TESTE Por Alvaro Otranto Fotos Marcio Dufranc

Documentos relacionados
Wellcraft 260 CC. A Wellcraft 260 é uma lancha de pesca, mas já vem com banheiro, minicabine e até cama de casal. T este.

TOP FISH 16. A Top Fish tem apenas 16 pés, mas é perfeita para pescarias em águas abrigadas, porque sobra espaço para os equipamentos

Fishing. Saint-Tropez. Um barco para toda a família. T este. Fishing 265 Saint-Tropez

RECON 26. Em busca dos peixes. O Recon 26 é um catamarã feito prioritariamente para a pesca e que não decepciona nem um pouco, mesmo em mar grosso

FS 280 SEAGULL. Duas em uma. A FS 280 Seagull aceita motorização de popa ou centro e vai bem tanto em pescarias quanto nos passeios com a família

SEA CREST FISHING 245. Os peixes que se cuidem!

T E S T E. n o 871. Por Daniel Borghetti Fotos Mozart Latorre

SEA CREST FISHING 215

Espaçoso e bom de navegação, este catamarã vai bem na pesca, no mergulho ou nos passeios com a família

TOP FISH 21. Pau pra toda obra

Fish. Fly. Valente no mar. T este. Lancha

T este. Por Marcio Dottori. Fotos Ito Cornelsen

completa Seal 180 Running Pequena,mas T este

OCEAN 33 Para isso e aquilo também

FISHING 375. n o 843 T E S T E. Por Marcio Dottori Fotos Marco Yamin

Phoenix. 350 Open. Duas em uma. A Phoenix 350 Open consegue agradar, ao mesmo tempo, quem gosta de pescar ou apenas de passear. Veja por quê.

WAICAT 270 CC. Baseada em um modelo consagrado na Austrália, a Waicat 270 cc, Pesca com algo mais

ARTH MARINE 255. Lanchinha esperta

TESTE Por Marcio Dottori Fotos Marcio Dufranc

REAL 29 CLASS. À prova de ondas. T este. Casco cortador de ondas e bom espaço no cockpit são os pontos fortes da nova cabinada da Real

FISH 19 TOP. Pequena só no porte

WELLCRAFT 260 SD TESTE. Por Sergio Rossi Fotos Mozzart Latorre

TESTE. Por Marcio Dottori Fotos Ito Cornelsen FS 220 HIGH CLASS

COLUNNA 235. n o 842 T E S T E. Por Sergio Rossi Fotos Mozart Latorre

T este. Carbrasmar 30

MAGNA 323. TESTE Por Marcio Dottori Fotos Bruno Castaing

SUNSHINE 19. Lançada há cinco anos, como barco de estreia do estaleiro. Mudou e melhorou

Sucessora da Discovery 440, a Ecomariner 45 é rápida, ágil e macia. E forma um par perfeito com dois motores diesel Volvo IPS 500

FLY FISH 210. Para pescar e passear. A Fly Fish 210 encara bem até mar agitado, tem preço atraente e tudo o que o pescador precisa TESTE

focker 265 A nova lancha da Fibrafort agrada bastante no estilo e no desempenho, mas nem tanto assim na cabine

V52. A mais veloz. T este. Superboats V52. Com três motores de 440 hp cada, a nova lancha a diesel mais rápida do Brasil passa fácil dos 110 km/h

COMMODORE 230. Pequena, mas bem resolvida

225 OPEN MILLENIUM. Vale a pena conhecer

FOCKER 200. Um nova e boa opção. A Focker 200 é pequena, mas tem até solário e navega bem mesmo com motor de popa de apenas 90 hp TESTE

Cabriolet 33. Open Sport. T este. Lancha

Real. família. 45 Class. Uma lancha. T este. A nova Real 45 Class é bonita e acomoda até 16 pessoas nos passeios curtos

T E S T E. Por Marcio Dottori Fotos Marcio Dufranc CORAL 41. Feita para o sol

KL 28 SOLE. Sol até no nome. n o T E S T E

FISHING 390 ST-TROPEZ

FANTASY 24. Uma fórmula própria

Tudo a ver com mar. T este. Lancha. A Fishing 32 foi criada para a pesca, mas não faz feio nem nos passeios

CORAL 24 OPEN. Proa aberta, cabine e algo mais

INTRUDER 190. Pequena, mas não decepciona Apesar de ter só 19 pés, a Intruder leva seis pessoas e tem até cabine TESTE

Por Guilherme Kodja Fotos Mozart Latorre VOM WASSER W300 F

SEDNA LF 36. Pesca com algo a mais

Real power. Class 220

MAGIS 275CX Mágica Magis

Feita para o mar. Esta lancha de console central, própria para a pesca, tem casco bem marinheiro e ótimo desempenho. E nem parece a primeira da marca

PSARI pés sem apertos. A Psari 195 é bem mais espaçosa do que parece e pode ser usada mesmo quando o mar não estiver tão calmo assim.

CD 23. Simples, mas gostosa. A Costa Dourada 230 é uma lancha sem maiores requintes e, por isso mesmo, com preço acessível.

FS 230 SCAPPARE. Pequena grande lancha. A FS 230 Scappare tem estilo moderno, muitos acessórios e bom padrão de construção T E S T E

MAESTRALE 300. Receita italiana TESTE. Por Marcio Dottori Fotos Marcio Dufranc

TESTE. Por Marcio Dottori Fotos Marcio Dufranc

Evolutinon. Pequeno casco grandes qualidades. T este

BAYLINER CRUISER. Como o brasileiro gosta

CIMITARRA 410 FLY. Flybridge para todos

THORUS 275. Pronta para agradar

REAL TOP 41. Uma lancha para o verão

DOSE DUPLA Por ter dois cascos, o Thop Cat é bem largo, amplo, estável e com boa navegabilidade. T este

MILLENIUM 240 SPORT. Parece até maior

CIMITARRA 410. Cabine grande, preço pequeno TESTE

Ventura. 195 Confort. Uma boa escolha. T este

Teste 593 AO GOSTO DO

OCEAN 270. Pesque e passeie. Ou vice-versa

ROYAL MARINE 360 CABIN. Um bom início. Feita em Pernambuco, esta cabinada da estreante Royal Marine impressiona pelo desempenho e bom custo-benefício

Teste 592 COBRA ESPERTA

REAL POWER TOP 320. Menor, mas até melhor

T E S T E. n o 856. Por Sergio Rossi Fotos Mozart Latorre

VENTURA 215 CABIN CONFORT

THORUS 305. Espaço na medida certa TESTE

380 HT FAETON. Mais uma boa que chega

Real 31 Class. Uma lancha para. T este

Uma boa surpresa. n o 8 82 T E S T E. JEITO DE OFFSHORE A proa bem lançada dá à Arth 360 certo ar esportivo. Mas vai além da simples aparência

MESTRA Sempre que surge um novo estaleiro, o mercado. Um ótimo começo

VENTURA410. Uma opção entre as pequenas lanchas com fly

agradável Acima de tudo, T este

SEA GOLD255. Nova opção de um novo estilo de barco

AKT3-19. Pequena só no casco. T este. Bem-acabada e com bom preço, a AKT3-19 da Brazilian Boat é uma opção de peso entre as lanchas de19 pés

Ventura. T este. A Ventura 22 é bonita, clássica e elegante: uma opção e tanto entre as lanchas de 22 pés. Por Marcio Dottori Fotos Mozart Latorre

T E S T E. n o 862. Por Sergio Rossi Fotos Fernando Monteiro

ZEFIR 800 FULL. Embalado para passeios. Como um autêntico barco de lazer, o inflável Zefir 800 Full tem ótimo acabamento e até banheiro a bordo TESTE

Adrenalina pura. T este. Scarab 41. Com 41pés, esta é a lancha a diesel mais rápida do Brasil: chega à incrível velocidade de 110 km/h!

OUTRAGE 370. Sonho de qualquer pescador BOSTON WHALER

TESTE. ESPAÇOSA Derivado da Colunna 30, o novo modelo tem plataforma de popa maior e espaço para nove pessoas no cockpit, sem contar os solários

YAXCO Chegou e agradou

atlantis 58 Esta lancha com hard top e teto solar não é apenas moderna e bonita. É, também, convidativa e empolgante no desempenho n o t e s t e

VEGA 460 CLASSIC. n o T E S T E. Por Guilherme Kodja Fotos Mozart Latorre

CIMITARRA 500 FLY. Fundado em 1999, o estaleiro gaúcho Cimitarra

Focker. Feita para o sol. T este. A Focker 215 pode ter até dois solários e é muito adequada para pequenos passeios

TEMPEST 270 Mesma lancha, motores diferentes

TESTE Por Marcio Dottori Fotos Ito Cornelsen

DOLPHIN 44 Algo de novo em nossas águas T E S T E

T este. SOLÁRIO NA POPA Além de ter cabine e banheiro fechado, a. Millenium 240 cab

Fishing Raptor. B r o c h u r a 3 8 O p e n

Algo de novo no mar. n o 8 81 T E S T E. Por Guilherme Kodja Fotos Mozart Latorre ROYAL MARINER 270

SUNFLASH 26. A maior da turma. A nova Sunfl ash 26 tem muitos equipamentos no cockpit e uma cabine tão espaçosa que oferece até duas camas de casal

Noble330. Tecnoboats. A família vai junto. T este. A nova Tecnoboats Noble 330 tem motorização bem versátil e pode, até, substituir a casa de praia

Feita exclusivamente para a pesca esportiva, esta lancha de 23 pés, da Brasboats, tem méritos que os pescadores gostam e aprovam

STERLING. O Sterling Atlantic é um trawler diferente, a começar pelo seu desempenho: com apenas um motor de 370 hp, chega a 19 nós TESTE

VENTURA 250. Para quem quer ter opções

Transcrição:

TESTE Por Alvaro Otranto Fotos Marcio Dufranc 82 N ÁUTICA

VICTORY 260 CC Quem pesca, gosta PREPARADA PARA PESCAR A Victory 260 CC é feita para pescarias costeiras, mas também pode ser usada para mergulho Feita com tecnologia de ponta, a nova Victory 260 CC é uma pescadora leve, resistente, que navega bem em mares agitados e, segundo seu construtor, não afunda de jeito nenhum Teste 753 Victory 260 Velocidade máxima 37,9 nós (a 5 900 rpm) Velocidade de cruzeiro 22 nós (a 4 000 rpm) Aceleração 4,9 s (até 20 nós) Autonomia 139 milhas (a 4 000 rpm) Potência 225 hp (no hélice) A Victory 260 CC, estreante numa categoria bastante concorrida, a das lanchas de pesca para navegação costeira, fez bonito logo em seu primeiro salão, deixando uma ótima impressão durante o recente Rio Boat Show. Produzida por um time bastante experiente, com boa matéria-prima e um sistema construtivo de alta qualidade, possui características que a colocam em pé de igualdade com as lanchas de pesca veteranas do mercado e, de certa forma, deixa todas na esteira quando o assunto é tecnologia de laminação. Na verdade, ela já nasceu em um Boat Show, porque foi laminada pela primeira vez e em público! no São Paulo Boat de 2005, no estande da Barracuda. O casco ficou tão bom que o empresário Eduardo Granda, da Real Marine, se interessou em construí-lo comercialmente e montou um estaleiro para isso, o Victory Yachts que, no entanto, não tem nada a ver com sua rede de lojas. O casco usa gelcoat de primeira linha, espuma de PVC rígida (Divinycell) inclusive abaixo da linha d água, tecidos de fibra de vidro biaxiais e pode ser laminado de duas maneiras diferentes: pelo sistema hand lay-up, que é a laminação manual convencional, ou por infusão, ou sejam a injeção de resina num molde fechado por uma bolsa de vácuo depende do gosto do cliente. Esta última técnica, porém, aumenta o preço do barco, que é de R$ 68 500 (sem motor, nem equipamentos), em cerca de 6%; em compensação, deixa a lancha 174 quilos mais leve. Segundo a Victory Yachts, o barco nasceu para quebrar paradigmas e construir mitos e, além disso, não afunda, porque seu casco tem 2 metros cúbicos de espuma de poliuretano injetada dentro. A proposta é que, mesmo com o casco rompido, ele mantenha a flutuabilidade. Outra característica do projeto é o cockpit auto-esgotante, cujo convés fica acima da linha d água e tem dois drenos cada, dispensando assim as bombas de porão. NÁUTICA 83

Victory 260 CC Resumo cockpit posição de pilotagem construção É bem laminada e reforçada, com duas longarinas de proa a popa, ambas preenchidas com espuma. Aliás, todos os demais espaços ocos do casco são recheados com espuma de poliuretano, o que torna a lancha insubmersível, segundo o estaleiro. motor É estanque e possui amplo espaço para circulação, especialmente na versão mergulho, que vem sem o móvel de pesca. No entanto, para quem pesca, esse móvel é uma tremenda ajuda, porque tem pia, tábua para cortar iscas, gaveteiro para iscas artificiais e viveiro para as vivas. desempenho Quando equipada com um motor Yamaha F225 forma um bom conjunto. No teste, demonstrou vigor em qualquer faixa de rotação. Seu casco não foi projetado para altas velocidades, mas, mesmo assim, chegou a quase 38 nós, com cinco adultos a bordo e os tanques quase cheios. ferragens A posição do piloto é Os seis cunhos são de confortável, mas falta apoio aço inox e de embutir, para as costas, embora haja o que é muito bom para para os pés. O volante, quem pesca, para não pouco inclinado, permite enroscar as linhas. E os manobras de precisão, mas corrimãos, na proa, são o console, que é um pouco bem práticos, pois não alto demais, pode trazer incomodam as costas de problemas de visibilidade quem senta nos sofás. para pessoas de menor Mas faltam reforços estatura. centrais neles. hidráulica elétrica Vai de um popa de 150 hp, Yamaha, que é parceira do estaleiro (com o qual chega a 32 nós), a um centro-rabeta de 300 hp, passando por parelhas de 90 a 150 hp. Na opção centro-rabeta, a Victory 260 CC pode receber um motor a diesel, ou a gasolina, de 150 a 300 hp. Esta lancha pode vir equipada com chuveirinho de água doce na popa e no móvel de pesca. Opcionalmente, pode ter sistema de chuveiro de água salgada e pressurização na popa e no paiol da âncora, neste caso, para lavar a amarra e o ferro. paióis Sua instalação é simples (já que o barco é aberto), mas vem com oito disjuntores importados e à prova d água no painel, suficientes para as luzes e os equipamentos de bordo. Com certificação internacional e toda a fiação estanhada, os chicotes elétricos são feitos para durar. Todos os espaços disponíveis foram ocupados por paióis de bons tamanhos. Nas laterais da borda, há inéditos paióis com dreno externo, na popa há um outro amplo o bastante para uma âncora sobressalente, além de suportes para varas incorporados às laterais, ao lado do console. 84 N ÁUTICA

Como ela é A Victory 260 CC é uma lancha aberta, com borda-livre bastante alta na proa e bem larga, com 2,80 metros de boca. Pode ser configurada com dois arranjos: um para mergulho (mais espaçoso na popa) e outro com um grande console de pesca, bastante completo e convenientemente localizado atrás do banco do piloto, que, por sinal, é duplo. Dentro do console, é possível instalar um vaso sanitário hidráulico ou químico (ambos opcionais) e assim criar um banheiro. Na proa, há dois bancos e opcionalmente pode-se encomendar um complemento central que transforma a proa numa espécie de solário. A Victory 260 CC é um barco para uso diurno, com capacidade para oito pessoas sem apertos. Sua amurada (lateral interna do casco) é toda acolchoada, o que é ótimo para quem pesca. Tem, também, além de duas caixas para peixes debaixo dos sofás na proa, dois grandes paióis a meia-nau, com espaço de sobra para guardar materiais de salvatagem. Seu casco, em V, permite que se afaste da costa com muita segurança. E pode ser equipada com motorização de popa ou de centro-rabeta. Como navega Navegando nas imediações da Baía de Guanabara, num dia com ondas de meio metro, seu casco não registrou embarque de borrifos ou embates mais fortes com as ondas, que trouxessem desconforto para piloto e passageiros. A Victory 260 corta as águas com firmeza e a sua reentrada na água é suave, dentro de certos limites. Também as manobras foram realizadas sem balanços ou perdas de dirigibilidade. O motor de popa Yamaha F225 foi bastante silencioso, arrancou rápido e manteve a velocidade, mesmo nas curvas mais fechadas. Este conjunto casco e motor é bem harmônico e atingiu 38 nós no teste, o que é uma boa marca. Quem, porém, quiser gastar menos na motorização, pode equipá-la com um motor de popa de 150 hp que, mesmo assim, ela chegará a 32 nós de velocidade máxima com seis adultos a bordo! Com quem concorre O time das tradicionais lanchas de console central de 26 pés não é nada pequeno. A começar pela Carbrasmar 26, lançada em 2005, que possui dimensões semelhantes às da Victory 260 e é a única impulsionada por um só motor de popa, montado em cavalete. Já a Fishing 265 é um pouco mais estreita que a Victory 260 e é a atual campeã de vendas da categoria. A Real 250 Pro Fish, lançada em 2001, tem um estilo que carece de atualização, mas é um casco mais do que aprovado o mesmo com o qual o piloto Paulo Renha bateu por duas vezes o recorde da travessia Santos-Rio. A Wellcraft 260 CC, por sua vez, tem uma boca um pouco mais estreita que a da Victory 260, porém é a maior lancha da flotilha, com 8,35 metros de comprimento, além de possuir uma cama de casal embaixo do convés na proa. Nessa disputa, porém, a Victory 260 CC promete ganhar rapidamente espaço baseada no binômio bom projeto e qualidade construtiva. Mobilidade: bom espaço para circulação Porta-varas: por segurança, não há furos no casco Quem faz? O Victory Yachts é um estaleiro novo, no Rio de Janeiro, cuja proposta é fazer lanchas com tecnologia de ponta. A Victory 260 CC estreou no Rio Boat Show deste ano e, só no seu lançamento, já foram vendidas cinco unidades. No ano que vem, usando o mesmo casco, o estaleiro deverá colocar na água mais duas novas lanchas: uma cabinada do tipo walk around e outra de proa aberta, com dois consoles. Para saber mais, ligue para (11) 3755-1400 ou acesse www.victoryyachts.com.br. O casco da Victory é recheado com espuma. Segundo o estaleiro, jamais afunda Onde e como testamos Navegamos na Victory 260 CC nas proximidades da Baía de Guanabara, num dia com ondas de meio metro e vento de 10 nós. A bordo havia cinco adultos, 150 litros de combustível e 60 litros de água. A lancha tinha um motor de popa Yamaha, quatro tempos, modelo F225, V6 de 3 352 cm 3 e 225 hp, com relação de transmissão de 2:1 e hélice de aço inox, três pás, de 14 x 19. DICA DE QUEM TESTOU Se as baterias forem instaladas dentro do console central, ganha-se um paiol a mais, no espelho de popa, que pode guardar uma âncora e ajudar nos fundeios nas praias. NÁUTICA 85

Victory 260 Pontos altos Seu casco é insubmersível Não tem madeira na estrutura Navega bem em águas agitadas Pontos baixos Faltam reforços nos corrimãos A âncora risca o próprio paiol O console é um pouco alto demais Melhor aproveitamento 3 4 5 6 7 2 1 0 RPM x 1000 30 40 20 50 10 0 70 NÓS 60 AUTONOMIA 139 milhas CONSUMO 32 l/hora rpm vel. cons. rendimento rendimento autonomia (nós) (litros/h) (milhas/litro) (litros/milha) (milhas) 2 500 9 14 0,64 1,56 130 3 000 12,3 20 0,62 1,63 125 3 500 16,7 25 0,67 1,50 135 4 000 22 32 0,69 1,45 139 4 500 26,3 44 0,60 1,67 121 5 000 30,8 53 0,58 1,72 118 5 500 34,8 62 0,56 1,78 114 5 900 37,9 68 0,56 1,79 113 Ela é assim Comprimento Boca Calado Ângulo do V na popa Borda-livre na proa Borda-livre na popa Pé direito no banheiro Combustível Água Capacidade Projeto 7,80 m 2,82 m 0,75 m 21 graus 1,02 m 0,65 m 1,74 m 225 litros 60 litros 10 pessoas Victory Yachts Obs: opcionalmente, pode vir equipada com mais um tanque de combustível de 100 a 225 litros. Principais equipamentos Bússola chicote elétrico 2 metros cúbicos de espuma de poliuretano encapsulada luzes de navegação estofamento completo (incluindo as laterais internas) quatro portacaniços de aço inox sistema de pressurização de água doce com duas saídas quatro cunhos de aço inox de embutir de oito polegadas dois cunhos de embutir de aço inox de 6 polegadas duas caixas de peixe de 160 litros cada com drenagem para fora dois drenos no cockpit de uma polegada e meia cada móvel para pesca (ou banco de aço inox na versão mergulho). Principais opcionais Motorização duas baterias chave geral bomba de porão sistema de pressurização de água salgada com duas saídas tanque extra de combustível de 225 litros capota tipo t-top capota tipo bímini top fechamento para solário na proa capota tipo barraca para pernoite na proa vaso sanitário químico ou hidráulico carreta de encalhe. A autonomia (baseada em 90% da capacidade do tanque) é em milhas náuticas. As velocidades foram obtidas com GPS e o consumo é estimado. 86 N ÁUTICA