CONSERVAÇÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO



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Transcrição:

CONSERVAÇÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO

ÁGUA NO PLANETA TERRA 70 % Superfície ÁGUA 97% ÁGUA SALGADA 3% ÁGUA DOCE

ÁGUA DOCE BRASIL = 12 % 20% 0% NORTE OUTRAS 80%

IMPORTÂNCIA DA ÁGUA BEM ÚNICO E FINITO SOBREVIVÊNCIA DOS SERES VIVOS 70% DO CORPO HUMANO

ESCASSEZ 1,1 BILHÃO DE PESSOAS NÃO TEM ACESSO A ÁGUA 60% DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES OCORREM POR DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA 2/3 DA POP. MUNDIAL NÃO TERÁ ACESSO A ÁGUA EM 2025

LEGISLAÇÃO CÓDIGO DAS ÁGUAS 1934 LEI FEDERAL - 9437/97 PNRH - Plano Nacional de Recursos Hídricos. LEI FEDERAL 9884/00 ANA- Agência Nacional de Águas. LEI ESTADUAL - 12726/99 PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos. OBJETIVO: ASSEGURAR O ACESSO A ÁGUA PARA AS ATUAIS E FUTURAS GERAÇÕES

DESENVOLVIMENTO HABITANTE DO SAARA 3 litros/dia HABITANTE DO BRASIL 200 A 500l/d HABITANTE DE NOVA YORK 1035l/d O.N.U MÍNIMO DE 40l/hab/dia Fonte: MMA

CONSUMO EXAGERADO ESCOVAR OS DENTES 24 litros/dia FAZER A BARBA 24 litros/dia VÁLVULA DE DESCARGA 10 A 30 l FURO DE 2mm NA TUBULAÇÃO 3200 litros/dia

CONSERVAÇÃO DA ÁGUA MEDIDAS DE ECONOMIA DE ÁGUA: MANANCIAIS PRESERVAÇÃO S A A REDUÇÃO DE PERDAS S E S USO DO ESGOTO EDIFICAÇÕES

AÇÕES DE CONSERVAÇÃO USO RACIONAL REVER HÁBITOS DE CONSUMO EVITAR DESPERDÍCIO PRESERVAR MANANCIAIS FONTES ALTERNATIVAS REUSO DAS ÁGUAS SERVIDAS ÁGUA DA CHUVA

REUSO DA ÁGUA HISTÓRICO GRÉCIA: CIVILIZAÇÃO DE MINOAN BERLIM 1836 LONDRES 1845 PARIS 1875 SÉCULO XX NORMAS TÉCNICAS

REUSO DA ÁGUA DIRETO: Uso do efluente tratado na agricultura INDIRETO: Uso do efluente após sua passagem pelo curso d água ETE p/ Rio p/ ETA PLANEJADO: Sistema de reuso - Consciente NÃO PLANEJADO: Efluente lançado a montante da captação seguinte Frequentemente usado POTÁVEL Abastecimento urbano NÃO POTÁVEL Fins não nobres

REUSO PLANEJADO NÃO POTÁVEL AGRÍCOLA: Plantas alimentícias s/ patogênicos; INDUSTRIAL: Resfriamento de fornos e caldeiras; RECREACIONAL: Lagos, fontes, ornamentação; URBANO: Descargas sanitárias, irrigação de jardins, limpeza.

FORMAS DE REÚSO

ÁGUA CINZA Esgoto doméstico, menos vaso sanitário (Dixo and Fankes, 1999); Fontes específicas como: pias de cozinha e banheiro, banheira, chuveiro ( Karpiscak et al, 1990); Águas oriundas de: máquinas de lavar louças e roupas, banheira, chuveiro, pia de banheiro, menos pias de cozinha e vasos sanitários ( State of Arizona, 1985);

RISCOS Uso para irrigação doméstica é proibido ou limitado por regulamentação local, devido à transmissão de doenças (Asano,1998); Organismos patogênicos são liberados na água do banho e da lavagem de roupas (Rose et al, 1991); Microorganismos patogênicos podem estar presentes na água da lavagem de alimentos crús como carnes e vegetais (Allos and Taylor,1998);

INSTALAÇÕES DE ÁGUA CINZA

INSTALAÇÕES P/IRRIGAÇÃO

TRATAMENTO Variação da vazão em períodos curtos de tempo; Elevada biodegradabilidade; Processos semelhantes ao do tratamento de esgoto sanitário; Maiores exigências quanto à qualidade do efluente tratado; ETAC: primário, secundário e terciário.

ETAC PROPOSTA POR JESFERSON ET AL

FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO E REÚSO DA ÁGUA CINZA - UFES RAC: Reator anaeróbico compartimentado FBAS: Filtro biológico aerado submerso FT: Filtro terciário AC: Água cinza

ETAC

ÁGUA DE CHUVA HISTÓRICO INSCRIÇÃO NA PEDRA MOABITA DE 850 a.c EGITO; MÉXICO REGISTROS DA ÉPOCA DOS ASTECAS E DOS MAYAS; RESERVATÓRIOS ESCAVADOS EM ROCHAS ANTERIORES A 3000 a.c; FORTALEZA DE RATONES SC SÉC. XVIII; 1943 - FERNANDO DE NORONHA.

CARACTERÍSTICAS PH ÁCIDO EM TORNO DE 5,0 ÁGUA MOLE BOA QUALIDADE NÃO POTÁVEL

OBJETIVOS ECONOMIA DE ÁGUA TRATADA ECONOMIA DE ENERGIA ECONOMIA DE PRODUTO QUÍMICO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL RECARGA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EVITAR ENCHENTES LEGISLAÇÃO/NORMAS

LEGISLAÇÃO LEI - 10.785 18/09/2003 Cria no Município de Curitiba o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações PURAE DECRETO Nº 293-22/03/2006 Regulamenta a Lei no 10.785/03 e dispõe sobre os critérios do Uso e Conservação Racional da Água nas Edificações e dá outras providências.

DECRETO 293 Art. 2º Para o licenciamento de construções no Município, fica obrigatória que no projeto de instalações hidráulicas seja prevista a implantação de mecanismo de captação das águas pluviais, nas coberturas das edificações, as quais deverão ser armazenadas para posterior utilização em atividades que não exijam o uso de água tratada. Parágrafo único. A execução dos mecanismos previstos no projeto citado no caput deste artigo, é de responsabilidade do proprietário e do profissional responsável pela execução da obra, devendo a mesma ser concluída antes de ocorrer a habitação da edificação.

DECRETO 293 Art. 5º - CISTERNAS E RESERVATÓRIOS 1º Nas edificações habitacionais o dimensionamento do volume necessário para a cisterna ou reservatório deverá ser calculado mediante a aplicação da seguinte fórmula: V = N x C x d x 0,25 onde: V = Volume em litros N = Número de unidades C = Consumo diário em litros/dia (1Quarto- 400l/d) d = Número de dias de reserva = 2

DECRETO 293 2º Nas edificações comerciais o dimensionamento do volume necessário para a cisterna ou reservatório deverá ser calculado mediante a aplicação da seguinte fórmula: onde: V = Volume em litros V = Ac x 0,75 Ac = Área total computável da edificação 3º Em todos os casos fica estabelecido um reservatório com volume mínimo de 500 litros.

DECRETO 293 Art. 3º - Edifícios de habitação coletiva c/ área total construída por unidade, igual ou superior a 250m² e nas habitações unifamiliares em série e conjuntos habitacionais independentemente da área construída, serão também instalados hidrômetros para medição individualizada do volume de água por unidade. Art. 4º-Termo de Responsabilidade do proprietário e responsável técnico apresentado na aprovação do projeto. Art 6º-Edificações comerciais e industriais com área igual ou superior a 5.000m², deverá ser executado sistema de coleta e tratamento de águas servidas, as quais deverão ser reutilizadas onde não se faz necessário o uso de água potável.

NBR 15527/2007 Água da Chuva Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis Requisitos Escopo: Esta norma se aplica a usos não potáveis em que as água de chuva podem ser utilizadas após tratamento adequado.

USOS INDICADOS Descargas em bacias sanitárias; Irrigação de gramados e plantas ornamentais; Lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios; Espelhos d água; usos industriais.

QUALIDADE DA ÁGUA Padrões de qualidade devem ser definidos pelo projetista de acordo com a utilização prevista. Para usos mais restritivos, deve ser utilizada a tabela: Coliformes totais e termotolerantes: ausentes em 100mL- análise semestral; Cloro residual livre: 0,5 a 3,0 mg/l - análise mensal Turbidez: < 2,0 ut - para usos menos restritivos < 5,0 ut - análise mensal; Cor aparente: <15 uh análise mensal ph : entre 6,0 e 08 tubulação de aço carbono ou galvanizado.

DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS Método de Rippl Método da Simulação Método de Azevedo Neto Método Prático Alemão Método Prático Inglês Método Prático Australiano

DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS MÉTODO DE FENDRICH (2002) V = Cr. Ac Compensação da Impermeabilização dos Solos da Bacia Hidrográfica. Sendo: Cr = 20,5mm/m2 = 20,5 l/m2 Ac = área de coletam(m2) V = Volume de armazenamento (m3)

CAPTAÇÃO COBERTURA COLETADA PELAS CALHAS PROJETADAS CONFORME ABNT ELIMINAR PRIMEIRA CHUVA-BY PASS

ÁGUA DA CHUVA

ARMAZENAMENTO SEGUIR AS NORMAS ABNT RESERVATÓRIOS ELEVADOS OU SUBTERRÂNEOS MATERIAL - CONCRETO ARMADO, AÇO, PLÁSTICO, ALVENARIA... RESERVATÓRIO DE AUTO-LIMPEZA (0,4 l/m² a 1,5 l/m² de telhado)

RESERVATÓRIOS Reservatório de auto-limpeza com bóia de nível. Fonte: Dacach, 1990 Reservatório c/reservatório de autolimpeza. Fonte: Fendrich, 2002 Reservatório de auto-limpeza com bóia de nível. Fonte: Dacach, 1990

RESERVATÓRIO TENSUISON

CISTERNA COMPLETA

Esquema do sistema de aproveitamento de água de chuva. Fonte: Santos, 2007

FORMAS CONSTRUTIVAS

FORMAS CONSTRUTIVAS

CUIDADOS INSTALAÇÕES INDEPENDENTES SINALIZADAS COM COR DIFERENTE DISPOSITIVO DE COMPLEMENTAÇÃO FREQUÊNCIA NA LIMPEZA

RYOGOKU KOKUGIKAN

PREFEITURA DE SUMIDA

Windows: Windows: Windows: Windows: Windows: Windows: ESTUDO DE CASO

V = C x P x Ac V - VOLUME POTENCIAL MÉDIO(m³) C - COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (0,80) P - INDICE PLUVIOMÉTRICO(m) Ac - ÁREA DE COLETA(m²)

VOLUME MÉDIO MENSAL- Ac=1m² e C=0,80 MÊS PRECIPITAÇÃO MÉDIA P(mm) VOLUME MÉDIO DE CHUVA V(m3/m²) JAN. 186 0,149 FEV. 161 0,129 MAR. 138 0,110 ABR. 101 0,080 MAI. 116 0,093 JUN. 118 0,094 JUL. 96 0,077 AGO. 79 0,063 SET. 136 0,109 OUT. 153 0,122 NOV. 119 0,095 DEZ. 151 0,121 TOTAL 1554 1,243

Mês Consumo de água SANEPAR (m³) Consumo de água Poço (m³) Demanda de água Potável (m³) Demanda de água não-potável (m³) Volume de água de Chuva Vap (m³) JAN. 1058 264 690 632 1186,46 FEV. 1088 264 690 662 1027,20 MAR. 1054 264 690 628 875,90 ABR. 1250 264 690 824 644,99 MAI. 1139 264 690 713 740,54 JUN. 1000 264 690 574 748,50 JUL. 941 264 690 515 613,13 AGO. 1068 264 690 642 501,65 SET. 1029 264 690 603 867,94 OUT. 1088 264 690 662 971,46 NOV. 1213 264 690 787 756,47 DEZ. 1067 264 690 641 963,50 Total Anual 12.995 3.168 8.280 7.883 9.897,74

DIAGRAMA

POSTOS DE COMBUSTÍVEIS CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA REUTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS SERVIDAS ECONOMIA DE CERCA DE 90% MARKETING AMBIENTAL

REFERÊNCIAS 3 P TECHNIK DO BRASIL LTDA. Folheto. Disponível em: <http://www.agua-de-chuva.com/aguadechuva> Acesso em: 04 jun. 2003. CARAMORI, P. H. Parque Estadual de Vila Velha PEVV Estudos para Complementação e Revisão do Plano de Manejo Fatores Abióticos e Fatores Antrópicos Climatologia. Ponta Grossa. Núcleo de Estudos em Meio Ambiente- NUCLEAM da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2002. CURITIBA, aposta na água da chuva. Gazeta do Povo. Curitiba, 08 jun. 2003. Caderno 10. FENDRICH, R. Aplicabilidade do armazenamento, utilização e infiltração das águas pluviais na drenagem urbana. Curitiba, 2002. 504f. Tese (Doutorado em Geologia Ambiental) Setor Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná. GROUP RAINDROPS. Aproveitamento da água da chuva. Makoto Murase(Org.). Tradução: Massato Kobiama; Cláudio Tsuyoshi Ushiwata; Manoela dos Anjos Afonso. Tradução de: Yatte Miyo Amamizu Riyo.Curitiba: Organic Trading, 2002, 196p. REVISTA Postos de Combustíveis e Conveniência Fecombustíveis nº,47-2006. TUCCI, C. E. M. Controle de enchentes urbanas. Seminário: Hidráulica computacional aplicada a problemas de drenagem urbana. São Paulo: 1994, 6p. TOMAS, P. Aproveitamentode água de chuva para área urbanas e fins não potáveis. São Paulo,2003.navegar editora

MARGOLAINE GIACCHINI ENGENHEIRA CIVIL ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL MESTRANDA EM ENGENHARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAL - UFPR 42-99216511 42-32249170 margolaine@yahoo.com.br

MUITO OBRIGADO!