CADERNO ENCARGOS. Cessão de Exploração do Restaurante Dom Sesnando. Página 1 de 7

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Transcrição:

CADERNO DE ENCARGOS Cessão de Exploração do Restaurante Dom Sesnando Página 1 de 7

CESSÃO DE EXPLORAÇÃO DO RESTAURANTE DOM SESNANDO CADERNO DE ENCARGOS Artigo 1º (Objecto) O objecto do presente Cadernos de Encargos é constituído pela cessão de exploração do Restaurante Dom Sesnando, localizado nas Escadas da Praça da República, em Penela, propriedade do Município de Penela, constituído por áreas autónomas destinadas aos serviços de Restauração, de Bar e de Esplanada. Artigo 2º (Âmbito) Por exploração entende-se: 1. A prestação de um serviço de qualidade diferenciada na área da Restauração, com especial incidência na gastronomia tradicional à base dos produtos das Serras de Sicó e da Lousã; 2. A divulgação do património natural e histórico do concelho de Penela. Artigo 3º (Equipamento) 1. A cessão de exploração abrange todos os equipamentos fixos e mobiliário indispensáveis ao bom funcionamento do estabelecimento, constantes do Anexo A, que faz parte integrante do presente ; 2. A aquisição do equipamento ligeiro e utensílios necessários à exploração, para além do previsto no número anterior, é da responsabilidade do cessionário 3. A fim de salvaguardar o nível de qualidade do serviço, a aquisição prevista no número anterior carece de prévia aprovação do Município; Página 2 de 7

Artigo 4º (Período de funcionamento) 1. O período de funcionamento incluirá, obrigatoriamente, a Sexta-feira, o Sábado e Domingo, bem como os feriados e respectiva véspera. 2. Sem prejuízo de opção diversa a tomar pelo cessionário, o número anterior não é aplicável ao dia e véspera de Natal. Artigo 5º (Duração) 1. A duração da cessão de exploração é de três anos, contados do dia indicado no respectivo contrato. 2. A cessão pode ser prorrogada por igual período de acordo com o previsto nas alíneas seguintes: a) Ser solicitada pelo cessionário até 90 dias antes do términus do período da cessão, através de documento escrito; b) Indicar as razões da pretensão e o valor da renda que se propõe pagar que não poderá ser igual ou inferior ao resultado da aplicação da taxa de inflação no momento à renda do respectivo ano; c) O Município reserva-se o direito de não aceitar a proposta de prorrogação do período da concessão. 3. A não formalização do pedido previsto na alínea a) do artigo anterior será considerada pelo Município como manifestação de vontade de não prorrogação do contrato de cessão. 4. Verificando-se o previsto no número anterior, o Município promoverá, de imediato, a realização do procedimento adequado a novo concurso de cessão da exploração. Artigo 6º (Obrigações do cessionário) Página 3 de 7

1. O cessionário obriga-se a assegurar o nível de serviços, constantes da sua proposta, compatíveis com a classificação do estabelecimento. 2. O cessionário obriga-se a pagar ao Município a mensalidade resultante da sua proposta até ao dia 8 do mês a que se refere. a) O valor da mensalidade devida pela cessão da exploração do Restaurante D. Sesnando será objecto de actualizações anuais nos termos da legislação em vigor regulamentadora das rendas comerciais. b) O valor da mensalidade, resultante da aplicação do coeficiente definido em Portaria, será comunicado ao concessionário até ao dia 30 de Novembro de cada ano, para produzir efeitos a partir do dia 1 de Janeiro do ano seguinte. c) O disposto no número dois não prejudica, caso se verifique a prorrogação prevista no número dois do artigo 5º, o eventual reajustamento do valor da mensalidade. 3. O cessionário obriga-se, ainda, a observar as seguintes prescrições: a) Não depositar vasilhame no espaço público ou à vista, mesmo quando no interior. b) Manter o restaurante, as zonas adjacentes, o mobiliário, equipamento e utensílios em estado de absoluta limpeza e higiene. c) Proceder à imediata aplicação de todas as medidas e sugestões formuladas pelas autoridades de fiscalização alimentar, económica e sanitária; d) Quando solicitado, devolver o objecto da cessão em perfeito estado de conservação, sem prejuízo do desgaste devido à acção do tempo e da utilização; e) Proceder à reparação ou substituição, no prazo que lhe for fixado pelo Município, de todos os móveis e equipamentos que, por deficiente e inadequada utilização, não reúnam condições de higiene, segurança e apresentação. Artigo 7º. (Obrigações do cedente) O Município de Penela obriga-se a: a) Verificar o bom estado das instalações e dos equipamentos objecto da cessão com a periodicidade anual, através de vistoria a realizar ao imóvel, por comissão constituída, no mínimo, por técnicos com competência nas seguintes áreas: Página 4 de 7

i. Arquitectura; ii. iii. iv. Engenharia Civil; Engenharia Electrotécnica; Saúde Ambiental; v. Saúde pública. b) Proceder a todas as correcções que, ao nível do edificado e do equipamento, sejam consideradas indispensáveis ao funcionamento do Restaurante na sequência de vistoria nos termos da alínea anterior ou de acto de fiscalização por entidade competente. c) Assumir o pagamento de todas as despesas devidas por multas, coimas e outras penalidades decorrentes de irregularidades imputadas às instalações e respectivos equipamentos, desde que não decorrentes de actos directa ou indirectamente praticados pelo cessionário sobre as instalações e equipamentos em causa. Artigo 8º (Mora) O não pagamento no prazo referido no número dois do artigo 6º obriga o cessionário ao pagamento dos juros de mora previstos na lei. Artigo 9º (Caução) 1. O cessionário procederá, no início do contrato, ao depósito, a favor do Município, de uma caução de montante igual a seis mensalidades; 2. A caução será restituída no final do período da cessão, depois de saldadas todas as contas com o cedente. 3. A caução poderá ser prestada por qualquer das formas legalmente admitidas. Artigo 10º (Rescisão) Página 5 de 7

Constituirá justa causa para a rescisão unilateral do contrato de cessão de exploração pelo Município a verificação de, nomeadamente, uma das seguintes situações: a) A utilização do imóvel para fins diferentes do previsto no presente ; b) A condenação em processo-crime por ofensa à saúde pública decorrente de ilícito praticado nas instalações do Restaurante; c) A falta de pagamento de qualquer mensalidade em devido tempo; d) O não cumprimento da obrigatoriedade de funcionamento nos dias referidos no artigo 4º deste ; e) O incumprimento reiterado de qualquer das obrigações constantes do artigo 6º. f) O incumprimento de qualquer cláusula contratual considerada essencial. Artigo 11º (Renúncia) 1. No caso de o cessionário pretender renunciar unilateralmente à exploração do Restaurante antes de esgotado o período da cessão, deverá notificar o Município, por escrito, em carta registada, com a antecedência mínima de 3 meses. 2. A falta do pré-aviso supra referido obriga o cessionário a indemnizar o Município pela importância correspondente ao produto da multiplicação do valor da mensalidade em vigor no momento por seis, ou pelo número de meses que faltar para o terminus do período de concessão se este for inferior a seis meses. Artigo 12º (Encargos e Benfeitorias) 1. O concessionário não pode proceder a quaisquer obras de beneficiação ou conservação do imóvel, sem prévio consentimento expresso do Município; 2. O incumprimento do número anterior constitui causa de rescisão unilateral do contrato, revertendo as benfeitorias para o imóvel, sem qualquer contrapartida para o cessionário. 3. São da responsabilidade do cessionário todas as despesas com: Página 6 de 7

a) Taxas de licenças ou autorizações administrativas inerentes ao funcionamento do estabelecimento. b) Contratação de energia eléctrica, telefone, ou outros. c) Multas, coimas ou outras penalidades decorrentes de infracções cometidas no âmbito do funcionamento do estabelecimento. Artigo 13º (Omissões) Os casos omissos no presente serão resolvidos por acordo entre o cedente e o cessionário, no devido respeito pelas normas legais e regulamentares aplicáveis. Artigo 14º (Foro) Em caso de litígio, será competente o Tribunal Judicial com competência territorial em função da localização do estabelecimento. Paços do Concelho de Penela, 3 de Junho de 2008 O Presidente da Câmara, (Paulo Jorge Simões Júlio) Página 7 de 7