GUIA DE REGRAS DA UNPO PREÂMBULO. Título I: Definição

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Transcrição:

GUIA DE REGRAS DA UNPO PREÂMBULO - Considerando que a Assembleia é o maior órgão decisório da Organização das Nações e Povos Não Representados; - Considerando que todas as interpretações destas regras de procedimento devem ser consistentes com a Carta da Organização das Nações e Povos Não Representados. Título I: Definição Artigo 1. Definições a) Organização ou UNPO será utilizada em referência à Organização das Nações e Povos Não Representados; b) Carta será utilizada em referência à Carta da Organização das Nações e Povos Não Representados; c) Participantes será utilizado em referência aos participantes da Organização; d) Presidente da Mesa será utilizado em referência ao indivíduo presidindo a sessão; e) Assembleia será utilizada em referência à Assembleia como mencionado no artigo 10 da Carta; f) Povos e Nações será utilizado em referência aos povos e nações como definido pelo artigo 6 da Carta; g) Maioria será utilizado para significar que a votação de um ato, eleição ou moção foi aprovada com aceitação de mais de 50%; maioria simples irá significar que a votação foi ganha com o maior número de votos. Título II: Frequência Artigo 2. Natureza pública das sessões Todas as sessões da Assembleia são de caráter público, a não ser que esta decida manter a sessão fechada.

Artigo 3. Observadores Aqueles que almejam a obtenção de status de Observador devem obtê-lo mediante requisição junto à Comissão da UNPO para status de Observador, adotada pela Assembleia em 24 de janeiro de 1993, que reconhece dois status de Observador: o status Permanente e o status de Observador Especial para uma sessão da Assembleia. Artigo 3.1. Observadores Permanentes 1) O status de Observador é conquistado pelas Nações e Povos que atendem os critérios estabelecidos nos artigos 5 e 6 da Carta. Observadores em potencial devem requisitar tal status escrevendo ao Secretário-Geral, explicitando o aceite por meio do Documento de Posição, na língua oficial da Organização, e conter as informações elencadas no artigo 7 da Carta. 2) A Presidência, sob recomendação do Secretário-Geral, decide pela concessão ou não do status de Observador. 3) Os Observadores podem comparecer às reuniões da Assembleia e expressar sua opinião uma vez que o Presidente da Mesa lhes dê autorização para fazê-lo. Participação na discussão de assuntos em particular será decidida pela Presidência da Mesa de acordo com o artigo 18 da Carta. Artigo 3.2. Status de Observador Especial para uma Sessão Mediante requisição e aprovação, ou convite do Secretário-Geral, Organizações Internacionais, Organizações Não-Governamentais, Estados Membros das Nações Unidas e outras organizações e indivíduos têm direito de comparecer às sessões como Observadores Especiais. Título III: Idioma Oficial Artigo 4. Língua oficial 1) A língua operativa da Assembleia é o Português;

2) É vedado aos delegados a utilização de outras línguas que não seja a oficial durante a Assembleia; PARÁGRAFO ÚNICO: Expressões de outros idiomas podem ser utilizadas apenas quando seguidas imediatamente de sua devida tradução para o idioma oficial da Assembleia. Título IV: Documentos Artigo 5. Custódia O escritório do Secretário-Geral irá servir como depósito e biblioteca de toda a Organização, incluindo todos os documentos relacionados à Assembleia. Artigo 6. Natureza privada Todos os documentos de distribuição da Organização estão disponíveis aos participantes. Documentos só estarão disponíveis a não participantes mediante requisição, que será direcionada e deferida pelo Secretário-Geral. Artigo 7. Comunicação Externa Existe a possibilidade de envio de cartas, por parte dos representantes credenciados, às suas respectivas entidades representativas, solicitando quaisquer tipos de informações. O Secretáriado representado pela Mesa Diretora deve receber as cartas e o único contato possível com o requerente deve ser realizado para a efetiva entrega da correspondência. Será garantida a privacidade absoluta, no que diz respeito à transmissão das informações aqui mencionadas. Título V: Condução de Sessões Artigo 8. Quórum O quórum é constituído pela presença de metade dos participantes.

Artigo 9. Poderes do Presidente da Mesa 1) O Presidente da Mesa terá a responsabilidade de conduzir as sessões da Assembleia e tomar todas as decisões relacionadas com esta responsabilidade, incluindo: a) Declarar aberta e encerrar as sessões; b) Moderar as sessões; c) Determinar quem terá a palavra durante a sessão; d) Decidir se os participantes têm direito de realizar intervenções e o número destas as quais eles terão direito; e) Manter a ordem durante o curso da sessão; f) Assegurar a aplicação das regras de procedimento no decorrer da sessão; g) Decidir a quantidade de tempo que cada orador terá direito; h) Submeter um assunto ou proposta à votação; i) Conduzir o processo de votação; j) Anunciar as decisões; k) Decidir em questões levantadas pelos representantes; l) Anunciar a suspensão das sessões. 2) O Presidente da Mesa divide suas atribuiçõescom o Vice-Presidente da Mesa, como supracitado no subparágrafo 1. 3) O Presidente da Mesa pode, quando apropriado, apontar um de seus Vices para substituí-lo. Esse substituto estará doravante dotado de forma integral dos poderes do Presidente da Mesa. Artigo 10. Discussão 1) O método de moderação a ser utilizado pela Presidência na condução das sessões é a moderação grega, devendo os delegados colocarem as suas placas em posição vertical e aguardar o reconhecimento da Mesa para proferirem seus discursos; 2) Ninguém pode proferir discursos sem a autorização do Presidente da Mesa; 3) Se a discussão estiver norteada por um tópico em particular, a Mesa pode discricionariamente interromper discursos que não sejam pertinentes ao tópico em pauta; 4) Cada orador terá direito a no máximo 5 (cinco) minutos, porém pode haver prorrogação de tal tempo dada a aprovação do Presidente da Mesa;

5) Se um orador exceder seu tempo de discurso, a Mesa poderá interromper seu pronunciamento; Artigo 11. Atos 1) São considerados atos: resoluções, recomendações, moções e emendas. 2) O texto de um ato deve ser exposto, por escrito, ao Presidente da Mesa a qualquer momento durante a sessão; 3) A escrita dos atos deve estar na língua oficial da Assembleia; 4) A proposição de um ato deve conter pelo menos um participante e estar em conformidade com o tópico em pauta. Artigo 12. Reintrodução de atos Se uma proposta de ato é rejeitada pela Assembleia, esta não poderá ser introduzida novamente pelo participante que a propôs na primeira vez, a não ser que esta seja objeto de uma emenda. Entretanto, uma proposta de ato rejeitada pode ser reintroduzida à Assembleia por outro participante. Título VI: Questões Assim como as moções, as questões devem ser levantadas no intervalo entre os discursos, na ocasião apontada pela Mesa Diretora, devendo ser respondidas por seus representantes. Uma delegação não poderá se utilizar de uma questão para fazer um discurso fora do regime regular de debate. Artigo 13. Questão de dúvida A delegação solicita uma informação sobre os procedimentos do debate ou da Conferência, além de outros questionamentos de ordem geral, não referentes às esferas de atuação dos delegados. Não pode ser utilizada para interromper o discurso de outra delegação.

Artigo 14. Questão de ordem A delegação demanda uma correção no andamento dos debates, com o propósito de manter a obediência às regras de procedimento. Deve ser apreciada pela Mesa Diretora e aplicada instantaneamente, caso procedente. Não pode ser utilizada para interromper o discurso de outra delegação. Artigo 15. Questão de privilégio pessoal O delegado (a) apresenta um desconforto físico, causado pelo ambiente ou pela atuação de outro delegado. A Mesa Diretora poderá julgar a moção procedente ou rejeitá-la. É a única questão que pode interromper o discurso de outro delegado, devendo ser utilizada apenas em caso de extrema necessidade. Título VII: Documentos A aprovação de um documento é, por definição, uma votação de questão substantiva. Artigo 16. Documento de trabalho Introduzido por uma ou mais delegações (entre os membros permanentes e observadores) com o objetivo de apresentar informações importantes para o curso do debate ou versões provisórias de outros documentos. Não tem formato pré-definido nem número mínimo de signatários, e não é submetido à votação. Deve ser submetido à apreciação da Mesa Diretora, para ser formalizado e numerado.

Artigo 17. Declaração da Presidência Não possui formato pré-definido e requer pelo menos três signatários (entre os membros permanentes e observadores). Torna públicas informações sobre o andamento dos debates e pode ser aprovada ainda que a Assembleia não alcance unanimidade em suas negociações. Não vincula legalmente os signatários ao seu conteúdo. É a única moção aprovada por consenso negativo, ou seja, se não houver o voto contrário de nenhuma das delegações presentes. Artigo 18. Briefing Qualquer membro da Assembleia pode encaminhar à Mesa Diretora um pedido de convite a uma nação, organização, ou qualquer outra autoridade que possa contribuir com o debate, para participar das reuniões da Assembleia. O corpo do documento deve justificar o pedido e destacar sua relevância, além de especificar a intenção de convidar um representante como membro observador ou apenas como interventor. São necessários ao menos 3 (três) signatários (entre os membros permanentes e observadores), para que o pedido seja encaminhado à Mesa Diretora. Cumpre destacar que todas essas especificações constituem sugestões à Mesa Diretora, que não é obrigada a segui-las. Caberá também à Mesa Diretora decidir sobre quando convocar o representante. Além disso, o Comitê também estará sujeito à disponibilidade do próprio interventor. Assim que deliberar sobre o pedido, a Mesa Diretora notificará, antecipadamente, os signatários e, então, toda a Assembleia. Artigo 19. Proposta de Resolução Exige, no mínimo, 5 (cinco) signatários dentre membros permanentes e observadores, se

assim anteriormente decidido. Deve seguir o formato padrão de resoluções da Assembleia, contendo cláusulas preambulares e operativas. Caso os signatários retirem sucessivamente seu apoio a uma Proposta, até que ela tenha menos que o número mínimo de signatários no decorrer do debate, ela será automaticamente removida da pauta. Ao ser formalmente introduzida por meio de moção, um dos signatários será convidado pela Mesa Diretora, para realizar a leitura somente das cláusulas operativas. Em seguida, abre-se o espaço para correções gramaticais e ortográficas. Finalizadas as correções, a Mesa Diretora deve declarar aberto o debate a respeito daquela resolução. Artigo 20. Proposta de Emenda Exige, no mínimo, 3 (três) signatários, dentre os membros permanentes e observadores, caso assim seja decidido. Adiciona, exclui ou altera uma ou mais cláusulas de uma resolução em debate. Ao ser aprovada, integra o documento de resolução. Cláusulas previamente emendadas não podem receber novas emendas. Estarão em ordem as chamadas "emendas amigáveis", isto é, alterações feitas em uma proposta de resolução aceitas por todos os signatários. Título VIII: Votação Artigo 21. Direito de voto 1) Cada participante deve informar ao Secretário Geral, por escrito, o nome completo ou os nomes das pessoas autorizadas a representá-los na Assembleia e votar em seu nome, através do documento de posição; 2) Para que possa exercer o direito de voto, o participante deve estar presente na Assembleia no momento da votação. Artigo 22. Anúncio de um ato

Imediatamente antes da votação, o Presidente da Mesa deve anunciar de forma clara o ato posto em votação. Artigo 23. Votação oral Todos os votos devem ser dados de maneira oral, salvo em casos que a Mesa ou os participantes requeiram processo de votação por escrito. Artigo 24. Justificativa de voto O participante pode justificar seu voto brevemente antes de proferi-lo ou imediatamente após fazê-lo. Artigo 25. Interrupção de votação Uma vez iniciado, o processo de votação não pode ser interrompido sob nenhuma hipótese. Artigo 26. Ordem de votação Atos são votados na ordem em que são propostos, salvo em casos que a Mesa decida proceder de outra maneira. Título IX: Moçōes Artigo 27. Moções As moções devem ser propostas durante o intervalo entre os discursos, no momento anunciado pela Presidência da Mesa. Sendo assim, não podem ser utilizadas para interromper o discurso de outra representação. Qualquer dúvida a respeito das moções listadas ou não neste título deve ser tratada com os membros da diretoria. Artigo 28. Adiamento da sessão (Procedimental)

Encerra os debates até a próxima reunião marcada para o comitê. Deve ser considerada em ordem pela Presidência apenas quando se aproxima o horário delimitado para o fim da sessão. Artigo 29. Fechamento da sessão O fechamento da sessão incorrerá na retirada momentânea da imprensa internacional das dependências da Assembleia. Frisa-se que a sessão será reaberta quando os representantes julgarem apropriado, após votação. Artigo 30. Debate não-moderado (Procedimental) Consiste na suspensão da moderação e permite que os representantes discutam livremente sem a intervenção da Presidência. Deve ser apresentada por uma representação, com justificativa e tempo de duração desejado. O tempo máximo permitido para esta modalidade de debate será de 15 (quinze) minutos. Artigo 31. Encerramento do debate (Procedimental) Semelhante à moção de adiamento da sessão, porém esta deve ser proposta apenas na última sessão ou quando se deseja encerrar os debates sobre uma Proposta de Resolução/Emenda e seguir para o processo de votação desta. Artigo 32. Introdução de Proposta de Resolução/Emenda Depois de ser submetida e eventualmente aprovada pelo Presidente da Mesa, uma Proposta de Resolução ou Emenda pode ser introduzida ao comitê por meio dessa moção, a qual deverá ser proposta por um dos signatários. Em seguida, como esta moção não requer votação, a Presidência concede status formal ao documento e a Assembleia passa a discuti-lo exclusivamente até a aprovação de uma moção para encerramento do debate. Introduções de Emenda só podem ser aprovadas quando houver uma Resolução em discussão. Resoluções ou Emendas só podem ser discutidas individualmente, não sendo permitido o debate simultâneo de mais de uma Proposta de Resolução ou Emenda. Artigo 33. Fechamento e Reabertura da Lista Especial de Discussão

Após aprovação de eventual moção para introdução de Proposta de Resolução/Emenda, abrese, automaticamente, uma Lista Especial de Discussão para que a proposta seja discutida exclusivamente. Os representantes que desejarem se pronunciar, devem levantar as suas placas para que tenham o nome de suas representações anotadas na Lista. A ordem de discursos correrá na medida que as representações tiverem seus nomes anotados. Os discursos terão tempo reduzido em comparação aos pronunciamentos ordinários, o qual será anunciado e modificado pela Mesa a depender da necessidade. A moção para fechamento da Lista Especial de Discussão consiste no encerramento da discussão exclusiva por meio de Lista e o consequente retorno à modalidade padrão dos debates moderação grega. O quórum necessário para aprovação é de 1/2. Já a moção para reabertura da Lista Especial de Discussão consiste na reabertura da Lista previamente fechada. O quórum para aprovação, dessa vez, passa a ser de 2/3. Artigo 34. Divisão da questão (Substantiva) Esta moção estará em ordem somente após o encerramento dos debates. Assim, deve ser proposta caso uma representação queira que pelo menos uma das cláusulas operativas da(s) proposta(s) de resolução seja(m) votada(s) de forma separada. Faz-se necessário lembrar que cláusulas preambulares e subcláusulas operativas não podem ser divididas. A divisão da questão ocorre em quatro etapas: (1) a moção é proposta e votada. Caso seja aprovada, (2) a Presidência concede 3 (três) minutos de debate não-moderado para que as representações discutam as propostas de divisão. Após deliberação pelo comitê, as proposições devem ser votadas individualmente, da mais gravosa à mais branda, até que uma dessas seja aprovada. Determinado o modo como a moção será votada, (3) procede-se à votação da Proposta como um todo. Decididas as partes descartadas e aprovadas, (4) a nova Proposta de Resolução é votada novamente como um documento de forma integral. Se todas as cláusulas forem reprovadas, a Resolução é descartada sem que ocorra a última fase (4) da moção. Título X: Comitês Artigo 35. Criação de comitês

Durante o curso de uma sessão, a Assembleia pode criar corpos especiais, como comitês e grupos de trabalho. A Assembleia deve especificar o tempo de duração de tais corpos. Título XI: Ordem de Precedência dos Atos REGRA DISCURSOS MAIORIA REQUERIDA OBSERVAÇÕES Questão de Privilégio Pessoal 1/2 Em ordem a qualquer momento; usada quando o conforto e bem-estar de algum delegado está comprometido. Questão de Ordem 1/2 Usada quando o uso correto das Regras é duvidoso; não está em ordem durante discursos. Questão de Dúvida Procedimental 1/2 Em ordem nos momentos de discussão; direcionada ao diretor sobre algum questionamento quanto às Regras de Procedimento. Moção para Adiamento da Sessão 2/3 Em ordem nos momentos de discussão; libera o comitê até a próxima sessão. Moção para Debate Não Moderado 1/2 Visa a facilitar o debate; requer limite de tempo e propósito; limite de tempo não pode exceder 15 minutos; cessões de tempo não estão em ordem. Moção para Encerramento do Debate 2 contra 2/3 Encerra o debate sobre materiais procedimentais ou substantivas; se passar, o comitê se encaminha automaticamente para a votação do assunto [...]

[...] debatido; justificativa é necessária. Moção para Fechamento da Sessão 2/3 Em ordem nos momentos de discussão; fecha a sessão para a cobertura de imprensa. Moção para Fechamento 1/2 Justificativa é necessária. da Lista de Discussão Moção para Reabertura 2/3 Justificativa é necessária. da Lista de Discussão Introdução de Projeto de 1/2 Deve ser autorizada pela Documento Final mesa; requer oito signatários; leitura procedimental é obrigatória. Introdução de Emenda 1/2 Deve ser autorizada pela mesa; requer três signatários; leitura procedimental é obrigatória. Divisão da Questão 2 a favor 1/2 Processo em quatro 2 contra etapas: (1) votar a moção para divisão, (2) votar cada proposta, (3) votar pela inclusão de cada parte segundo a proposta aceita, (4) votar acerca do documento final. Votação Nominal 1/2 Em ordem apenas para questões materiais.