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Transcrição:

Como a redução da taxa de juros da meta atuarial vai afetar o seu plano

Novos tempos O crescimento econômico vivido pelo Brasil nos últimos anos levou o país a reduzir as suas taxas de juros. Essa tendência do mercado financeiro é reflexo da maturidade econômica que temos alcançado. Se antes éramos conhecidos por praticar uma das taxas mais altas do mundo, hoje nos aproximamos das taxas praticadas pelas economias de países mais desenvolvidos. Ao mesmo tempo, o país registra um aumento significativo da expectativa de vida da população, consequência dos avanços sociais e da medicina. Os fundos de pensão, como são chamadas as entidades de previdência complementar fechada, têm, por natureza, a obrigação de pensar e agir para garantir o benefício de seus participantes e assistidos no longo prazo. É por isso que as premissas biométricas, econômicas e financeiras adotadas para a avaliação dos planos devem estar sempre de acordo com a realidade econômica e social vigente. Se os brasileiros estão vivendo mais, em um cenário econômico que passou por transformações, é necessário se adaptar a essas mudanças. A redução da taxa de juros A taxa de juros é a taxa real, descontando a inflação, que estima o crescimento dos investimentos realizados pelos fundos de pensão no mercado financeiro. É também usada como taxa de desconto para calcular o valor dos benefícios e das contribuições dos planos de previdência. Para o cálculo do custeio do plano e de suas obrigações, os fundos de pensão utilizam algumas premissas. Essas premissas, reavaliadas constantemente e reajustadas quando necessário, mantêm a saúde financeira do plano, desde o momento da adesão do participante até o seu falecimento - ou de seu último beneficiário. Entre essas premissas, está a taxa de juros, que ao ser adotada em um plano de benefícios deve levar em conta as tendências de longo prazo apontadas pelos especialistas e pelo mercado, assegurando que os planos tenham recursos suficientes para garantir suas obrigações, ou seja, o pagamento de benefícios, décadas à frente.

Os montantes acumulados pelos planos de previdência são, portanto, resultado das contribuições realizadas para o plano mais a rentabilidade obtida pelos investimentos realizados pela entidade. O aumento da longevidade Entre 1980 e 2011, a expectativa de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos, segundo dados do IBGE. Essa mudança afeta os planos de previdência complementar, já que a expectativa de vida é uma das premissas que influenciam no pagamento dos benefícios de aposentadoria. Como as pessoas estão vivendo mais, é preciso que os planos acumulem mais recursos para poderem pagar benefícios por mais tempo. O que mudou para os fundos de pensão Acompanhando a nova conjuntura econômica, o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que regula o setor, publicou a Resolução 09/2012, que altera alguns parâmetros técnicos dos planos de benefícios oferecidos pelas entidades fechadas de previdência complementar. A ideia é fazer com que o cálculo do quanto é preciso acumular de recursos para pagar os benefícios no futuro esteja adequado à nova realidade de juros mais baixos, que envolve uma rentabilidade menor dos investimentos no mercado financeiro. Foi estabelecido que os juros da meta atuarial, ou seja, os juros utilizados no cálculo dos benefícios, sofrerão uma redução de 0,25 pontos percentuais ao ano a partir de 2014, até 2019. Hoje, a taxa máxima adotada pelos planos é de 6% ao ano. A partir de 1º de janeiro de 2014, passará a ser de 5,75% ao ano, chegando a 4,5% ao ano em 2019. O CNPC também publicou a Resolução 10/2012, que dispõe, dentre outros aspectos, sobre a destinação e utilização de superávit dos planos previdenciários. Segundo a regra anterior, a taxa máxima de juros usada nos cálculos para revisão de planos superavitários é de 5% ao ano. A nova resolução faz com que essa taxa máxima também sofra uma redução gradativa, baixando para 4,75% ao ano em 2014 até chegar a 3,5% ao ano em 2019.

O que vale até o fim de 2013 Taxa máxima de juros usada pelos fundos de pensão: 6% ao ano. Taxa máxima de juros usada pelos fundos de pensão para revisão de planos superavitários: 5% ao ano. Depois das Resoluções 09/2012 e 10/2012 Taxa máxima de juros usada pelos fundos de pensão: 5,75% ao ano em 2014, com redução de 0,25 pontos percentuais até chegar a 4,5% ao ano em 2019. Taxa máxima de juros usada pelos fundos de pensão para revisão de planos superavitários: 4,75% ao ano em 2014, com redução de 0,25 pontos percentuais até chegar a 3,5% ao ano em 2019. Entenda como é feita a distribuição de superávit O plano PS-II apresenta resultado superavitário desde dezembro de 2010. Por isso, é preciso conhecer um pouco sobre a legislação que trata da revisão de planos superavitários e a redução da taxa máxima de juros para os planos nesta situação. O resultado superavitário de um plano de benefícios é dividido em duas reservas: a de contingência e a especial. A reserva de contingência equivale à parcela do superávit constituída até o limite de 25% das reservas matemáticas. Após a constituição da reserva de contingência, o superávit excedente é empregado na constituição da reserva especial para a revisão do plano de benefícios. Ou seja, equivale ao montante formado pela diferença entre o superávit total apurado e a reserva de contingência. A destinação da reserva especial é uma decisão da entidade, obedecida as formas, prazos, valores e condições para sua utilização, observadas as normas legais e regulamentares. A revisão do plano de benefícios poderá se dar de forma voluntária, a partir da constituição da reserva especial, e será obrigatória após o decurso de três exercícios. As normas que tratam da distribuição do superávit indicam, na revisão de planos superavitários para a destinação da reserva especial, além da alteração

da taxa de juros, a adoção de tábua de mortalidade que gere expectativas de vida completa iguais ou superiores às resultantes da aplicação da tábua AT- 2000 Suavizada em 10%. Segundo a legislação, a revisão de plano superavitário deverá seguir as seguintes etapas: 1- Alteração dos parâmetros técnicos de taxa de juros e tábua de mortalidade. 2- Enquadramento das Aplicações dos Recursos Garantidores e dedução, da reserva especial, dos valores de contratos de dívida do patrocinador. 3- Determinação de novo valor das Reservas Matemáticas, Superávit e Reserva de Contingência do plano. 4- Havendo recursos superavitários excedentes da Reserva de Contingência, será constituída nova Reserva Especial para revisão do plano, que obedecerá as seguintes formas de distribuição, a serem sucessivamente adotadas: I - redução parcial de contribuições; II - redução integral ou suspensão da cobrança de contribuições no montante equivalente a, pelo menos, três exercícios; ou III - melhoria dos benefícios e/ou reversão de valores de forma parcelada aos participantes, aos assistidos e/ou ao patrocinador. Distribuição de superávit 25% do valor das reservas matemáticas forma a reserva de contingência o excedente forma a reserva especial Os impactos nos planos SERPROS Como acontece com outras entidades do país, os planos oferecidos pelo SERPROS são influenciados por diversas variáveis econômicas, financeiras e sociais. As premissas utilizadas para o cálculo dos planos sempre devem levar em conta o momento que o país vive e sua tendência futura. Essa adaptação possibilita ao plano a acumulação necessária ao longo dos anos para que se cumpra as obrigações com os pagamentos de benefícios. O SERPROS, assim como os demais fundos de pensão, fazem o

acompanhamento anual dessas premissas, sempre agindo de acordo com a indicação de estudos técnicos, respeitando a legislação em vigor. Até o fim de 2013, a taxa de juros adotada pelos planos do SERPROS continuará sendo de 6% ao ano. Para o PS-I, no fechamento do exercício de 2013, essa taxa deverá ser alterada respeitando o novo limite máximo da legislação, ou seja, 5,75% ao ano. No caso do PS-II, permanecendo o resultado superavitário, com constituição de reserva especial para revisão do plano de benefícios, a taxa de juros a ser adotada será de, no máximo, 4,75% ao ano. Todas essas decisões são respaldadas por estudos técnicos de viabilidade que indicam a rentabilidade dos investimentos financeiros a longo prazo. A seguir, o que vai mudar, a partir de 2014, para todos os participantes e assistidos do PS-I e PS-II: PS-I Se você é um participante saldado: A redução da taxa de juros não afetará diretamente o seu benefício, uma vez que o Benefício Proporcional Acumulado (BPA) já está calculado. Futuramente, caso haja insuficiência de recursos para custear os benefícios nesse novo cenário de rentabilidade menor e pessoas vivendo por mais tempo, deixando o plano deficitário, poderá ser cobrada nova contribuição extraordinária paritária entre participantes ativos, assistidos e a patrocinadora, conforme previsto na legislação. A medida, caso seja necessária, terá como objetivo o equacionamento do déficit do plano. Se você já se aposentou: Seu benefício não será diretamente afetado pelas alterações legais. A redução na taxa de juros, no entanto, vai implicar em um compromisso maior do plano para o cumprimento das suas obrigações, que é o pagamento dos benefícios. Assim como no caso de quem ainda é participante, caso haja insuficiência de recursos, deixando o plano deficitário, poderá ser cobrada nova contribuição extraordinária paritária entre participantes ativos, assistidos e a patrocinadora, conforme previsto na legislação. A medida, caso seja necessária, terá como objetivo o equacionamento do déficit do plano.

PS-II Se você é participante e está na ativa: A redução da taxa de juros e a mudança nas premissas da expectativa de vida interferem tanto no retorno esperado nas aplicações financeiras, quanto no fator de cálculo para a projeção do benefício de aposentadoria e sua reversão em pensão por morte. Em um cenário de investimentos com rentabilidades menores, com a mudança na legislação reduzindo a taxa usada no cálculo dos benefícios e participantes vivendo mais, a estimativa do benefício a ser concedido será menor. Por isso, é importante que você refaça seu planejamento, levando em conta duas opções para recuperar o benefício esperado: contribuir para o plano por mais tempo, ou aumentar o valor de sua contribuição. Se você já se aposentou: Não há impacto direto e imediato em seu benefício. Porém, haverá aumento do montante necessário para custear este benefício no longo prazo. Futuramente, caso haja insuficiência de recursos para custear este novo cenário de rentabilidade menor e pessoas vivendo por mais tempo, deixando o plano deficitário, poderá ser cobrada contribuição extraordinária paritária entre participantes ativos, assistidos e a patrocinadora, conforme previsto na legislação. A medida, caso seja necessária, terá como objetivo o equacionamento do plano. Veja como vai ficar o seu benefício O SERPROS está disponibilizando em seu site um simulador de benefícios e contribuições do PS-II para que os participantes ativos avaliem o impacto das alterações das premissas da taxa de juros e do aumento da expectativa de vida impostas pela legislação. Faça sua simulação e acompanhe as notícias sobre o tema em nosso portal. Em caso de dúvidas, entre em contato com o SERPROS. Fale com a gente! Estamos sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Entre em contato em caso de dúvidas, comentários, críticas e sugestões. Serviço de Atendimento ao Participante 0800 721 1010 (de segunda a sexta, das 9h às 17h) sap@serpros.com.br