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Transcrição:

MERCADO DE TRABALHO DISTRITO FEDERAL Ano 24 - Número Especial MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL EM 2015 Os valores aqui apresentados referem-se aos valores anuais médios dos principais indicadores do mercado de trabalho do Distrito Federal 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal PED-DF, realizada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, CODEPLAN, DIEESE, em parceria com a Fundação SEADE, mostram que das 2.498 mil pessoas de dez anos ou mais de idade (População em Idade Ativa - PIA), residentes do Distrito Federal, 1.534 mil pessoas estavam no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas (População Economicamente Ativa PEA), o que representou uma taxa de participação de 61,4% (Tabela 1). Tabela 1 Estimativas da População em Idade Ativa, segundo Condição de Atividade Condição de Atividade Estimativa (em mil pessoas) POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA 2.498 População Economicamente Ativa 1.534 Ocupados 1.314 Desempregados 221 Em Desemprego Aberto 173 Em Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário 33 Em Desemprego Oculto pelo Desalento 15 Inativos com 10 anos e mais 964

2 2. A taxa média de desemprego total correspondia a 14,4% da PEA. O contingente de desempregados foi estimado em 221 mil pessoas e o de ocupados em 1.314 mil pessoas (Tabela 1). 3. A análise da taxa de desemprego, segundo suas componentes, indica que a taxa de desemprego aberto situou-se em 11,3% e é representada pela proporção de pessoas que se dedicaram exclusivamente à procura de trabalho. Essa parcela dos desempregados foi estimada em 173 mil pessoas. O número de trabalhadores em situação de desemprego oculto, na região, foi de 48 mil pessoas, correspondendo a 3,1% da PEA. Nesse grupo, 33 mil pessoas realizaram algum trabalho de forma descontínua e irregular enquanto buscavam uma ocupação diferente desta (desemprego oculto pelo trabalho precário) e as demais 15 mil pessoas, embora desejassem trabalhar, estavam desestimuladas em continuar sua procura por trabalho no período recente (desemprego oculto pelo desalento) (Gráfico 1). 14,4 Gráfico 1 Taxas de Desemprego, por Tipos Distrito Federal 2015 Em % 11,3 3,1 2,1 0,9 Total Aberto Oculto Oculto pelo Trabalho Precário Oculto pelo Desalento Fonte: PED-DF Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. 4. As informações referentes aos grupos de Regiões Administrativas, segundo nível de renda, indicam que o desemprego afeta as pessoas de maneira desigual. O grupo de regiões com renda mais baixa (Grupo 3) enfrenta maior dificuldade para a obtenção de trabalho, uma vez que sua taxa de desemprego é bem mais elevada que a registrada no (Grupo 1), de renda mais elevada e do (Grupo 2), de renda intermediária. (Gráfico 2).

3 Gráfico 2 Taxas de Desemprego Total, por Grupos de Regiões Administrativas de Renda Distrito Federal Em % 17,5 14,4 11,7 7,1 Total Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Fonte: PED-DF Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE. Nota: Grupo 1: Grupo de Regiões Administrativas de renda mais alta (Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte); Grupo 2: Grupo de Regiões Administrativas de renda intermediária (Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo); Grupo 3: Grupo de Regiões Administrativas de renda mais baixa (Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas). 5. Com relação aos atributos pessoais, verifica-se que o desemprego total é maior entre as mulheres (16,1%), negros (14,9%) e os jovens de 16 a 24 anos (31,0%), bem como os demais membros do domicílio (21,2%), taxa bem mais acentuada que a dos chefes (5,3%) (Gráfico 3). Gráfico 3 Taxas de Desemprego Total, segundo Atributos Pessoais Distrito Federal 2015 31,0 Em % 21,2 14,4 12,7 16,1 12,4 14,9 12,9 7,1 7,3 Total Homens Mulheres 16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 49 anos Chefe Demais Membros Negros Não Negros Fonte: PED-DF Convênio SETRAB-GDF, CODEPLAN, SEADE-SP e DIEESE.

4 6. No Distrito Federal, a maior parcela de ocupados trabalhava nos Serviços (70,5%), setor responsável por 926 mil trabalhadores 14,8% destes, no segmento da Administração Pública, Defesa e Seguridade Social,e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas absorve 19,0% do total de ocupados, ou 250 mil pessoas e, em menor proporção, na Construção (5,6%) e na Indústria de Transformação (3,4%) (Tabela 2). Tabela 2 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Setores de Atividade Setores de Atividade Estimativas (em mil pessoas) Distribuição (%) Total (1) 1.314 100,0 Indústria de Transformação (2) 45 3,4 Construção (3) 73 5,6 Comércio e Reparação de Veículos (4) 250 19,0 Serviços (5) 926 70,5 Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (6) 194 14,8 (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); Atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção O da CNAE 2.0 domiciliar. 7. Segundo as formas de inserção ocupacional, os assalariados representavam a maior proporção dos ocupados, 73,3%, sendo que no assalariamento do setor privado estavam 52,0% do total da população ocupada e, no setor público, 21,3%. No setor privado, 44,6% dos empregados eram assalariados com carteira de trabalho assinada e 7,4% sem carteira. O trabalho autônomo corresponde a 11,9% da ocupação total e o emprego doméstico a 6,3% (Tabela 3). Tabela 3 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Posição na Ocupação Posição na Ocupação Total 1.314 100,0 Total de Assalariados (1) 963 73,3 Setor Privado 683 52,0 Com Carteira Assinada 586 44,6 Sem Carteira Assinada 97 7,4 Setor Público 280 21,3 Autônomos 157 11,9 Empregadores 67 5,1 Empregados Domésticos 83 6,3 Demais Posições (2) 44 3,3 Notas: (1) Inclui os que não informaram o segmento em que trabalham. (2) Incluem donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais. Estimativa (em mil pessoas) Distribuição (%)

5 8. Em 2015, o rendimento médio real equivalia a R$ 2.892 para os ocupados, R$ 3.014 para os assalariados, R$ 1.853 para os autônomos e R$ 1.088 para os empregados domésticos. 9. No setor privado o rendimento médio real dos assalariados era de R$ 1.706, sendo R$ 1.727 o daqueles com carteira de trabalho assinada pelo empregador e R$ 1.562 o dos sem carteira. Já o rendimento médio real dos empregados no setor público era de R$ 6.844. Tabela 4 Rendimento Médio Real dos Ocupados, segundo Posição na Ocupação Em reais de novembro de 2015 Posição na Ocupação Rendimentos Médio Anual Total de Ocupados 2.892 Assalariados (1) 3.014 Setor Privado 1.706 Com Carteira Assinada 1.727 Sem Carteira Assinada 1.562 Setor Público 6.844 Autônomos 1.853 Empregadores 7.059 Empregados Domésticos 1.088 (1) Inclusive os assalariados que não declararam o segmento onde trabalham. Nota: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Inflator utilizado: INPC-DF - IBGE.

6 PRINCIPAIS CONCEITOS PIA - POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA: corresponde à população com dez anos ou mais. PEA - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA: parcela da PIA ocupada ou desempregada. OCUPADOS - são os indivíduos que: a) possuem trabalho remunerado exercido regularmente; b) possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual. Excluem- se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias; c) possuem trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, sem procura de trabalho. DESEMPREGADOS - são os indivíduos que se encontram numa das seguintes situações: a) DESEMPREGO ABERTO - pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias; b) DESEMPREGO OCULTO - Pelo trabalho precário: pessoas que realizam de forma irregular algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12 meses atrás; Pelo desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram efetivamente trabalho nos últimos 12 meses. INATIVOS (menores de 10 anos) - correspondem à parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. RENDIMENTOS DO TRABALHO - corresponde ao rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência), efetivamente recebido, referente ao trabalho no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados os descontos por falta, ou acréscimos devido há horas extras, gratificações, etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal. PRINCIPAIS INDICADORES TAXA GLOBAL DE PARTICIPAÇÃO - é a relação entre a População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho, como ocupados ou desempregados. TAXA DE DESEMPREGO TOTAL - equivale à relação entre Desempregados e População Economicamente Ativa. Indica a proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego aberto ou oculto. As taxas de desemprego, ocupação e participação de acordo com atributos das pessoas (sexo, cor, idade, posição no domicílio), são calculadas como proporção do grupo de indivíduos com o mesmo atributo na PIA ou na PEA. RENDIMENTO MÉDIO: refere-se à média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo INPC/DF-IBGE, até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior ao da coleta e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa. NOTAS METODOLÓGICAS ÁREA DE ABRANGÊNCIA - A PED-DF tem como unidade amostral o domicílio das áreas urbanas das 19 Regiões Administrativas do Distrito Federal. As informações obtidas são agrupadas da seguinte forma: Grupo 1 - Brasília, Lago Sul e Lago Norte (Grupo de renda mais alta). Grupo 2 - Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo (Grupo de renda intermediária). Grupo 3 - Brazilândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas. (Grupo de renda mais baixa). Negros compreendem pretos e pardos Não Negros amarelos e brancos Setor de Atividade Indústria de transformação - Seção C da CNAE 2.0 domiciliar Construção - Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas - Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. Serviços - (7) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar.

7 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL PED-DF Metodologia Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE Convênio Regional Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal Companhia de Planejamento do Distrito Federal CODEPLAN