UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMÁCIA MINUTA 2 REGIMENTO INTERNO DA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Modelo apresentado pela comissão de Regimento Interno, Portaria DIRFAR datada de 28 de janeiro de 2011.
2 SUMÁRIO TÍTULO I DA FACULDADE E SEUS FINS 3 TÍTULO II DA ESTRUTURA E COMPETÊNCIA 4 Capítulo I Da Estrutura 4 Seção I Da Congregação 4 Seção II Da Diretoria 9 Seção III Dos Órgãos Colegiados 11 Seção IV Dos Departamentos 13 Seção V Dos Núcleos 17 Seção VI Das Comissões 18 TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 18
3 TÍTULO I DA FACULDADE DE FARMÁCIA E SEUS FINS Art. 1º. O curso de Farmácia tem origem com a cadeira de Farmacologia junto ao curso de Medicina, que teve início em 1832. Em 13 de janeiro de 1925, através do decreto de nº 16.782-A, se transformou em Faculdade de Farmácia, anexa à Faculdade de Medicina e, a partir de 1949, constituiu-se em Unidade Universitária, denominando-se Faculdade de Farmácia. A partir de 1968, passou a ser chamada Unidade de Ensino Profissional e Pesquisa Aplicada, quando da reforma de reestruturação da UFBA. O currículo do curso de Farmácia desdobrou-se em suas especialidades e opções, com base legal no Parecer no 287/69, aprovado em 11 de abril de 1969 e resolução nº 4 do Conselho Federal de Educação (C.F.E.). Em 2008, foi aprovado o novo currículo da Faculdade de Farmácia da UFBA, o qual foi implantado a partir de 2009 para atender a nova formação do Farmacêutico. A Faculdade de Farmácia, unidade da Universidade Federal da Bahia, então vinculada ao Ministério da Educação e do Desporto, é regida pelo disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade Federal da Bahia e por este Regimento Interno. Art.2º. A Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, como Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos termos do Título III, Capítulo V, Seção I, art. 35 do Estatuto e Título IV, Capítulo I do Regimento Geral da Universidade, tem como incumbência produzir, transmitir e difundir conhecimentos, metodologias e práticas profissionais no campo das Ciências Farmacêuticas mediante: I - oferta de curso de graduação para a formação de farmacêuticos; II - oferta de cursos de pós-graduação stricto e lato sensu; III - realização de pesquisas na área das Ciências Farameceuticas, articuladas com o ensino de graduação e/ou de pós-graduação; IV - realização de atividades de extensão, integradas ao ensino e/ou pesquisa no campo das Ciências Farmacêuticas;
4 V - pronunciar-se sobre questões socialmente relevantes relacionadas com as Ciências Farmacêuticas; VI - zelar pelo contínuo aprimoramento da qualidade de suas atividades acadêmicas; VII - propor, promover e realizar programas de qualificação e atualização permanente do seu corpo docente e técnico-administrativo; VIII - manter intercâmbio com instituições acadêmicas congêneres e com entidades profissionais afins; IX - planejar e avaliar suas atividades. TÍTULO II DA ESTRUTURA E COMPETÊNCIA CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA Art. 3º. A estrutura da Faculdade de Farmácia é organizada conforme se segue (Art. 30 Regimento Interno/UFBA): I Congregação; II Diretoria; III Colegiados de Curso de Graduação e Pós-Graduação; IV Departamentos; V Núcleo de Planejamento Acadêmico; VI Comissão de Ética; VII Órgãos complementares. Seção I Da Congregação ART. 4º - A Congregação compõe-se: I - do Diretor, seu presidente; II - do Vice-Diretor; III - dos representantes da faculdade nos Conselhos Superiores da UFBA ou seus vice-representantes; IV - dos chefes de Departamentos ou seus substitutos legais;
5 V - de representantes dos Colegiados dos Cursos de Graduação e de Pós- Graduação stricto sensu ou seus respectivos suplentes; VI - de representante do corpo docente, sendo um (1) representante eleito pelos seus pares; VII - de um representante do corpo técnico-administrativo; VIII - de representantes do corpo discente, na forma da Lei; IX um representante de cada órgão complementar, quando houver. Art. 5º. As representações dos corpos docente e técnico administrativo na Congregação serão escolhidas na forma estabelecida neste Regimento. 1º. As representações mencionadas no caput deste artigo serão compostas por servidores do quadro da Unidade, desde que não exerçam Cargo de Direção (CD), observadas outras disposições contidas no Estatuto ou neste Regimento. 2º. Os Representantes Docentes na Congregação devem pertencer, obrigatoriamente, ao corpo docente da FAR-UFBA. 3º. As representações mencionadas no caput deste artigo serão eleitas por seus pares, em pleito conduzido pelo Diretor ou Vice, para mandato de dois anos, com direito a uma recondução. 4º. - Os representantes do corpo discente e do corpo técnico-administrativo não poderão votar em matéria referente a concurso para o Magistério Superior. Art. 6º. A representação do corpo discente em qualquer órgão de deliberação colegiada será composta na proporção de um estudante para cada quatro membros não discentes, desprezada a fração resultante. 1º Os membros da representação estudantil nos Órgãos Colegiados terão mandato de um ano, sendo permitida uma recondução, eleitos pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Farmácia.
6 2 Cada membro da Congregação terá um suplente para substituí-lo em suas ausências e impedimentos. Art. 7º. - As representações dos corpos docente, técnico-administrativo e discente deverão ser informadas nominalmente ao presidente da Congregação, não devendo ser alteradas até a próxima eleição, conforme parágrafo único do Art. 6 - Regimento interno. Art. 8º. O representante de cada órgão complementar na Congregação será o coordenador do referido órgão, indicado pela Congregação. ART. 9º - Compete à Congregação (Art. 39, Estatuto da UFBA): I - cumprir e fazer cumprir as decisões dos conselhos superiores da Universidade. II - supervisionar e avaliar permanentemente o desempenho da Diretoria, dos Departamentos, Colegiados e demais órgãos vinculados à Faculdade. III - organizar o processo de consulta à comunidade e de indicação ao Titular da UFBA, no cargo de Reitor, para os cargos de Diretor e de Vice-Diretor da Faculdade, na forma da Lei. IV - apreciar e decidir sobre os recursos interpostos contra os atos do Diretor, dos Chefes de Departamentos e dos Coordenadores de Colegiado de Curso de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade e dos Conselhos Deliberativos dos Órgãos Complementares. V - deliberar, na forma prevista no Regimento Geral da Universidade, sobre a aplicação de penalidades. VI - manifestar-se sobre qualquer matéria da competência do Diretor, quando por este solicitada. VII - eleger, na última reunião ordinária do ano, dentre os seus membros docentes da FAR, o substituto eventual do Vice-Diretor, sendo àquele permitida uma recondução.
7 VII - escolher o representante da Faculdade e respectivo suplente junto aos Conselhos da UFBA e seu suplente, não podendo a escolha recair no Diretor, Chefe de Departamento ou Coordenador de Colegiados. IX - apreciar proposta de projetos de pesquisa, criação e inovação e programas permanentes de extensão, ou propostas afins, após aprovação dos três Departamentos. X - avaliar o desempenho da Unidade através dos Relatórios Anuais dos Departamentos (RAD). XI deliberar sobre a realização de concurso de professor da carreira do magistério, em todas as suas etapas, após ter ouvido o(s) departamento(s) ao(s) qual(is) a vaga é destinada. XII Estabelecer diretrizes para o concurso de livre docência, ouvindo os departamentos. XIII - avaliar e julgar, em último grau de recurso, os processos oriundos de Departamentos, dos Colegiados (graduação e de pós-graduação), exceto nos casos cabíveis de avaliação por órgão colegiado superior da UFBA. XIV - aprovar os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos pela Unidade, conforme Art.67 do Regimento Geral. XV Apreciar e aprovar os Regulamentos internos dos Colegiados dos Cursos de Graduação e do Programa de Pós-Graduação da Unidade. XVI Pronunciar-se a respeito de pedido de lotação simultânea de docentes em duas Unidades Universitárias ou em dois dos departamentos da Unidade, nos termos do art. 116 do Regimento Geral da UFBA. XVII Indicar e supervisionar as atividades das Comissões e Núcleo. XVIII autorizar participação de docentes da Faculdade de Farmácia nas práticas de ensino de outras unidades da UFBA. XIX Anualmente, dar ciência do cumprimento das atividades dos docentes em regime de dedicação exclusiva na Unidade, encaminhados pelos departamentos e aprovados nas suas plenárias, para a autorização da percepção adicional prevista no Art. 115 do Regimento Geral. XX - julgar criação de órgãos complementares.
8 Art. 10º - A Congregação reunir-se-á: I - ordinariamente, pelo menos uma vez por mês; II - extraordinariamente, por convocação do Diretor ou de 1/3 dos seus membros. ART. 11º - A Congregação será presidida pelo Diretor da Faculdade e, na sua ausência, sucessivamente, pelo Vice-Diretor, pelo Substituto Eventual do Vice-Diretor ou pelo mais antigo professor na classe funcional mais elevada. Parágrafo único. As sessões da Congregação serão públicas. As sessões serão convocadas com pelo menos 48 horas de antecedência, através de documento contendo a pauta, e serão secretariadas pelo(a) secretário(a) da Faculdade, obedecendo, além do disposto no Capítulo II do Título I do Regimento Geral da Universidade, às seguintes normas: a) as sessões somente poderão ser realizadas em dependências da Faculdade ou, quando não for possível, em outra dependência da Universidade, necessitando de maioria absoluta para as suas deliberações; b) sessões especiais, não-deliberativas, poderão ser realizadas em qualquer local, no âmbito da Universidade ou fora dele, independente da pauta e de quorum; c) as votações poderão ser nominais, secretas ou por aclamação, conforme deliberação dos seus membros, nos casos em que não esteja expressamente estabelecida a sua forma; d) ocorrendo empate em qualquer deliberação, caberá ao presidente da sessão proferir o voto de desempate; e) nas eleições, havendo empate, ter-se-á por eleito o docente mais antigo no magistério superior, e, entre os de igual antiguidade, o de maior idade; f) será de 48 (quarenta e oito) horas o prazo máximo para o pedido de vista solicitado por qualquer de seus membros para apreciação e estudo de processo, expediente ou papel e, quando mais de um solicitar para o mesmo assunto, o pedido de vista será conjunto e pelo prazo máximo de 72 horas; g) o membro da Congregação que estiver presente à sessão não poderá recusar-se a votar; nos casos que, direta ou indiretamente, digam respeito a seus interesses particulares, de seu cônjuge, ou descendentes, ascendentes ou colaterais, esses até o terceiro grau, o membro não poderá votar;
9 h) poderá ser designado pelo presidente da sessão, ou por indicação de seus membros, relator para exame e estudo preliminar de qualquer assunto que deva ser deliberado pela congregação; i) em caso de urgência, o prazo da convocação poderá ser reduzido, ficando a sessão restrita à ordem do dia e à discussão e votação da matéria que motivou a convocação excepcional; j) a nenhum membro da Congregação será lícito falar por mais de dez minutos de cada vez, nem mais de duas vezes sobre o mesmo assunto, salvo pela ordem e por cinco (5) minutos, para tratar de aspecto regimental relativo ao assunto em debate, ou para explicação pessoal. Art. 12º - A participação nas reuniões da Congregação prefere a qualquer outra atividade acadêmica, docente-assistencial, de Departamento ou de Colegiado (de graduação ou de pós-graduação), sendo o comparecimento obrigatório. 1º - A falta, justificada ou não, de qualquer membro da Congregação a três ou mais sessões no período de 12 meses, implicará em suspensão do membro, e respectivo suplente, nesse órgão colegiado e por número de reuniões equivalente ao dobro do número das faltas. 2º - No caso de suspensão de membro(s) pelo motivo referido no parágrafo anterior, o quorum da Congregação será considerado sem contar com sua(s) participação(coes). Seção II Da Diretoria Art. 13º. À Diretoria, órgão executivo, incumbe superintender, coordenar e fiscalizar as atividades acadêmicas, administrativas e financeiras da Faculdade, por intermédio dos Órgãos Colegiados, Órgãos Complementares e Comissões, conforme Art. 3º, capítulo I deste regimento. 1º A direção da Faculdade de Farmácia será exercida pelo seu diretor e vice-diretor, eleito conforme legislação em vigor.
10 2º Os cargos de Diretor e Vice Diretor serão exercidos por docentes integrantes da carreira do Magistério Superior, em regime de tempo integral, nos termos da legislação em vigor e previsto no Regimento Geral da Universidade, com mandato de quatro anos, permitida uma única recondução. 3º Nos impedimentos dos gestores indicados no caput deste artigo, os cargos serão assumidos, no caso da Diretoria, pelo substituto eventual do Vice Diretor, eleito pelos membros da Congregação, na última reunião ordinária do ano, com direito a uma recondução. 4º No impedimento do substituto eventual indicado no parágrafo anterior, o cargo será assumido pelo docente decano da Congregação da Faculdade de Farmácia, da classe mais elevada. 5 No caso de vacância dos cargos de Diretor e Vice-Diretor, as listas serão organizadas pela Congregação em até sessenta dias após a vacância e o mandato do dirigente que vier a ser nomeado será de quatro anos. 6º O Reitor nomeará Diretor ou Vice-Diretor pro tempore, quando não houver condições para o provimento regular imediato. Art. 14º. À Diretoria, conforme o Regimento da Universidade Federal da Bahia, o Estatuto Geral (Art. 41º) e este Regimento, compete: I administrar das atividades protocolares, de representação, comunicação, relações internacionais e geração de parcerias; II coordenar e fiscalizar dos Órgãos Colegiados e Comissões; III Criar comissões e núcleos, através de portarias, que venham contribuir para melhoria da qualidade das atividades da Unidade, designando as finalidades e representações, que serão discutidas e eleitas pelos seus pares;
11 IV gerir as instalações de uso coletivo de ensino, pesquisa e extensão sob sua responsabilidade; V - superintender as atividades, atos e serviços dos órgãos administrativos, acadêmicos e complementares da Unidade Universitária, provendo acerca de sua regularidade, disciplina, decoro, eficiência e eficácia; VI - cumprir e fazer cumprir as determinações contidas no Regimento Geral da Universidade e no Regimento Interno da Faculdade, bem como as normas editadas pelos Órgãos Superiores de Deliberação da Universidade e as deliberações da Congregação da Faculdade; VII - elaborar e submeter à Congregação, em consonância com as normas estabelecidas pelo CONSUNI e pelo CONSEPE, o plano anual da Faculdade; VIII - propor à Congregação as diretrizes para a elaboração do orçamento anual da Faculdade e as prioridades para a aplicação dos recursos; IX - propor diretrizes e ações sobre assuntos de ordem acadêmica; X - convocar e presidir reuniões da Congregação e do Conselho Deliberativo de Órgão(s) Complementar(es) vinculado(s) à Faculdade, sempre com direito a voto, inclusive o de qualidade; XI - apresentar, anualmente, ao Reitor e à Congregação o Relatório dos trabalhos da Faculdade. Seção III Dos Órgãos Colegiados Art. 15. Os Colegiados de Graduação e Pós-graduação são órgãos máximos de deliberação colegiada em matéria estritamente acadêmica, cujas competências e atribuições estão definidas no Art. 34 e Art. 35 do Regimento Geral e seus regimentos internos. Art. 16. O Colegiado dos Cursos da Faculdade de Farmácia diurno e noturno será composto por: I Coordenador; II Vice-coordenador; III Um representante docente de cada disciplina obrigatória ofertada pelos departamentos da Faculdade de Farmácia, eleito pelos seus pares;
12 IV um docente representante de cada departamento de unidade de ensino responsável pela oferta de componentes curriculares obrigatórios para os Cursos de Farmácia, indicado pela Unidade respectiva; V Um docente representante de estágio, integrante do Núcleo Acadêmico; VI - Representação discente de acordo com a legislação em vigor. PARÁGRAFO ÚNICO O vice-coordenador será responsável pelo curso noturno. Art. 17 - As eleições para Coordenador e Vice-Coordenador se farão pelo voto secreto, pelos componentes do Colegiado de Curso, ao término de cada mandato e esses cargos, privativos aos docentes da Faculdade de Farmácia, terão mandato com duração de dois (2) anos, podendo haver uma recondução. PARÁGRAFO ÚNICO - É vedado o exercício da função de Coordenador ou de Vice-Coordenador em mais de um colegiado, bem como de Chefe ou de Vicechefe de Departamento ou demais funções gratificadas. Art. 18 - O Coordenador será substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo Vice- Coordenador, e, na ausência desses, pelo membro decano do Colegiado, docente da Faculdade de Farmácia. PARÁGRAFO ÚNICO Ocorrendo vaga no decorrer do mandato do Coordenador, o Vice-Coordenador assumirá o cargo durante o tempo restante do mesmo, se perfizer mais de 50% do exercício. No caso de haver pedido de exoneração do coordenador e seu vice, este deve ter um período de 30 dias para entrega do cargo e o coordenador deve providenciar eleições para provimento destes. Art. 19 - O Colegiado de Curso funcionará com a presença da maioria de seus membros, observando-se o critério da maioria simples para suas decisões.
13 Art. 20 - As reuniões ordinárias do Colegiado devem ser convocadas por escrito, com a antecedência mínima de 48 horas, devendo constar a respectiva ordem do dia. PARÁGRAFO ÚNICO Para reunião extraordinária, o prazo de convocação poderá ser reduzido, restrita a ordem do dia à discussão e à votação da matéria que determinou a convocação excepcional. Art. 21 - O Colegiado de Curso se reunirá, pelo menos, uma vez em cada trinta (30) dias. Art. 22 - A participação nas reuniões do Colegiado prefere a qualquer outra atividade de âmbito do Departamento, sendo obrigatório o comparecimento. PARÁGRAFO ÚNICO A ausência de um membro do Colegiado às convocações de duas reuniões consecutivas ou a quatro reuniões no mesmo exercício perderão seus mandatos, conforme art. 42, 40 do Estatuto, implicando em pedido de substituição do representante e do seu respectivo suplente. Art. 23 - Nenhum membro do Colegiado poderá votar nas deliberações que, direta ou indiretamente, digam respeito a seus interesses particulares, do seu cônjuge, ou descendentes, ascendentes ou colaterais, esses até o terceiro grau. Seção IV Dos Departamentos Art. 24 - Os Departamentos compõem-se dos professores do quadro permanente, dos professores com vínculo temporário e dos servidores técnico-administrativos com atividades no Departamento. 1º - Haverá representação do corpo discente, indicada pelo Diretório Acadêmico de Farmácia na proporção na forma da Lei, com mandato de um ano, permitida uma recondução, bem como substituição, pelo Diretório, quando necessária.
14 2º - Haverá um representante do corpo técnico-administrativo no plenário do Departamento, vinculado ao mesmo, indicado por seus pares, com mandato bienal e com direito a reconduções sucessivas. Art. 25 - A chefia e a vice-chefia do Departamento caberão a professores da classe de Adjunto ou superiores, de acordo com o Estatuto vigente na UFBA, eleitos em votação secreta pelos professores com direito a voto, pela representação estudantil e do corpo técnico-administrativo vinculado ao Departamento. 1º - O mandato será de dois (2) anos, permitida uma recondução para o cargo em período consecutivo. 2º - Professores em regime de vinte (20) horas de trabalho, caso eleitos para o cargo de Chefia de Unidade Departamental ou Coordenação de Colegiado, de graduação ou de pós-graduação, passarão provisoriamente para o regime semanal de quarenta (40) horas, a ser findo no dia seguinte ao término do mandato; 3º - Professores com vínculo temporário não terão direito a voto. Art. 26 - Compete ao Departamento as ações constantes do Art. 37 do Regimento Geral e através deste regimento: I Monitorar, em toda sua execução, os planos de ensino de componentes curriculares apresentados ao departamento pelos docentes; II - ministrar, mediante a designação dos respectivos professores, os componentes curriculares solicitados pelo Colegiado, atendendo suas necessidades, em benefício do fluxo acadêmico; II - avaliar os planos de trabalho (PIT), no início do período letivo, analisando quanto aos encargos de ensino, pesquisa, extensão e administração vinculados à Unidade; III avaliar os relatórios de trabalho (RIT), ao finalizar o período letivo, verificando o cumprimento das atividades propostas; V - promover o desenvolvimento da pesquisa e sua articulação com o ensino e a extensão; V homologar a participação dos seus membros nos núcleos e comissões existentes na Unidade;
15 V homologar a participação dos seus membros, eleitos pelos docentes de cada área, no Colegiado de Curso; VIII - indicar à Congregação, quando solicitada, a lista dos membros de Comissões Julgadoras de Concursos para Magistério e, quando couber, de Livre-Docência, na conformidade do que estabelece a legislação vigente nesta Universidade; XI - supervisionar, quando se aplicar, a utilização dos recursos provenientes de projetos de pesquisa, ensino ou extensão, executados por seus membros docentes ou funcionários técnico-administrativos, ou que lhe tenham sido destinados a qualquer título; XIII cumprir, obrigatoriamente, os programas e os planos de ensino em sua totalidade; XIV apreciar os projetos de pesquisa ou extensão, respeitadas as normas administrativas traçadas pelo Conselho Acadêmico de Pesquisa e Extensão; XV- apresentar o Plano Anual de Trabalho, no início do período letivo, à Congregação. XVI - Apresentar, até a última reunião anual da Congregação, o Relatório Anual do Departamento (RAD); ART. 27 - Compete ao chefe do Departamento: I - convocar e presidir as reuniões plenárias do Departamento; II - coordenar a organização do Plano Anual de Trabalho do Departamento; III - avaliar as tarefas de ensino, pesquisa e extensão distribuídas entre os professores em exercício, conforme os planos de trabalho aprovados; IV - exigir dos professores, semestralmente, os respectivos Planos (PIT) e Relatórios (RIT) Individuais de Trabalho e propor à Congregação, após ouvir o plenário do Departamento, penalidades aos docentes inadimplentes quanto ao PIT e/ou RIT. V - coordenar as atividades do Departamento; VI - supervisionar, se houver recursos financeiros, a elaboração da proposta orçamentária do Departamento e a sua execução, bem como dos respectivos planos de trabalho, em cooperação com os professores em exercício; VII - apresentar, anualmente, ao Diretor da Unidade, relatório das atividades do Departamento;
16 VIII - controlar a frequência dos docentes e o cumprimento da carga horária, segundo o regime de trabalho; VII - integrar a Congregação e, nos seus impedimentos, ser substituído pelo Vice-Chefe e, se esse também impedido, pelo Professor Decano do mesmo Departamento; IX - organizar, ouvindo os membros do Departamento e as necessidades acadêmicas, os respectivos períodos de férias e afastamentos; X - realizar a oferta dos componentes curriculares no sistema acadêmico no prazo previsto pelo sistema da UFBA, alocando carga horária e docente para cada componente curricular oferecido. XI - atender plenamente o cronograma do planejamento acadêmico da UFBA. ART. 28 - O Departamento reunir-se-á ordinariamente, uma vez por mês, mediante convocação por escrito, com a antecedência mínima de 48 horas, devendo constar a respectiva ordem do dia. 1º - Em caso de urgência, por convocação do chefe do Departamento ou por 1/3 de seus membros, o prazo de convocação poderá ser reduzido, restrita à ordem do dia à discussão e votação da matéria que determinou a convocação excepcional. 2º - Os representantes do corpo discente e do corpo técnico-administrativo não terão direito a voto quando se tratar de matéria relativa a concurso de pessoal docente. 3º - A frequência dos Professores às reuniões de Departamento é obrigatória, preferindo a qualquer outra atividade de âmbito departamental, sendo obrigatória a comunicação dessa falta ao chefe. 4º - O Departamento deverá promover, ao fim de cada ano, uma reunião especialmente destinada à avaliação dos programas executados, inclusive de pesquisa e extensão, elaborando-se relatório a respeito, a ser encaminhado à Presidência da Congregação.
17 ART. 29 - Os Departamentos da Faculdade de Farmácia/UFBA são os seguintes: a) Departamento de Análises Bromatológicas b) Departamento do Medicamento c) Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas PARÁGRAFO ÚNICO A Diretoria ou a maioria dos Membros da Congregação podem propor estudo para reforma departamental, a ser aprovado pela Congregação e em seguida pelo Conselho Universitário da UFBA, com vistas à melhoria do ensino da Faculdade de Farmácia e à adequação às necessidades político-pedagógicas do curso. Seção V Dos Núcleos ART. 30 A Faculdade de Farmácia poderá criar seus Núcleos relacionados ao Ensino, Pesquisa e Extensão e Comissões, quando houver necessidade. PARÁGRAFO ÚNICO A criação de núcleos relacionados ao ensino, pesquisa e extensão, seus regimentos e composição, serão aprovados pelo(s) departamento(s) participante(s) e, em seguida, pela Congregação, ficando subordinado à Direção. Núcleo de Planejamento Acadêmico a) O Núcleo de Planejamento Acadêmico tem por finalidade apreciar propostas de natureza acadêmica, políticas de estágio, intercâmbio universitário nacional e internacional, compatibilização de horários de disciplinas da matriz curricular priorizando o fluxo estudantil, além de outros assuntos da interface acadêmico administrativa. b) O Núcleo de Planejamento Acadêmico terá sua composição determinada através de Portaria, vigente por 2 anos. c) O Núcleo de Planejamento Acadêmico deverá apresentar relatório anual das suas atividades. d) O Núcleo de Planejamento Acadêmico não terá assento na Congregação, podendo ser ouvido quando necessário.
18 Seção VI Das Comissões ART. 31 - As Comissões, designadas pela Diretoria, serão presididas por um dos membros a ser designado internamente ou nomeado pela Diretoria, que terão as seguintes atribuições gerais: I formular diagnóstico dos problemas da Instituição e propor políticas de atuação nas áreas específicas de atuação, emitindo relatório das atividades desenvolvidas anualmente. II apoiar os Órgãos Colegiados no estabelecimento de políticas de atuação correspondentes à sua área específica; III assessorar os Órgãos Colegiados nos processos de deliberação sobre matérias relacionadas aos seus campos de atuação. 1º As comissões terão sua composição definida em sessão ordinária de Congregação, de acordo com este Regimento, para mandato de dois anos, podendo ser reconduzido por igual período. 2º O Diretor poderá delegar ao Vice Diretor ou ao substituto eventual do Vice outros encargos eventuais ou permanentes e constituir comissões de assessoramento superior para atividades específicas. 3º Cada Comissão será composta de, no mínimo cinco e, no máximo, sete membros, sendo facultado a cada docente ou técnico administrativo integrar até duas comissões, respeitados os limites acima fixados. TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ART. 32 A Faculdade de Farmácia terá seu acesso permitido, nos domingos e feriados, para alunos do curso de graduação e pós-graduação da Unidade, com expressa justificativa do orientador.
19 PARÁGRAFO ÚNICO Docentes e técnicos administrativos que necessitarem acesso nos dias acima citados devem apresentar justificativa da chefia imediata. ART. 33 - No caso da criação de algum outro curso superior de graduação, no âmbito da Faculdade de Farmácia, e ulterior aprovação de Colegiado Superior da UFBA, o novo curso deve observar e respeitar os termos deste Regimento e, provisoriamente, adotar, no que couber, este como o Regimento Interno do próprio curso. ART. 34 - Este Regimento entrará em vigor depois de aprovado pela Congregação da Faculdade de Farmácia e pelo Conselho Universitário, quando ficarão revogadas as disposições em contrário. Salvador, XX de YYYYYY de 2011