presos provisórios cresceu 1.253% entre (1990-2010) O nº de presos definitivos cresceu 278% no mesmo período Os presos provisórios aumentaram 13,5x enquanto os presos definitivos aumentaram quase 4x FONTE: DADOS EXTRAÍDOS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA-CNJ 2010.

FATOS IMPORTANTES O nº de presos no Brasil cresceu: cerca de 450% entre (1990-2010) O nº de presos EM 1990 ----- 90 MIL O N. De presos EM 2010 ---- 500 MIL FONTE: DEPEN-MJ.

FATOS IMPORTANTES Evolução da População Nacional (1990-2010) 146.592.579-193.252.604 hab. FATOS IMPORTANTES População Carcerária: crescimento de 450% entre (1990-2010 População Nacional: crescimento de 26,7% no mesmo período. População Carcerária quintuplicou enquanto a População Nacional aumentou pouco mais que 1/4. Houve um salto considerável na População Carcerária entre 2003 e 2008 FONTE: DEPEN-MJ.

INDICATIVOS PRESOS 503 mil PROVISÓRIOS 45% EM DELEGACIA 15% DESTES, JÁ CONDENADOS 25% CONDENADOS 55% FECHADO 75,8% S.ABERTO 19% ABERTO 2,7% Fonte: DEPEN-MJ-2010

ME Prop. legais p/ o uso (PL 175/1288/07) Sursis art. 77 DO CP Prisão domic. e reg. Aberto art. 117 LEP P. R. Direitos (freq. det. Lugares e Lim. de fim de semana art.43 e ss CP) Livramento condicional art. 83 do CP Progressão de regime art. 112 da LEP Saída temporária art. 122 LEP Trabalho externo art. 36 LEP

Propostas Inviáveis para o uso Progressão de reg. art. 112 Lep. Livramento condicional art. 83 do CP Saída temporária art. 122 LEP Sursis art. 77 C.P. Trabalho Externo semi-aberto e aberto art. 36 da LEP

Propostas Viáveis Prisão domiciliar e aberto art. 117 LEP Proib. de freq. det. Lugares art.47, IV CP Limit.de fim de semana art. 43,VI do CP Presos Provisórios art. 312 CPP. Saída especial art. 120 LEP (Fechado) Trabalho externo art. 36 LEP (Fechado) Pena alternativa autônoma

Propostas Legais Lei n. 12.258/2010 Prisão domiciliar art. 117 e art. 146-B,IV da LEP. Saída Temporária art. 122 e ss e art.146- B,II da LEP (Quando o Juiz determinar) Presos Provisórios Lei 12.403/2011.

LEI Nº 12.258/06/ 2010. Art. 146-B. O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica quando: II - autorizar a saída temporária no regime semiaberto; IV - determinar a prisão domiciliar; Art. 146-C. O condenado será instruído acerca dos cuidados que deverá adotar com o equipamento eletrônico e dos seguintes deveres: I - receber visitas do servidor responsável pela monitoração eletrônica, responder aos seus contatos e cumprir suas orientações; II - abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça;

LEI Nº 12.258/06/ 2010. Parágrafo único. A violação comprovada dos deveres previstos neste artigo poderá acarretar, a critério do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa: I - a regressão do regime; II - a revogação da autorização de saída temporária; VI - a revogação da prisão domiciliar; VII - advertência, por escrito, para todos os casos em que o juiz da execução decida não aplicar alguma das medidas previstas nos incisos de I a VI deste parágrafo.

LEI Nº 12.258/06/ 2010. Art. 146-D. A monitoração eletrônica poderá ser revogada: I - quando se tornar desnecessária ou inadequada; II - se o acusado ou condenado violar os deveres a que estiver sujeito durante a sua vigência ou cometer falta grave. Art. 3 o O Poder Executivo regulamentará a implementação da monitoração eletrônica. (Decreto MJ) Art. 4 o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Propostas Legais Presos Provisórios Lei 12.403/2011. DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado. 1 o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.

Propostas Legais Presos Provisórios Lei 12.403/2011. Art. 282-6 o A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: I - relaxar a prisão ilegal; ou II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: IX - monitoração eletrônica.

DEBATE NOVAS FERRAMENTAS x DIGNIDADE HUMANA

Principais Críticas a LEI N. 12.258/10 Decisão judicial imotivada Desnecessidade de concordância do monitorado Ausênc.de Projeto Piloto (tecnologias?) Ausência de prev. do impacto na saúde Ausência da prev. EXPRESSA. para os presos provisórios Não diminui custos e não gera vagas Expansão do controle penal

ARGUMENTOS CRÍTICOS VIOLAÇÃO FÍSICA E MORAL ESTIGMATIZAÇÃO PERDA DA INTIMIDADE DESRESPEITO À DIGNIDADE HUMANA

MAZELAS DO CÁRCERE

Vaso Sanitário

SUGESTÕES SOBRE O TEMA: Não implantar sem antes experimentar; Implantar gradativamente e com avaliação de resultados: todos os países fizeram assim; Não visualizar como solução mágica. É mais uma ferramenta de auxílio; O ME, reduz a criminalidade na medida que evita a contaminação com os presos perigosos; Monitoramento como alternativa a prisão e não como aumento do controle penal Ouvir o preso sempre. Ele é parte do processo.

Tempo virá. Uma vacina preventiva de erros e violência se fará. As prisões se transformarão em escolas e oficinas. E os homens imunizados contra o crime, cidadãos de um novo mundo, contarão às crianças do futuro estórias absurdas de prisões, celas, altos muros, de um tempo superado. (Cora Coralina)