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Transcrição:

Transdefinidas: Nuances de Complexidades Corpóreas 1 Maruzia DULTRA 2 Louise PITA 3 Antonio PITA 4 Pedro SOLEDADE 5 Washington FILHO 6 Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA 1 APRESENTAÇÃO O vídeo problematiza o processo de formação das travestis e transexuais, explicitando alguns riscos e danos à saúde na trajetória de feminilização realizada por elas. Transexual é o indivíduo que possui uma identidade de gênero oposta ao seu sexo natural e que já passou por procedimentos cirúrgicos de mudança da genitália externa. Já as travestis, atualmente, se configuram como uma opção sexual de homossexuais que buscam a feminilização do corpo por procedimentos diversos (não cirúrgicos) como forma de adequação entre corpo e comportamento, e como forma de atração sexual. O trabalho é produto das atividades desenvolvidas em 2007.2 na disciplina Temas Especiais em Telejornalismo e é dedicado à luta pelo reconhecimento dos transgêneros. 2 OBJETIVOS O projeto audiovisual objetivou expôr as condições precárias pelas quais passam as travestis e transexuais a fim de alcançar o corpo almejado, símbolo de uma afirmação identitária. Além de aspectos factuais e técnicos, como por exemplo a produção de coquetel de hormônios, os métodos de inserção do silicone industrial no corpo humano e os procedimentos médicos de higienização pré-cirúrgica, a equipe almejou 1 Trabalho submetido ao XIX Expocom, na categoria A Audiovisual, modalidade produto Variedades, como representante da Região Nordeste. 2 Aluna líder do grupo e estudante do 7º. Semestre do Curso de Jornalismo da UFBA, email: maruzia@yahoo.com.br. 3 Estudante do 7º. Semestre do Curso de Jornalismo da UFBA, email: louisep_facom@yahoo.com.br 4 Estudante do 7º. Semestre do Curso de Jornalismo da UFBA, email: pitantonio@hotmail.com 5 Estudante do 7º. Semestre do Curso de Jornalismo da UFBA, email: pedrosoledade@yahoo.com.br 6 Orientador do trabalho. Professor do Curso de Jornalismo da UFBA, email: washfilho@hotmail.com 1

abordar o campo subjetivo das transgêneros entrevistadas como forma de alertar os espectadores para a condição humana delas. 3 JUSTIFICATIVA Em setembro de 2007 foi publicada uma portaria do Ministério da Saúde regulamentando que o Sistema Único de Saúde (SUS) realize, gratuitamente, a cirurgia de mudança de sexo. A proposta entende que a cirurgia, indicada apenas aos transexuais, é um tratamento para as pessoas que não aceitam a própria condição sexual. De acordo com a portaria, a cirurgia será feita apenas por hospitais universitários e após um período de análise dos critérios individuais dos pacientes. A iniciativa também pode ser encarada como uma medida voltada para a diminuição dos riscos do uso indiscriminado de hormônios e silicone por parte das pessoas que desejavam a mudança de sexo. Este fato foi o ponto de partida para o projeto. O enfoque foi dado no contraponto da proposta da cirurgia como método seguro da transexualidade: métodos não profissionais praticados por travestis que buscam feminilização do corpo através de injeção de hormônios e silicone. Este processo de transformação ocorre, na maioria das vezes, sem orientação médica e sem condições higiênicas, tendo em vista a marginalização do gênero na sociedade. São recorrentes no meio os casos de travestis que sofreram graves danos à saúde em virtude de doses hormonais excessivas, uso de silicone inadequado, entre outras práticas que põem em risco a própria saúde. 4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS A equipe acompanhou a realização da reunião semanal da Associação das Travestis e Transexuais de Salvador (ATRAS). Participaram da reunião as responsáveis pela coordenação do grupo, além de travestis, transexuais e homossexuais masculinos. Este foi um momento crucial para a pesquisa, pois elucidou dúvidas sobre a definição de alguns termos e permitiu um contato maior com as dificuldades enfrentadas por esses gêneros, o que possibilitou o entendimento de aspectos do modo de vida delas: econômico, afetivo, sexual, profissional, familiar e social. 2

Além disso, através de entrevista dirigida, fontes com vivências diversas em relação ao tema expuseram experiências e informações sobre a hormonização, o implante nãocirúrico de silicone e a discussão sobre os gêneros travesti e transexual. O relato pessoal foi feito por uma transexual militante da causa, presidente da Associação das Travestis e Transexuais de Salvador (ATRAS) na ocasião, e por uma travesti/ transformista, que se define como sem definição. Médicos-cirurgiões plásticos, especialistas em implantes de prótese de silicone, revelaram as etapas e os cuidados necessários no procedimento. Além disso, um deles explanou sobre as condições necessárias para uma paciente realizar a cirurgia de transexualidade. Para abordar aspectos como a representatividade social e a construção da identidade nos gêneros travesti e transexual, a equipe entrevistou um antropólogo, especialista acadêmico no assunto. Desta forma, o vídeo teceu uma narrativa com múltiplos pontos de vista, alcançando o objetivo de expôr as situações de risco à saúde por que passam as travestis e transexuais. Sem a pretensão de chegar a respostas, o trabalho põe em discussão a realidade vivida por elas, muitas vezes marginalizadas pela família, vizinhos, profissionais de saúde e até mesmo por transeuntes desconhecidos. REFERÊNCIAS LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. São Paulo: Record, 2001. RODRIGUES, Ernesto (org). No próximo bloco...: o jornalismo brasileiro na TV e na internet. Rio de janeiro: Loyola, 2005. MACIEL, Pedro. Jornalismo de televisão: normas práticas. Sagra: DC Luzzatto, 1995. PEREIRA, Alfredo. Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. Porto Alegre: PUC-RS, 2000. 3

ANEXO Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação FICHA TÉCNICA: Argumento: Louise Pita Produção e Reportagem: Louise Pita / Antonio Pita Roteiro e Montagem: Pedro Soledade/ Maruzia Dultra Câmera, Edição e Direção: Maruzia Dultra Músicas: Because (Elliot Smith) Não resisto a nós dois (Vanessa Camargo) Orientação: Washington Souza Filho Co-Produção: Laboratório de TV e Vídeo Faculdade de Comunicação da UFBA/ Sonífera Ilha Comunicação Audiovisual em Tecnologias Livres Realização: Faculdade de Comunicação da UFBA Agradecimentos: ATRAS (Associação das Travestis e Transexuais de Salvador) Boate Âncora do Marujo Dr. Humberto Campos Estudantes da Escola de Teatro da UFBA Flávio Cardeal Marcos (Aisha Poltergeist) Orivaldo Vieira Jr. FONTES ENTREVISTADAS: Milena (Transexual e Presidente da Associação das Travestis e Transexuais de Salvador - ATRAS) Osvaldo Fernandez (Antropólogo e Coordenador do Núcleo Diadorim Uneb) Rui Kerner (Cirurgião Plástico) Scher Marie (Artista transformista e travesti) 4

ROTEIRO FINAL Título: Transdefinidas: Nuances de Complexidade Corpóreas Argumento: O processo de formação das travestis/ transexuais: Riscos e danos à saúde na trajetória de feminilização realizada pelas travestis e transexuais Clipe de abertura: - Processo de arrumação para show com fundo musical; - Introdução sobre o tema: diferenciação entre os termos travesti e transexual; possíveis definições Osvaldo Fernandez. 1 Bloco: Hormonização - Experiências em relação ao uso indiscriminado de hormônios femininos: consequências vantajosas e prejuízos Milena e Scher. 2 Bloco: Silicones - Produtos e procedimentos médicos para aplicação de silicone em cirurgia Rui Kerner; - Método de aplicação de silicone industrial Milena; - Conseqüências danosas do método ilícito para o organismo Rui Kerner e Milena. 3 Bloco: Elas - Ponto de vista subjetivo: a auto-definição delas Milena e Scher. - A importância da valorização dos transgêneros Osvaldo Fernandez. 5

ROTEIRO INICIAL Argumento: O processo de formação das travestis/ transexuais: Riscos e danos à saúde na trajetória de feminilização realizada pelas travestis e transexuais 1. PONTO DE PARTIDA: O que é ser travesti/ transexual (fala de Milena diferenciação dos termos e conceitos/ Prof. Osvaldo sobre inadequação do sexo) A luta pelo reconhecimento (Milena sobre a ATRAS, objetivos, reivindicações e atividades) - imagens do material educativo específico Como começa o processo de transformação física a vontade de se transformar: Milena sobre experiência pessoal, Prof. Osvaldo caso da prima que motivou sua pesquisa) 2. OS PROCEDIMENTOS DE TRANSFORMAÇÃO: como deveria ser feito o processo de implante de silicone (Dr. Rui sobre tipos de cirurgia, COBRIR COM FOTOGRAFIAS DA INTERNET/ FOTOS DOS PRODUTOS FLÁVIO CARDEAL) Como acontece comumente com as travestis/ transexuais silicone industrial e hormônios femininos (Milena) SUBSTITUIR POR OUTRA ENTREVISTA SE TIVER DEPOIMENTO CONDIZENTE. FOTOS DE SUBSTÂNCIAS QUE USAM SILICONE INDUSTRIAL, APLICAÇÃO DOMÉSTICA... EMBALAGENS DE HORMÔNIOS Conseqüências ao corpo dos procedimentos não médicos (Dr. Rui) Experiência de colocação de silicone em transexuais pelo médico perfil das clientes transexuais, postura da equipe médica (Dr. Humberto) FOTOS DE CIRURGIAS Necessidade de transformações x condições financeiras a questão da cobertura dos procedimentos pelo SUS (Milena) 3. CORPO FORMADO: - adequação de identidade (Prof. Osvaldo?) - vertentes do novo corpo: sedução e trabalho - prostituição e/ou emprego artístico (Prof. Osvaldo?) COBRIR COM IMAGENS DA RUA/ (BOATE?? FILME) - locais de convívio habitação e trabalho (Érico) MOSTRAR IMAGENS DO TRABALHO MONOGRÁFICO COM OFF DA EXPLICAÇÃO DELE SOBRE A METODOLOGIA - a identidade construída quem é Milena (Milena) 6