RESIDÊNCIAS SÉNIOR REGULAMENTO

Documentos relacionados
SÉNIOR RESIDÊNCIAS. CAPÍTULO I Natureza, fins, capacidade e objetivos. CAPÍTULO II Admissão. hregulamento

CASA DO MÉDICO QUINTA DE S. RAFAEL SINES Regulamento

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS REGULAMENTO CENTRO DE DIA

Capítulo I. Denominação/Natureza/Organização e afins

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO

Regulamento da Valência de Centro de Dia

Regulamento da Valência Lar de Idosos

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE FERREIRA DO ZÊZERE CAPÍTULO I

Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo Para o Ensino Superior. Aprovado após deliberação em reunião de Câmara de dia 16 de Dezembro de 2009

Regulamento Interno Centro de Dia

REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO COMUNITÁRIO MUNICIPAL DA TROFA

Regulamento Interno Centro Convívio para a População Idosa. Capítulo II. (Disposições Gerais)

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. Cooperar com as famílias na vivência dos. 2. Prestar aos idosos os cuidados de que. 3. Privilegiar a manutenção dos idosos no seu

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CLÁUSULA I Objecto do contrato. Cláusula II Direitos e deveres

C h a v e s s o c i a l CENTRO DE CONVÍVIO DA MADALENA. C h a v e s

Data: 25 de Setembro de 2009 Revisão: 03 Referência: MA02 Página 1

BOLSAS DE ESTUDO E SÉNIOR

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Creche

REGULAMENTO INTERNO II.OBJECTIVOS. São objectivos fundamentais da Instituição:

REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS DE DOCENTES, FUNCIONÁRIOS E ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Regulamento Interno. Serviço de Apoio Domiciliário

REGULAMENTO DA COLÓNIA DE FÉRIAS INFANTIL MUNICIPAL PREÂMBULO

CENTRO SOCIAL DE SANTA CRUZ DO DOURO

DOMICILIÁRIO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VIZELA

Regulamento de Funcionamento Interno do Lar de Idosos

REGULAMENTO. Bolsas de Estudo Ensino Superior

Cap. I Disposições Gerais. Art. º 1 Âmbito de Aplicação

Regulamento Interno. A U.R.P.I. pode admitir, em regime de internamento, pessoas de ambos os sexos com idade igual ou superior a sessenta anos.

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento da Valência do Serviço de Apoio Domiciliário

Regulamento da Universidade Sénior de Grândola

REGULAMENTO INTERNO DE CAMPOS DE FÉRIAS. Nota Justificativa

Data de nascimento / / Sexo: Idade Morada

CONTRATO EMPREGO-INSERÇÃO

Normas de Funcionamento

Misericórdia Nossa Senhora dos Milagres

Programa Olivais em Férias

CENTRO SOCIAL DE SANTA CRUZ DO DOURO

Centro de Actividades Ocupacionais (CAO)

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Centro de Dia

Regulamento dos Centros de Lazer

Regulamento dos Centros de Lazer

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Regulamento Interno da USE - Universidade Sénior de Évora

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO. Centro de Convívio de Portimão

MUNICÍPIO DE ANSIÃO CASA DA AMIZADE

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE FITNESS DO CD-IPVC

PROGRAMA DE APOIO A JOVENS DESEMPREGADOS Regulamento. Preâmbulo

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

Centro de Apoio Social da Carregueira Regulamento Interno das Residências Assistidas

REGULAMENTO INTERNO DA RESPOSTA SOCIAL CENTRO DE CONVÍVIO

REGULAMENTO INTERNO RESPOSTA SOCIAL CENTRO DE CONVÍVIO

Programa de Acompanhamento Solidário Sénior

De destacar, a obrigatoriedade de igualdade de tratamento, pelo Empregador, entre o Trabalhador Nacional e o Trabalhador Estrangeiro.

CENTRO DE APOIO AO ESTUDO

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE CONVÍVIO DA GRUTA DA ARCA D ÁGUA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. NORMA I Âmbito de aplicação

SÉNIOR DE VIEIRA. Normas de Funcionamento PREÂMBULO

PROCESSO-CHAVE 01 - Candidatura. Ficha de Inscrição

Regulamento. 4. Direitos e deveres dos participantes

Decreto n.º 6/01 de 19 de Janeiro - Regulamento sobre o Exercício da Actividade Profissional do Trabalhador Estrangeiro Não Residente

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA

1. A bolsa de Estudo é um apoio social directo aos Associados, estudantes, filhos, adoptados e netos financeiramente carenciados.

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Estrutura Residêncial Para Idosos

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE CONVÍVIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA 1ª ÂMBITO DE APLICAÇÃO

1. As comparticipações de Lares/ Casas de Repouso e Apoio Domiciliário

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

MUNICÍPIO DE ALJUSTREL CÂMARA MUNICIPAL REGULAMENTO DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ALJUSTREL. Nota Justificativa

REGULAMENTO DO CONSELHO NACIONAL CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento 1. Objetivos 2. Destinatários Verão na ULisboa 3. Direitos e deveres dos participantes Verão na ULisboa Verão na ULisboa

REGULAMENTO DE APOIO SOCIAL POR DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS

da Universidade Sénior de Alfândega da Fé

União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas. Regulamento Ocupação Tempos Livres

REGULAMENTO INTERNO «REFEITÓRIO/CANTINA SOCIAL»

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA NA DOENÇA AOS MILITARES

Regulamento de Bolsas de Investigação Científica

SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

JARDIM DE INFÂNCIA. Normas Escolares de Convivência

NORMAS DE PARTICIPAÇÃO INTERRUPÇÃO LETIVA 2º CICLO JULHO 2019

Ação Social REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA CAMPOS DE FÉRIAS. CAPÍTULO I Organização e Funcionamento

CAPITULO I. Regulamento de Formação

NORMAS DE PARTICIPAÇÃO OLIVAIS EM FÉRIAS 2019

Regulamento 1. Objetivos 2. Destinatários Verão na ULisboa 3. Direitos e deveres dos participantes Verão na ULisboa Verão na ULisboa

Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)

MINUTA DE REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA

REGULAMENTO Campos de Férias

Transcrição:

RESIDÊNCIAS SÉNIOR REGULAMENTO

2 Í N D I C E CAPITULO I... 4 NATUREZA, FINS, CAPACIDADE E OBJECTIVOS... 4 ARTIGO 1.º... 4 NATUREZA E FINS... 4 ARTIGO 2.º... 4 CAPACIDADE... 4 ARTIGO 3º... 4 OBJECTIVOS... 4 CAPÍTULO II... 5 ADMISSÃO,... 5 ARTIGO 4.º... 5 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO... 5 ARTIGO 5.º... 5 PROCESSO DE INSCRIÇÃO... 5 ARTIGO 6.º... 6 DECISÃO E ADMISSÃO... 6 ARTIGO 7.º... 6 PROCESSO INDIVIDUAL... 6 ARTIGO 8.º... 7 CONTRATO DE ALOJAMENTO... 7 ARTIGO 9.º... 7 CADUCIDADE DO CONTRATO... 7 ARTIGO 10.º... 7 INVENTÁRIO... 7 CAPÍTULO III... 8 FUNCIONAMENTO... 8 ARTIGO 11º... 8 COORDENACÇÃO TÉCNICA... 8 ARTIGO 12.º... 8 HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO... 8 ARTIGO 13.º... 9 ALOJAMENTO... 9 ARTIGO 14.º... 9 ALIMENTAÇÃO... 9 ARTIGO 15.º... 10 TRATAMENTO DE ROUPAS... 10 ARTIGO 16.º... 10 HIGIENE PESSOAL... 10 ARTIGO 17.º... 10 HIGIENE AMBIENTE... 10

3 ARTIGO 18.º... 10 OCUPAÇÃO/ANIMAÇÃO... 10 ARTIGO 19º... 11 ASSISTÊNCIA MÉDICA E ENFERMAGEM... 11 ARTIGO 20.º... 11 SERVIÇO SOCIAL... 11 ARTIGO 21.º... 11 PAGAMENTO... 11 ARTIGO 22º... 12 MENSALIDADES... 12 ARTIGO 23.º... 12 SERVIÇOS INCLUÍDOS... 12 ARTIGO 24.º... 13 DEDUÇÕES... 13 ARTIGO 25.º... 13 SERVIÇO OCASIONAL... 13 ARTIGO 26.º... 14 ACTUALIZAÇÃO... 14 CAPÍTULO IV... 14 DIREITOS, DEVERES DOS RESIDENTES... 14 DISCIPLINA... 14 ARTIGO 27.º... 14 DIREITOS... 14 ARTIGO 28.º... 15 DEVERES... 15 ARTIGO 29.º... 15 COMPORTAMENTO DOS RESIDENTES... 15 ARTIGO 30.º... 16 COMPORTAMENTO DOS FAMILIARES... 16 ARTIGO 31.º... 16 RESOLUÇÃO DO CONTRATO POR PARTE DO RESIDENTE... 16 DO FAMILIAR RESPONSÁVEL E DO REPRESENTANTE LEGAL... 16 CAPÍTULO V... 17 DISPOSIÇÕES FINAIS... 17 ARTIGO 32.º... 17 CASOS OMISSOS... 17

4 CAPITULO I NATUREZA, FINS, CAPACIDADE E OBJECTIVOS ARTIGO 1.º NATUREZA E FINS 1. As Residências Seniores do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, doravante designadas por residências seniores são estabelecimentos destinados a receber e a prestar apoio a idosos de ambos os sexos em regime de residência permanente. ARTIGO 2.º CAPACIDADE 1. As residências seniores têm a capacidade fixada pelo Conselho de Administração do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, doravante designado apenas por CA, atendendo à legislação vigente. ARTIGO 3º OBJECTIVOS 1. Os objectivos da valência da residência sénior são os seguintes: a) Proporcionar ao utente uma habitação condigna que lhe garanta uma vida confortável e respeite a sua independência; b) Assegurar a satisfação das suas necessidades básicas; c) Contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimento; d) Fomentar a participação do idoso na vida institucional da Residência. e) Contribuir para a participação activa dos familiares na vida da residência e no apoio aos seus residentes, salvaguardando, sempre, as regras estabelecidas para o funcionamento da residência.

5 f) Contribuir para uma convivência social entre todos, residentes, familiares, amigos e trabalhadores. CAPÍTULO II ADMISSÃO, ARTIGO 4.º CRITÉRIOS DE ADMISSÃO 1. São condições de preferência na admissão: a) Ser sócio do C.P.F.A.E., cônjuge, ascendente, descendente, outros familiares até ao 4.º grau do sócio ou do seu cônjuge e estranhos. b) Possuir idade igual ou superior a 65 anos. c) Excepcionalmente poder-se-ão admitir candidatos com idade inferior a considerar caso a caso pelo CA, ouvida a coordenação e o clínico da residência sénior. d) Não sofrer de doença infecto-contagiosa ou de doença mental perturbadora do relacionamento com os outros Residentes. e) A prioridade na admissão é estabelecida em função da data de inscrição. f) Em situação de igualdade de candidatos a prioridade será para os sócios mais antigos. 2. Não havendo sócios inscritos ou em condições de admissão serão chamados, por ordem de inscrição, cônjuges, ascendentes, descendentes, outros familiares até ao 4.º grau do sócio ou do cônjuge e estranhos. ARTIGO 5.º PROCESSO DE INSCRIÇÃO 1. O candidato a Residente, o seu familiar responsável, ou o representante legal deve:

6 a) Preencher a ficha de inscrição, anexando o relatório, a prescrição médica e a identificação do seu médico assistente; b) Submeter-se a uma entrevista com a Coordenação da Residência; c) No caso do candidato, por motivos de saúde não se encontrar em condições de ser entrevistado, sê-lo-á o familiar responsável ou o seu representante legal; ARTIGO 6.º DECISÃO E ADMISSÃO 1. A admissão é da competência da CA, sob proposta da Coordenação acompanhada do parecer do Clínico da residência. 2. Como forma de atestar a integração do candidato a Residente, a admissão tem sempre carácter experimental de 30 dias. 3. Findos os trinta dias, aludidos no número anterior, será elaborado um relatório resultante da avaliação efectuada pela Coordenação e Clínico e sobre o qual o CA deliberará. 4. A avaliação efectuada envolve o Residente, o familiar responsável e o representante legal. ARTIGO 7.º PROCESSO INDIVIDUAL 1. A admissão obriga à elaboração de um processo individual do Residente. 2. O processo deve estar actualizado, sendo o seu acesso restrito nos termos da legislação aplicável. 3. O processo individual deve conter os seguintes documentos: a) Bilhete de Identidade, cartão de cidadão ou certidão de nascimento. b) Cartão de beneficiário da ADSE/Segurança Social/CGA

7 c) Cartão do Serviço Nacional de Saúde d) Cartão de Identificação Fiscal. e) Declaração comprovativa da inexistência de doença infectocontagiosa ou perturbação mental impeditiva de um relacionamento normal na residência sénior. f) O contrato de prestação de serviços celebrado entre o C.P.F.A.E. e o Residente ou o seu representante legal. ARTIGO 8.º CONTRATO DE ALOJAMENTO 1. A admissão na residência obriga à celebração de um contrato de alojamento. 2. Para todos os efeitos as regras do presente Regulamento são consideradas cláusulas contratuais 3. O Residente, Familiar responsável, Representante legal, para além da assinatura do contrato de alojamento, assinam uma declaração em como ficaram cientes de todo o conteúdo deste Regulamento. ARTIGO 9.º 1. Caducidade. CADUCIDADE DO CONTRATO 2. Revogação por acordo 3. Resolução por iniciativa das partes. 4. Justa causa. ARTIGO 10.º INVENTÁRIO 1.Com a admissão será efectuado um inventário de todo o enxoval trazido pelo candidato, em impresso fornecido pela residência.

8 2.Faz parte do enxoval do Residente a roupa e objectos pessoais devidamente identificados. 3.Depois de autorizado, pode igualmente trazer livros, quadros e outros adereços de pequenas dimensões. 4.Inventariados os haveres e efectuada a relação será assinada por todas as partes envolvidas no processo de admissão. 5.O dinheiro, objectos ou outros bens de valor, são depositados no cofre da residência. 6.Todos os valores movimentados serão objecto de escrituração com a aposição da assinatura das partes envolvidas no movimento. 7.O C.P.F.A.E. declina qualquer responsabilidade pelo extravio ou furto de bens não depositados no cofre da residência. 8.A entrada e estadia de animais domésticos, em espaços destinados para esse fim, será objecto de parecer conjunto da Coordenação, Psicóloga e decisão do CA. CAPÍTULO III FUNCIONAMENTO ARTIGO 11º. COORDENACÇÃO TÉCNICA 1. A residência sénior é dirigida por uma coordenadora técnica responsável pelos serviços e pelo cumprimento das normas do presente Regulamento. 2. A coordenadora técnica será substituída pela Coordenadora Adjunta de residência. ARTIGO 12.º HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO 1. Com excepção das situações previamente autorizadas aos Residentes, o horário de entrada e saída das instalações da residência é o seguinte:

9 a) Entrada: até às 22H00; b) Saída: depois das 09H30. 2. O horário das visitas será afixado, conforme deliberação do CA do C.P.F.A.E., depois de ouvida a Coordenação da Residência. 3. As excepções do horário das visitas serão objecto de pedido por escrito dirigido ao CA, acompanhado do parecer da Coordenação da Residência, e dos seguintes documentos apresentados pelo requerente: a) Informação do seu local de trabalho com o horário praticado pelo peticionário; b) Comprovativo do seu local de residência. ARTIGO 13.º ALOJAMENTO 1. A residência dispõe de quartos individuais e duplos. 2. Os Residentes ocupam os quartos em função do tipo de alojamento disponível no momento, adequado ao seu estado de saúde e à sua preferência. 3. A transferência para outro quarto será feita: a) Na sequência de obras; b) Conflitos, mesmo latentes, com o companheiro(a) de quarto; c) Alteração de estado civil e físico; d) Quando no acto de admissão o tipo de alojamento atribuído, a título provisório não foi o escolhido. ARTIGO 14.º ALIMENTAÇÃO 1. A alimentação será adequada às necessidades do Residente, segundo o estado de saúde, cuidados médicos prescritos e sempre que possível, em harmonia com os hábitos alimentares anteriores à sua admissão. 2. As refeições diárias são fornecidas no seguinte horário:

10 a) Pequeno-almoço 08H30 09H30 b) Almoço 12H00 13H00 c) Lanche 16H00 16H30 d) Jantar 19H00 20H00 e) Ceia (a pedido do Residente) 21H00 21H30 ARTIGO 15.º TRATAMENTO DE ROUPAS O tratamento de roupas é constituído pelos processos de lavagem, engomagem e reparação. ARTIGO 16.º HIGIENE PESSOAL Os Residentes dependentes dispõem de um serviço personalizado em todas as áreas. ARTIGO 17.º HIGIENE AMBIENTE 1. Embora o serviço de higiene e limpeza se encontre garantido na Residência, através de pessoal habilitado, os Residentes são responsáveis pela sua manutenção em todos os espaços ARTIGO 18.º OCUPAÇÃO/ANIMAÇÃO 1. O serviço de ocupação/animação tem como objectivo promover e organizar actividades individuais e de grupo, formais e informais, procurando o envolvimento e participação dos Residentes. 2. A participação é voluntária e escolhida pelo Residente, de acordo com as suas aptidões. 3. Os programas de acção e relatório de avaliação são elaborados no início e fim do ano, após discussão e análise em conjunto com todos os envolvidos.

11 ARTIGO 19º ASSISTÊNCIA MÉDICA E ENFERMAGEM 1. A assistência médica e enfermagem fornecida pela residência, pretende prevenir e despistar precocemente as doenças degenerativas mais comuns neste escalão etário e minorar, tanto quanto possível, as situações de incapacidade física. ARTIGO 20.º SERVIÇO SOCIAL 1. O Serviço Social assegurado destina-se a: a) Promover a satisfação das necessidades básicas e sociais dos Residentes; b) Integra-los na vida da residência; c) Promover e estimular o relacionamento residente/família; d) Fornecer aos restantes serviços informação sobre as condições familiares e pessoais dos residentes; e) Encaminhar os problemas apresentados por todos os Residentes ou familiares para a Coordenação da residência. f) Promover o apoio a prestar pelos familiares com a supervisão da Coordenação tendo como objectivo, sempre, o bem-estar do Residente e de toda a comunidade, de forma a não perturbar o ambiente da residência. ARTIGO 21.º PAGAMENTO 1. No acto de admissão o Residente, familiar responsável ou o representante legal, assinará um termo de responsabilidade pelo pagamento da mensalidade, despesas de saúde e outras, responsabilizando-se igualmente pelo comportamento na instituição. 2. Pagará a taxa de inscrição. Quando se verificar a admissão esta importância será deduzida na mensalidade; a) Se o candidato não entrar na residência até ao dia seguinte, sem motivo justificado, ao da comunicação para aquele fim, fica sem efeito a inscrição e perde o direito à restituição da respectiva taxa.

12 b) A aplicação da alínea e) não produz efeitos se os motivos que obstaram à sua entrada forem de saúde, extensivos ao familiar responsável ou representante legal e devidamente justificados. c) Outros motivos são objecto de decisão, caso a caso, pela Coordenação. ARTIGO 22º. MENSALIDADES 1. O pagamento das mensalidades deve ser efectuado até ao dia 8 de cada mês. 2. No acto da admissão deve ser feita a liquidação do mês correspondente. 3. Os bens adquiridos, outros serviços prestados dentro ou fora da residência serão cobrados ao Residente, familiar responsável ou representante legal, juntamente com a mensalidade. a)os preços praticados na realização dos diversos serviços encontram-se tabelados. 4. O não pagamento, no período para tal determinado, implica o vencimento de juros de mora cobrados à taxa por dívidas ao Estado. 5. A falta de pagamento em 3 meses consecutivos ou 6 alternados levará à instrução de um processo de inquérito para apuramento do seu atraso. 6. O processo de inquérito será conduzido pelo Núcleo de Acção Social e sobre a sua proposta recairá a decisão do CA. ARTIGO 23.º SERVIÇOS INCLUÍDOS 1. O valor da mensalidade inclui a prestação, aos Residentes, dos seguintes serviços, nos termos adiante explicitados: a) Alojamento; b) Higiene pessoal; c) Alimentação; d) Assistência médica e enfermagem na residência; e) Fisioterapia de manutenção; f) Ocupação/animação;

13 g) Tratamento de roupa; ARTIGO 24.º DEDUÇÕES 1. As deduções às mensalidades só ocorrem quando se verifiquem os seguintes factos: a) Quando a contratualização estiver acordada para o primeiro dia do mês e sem justificação atendível, não se verificar a ocupação do quarto nos três dias imediatos, não existirá qualquer dedução. b) Ausências de 30 dias seguidos por motivo justificado 50% de dedução; c) Ausências até 15 dias seguidos por motivo justificado 25% de dedução; 2. Quando o contrato for denunciado, dentro do prazo estabelecido no artigo 31.º número 1, independentemente do motivo, serão cobradas as despesas extras e apenas os dias da ocupação efectiva do Residente. 3. O contrato cessa se as ausências, independentemente da justificação, forem superiores a 30 dias. ARTIGO 25.º SERVIÇO OCASIONAL 1. Em circunstâncias especiais será colocado ao serviço do sócio, seus familiares e estranhos, um serviço ocasional destinado a satisfazer as suas necessidades. 2. Este tipo de serviço pode ser prestado como alojamento na residência sénior ou no domicílio do sócio, seus familiares e estranhos até uma distância de 15 quilómetros da residência sénior. 3. As prestações de ambos os serviços dependem do parecer prévio da Coordenação, do Clínico da residência sénior e da decisão do CA. 4. O alojamento ocasional na residência sénior compreende todas as valências oferecidas. O horário é o estabelecido para as refeições, visitas e outras actividades. 5. Para o serviço ocasional ao domicílio, serão estabelecidas as regras da prestação de serviços pela Coordenação.

14 6. O serviço ocasional pode ir de 15 a 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 45 dias seguidos 7. O preço praticado será o estabelecido para a residência. No alojamento ocasional acresce 5%. No serviço ao domicílio 10% mais o preço por quilómetro fixado. ARTIGO 26.º ACTUALIZAÇÃO 1. Anualmente o CA. actualizará, se assim o entender, as mensalidades com efeitos a 1 do mês seguinte ao da notificação efectuada, para o efeito, a todos os Residentes. CAPÍTULO IV DIREITOS, DEVERES DOS RESIDENTES DISCIPLINA ARTIGO 27.º DIREITOS 1. O Residente tem o direito a organizar o espaço do seu quarto com os objectos pessoais previamente autorizados. 2. Entrar e sair da residência, dentro do horário de funcionamento (salvo autorização em contrário), sem prejuízo da prévia comunicação se a ausência se verificar no horário das refeições. 3. Convidar e/ou receber visitas de familiares ou amigos, no horário e condições estabelecidas. 4. Gerir os seus próprios recursos económicos, sempre que tenha autonomia para isso. 5. Beneficiar de todos os serviços colocados à sua disposição. 6. Dirigir sugestões e reclamações à Coordenação da residência.

15 7. Ser tratado com respeito pelos funcionários, utentes e familiares. ARTIGO 28.º DEVERES 1. O Residente tem o dever de cooperar com todos os trabalhadores e Órgãos Sociais do C.P.F.A.E. e os restantes Residentes. 2. Participar em reuniões adequadas e discutir os assuntos inerentes à vida da residência. 3. Cooperar, na medida das suas possibilidades, no seu quarto e nos restantes espaços da residência, de forma a mantê-la higiénica e conservada 4..Deitar e levantar a horas convenientes, de modo a não prejudicar o normal funcionamento dos serviços. 5. Apoiar os outros Residentes na medida das suas possibilidades. 6. Criar um ambiente agradável, dinâmico e harmonioso. 7. Pagar pontualmente a mensalidade e despesas efectuadas. 8. Respeitar os Residentes, Colaboradores do C.P.F.A.E. e Familiares. ARTIGO 29.º COMPORTAMENTO DOS RESIDENTES 1. Se o Residente, detentor de todas as suas capacidades mentais, não se adaptar à vida da residência; 2. Desrespeitar, não tratar com urbanidade e solicitude os outros Residentes colocando em causa o seu bem-estar; 3. Não respeitar o C.P.F.A.E. e os seus representantes, os trabalhadores e as demais pessoas relacionadas com a residência; 4. Será instruído um processo de inquérito para apuramento dos factos e informado o seu familiar responsável ou o representante legal a quem será dado o direito a audiência prévia. 5. Concluído o processo e apurada a conduta infractora do Residente será resolvido o contrato de alojamento e compelido a abandonar as instalações, no prazo de 12 horas, informando-se no acto o seu familiar responsável.

16 ARTIGO 30.º COMPORTAMENTO DOS FAMILIARES 1. Sempre que o familiar responsável ou o representante legal do Residente grave ou reiteradamente violar as regras do presente Regulamento; 2. Desrespeitar, não tratar com urbanidade e solicitude os outros Residentes colocando em causa o bem-estar do seu familiar, do representante ou o de outros residentes; 3. Não respeitar o C.P.F.A.E. os seus representantes, os trabalhadores e as demais pessoas relacionadas com a Residência; 4. Coloquem em causa, prejudiquem, interferiram nos trabalhos, na organização dos serviços da residência, será instruído um processo de inquérito para apuramento dos factos; 5. Concluído o processo e apurada a conduta infractora do familiar do representante legal será resolvido o contrato de alojamento e compelido conjuntamente com o Residente a abandonar as instalações, no prazo de 12 horas. ARTIGO 31.º RESOLUÇÃO DO CONTRATO POR PARTE DO RESIDENTE FAMILIAR RESPONSÁVEL E REPRESENTANTE LEGAL 1. O incumprimento contratual do C.P.F.A.E., grave e reiterado leva à resolução contratual do alojamento por justa causa. 2. O Residente, Familiar ou Representante pode por termo ao contrato de alojamento através de uma declaração dirigida ao Conselho de Administração do C.PF.A.E. com uma antecedência de 30 dias seguidos.

17 CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 32.º CASOS OMISSOS 1.Os casos omissos serão resolvidos por deliberação do Conselho de Administração do CPFAE. Aprovado em reunião do Conselho de Administração na sessão do dia 20 de Março do ano de 2012. O PRESIDENTE DO CA,