MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 68, DE 24 DE JULHO DE 2014

Documentos relacionados
Resolução Nº /2010, DE DE DE 2010.

ATO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO: RC Resolução do CONSUN. Resolução Nº 98, de 27 de novembro de 2013.

CAPÍTULO I DA MATRÍCULA. SEÇÃO I Da Matrícula Inicial

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CAPÍTULO I Do desligamento do discente por não renovação de matrícula

CAPÍTULO I DA MATRÍCULA. SEÇÃO I Da Matrícula Inicial

Procedimentos para atendimento da Resolução nº 124 de 12 de maio de 2016

RESOLUÇÃO 163/2000 R E S O L V E:

Normas Aplicáveis ao Curso de Graduação em Administração Pública Do Regime Escolar *

RESOLVE: A Direção Geral, no uso de suas atribuições regimentais institui:

RESOLVE: Art. 1º Entende-se por trancamento de curso a interrupção temporária de todas as atividades acadêmicas.

PORTARIA NORMATIVA Nº 16, de 18 de Dezembro de 2015.

RESOLUÇÃO Nº 007, DE 21 DE MARÇO DE 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 38, DE 16 DE MAIO DE 2017

RESOLUÇÃO Nº 009/2013 CONSEPE (Revogada pela Resolução 005/2014 CONSEPE)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

RESOLUÇÃO Nº. 26 DE 17 DE ABRIL DE 2014

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PROCESSO SELETIVO AO PROGRAMA DE DUPLA GRADUAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2017

Orientação Normativa nº 01/2013-PROEN/IF Sudeste MG

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PROCESSO SELETIVO AO PROGRAMA DE DUPLA GRADUAÇÃO 1º SEMESTRE DE 2019

RESOLUÇÃO CEPE Nº 022, DE 20 DE ABRIL DE APROVA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MOBILIDADE ESTUDANTIL INTERNACIONAL PROMEI, DA UEPG.

REGULAMENTO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO AGRONOMIA (PRODUÇÃO VEGETAL)

PORTARIA Nº 56, de 07 de agosto de 2009.

REGULAMENTO DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

REGULAMENTO PARA JUSTIFICATIVA, ABONO DE FALTAS E EXERCÍCIOS DOMICILIARES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLUÇÃO UNESP Nº 78, DE 07 DE OUTUBRO DE Estabelece normas para a concessão de Auxílios de Permanência Estudantil.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - UNIFAL-MG CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) RESOLUÇÃO Nº 008/2019, DE 09 DE ABRIL DE 2019

RESOLUÇÃO Nº. 24 DE 17 DE ABRIL DE 2014

Normas para a realização do Exame de Qualificação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química PPGMQ/UFSJ

REGIME ESPECIAL DE DEPENDÊNCIA

BIN Nº Página 2 SUMÁRIO - RESOLUÇÕES - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONEP 3 - Expediente 8

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO UNESP Nº 37, DE 09 DE SETEMBRO DE 2008.

Serviço Público Federal FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. RESOLUÇÃO ConsEPE Nº 158

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

TÍTULO I Do Programa. TÍTULO II Dos Cursos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. EDITAL PROEX Nº 15, de 29 de setembro de 2017

Estabelece Normas para Dilação de Prazo de Integralização Curricular dos Cursos de Graduação.

RESOLUÇÃO Nº 007, DE 24 DE ABRIL DE 2013.

REGULAMENTO DE REGIME ESPECIAL E TRATAMENTO DOMICILIAR

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS LITERÁRIOS REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS,

MANUAL DE MATRÍCULA 1º/2018

REGULAMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA

Regulamento de Matrícula

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

REGULAMENTO DO PROCESSO DE EXERCÍCIO DOMICILIAR E REPOSIÇÃO DE ESTÁGIO

FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N 24/2000

RESOLUÇÃO Nº 037/2016 CONSEPE (Referendada pela Resolução nº 038/2016 CONSEPE Revogada pela Resolução nº 13/2017-CONSEPE) concluintes da UDESC.

RESOLUÇÃO Nº 013/2017 CONSEPE (Referendada pela Resolução nº 019/2017-CONSEPE)

EDITAL NRCA N.º 10/2019

MANUAL DO PÓS-GRADUANDO DO PROGRAMA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 388 /CONSEPE, de 28 de janeiro de 2005.

REGULAMENTO DE REGIME ESPECIAL DE ATENDIMENTO DOMICILIAR. CAPÍTULO I Da Conceituação

Instrução Normativa 04/10 PROGRAD

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DE MONITORIA TÍTULO I CAPÍTULO I DA FINALIDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO UNESP Nº 22, DE 05 DE MARÇO DE Estabelece Normas para Dilação de Prazo de Integralização Curricular dos Cursos de Graduação.

Universidade Federal de Pelotas Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis Coordenadoria de Benefícios REGULAMENTAÇÃO DO PROGRAMA AUXILIO TRANSPORTE

TITULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

RESOLUÇÃO CONSEPE 03/2018. CAPÍTULO I Da Conceituação. CAPÍTULO II Do Direito ao Regime Especial de Atendimento Domiciliar

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2019 DAA/PROGRAD

EDITAL PROGRAMA DE MONITORIA DE 2016

RESOLUÇÃO Nº 006/2015 CONSEPE

Regulamento de Exercícios Domiciliares. Anexo à Resolução IFRJ/CONSUP nº 37, de 11 de dezembro de 2018.

EDITAL Nº004/2017/DG/IFMT, CAMPUS CUIABÁ OCTAYDE JORGE DA SILVA EXAME DE COMPETÊNCIA EM INFORMÁTICA

REGIME ESPECIAL - COMPENSAÇÃO DE FALTAS - FALTAS JUSTIFICADAS REGULAMENTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO N XXX, DE xx DE NOVEMBRO DE 2017.

PORTARIA DIBB nº 177, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAMPUS PONTES E LACERDA

Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu

EDITAL Nº 052/ PROEG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

E D I T A L Nº 09/ CEFID

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 016/2008

EDITAL PROGRAMA DE MONITORIA DE 2014

REGULAMENTO DA MONITORIA. para o exercício da Monitoria nos Cursos de Graduação da Universidade Iguaçu. discentes; magistério superior.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 38/2016

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA ACADÊMICA CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

Programa de Pós-Graduação em Filosofia Regulamento

RESOLUÇÃO AD REFERENDUM N 15, DE 02 DE JUNHO DE 2017.

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática Regulamento

REGULAMENTO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

2. DOS CURSOS, TURNOS E VAGAS. CURSOS TURNO VAGAS Técnico em Eletrotécnica Noturno 10 Técnico em Mecânica Noturno 10

RESOLUÇÃO N 03/2016. Regulamenta a solicitação de exercícios domiciliares nos Cursos de Graduação.

EDITAL Nº 10/2018 RETIFICADO EM 03/12/208

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro Tecnológico Colegiado do Curso de Ciência da Computação RESOLUÇÃO Nº 1/ CCCC

CAPÍTULO I- DAS NORMAS GERAIS

NORMAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROGRAD Nº 09 DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 MOBILIDADE ACADÊMICA NACIONAL E INTERNACIONAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

Transcrição:

RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 68, DE 24 DE JULHO DE 2014 Aprova os procedimentos que tratam de gestão da regularidade de vínculo acadêmico institucional dos estudantes nos cursos de graduação da UFMT A PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO o que consta no Processo n.º 23108.034455/14-3, 85/14 - CONSEPE; R E S O L V E: Artigo 1º - Aprovar, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e extensão da Universidade Federal de Mato Grosso, os procedimentos acadêmicos e administrativos que tratam de gestão da regularidade de vínculo acadêmico institucional dos estudantes nos cursos de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso. SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 2º - Para efeito de aplicabilidade dos procedimentos que tratam da regularidade de vínculo acadêmico, entende-se por estudante regular aquele que: I- está academicamente vinculado à Universidade e efetua a renovação de matrícula antes do início de cada período letivo, no interstício do tempo máximo de integralização curricular permitido pelo projeto pedagógico do curso; II- possui trancamento de matrícula de forma válida e dentro do prazo (tempo) regulamentado pela Instituição; III- encontra-se afastado por mobilidade acadêmica nacional, entre campi, ou internacional, segundo atos normativos da Instituição; Artigo 3º - Entende-se por tempo mínimo e máximo de integralização curricular o disposto no projeto pedagógico de curso aprovado pelo CONSEPE. aquele que: permitidos; Artigo 4º - Entende-se como estudante com vínculo institucional irregular I- não renovou a sua matrícula após o número máximo de trancamentos

II- está matriculado, porém extrapolou o tempo máximo de integralização curricular permitido e não tem dilação de prazo concedida pelo colegiado de curso, com plano de estudos; III- não renovou sua matrícula na forma prevista pelos atos normativos da Instituição e extrapolou o tempo máximo de integralização curricular permitido; IV- tenha sua matrícula trancada na forma prevista pelos atos normativos da Instituição dentro do tempo máximo de integralização curricular permitido; IV não tenha sua matrícula trancada na forma prevista pelos atos normativos da Instituição e extrapolou o tempo máximo de integralização curricular permitido; Redação dada pela Resolução Consepe n.º 76, de 30/07/2014. V- ocupe 2 (duas) vagas simultaneamente em instituições públicas de ensino superior. SEÇÃO II DO ESTUDANTE QUE NÃO RENOVOU SUA MATRÍCULA Artigo 5º - Ao estudante que houver concluído o primeiro período letivo (semestre ou ano) e deixar de renovar sua matrícula por dois semestres, consecutivos ou não, nos períodos previstos no calendário acadêmico serão aplicadas as seguintes regras: I - trancamento automático da matrícula na hipótese de que não haja esgotado o tempo de trancamento de matrícula e não tenha extrapolado o tempo máximo de integralização do curso. II - O período de trancamento automático não deverá ultrapassar o tempo e o número de trancamentos permitidos pela norma vigente. III - O trancamento automático será efetivado no sistema eletrônico de registro acadêmico 60 dias após o início do período letivo. Artigo 6º - Ao final do tempo máximo de trancamento de matrícula, os setores de registro acadêmico de cada campus intimarão o estudante irregular para regularizar a sua situação de matrícula no período acadêmico subsequente ao término de trancamento permitido. Parágrafo único - A intimação será feita no prazo de até 30 dias antes do início do período letivo no qual o estudante deverá regularizar a sua situação de matrícula no sistema acadêmico da instituição, sob pena de cancelamento do vinculo acadêmico. Artigo 7º - A intimação será efetuada por: I Publicação em diário oficial da união com os fundamentos legais e a relação nominal dos alunos que devem regularizar a sua situação de matrícula pós-período de trancamento máximo permitido; II - A intimação será feita também por carta/ar (Aviso de Recebimento) ou por telegrama/pc (Pedido de confirmação de entrega) segundo informações constantes no sistema acadêmico da instituição, desde que consistentes.

1º - É de responsabilidade de o estudante atualizar os seus dados cadastrais no sistema eletrônico da instituição. 2º - O estudante que não receber a intimação em seu domicílio não poderá alegar desconhecimento da intimação, dada a publicação efetuada no diário oficial da união. Artigo 8º - O estudante que não regularizar a sua situação de matrícula terá o seu vínculo acadêmico com a instituição cancelado mediante publicação no diário oficial da união; Parágrafo único - Salvo disposição legal específica em contrário, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da publicação da decisão no diário oficial da união. SEÇÃO III DO ESTUDANTE QUE ATINGE O TEMPO MÍNIMO Artigo 9º - Ao estudante com vínculo acadêmico regular que atingiu o tempo mínimo de integralização curricular, sem haver concluído o curso, por ocasião da renovação de matrícula, o sistema de registro acadêmico facultará automaticamente, requerimento eletrônico para solicitação de Plano de Estudos ou Termo de Dispensa de Plano de Estudos. procedimentos: 1º - Ao estudante que requereu o plano de estudos, aplicam-se os seguintes a) Em até 60 dias a contar do início do período letivo, o setor de registro acadêmico de cada campus da UFMT, encaminhará mediante processo o requerimento de plano de estudos à coordenação de curso do aluno. b) Em até 60 dias a partir do recebimento do processo, o colegiado de curso elaborará o plano de estudos que vigorará a partir do período letivo subsequente dentro do prazo máximo de integralização curricular. c) Após ciência e aceite do plano de estudos pelo acadêmico, a coordenação de curso efetuará o registro das informações no sistema acadêmico, fornecerá cópia do plano ao estudante e manterá o original nos arquivos da coordenação. d) Na impossibilidade de cumprimento do plano de estudos no prazo estabelecido, poderá ser solicitada alteração ao colegiado de curso. 2ª Ao estudante que optou pela Dispensa do Plano de Estudos, aplicamse os seguintes procedimentos: a) Em até 60 dias a contar do início do período letivo, o setor de registro acadêmico de cada campus da UFMT, encaminhará mediante processo o Termo de Dispensa de Plano de Estudos à coordenação de curso do aluno.

b) Após ciência do termo pelo acadêmico, a coordenação de curso arquivará o processo em seus arquivos. c) No período subsequente de matrícula, o sistema reofertará a possibilidade de adesão ao Plano de Estudos ou a Dispensa de Plano de Estudos. SEÇÃO IV DO ESTUDANTE QUE ATINGE O TEMPO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Artigo 10 A matrícula de estudantes para o período letivo subsequente ao de exaurimento do tempo máximo de integralização curricular será automaticamente bloqueada pelo sistema acadêmico. a) Nessa situação, o estudante deverá requerer ao colegiado de curso e através do sistema acadêmico renovação de matrícula em dilação de prazo e com plano de estudos de integralização curricular. b) O estudante com matrícula bloqueada na situação descrita pelo caput deste artigo que no prazo de 30 dias a contar da data final de matrícula não efetuar requerimento formal e protocolizado no sistema de protocolo da UFMT, incorrerá em supressão de seu vínculo acadêmico com a universidade, assegurada ampla defesa. Artigo 11 Em até 30 dias a contar do recebimento do processo administrativo contendo o requerimento discente e atendendo ao princípio do contraditório e ampla defesa, o colegiado de curso deverá: a) Indeferir a solicitação de dilação de prazo, dar ciência ao estudante e encaminhar o processo ao órgão de registro acadêmico para a efetivação da ruptura do vínculo acadêmico do estudante com a universidade. b) Deferir a solicitação de dilação de prazo e elaborar plano de estudos que possibilite a conclusão de curso e dar ciência ao estudante. Parágrafo único: a dilação de prazo a que se refere a alínea b não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do tempo máximo de integralização curricular fixada no projeto pedagógico do curso. Artigo 12 A dilação de prazo para integralização curricular é concedida, pelo colegiado de curso, ao estudante: I - por ser portador de deficiência física ou afecção que importe em limitação da capacidade de aprendizagem; II - em caso de força maior, caracterizado como acontecimento estranho à ação ou à vontade do estudante, de efeitos previsíveis ou imprevisíveis, porém inevitáveis;

III - que não se enquadre nos incisos I e II, porém: a) já tenha cumprido, pelo menos, 90% (noventa por cento) do número mínimo de créditos (ou de horas-aula) para integralização curricular fixado na resolução do CONSEPE que regulamenta o seu curso; ou b) apenas lhe falte cumprir o estágio supervisionado ou trabalho de curso ou equivalente. Artigo 13 - A limitação da capacidade de aprendizagem de que trata o artigo 11, artigo 12 (redação dada pela Res. Consepe nº 72/2014) inciso I, deverá ser devidamente comprovada por laudo ou parecer de três profissionais da área de neurologia, psicologia e pedagogia. Artigo 14 - Os casos de força maior de que trata o artigo 12, inciso II, deverão ser devidamente comprovados por autoridade pública que ateste o envolvimento do aluno em tais acontecimentos. Artigo 15 - Para a renovação da matrícula a coordenação de curso deverá encaminhar o processo com plano de estudos em dilação de prazo ao setor de registro acadêmico de cada campus para renovação da matrícula. SEÇÃO V DE OUTRAS POSSIBILIDADES DE DESLIGAMENTO DE CURSO Artigo 16 - O estudante pode a qualquer momento solicitar desligamento voluntário de curso. Para isso, deve adotar um dos seguintes procedimentos administrativos: I- Protocolar processo com requerimento solicitando desligamento de curso e encaminhar ao setor de registro acadêmico do campus em que possui vínculo acadêmico; e/ou II- Solicitar desligamento por meio de formulário eletrônico na área do estudante no sistema acadêmico da instituição. retroação. Parágrafo único: Uma vez efetuado o desligamento voluntário, não cabe Artigo 17 - O desligamento por sanção disciplinar ocorrerá em conformidade com as normas vigentes; Artigo 18 - Finalizado o processo disciplinar e garantidos os princípios da ampla defesa e do contraditório, caberá a autoridade que instaurou o procedimento disciplinar encaminhar aos setores de registro acadêmico a solicitação de desligamento com cópia do processo disciplinar.

Artigo 19 - O aluno ingressante no primeiro período letivo que não comparecer nos primeiros 10 (dez) dias letivos sem apresentar justificativa junto à Coordenação do Curso de Graduação, terá sua matrícula automaticamente cancelada. SEÇÃO VI DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 20 - O estudante desligado em decorrência do previsto nas seções II ou IV poderá em face de razões de legalidade e de mérito recorrer, por ordem, às seguintes instâncias administrativas: I - colegiado de curso; II da decisão de colegiado de curso, à congregação; III da decisão da congregação, ao CONSEPE. Artigo 21 - O julgamento do recurso de desligamento deve ser realizado pela instância administrativa competente na reunião subsequente à data do recurso. Artigo 22 - A instância competente perante a qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 1º - A intimação deverá conter: I - identificação do intimado e nome da instância administrativa; II - finalidade da intimação; III - data, hora e local em que deve comparecer; IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 2º - A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento. 3º - A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. 4º - No caso de interessado indeterminado, desconhecido ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação no diário oficial da união. Artigo 23 - Salvo disposição legal específica, é de dez dias úteis o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial

da decisão recorrida. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Artigo 24 - O estudante que não cumprir o plano de individual de estudos concedido em dilação de prazo, em face do princípio do devido processo legal, será definitivamente desligado da universidade, não cabendo recursos administrativos. Artigo 25 - Aplicar-se-ão subsidiariamente os dispositivos normativos da Lei 9.784 de 29 de janeiro de 1999 que trata do processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal com eficácia e vigência jurídica nesta presente Resolução. Artigo 26 - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Cuiabá, 24 de julho de 2014. Maria Lúcia Cavalli Neder Presidente do CONSEPE