Registo de Aeronaves

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Transcrição:

Normativo Técnico 2 Registo de Aeronaves PARTE A: GENERALIDADES... 3 2.001 APLICABILIDADE... 3 2.003 DEFINIÇÕES... 3 2.005 SIGLAS/ACRÓNIMOS... 3 PARTE B: REQUISITOS PARA O REGISTO... 3 2.010 GENERALIDADES... 3 2.013 PASSIBILIDADE DE REGISTO... 4 2.015 APLICABILIDADE... 4 2.017 ATRIBUIÇÃO DE MATRÍCULA... 4 2.020 CERTIFICADO DE REGISTO... 4 PARTE C: NACIONALIDADE E MATRÍCULA... 5 2.030 GENERALIDADES... 5 2.033 ASPECTO DA MATRÍCULA: GENERALIDADES... 5 2.035 DIMENSÕES DA MATRÍCULA... 6 2.037 EXCEPÇÕES QUANTO AO TAMANHO E LOCALIZAÇÃO DA MATRÍCULA... 6 2.040 LOCALIZAÇÃO DAS MARCAS EM AERONAVES MAIS PESADAS DO QUE AR... 6 2.043 LOCALIZAÇÃO DAS MARCAS EM AERONAVES MAIS LEVES DO QUE AR... 7 2.045 ALIENAÇÃO DA AERONAVE: REMOÇÃO DAS MARCAS... 7 2.047 OBRIGATORIEDADE DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO... 7 Pág. 1 de 9

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PARTE A: Generalidades 2.001 Aplicabilidade a) Este Normativo Técnico define os princípios da República de Angola para o registo e inscrição matricular de aeronaves civis. b) Este Normativo Técnico aplica-se a proprietários, locatários e operadores de aeronaves registadas em Angola c) Este Normativo Técnico não se aplica a: (1) Balões meteorológicos tripulados e usados exclusivamente para fins meteorológicos; (2) Balões não-tripulados (sondas) sem carga. 2.003 Definições a) Para além das definições inscritas no Normativo Técnico 1 deste Regulamento, as definições que se seguem aplicam-se especificamente ao registo de aeronaves: (1) Material à Prova de Fogo. Material capaz de suportar calor tão bem ou melhor que aço, quando as dimensões em ambos os casos são apropriadas para a utilização específica em causa. (2) Aeronave Mais-Pesada-do-que-Ar. Qualquer aeronave cuja sustentação em voo derive principalmente de forças aerodinâmicas. (3) Aeronave Mais-Leve-do-que-Ar. Qualquer aeronave cuja sustentação em voo derive principalmente da sua capacidade de flutuar no ar. Incluem-se neste tipo de aeronaves os Balões e os Dirigíveis. (4) País de Registo. O País em que se encontra inscrita a aeronave. 2.005 Siglas/Acrónimos a) Neste Normativo Técnico são utilizadas as seguintes siglas e acrónimos: (1) ADIZ - Zona de Identificação da Defesa Aérea (derivado do original em Inglês Air Defence Identification Zone) (2) DEWIZ Zona de Identificação Prévia à Distância (derivado do original em Inglês Distant Early Warning Identification Zone). PARTE B: Requisitos para o Registo 2.010 Generalidades a) Ninguém pode operar uma aeronave civil passível de registo ao abrigo das leis angolanas, salvo se, cumulativamente: (1) Estiver registada pelo seu legítimo proprietário; (2) A Autoridade Aeronáutica já emitiu um Certificado de Registo de Aeronave, válido para a aeronave em questão e que se encontra permanentemente a bordo enquanto a referida aeronave se encontra em actividade operacional. b) A Autoridade Aeronáutica deverá manter um Registo actualizado em que se evidencie, para cada aeronave registada em Angola, a informação constante do Certificado de Registo. Pág. 3 de 9

c) Angola é o País de Registo para cada aeronave inscrita no citado Registo actualizado. d) A Autoridade Aeronáutica deverá manter um Registo separado para os Balões não-tripulados, do qual constem a data, hora e local de largada, o tipo de balão e a designação do operador. 2.013 Passibilidade de Registo a) Uma aeronave é passível de Registo se, cumulativamente: (1) For alternativamente propriedade de (i) um natural de Angola, (ii) um cidadão estrangeiro cuja residência permanente em Angola está autorizada, (iii) uma empresa legalmente estabelecida cuja actividade é desenvolvida em conformidade com as leis angolanas, (iv) uma entidade governamental angolana. (2) Não estiver registada segundo a lei de qualquer país estrangeiro. 2.015 Aplicabilidade a) Qualquer pessoa que queira registar uma aeronave em Angola tem obrigatoriamente de submeter à apreciação da Autoridade Aeronáutica uma candidatura sob forma e substância aceites pela mesma Autoridade Aeronáutica. Cumulativamente, cada candidatura deverá: (1) Demonstrar a cidadania; (2) Fazer prova de propriedade; (3) Estar assinada com tinta indelével. b) A taxa legal aplicável ao acto de registo deverá ser paga de acordo com as instruções da Autoridade Aeronáutica. c) Na sequência do cumprimento, por parte do requerente, de todas as formalidades exigidas pela Autoridade Aeronáutica, esta deverá emitir o correspondente Certificado de Registo. 2.017 Atribuição de Matrícula a) A matrícula a atribuir a uma determinada aeronave deverá consistir numa sequência de caracteres, em que se incluem: (1) O código atribuído a Angola; (2) Seguido de uma combinação de letras e/ou algarismos (código de registo). b) Se o código de registo se iniciar com uma letra, deverá ser precedido de um hífen (-). c) Não são permitidas combinações de letras passíveis de serem confundidas com o Código Internacional de Sinais de Cinco Letras (International Five Letter Code of Signals) ou quaisquer outros códigos de emergência similares. Nota: Com referência a estes códigos de emergência, ver o actual Regulamento Internacional de Telecomunicações. 2.020 Certificado de Registo a) Para efeitos de reconhecimento internacional, o Certificado de Registo deverá ser emitido em Língua Inglesa. b) Do Certificado de Registo deverá constar a seguinte informação: Pág. 4 de 9

(1) Designação da Entidade Emissora; (2) Designação da Tutela Governamental; (3) Nacionalidade e Matrícula emitida para a aeronave; (4) Designação do Construtor da aeronave; (5) Modelo da aeronave segundo a nomenclatura do construtor; (6) Número de Série da aeronave atribuído pelo construtor; (7) Nome do proprietário da aeronave; (8) Morada do proprietário; (9) Confirmação do assento em Registo; (10) Assinatura do Responsável pelo Registo; (11) Data de Emissão do Registo. PARTE C: Nacionalidade e Matrícula 2.030 Generalidades a) Ninguém pode operar uma aeronave civil registada em Angola sem que se encontre bem visível e legível a nacionalidade e matrícula da mesma aeronave, de acordo com o preceituado nesta secção. b) Salvo nos casos devidamente autorizados pela Autoridade Aeronáutica, ninguém deverá apor em nenhuma aeronave um desenho, insígnia ou símbolo susceptíveis de modificar ou confundir a nacionalidade e/ou a matrícula inscrita na aeronave. c) A inscrição permanente da matrícula na aeronave deverá obedecer aos seguintes requisitos: (1) Deverá ser pintada na aeronave ou nela afixada por forma a assegurar um grau de permanência similar ao da pintura; (2) Deverá ser legível à distância de cerca de 90 metros (300 pés); (3) Deverá estar desprovida de quaisquer ornamentos; (4) Deverá ser desenhada com linhas sólidas e contínuas cuja espessura deverá ser igual a um sexto (1/6) da altura dos caracteres; (5) A cor dos caracteres deverá contrastar inequivocamente com o fundo onde esteja inscrita. d) Caberá ao proprietário e ao operador assegurarem-se de que a matrícula é mantida limpa e constantemente visível. 2.033 Aspecto da Matrícula: Generalidades a) O proprietário da aeronave deverá nela fazer inscrever a matrícula em conformidade com os seguintes requisitos: (1) Caracteres maiúsculos do alfabeto romano; (2) Caracteres numéricos de notação árabe. b) Se, por via da configuração da aeronave, não for possível inscrever a matrícula de acordo com o preceituado neste Normativo Técnico, o proprietário deverá solicitar junto da Autoridade Aeronáutica um procedimento diferente. c) A Autoridade Aeronáutica não deverá aprovar um caso especial em que as formas e/ou tamanhos adoptados não permitam a identificação imediata da aeronave. Pág. 5 de 9

2.035 Dimensões da Matrícula a) O proprietário da aeronave deverá nela fazer inscrever a matrícula em conformidade com os seguintes requisitos quanto às dimensões dos caracteres: (1) Altura. Os caracteres deverão ter todos a mesma altura e deverão estar inscritos em: (i) Aviões (A) Na fuselagem e superfícies verticais da cauda, com pelo menos 30 cm de altura; (B) Nas asas, com pelo menos 50 cm de altura; (ii) Aeronaves com rotores, com pelo menos 30 cm de altura; (iii) Mais-Leves-do-que-Ar e aeronaves de descolagem vertical, com pelo menos 50 cm de altura. (2) Largura. Os caracteres terão de ter largura igual a dois terços (2/3) da altura, excepto nos seguintes casos: (i) A letra I e o algarismo 1, os quais terão de ter largura igual a um sexto (1/6) da altura; (ii) As letras M e W, as quais podem ter largura igual à altura; (iii) A largura do hífen (-) deverá ser igual a dois terços (2/3) da altura. (3) Espessura. Os caracteres deverão ser formados por linhas sólidas e contínuas cuja espessura deverá ser igual a um sexto (1/6) da altura dos caracteres. (4) Espacejamento. O espaço entre cada caracter não pode ser inferior a um quarto (1/4) da espessura dos caracteres (incluindo o hífen). (5) Uniformidade. (i) As letras e algarismos em cada marcação deverão ter a mesma altura; (ii) No caso de aviões, as marcas deverão apresentar a mesma altura, largura, espessura e espacejamento em ambas as faces laterais. b) Qualquer operador de aeronave que a faça entrar numa ADIZ ou DEWIZ, deverá exibir, temporária ou permanentemente, a matrícula desenhada com caracteres com um mínimo de 30 cm de altura. c) As dimensões das marcas referentes a balões não-tripulados serão determinadas pela Autoridade Aeronáutica caso a caso, tomando em consideração o tamanho da superfície sobre a qual a matrícula poderá ser afixada. 2.037 Excepções quanto ao Tamanho e Localização da Matrícula a) Se alguma das superfícies previstas para a afixação das marcas for suficientemente grande para alojar uma marcação com as dimensões exigidas nesta secção e outra ou outras o não forem, o operador deverá afixar a matrícula na maior superfície e desenhada com as dimensões máximas. b) Se nenhuma superfície for suficientemente grande para alojar a matrícula desenhada com as dimensões máximas, a Autoridade Aeronáutica poderá aprovar uma marcação tão grande quanto possível sobre a maior das superfícies. 2.040 Localização das Marcas em Aeronaves Mais-Pesadas-do-que-Ar a) Em aeronaves mais-pesadas-do-que-ar as marcas deverão ocorrer uma vez na superfície inferior de: (1) Asas. Pág. 6 de 9

(i) A marcação deverá localizar-se na superfície inferior da asa esquerda. Opcionalmente, poderá distribuir-se uniformemente por toda a superfície inferior de ambas as asas. (ii) Tanto quanto possível, as marcas deverão estar equidistantes dos bordos de ataque e de fuga. (iii) O topo de letras e algarismos deverá estar dirigido para o bordo de ataque. (2) Fuselagem de aeronave com rotores. b) O operador de um avião deverá também fazer exibir as marcas no estabilizador vertical ou em ambos os lados da fuselagem, da seguinte forma: (1) No caso de um único estabilizador vertical, as marcas serão dispostas horizontalmente em ambos os lados. No caso de estabilizadores verticais múltiplos, as marcas serão dispostas nas superfícies externas. (2) No caso da fuselagem, as marcas serão dispostas horizontalmente, em ambos os lados, entre o bordo de fuga das asas e o bordo de ataque do estabilizador horizontal. (3) Se, de permeio, existirem motores ou outro tipo de partes integrantes da aeronave, o operador poderá aí colocar as marcas. c) Cada operador de aeronaves com rotores deverá também fazer exibir marcas horizontais em ambos os lados da cabine, fuselagem ou cauda, de tal forma que a aeronave possa rapidamente ser identificada. 2.043 Localização das Marcas em Aeronaves Mais-Leves-do-que-Ar a) Dirigíveis. O operador deverá fazer exibir as marcas num dirigível, alternativamente, em: (1) Fuselagem, longitudinalmente, em cada face lateral e na superfície superior ao longo da linha de simetria; (2) Estabilizadores horizontal e vertical, sendo que, cumulativamente: (i) No caso do estabilizador horizontal, as marcas deverão localizar-se na superfície superior do estabilizador direito e na superfície inferior do estabilizador esquerdo, com o topo das letras e algarismos dirigido para os respectivos bordos de ataque; (ii) No caso do estabilizador vertical, as marcas deverão localizar-se na metade inferior do estabilizador, com as letras e algarismos dispostos horizontalmente. b) Balões, excepto sondas não-tripuladas. O operador deverá fazer exibir marcas em cada lado, localizadas próximo do diâmetro máximo do balão, imediatamente acima da armação, ou dos pontos de fixação dos cabos de que a cesta suspende. c) Aeronaves Mais-Leves-do-que-Ar, excepto sondas não-tripuladas. O operador deverá fazer exibir marcas laterais que sejam visíveis tanto lateralmente como em terra. d) Balões não-tripulados (sondas). As marcas deverão estar inscritas na placa de identificação. 2.045 Alienação da Aeronave: Remoção das Marcas Quando uma aeronave registada em Angola é alienada, o titular do Certificado de Registo de Aeronaves está obrigado a remover todas as marcas de nacionalidade e matrícula de Angola, antes da entrega ao novo proprietário, salvo se este estiver nas condições prescritas no parágrafo 2.013 a) (1) deste Normativo Técnico. 2.047 Obrigatoriedade da Placa de Identificação Pág. 7 de 9

a) O operador está obrigado a afixar uma Placa de Identificação a toda a aeronave registada sob lei angolana. Dessa placa deverão constar: (1) Tipo de Aeronave, Modelo, Número de Série, Nacionalidade e Matrícula; (2) A placa deverá ser feita de metal resistente ao fogo ou outro material à prova de fogo com as propriedades físicas adequadas; (3) A placa deverá ser fixada à aeronave em posição proeminente, perto do acesso principal ou, no caso de uma sonda, afixada bem visivelmente na parte exterior do corpo da sonda. Fim do Normativo Técnico Pág. 8 de 9

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