ISSN Fatores que interferem na realização do exame papanicolau... Silva, M. G. O.; Lopes, M. I.; Costa, P. V. L.

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Transcrição:

PESQUISA Fatores que interferem na realização do exame papanicolau em mulheres cadeirantes Factors affecting the papanicolau examination in handicapped women Factores que afectan la realizacion del examen papanicolau en mujeres discapacitadas Maria da Glória Oliveira Silva 1, Maria Inez Lopes 2, Pedro Vitor Lopes Costa 3 RESUMO O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores que interferem na realização do exame de Papanicolau por mulheres cadeirantes. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com vinte mulheres cadeirantes associadas à ASCANTE - Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina Piauí. Os dados foram organizados, em seguida, submetidos a uma análise do conteúdo no sentido de poder identificar dentro da discursão, subsídios que permitiram o encadeamento das metas deste estudo, e analisados conforme a literatura referente ao assunto em questão. A análise das informações permitiu organizar os resultados em três categorias. Na primeira percebe-se que a parcela de mulheres cadeirantes que ainda desconhecem a importância do exame Papanicolau, apesar da ampla divulgação pelos meios de comunicação é elevada. A segunda categoria traz os fatores que interferem na realização do exame ginecológico Papanicolau em mulheres cadeirantes e a terceira relata a frequência de realização do exame Papanicolau em mulheres cadeirantes. Assim, podemos refletir sobre novos dispositivos na saúde para facilitar a realização do exame em mulheres cadeirantes e não tornar limitado os serviços oferecidos na área da saúde. Descritores: Papanicolau. Saúde da Mulher. Câncer uterino. Prevenção. ABSTRACT This study aims to identify the factors that influence the realization of the Pap test for women "wheelchair". It is a descriptive qualitative research. Semi-structured interviews were conducted with twenty women associated with ASCANTE wheelchair - Wheelchair Association of the Municipality of Teresina - Piauí. Data were organized then subjected to a content analysis in order to be able to identify inside the discursão, subsidies that allowed the sequence of goals of this study, and analyzed according to the literature pertaining to the subject matter. The analysis of information possible to organize the results into three categories. The first one realizes that the share of women wheelchair users still unaware of the importance of the Pap smear, despite the widely publicized by the media is high. The second category brings the factors that interfere with having a gynecological exam and Pap smear in women wheelchair the third reports the frequency of the Pap smear in women wheelchair. Thus, we can reflect on new devices in health to facilitate the examination in wheelchair women and not make the limited services offered in health. Descriptors: Pap. Women's Health. Uterine cancer. Prevention. RESUMEN Este estudio tiene como objetivo identificar los factores que influyen en la realización de la prueba de Papanicolaou para las mujeres "silla de ruedas". Se trata de una investigación cualitativa descriptiva. Las entrevistas semi-estructuradas a veinte mujeres asociados con ASCANTE silla de ruedas - Asociación de discapacitados de la Municipalidad de Teresina - Piauí. Los datos fueron organizados luego sometidos a un análisis de contenido con el fin de ser capaz de identificar dentro del discursão, las subvenciones que permitieron la secuencia de los objetivos de este estudio, y se analizan de acuerdo con la bibliografía relacionada con el tema. El análisis de la información permite organizar los resultados en tres categorías. El primero de ellos se da cuenta de que la proporción de mujeres en silla de ruedas siendo conscientes de la importancia de la prueba de Papanicolaou, a pesar de la amplia difusión por los medios de comunicación es alta. La segunda categoría reúne los factores que interfieren con tener un examen ginecológico y una citología vaginal en las mujeres en silla de ruedas los terceros informes la frecuencia de la prueba de Papanicolaou en mujeres en silla de ruedas. Por lo tanto, podemos reflexionar sobre los nuevos dispositivos en salud para facilitar el examen de las mujeres en silla de ruedas y no cometer los limitados servicios que se ofrecen en la salud. Descriptores: Papanicolaou. Salud de la Mujer. El cáncer uterino. Prevención. 1 Enfermeira no Centro de Reprodução Humana Criar Center. Teresina, Piauí. E-mail: glorinha-08@hotmail.com 2 Bacharel em Enfermagem pela Faculdade São Gabriel NOVAUNESC. E-mail: inezjota@hotmail.com. 3 Professor Doutor da Universidade Federal do Piauí- UFPI na disciplina de Ginecologia, doutorado em Biotecnologia pela Universidade Estadual do Ceará/ UFPI/ RENORBIO, Brasil (2009). E-mail: pvlcosta@ig.com.br. R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 99

INTRODUÇÃO ainda é baixa, alguns fatores como uso tardio dos serviços de saúde, a falta do seguimento de Atualmente as políticas de saúde priorizam bastante a promoção de saúde, sem interferirem tratamento, e dificuldades no acesso aos serviços contribuem para essa baixa adesão. Diante desta no processo de tratamento e reabilitação. Com a abordagem, os fatores que interferem na aplicação destas políticas muitos programas realização do exame Papanicolau em mulheres surgiram, como programas da saúde da mulher, da criança, do idoso, entre outros. Diante deste contexto destaca-se o programa saúde da mulher cadeirantes permanecem incertos, o que nos levou a realização do presente estudo. O exame citopatológico de Papanicolau é entre os inúmeros projetos de saúde que surgiram um método simples que permite detectar no Brasil com a formação do SUS. A prevenção do câncer de colo do útero é um dos principais temas abordados nas ações de assistência a mulher (BRASIL, 2000). O câncer de colo de útero são alterações celulares onde há uma disseminação das células anormais de forma progressiva e gradativa, a evolução ocorre de forma lenta, há uma demora em seu desenvolvimento. É uma doença crônicodegenerativa alterações da cérvice uterina, a partir de células descamadas do epitélio e se constitui até hoje, o método mais indicado para o rastreamento do CCU (Câncer de colo uterino) por ser um exame rápido e indolor, de fácil execução, realizado em nível ambulatorial, que tem se mostrado efetivo e eficiente para aplicação coletiva, além de ser de baixo custo (GREENWOOD, 2006). Eduardo et al. (2007) afirma que durante a mais temida, em virtude do seu alto consulta o enfermeiro deve realizar uma grau de letalidade e morbidade, apresentando completa anamnese, preparar o cliente para o possibilidade de cura se for diagnosticada exame, realizar a técnica da coleta propriamente precocemente e nas fases de lesões precursoras dita, ser capaz de perceber intercorrências, (ROMAN; PANIS, 2010). observar a necessidades de se realizar A principal forma utilizada para detecção precoce da doença no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo uterino (conhecido popularmente como exame de Papanicolau). O exame pode ser realizado nos encaminhamentos e ao final da consulta enfatizar a importância do retorno em tempo adequado. Durante a realização do exame é necessário criar um vínculo com o paciente para que a consulta se torne mais humanizada e para que a cliente se postos ou unidades de saúde que tenham sinta mais a vontade. profissionais da saúde capacitados para realizálos, devendo ser repetido conforme orientação do A Constituição Federal brasileira aborda o direito livre de locomoção e acesso, porém muitas profissional de saúde, de acordo com pessoas apresentam dificuldades para exercer este recomendações do Ministério da Saúde e com os direito, não por limitações físicas, mas por falta resultados obtidos em cada exame realizado de acessibilidade, adequações seguras de (FILHO, 2011). Apesar da eficácia do Papanicolau, na prevenção do câncer de colo uterino, de acordo com dados na Organização Mundial de Saúde, a ambientes e vias públicas. Ao se abordar a questão da assistência à saúde às pessoas com deficiência física retoma-se as dificuldades de acesso a estes serviços. cobertura deste exame na população feminina R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 100

À medida que o ambiente de saúde, seja acessível, acolhedor, e habilitado a prestar serviços de saúde, principalmente aos pacientes localizada na Avenida Marechal Castelo Branco, sem número. O presente estudo tem como sujeitos cadeirantes, proporcionará um sentimento de mulheres cadeirantes associadas à independência, motivação e inclusão social para estes usuários do sistema de saúde. Neste ASCANTE/Teresina-Piauí. Foram entrevistadas 20 mulheres cadeirantes, que aceitaram participar da ambiente, o paciente cadeirante necessita sentirse pesquisa mediante assinatura do Termo de aceito e realizar as mesmas atividades dos Consentimento Livre e Esclarecido e que demais, para sua inclusão no processo de prevenção de doenças e promoção da saúde. O estudo tem como objetivo identificar os fatores que interferem na realização do exame de permaneceram associadas à ASCANTE até o término da coleta de dados. Os sujeitos do estudo são mulheres com idade entre 16 e 65 anos. Para coleta de dados, foram realizadas Papanicolau por mulheres cadeirantes. entrevistas semi-estruturadas, com questões abertas sobre a temática, e roteiro de entrevista METODOLOGIA contendo características sociais do entrevistado (gênero, idade, profissão). E dados referentes aos O presente estudo é uma pesquisa objetivos do estudo. A coleta foi realizada no mês de Março de 2014. O horário das entrevistas foi descritiva com abordagem qualitativa, que tem como objetivo primordial a identificação dos fatores que interferem na realização do exame de previamente combinado com a presidente da associação, com horários disponibilizados por ela durante uma reunião de grupo da associação, as Papanicolau por mulheres cadeirantes. A entrevistas ocorreram numa sala reservada, abordagem qualitativa proporciona uma melhor seguida de esclarecimentos sobre o assunto compreensão da problemática estudada, abordado numa exposição ao grupo, foram permitindo a construção de novas abordagens, revisão e criação de novos conceitos sobre o tema pesquisado durante a investigação. Caracteriza-se pelo conhecimento, compreensão do processo estudado, assim permite novas hipóteses e construção de indicadores qualitativos. Aprovado pela comissão da presidência da Associação dos Cadeirantes do Município de gravadas e em seguida transcritas. A análise dos dados foi realizada a partir das informações que obtivemos nas entrevistas, seguindo técnicas de análise do conteúdo das falas. Os dados foram organizados, em seguida, submetidos a uma análise do conteúdo no sentido de poder identificar dentro da discursão, subsídios que permitiram o encadeamento das metas deste Teresina ASCANTE, em Abril de 2014, bem como estudo, e analisados conforme a literatura pela comissão do Comitê de Ética e Pesquisa da referente ao assunto em questão. Universidade Federal do Piauí UFPI, seguindo os preceitos da Resolução nº 196/96 do Conselho RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS Nacional de Saúde. A pesquisa foi realizada na cidade de A análise das informações permitiu Teresina PI, situada no centro-norte do Estado do Piaui. A capital possui uma Associação dos organizar os resultados em categorias concretas, denominadas em: A importância da realização do Cadeirantes do Município de Teresina (ASCANTE), R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 101

exame Papanicolau; Fatores que interferem mulheres cadeirantes a realizarem o exame de Papanicolau e a Frequência que mulheres cadeirantes realizam o exame ginecológico. A importância da realização do exame Papanicolau A diminuição da mortalidade pelo câncer cérvico-uterino, por meio da detecção precoce é urgente e necessária. Dessa forma, o exame de Papanicolau, constitui-se um meio, dentre todos os procedimentos, clínicos ou subsidiários, capaz de diagnosticar uma neoplasia maligna ainda em fase inicial (CHUBACI; MERIGHI, 2005). Atualmente, a estratégia usada para a prevenção primária, assim como para prevenção secundária dos estágios iniciais do câncer de colo uterino é a detecção precoce pelo exame de Papanicolau realizado periodicamente (INCA, 2014) Esse tipo de câncer apresenta aspectos epidemiológicos, etiológicos e evolutivos conhecidos que permite sua detecção em estágio pré-malígno ou inicial. Além disso, a localização anatômica da região cérvico-uterina, cujo acesso é relativamente simples, constitui-se em um fator facilitador para a prevenção do câncer (SILVA, 2001). Tal importância é de conhecimento de boa parte das mulheres cadeirantes que participaram deste estudo. Das vinte cadeirantes, 11 responderam que o exame pode evitar doença no colo uterino, 10 disseram que o Papanicolau pode descobrir ou detectar doença já existente no colo uterino, apenas seis responderam que a citologia cérvico-vaginal pode prevenir e detectar doença no colo uterino, duas não soube responder sobre a importância do exame e três responderam vagamente sobre esta questão, como observado nos exemplos de depoimentos abaixo: descobrir alguma doença que já temos e até evitar outras mais graves, até mesmo o câncer de útero. É importantíssimo fazer este exame (Depoente 1). É importante para prevenir várias doenças (Depoente 6). Eu nunca fiz esse exame e nem sei pra que ele serve, não faço por que tenho dificuldade e ninguém da minha família me levou ou falou sobre este exame, não disseram que eu tenho que fazer, por isso não fiz (Depoente 11). Assim, é preocupante a parcela de mulheres cadeirantes que ainda desconhecem a importância deste exame apesar da ampla divulgação pelos meios de comunicação, secretarias de saúde municipais e estaduais e serviços de saúde em geral. Fatores que interferem na realização do exame ginecológico Papanicolau em mulheres cadeirantes Uma multiplicidade de motivos de ordem psicológica, social e cultural parece ser responsável pela adesão ou nao-adesao ao exame preventivo do câncer cervico-uterino pelas mulheres em geral (CHUBACI; MERIGHI, 2005). Alguns estudos efetuados na população brasileira tiveram a finalidade de identificar a prevalência da realização do exame de Papanicolau. Em Pelotas, Rio Grande do Sul, foi verificada a prevalência de 65 % na realização do exame em três anos em uma amostra de 934 mulheres entre 20-69 anos (COSTA et al., 1998). Outro estudo constatou a prevalência de 86% na realização do exame, alguma vez na vida, em uma amostra de 1046 mulheres, de 15-49 anos, no Município de São Paulo (PINHO, 2002). Contudo, a literatura é extremamente escassa em estudos avaliando a realização do exame Papanicolau em mulheres cadeirantes. Após pesquisa realizada nos Se a mulher faz este exame, tem o cuidado com seu corpo isso é muito importante. indexadores Scielo e PubMed não identificamos Por que com este exame é possível nenhum estudo abordando este tema. R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 102

No presente estudo, das vinte cadeirantes entrevistadas, 15 (75%) já realizaram o exame Papanicolau e todas referiram como principal fator que interfere na realização do exame seria a total inadequação dos serviços de saúde a mulheres na condição de cadeirantes, seja por: problemas de acessibilidade, como falta de rampas, portas estreitas; mobiliário inadequado como macas altas, dificultando a passagem das mulheres da cadeira de rodas para mesa de exame e ausência de barras de apoio para auxiliar a mulher cadeirante; e, por fim, despreparo da equipe de saúde no manejo de mulheres cadeirantes, como a forma de transporta-la da cadeira para a maca e a perda da privacidade que tal ajuda ocasiona, levando a constrangimento deste grupo de mulheres. Tais dificuldades podem ser vistas nos exemplos abaixo: A maior dificuldade são as macas, as cadeiras, a locomoção fica difícil. Pra passar da cadeira de rodas para a maca sem ajuda e sem um móvel adequado pra gente é difícil demais. Trava e agente acaba ficando constrangida, chateada e nem aceita mais fazer o exame (Depoente 1). Temos mais dificuldades por conta do deslocamento e para passar da cadeira para cama e ainda colocar as pernas para o alto sem ajuda, é horrível, me sinto mal (Depoente 9). A cama é alta, a mobília das salas é inadequada. É difícil para subir e descer da cama, aposição fica difícil para quem não movimenta as pernas. O pior é quando o pessoal da limpeza vem ajudar a subir e descer da cama, por que fico constrangida (Depoente 14). Portanto, os Serviços de Saúde devem passar por um processo de adequação para pacientes cadeirantes, tais como a colocação de rampas, portas largas, barras de apoio, macas mais baixas, etc., além do treinamento dos recursos humanos no manejo da mulher com este tipo de deficiência, fazendo com que estes elementos não sejam mais limitantes para a realização do exame Papanicolau em mulheres cadeirantes. Frequência de realização do exame Papanicolau em mulheres cadeirantes. O Papanicolau é o método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras. O intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos, com intervalo anual. O inicio da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que ja tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir ate os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres que tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos (INCA, 2011). Neste estudo, 15 mulheres cadeirantes (75%) entrevistadas relataram ter realizado o exame Papanicolau, sendo que dez (50%) realizam anualmente, três (15%) semestralmente, uma (5%) a cada dois anos e uma (5%) mulher cadeirante realizou apenas uma única vez, relatando que não realizou mais o exame pelas dificuldades enfrentadas por ela, na condição de cadeirante, para a realização do mesmo. A maioria, portanto, se encontra dentro da frequência recomendada pelo Ministério da Saúde (INCA, 2011), como pode ser visto nos exemplos de depoimentos que se seguem: A cada seis meses eu faço esse exame (Depoente 2). Faço o exame a cada ano (Depoente 10). Só fiz uma vez e faz muito tempo, desanimei por conta da dificuldade. (Depoente 15). Onde é realizado o exame Papanicolau em mulheres cadeirantes: serviço publico ou privado. R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 103

Das 15 mulheres cadeirantes entrevistadas que realizam o exame Papanicolau, 13 (86,6%) mulheres realiza o exame na rede publica de saúde, duas (13,3%) das mulheres cadeirantes na rede publica e privada e apenas uma (6,6%) realiza apenas na rede privada, mostrando a ampla aprovação deste grupo de mulheres na realização do exame Papanicolau nos serviços de saúde publica do município e do estado, como constatado nos depoimentos a seguir: Sempre faço no público (Depoente 10). Faço no PSF, público (Depoente 11). Fiz no serviço público (Depoente 15). Faço no serviço privado, pois lá eu encontro auxiliares que me ajudam a subir na maca. No serviço público os profissionais dificultam em tudo, não entendem nossa situação e não ajudam (Depoente 19). No presente estudo, observou-se que o principal fator que interfere na realização do exame Papanicolau em mulheres cadeirantes seria a total inadequação física dos serviços de saúde a este grupo de mulheres, além do despreparo da equipe de saúde no manejo destas mulheres em condição especial. CONCLUSÃO A maioria das mulheres cadeirantes tem conhecimento da importância do exame Papanicolau em prevenir e diagnosticar precocemente lesões do colo uterino, contudo, é significante o número de mulheres que ainda desconhecem a finalidade do exame preventivo cervico-vaginal. A grande maioria das entrevistadas realizam o exame dentro da periodicidade recomendada pelo Ministério da Saúde e quase a totalidade delas realizam o exame nos serviços públicos de saúde. REFERÊNCIA AMORIM V. M. S. L et al. Fatores associados a não realização do exame de Papanicolau: um estudo de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Publica, v. 3. n. 4, 2006. BRASIL. Senado Federal. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Presidência da República Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 24 de outubro de 1989; 168º da Independência e 101º da República. Brasília (DF): Senado Federal, 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853. htm. Acesso: 19 mar. 2014. BRASIL. Senado Federal. Lei Federal nº8080. Brasília (DF): Senado Federal, 1990. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/index.php?option=c om_gmg&controller=document&id=7576. Acesso em: 20 fev. 2014 BRASIL. Senado Federal. Lei nº 10.048 de 8 de Novembro, 2000. Brasília 8 de Novembro de 2000, 179º da Independência e 112º da República, Presidência da República Casa Civil Subchefia para assuntos jurídicos. Brasília (DF): Senado Federal, 2000. Acesso em: 20 fev. 2014 BRASIL. Ministério da Saúde. SUS Princípios e Conquistas. Secretaria Executiva. Brasília (DF): MS, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília (DF): MS, 2002. BRASIL. SUS: O que você precisa saber sobre o Sistema Único de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. BRASIL. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília (DF): MS, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher Princípios e Diretrizes. Série C. Projetos, programas e relatórios. Brasília (DF): MS, 2004; BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo de útero e da mama. Brasília (DF): MS, 2006. R. Interd. v. 7, n. 4, p. 99-105, out. nov. dez. 2014 104

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