RESOLUÇÃO N o 01, de 30 de setembro de 2009.

Documentos relacionados
Havendo Juiz convocado, os processos ser-lhes-ão distribuídos na mesma ordem em que seriam para o Desembargador afastado art. 89, 2º.

RESOLUÇÃO Nº 10, DE 6 DE MARÇO DE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA SEGUNDA REGIÃO, no uso de suas atribuições,

Direito Processual Civil

Resposta: Errado. o erro está em se não houver proposta de assunção de competência pelas seções. NA verdade é SE HOUVER. Art.

Juizados Especiais. Aula 8 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor)

RECURSOS E INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. Prof. Carlos Alberto Antonio Jr. sexta-feira, 16 de junho de 17

A PADRONIZAÇÃO DE JULGAMENTOS. Repercussão Geral / Casos Repetitivos. Prof. Saul Tourinho Leal

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA JURISDIÇÃO E ESTRUTURA

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Legislação da Justiça Militar

Direito Processual Civil

Regimento Interno - STF

RELATOR Competências art. 58 (I a XIII)

A apelação não será incluída em pauta antes do agravo de instrumento interposto no mesmo processo RI, 186.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL

Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO UNIVERSITÁRIO DECISÃO Nº 88/96 D E C I D E TÍTULO I DO CONSELHO TÍTULO II DO FUNCIONAMENTO

PORTARIA Nº 152, DE 3 DE MAIO DE Art. 1º O Anexo II da Portaria MF nº 343, de 9 de junho de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Seção de São Paulo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ. Atualizado em 09/11/2016

Professor Rogerio Licastro Torres de Mello


Superior Tribunal de Justiça

A lei alterou de certa forma a aplicação dos embargos infringentes, passando o CPC a dispor:

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO MEDICINA. Seção I Do Colegiado e seus fins

PORTARIAN2$54, DE Z2 DE AS^l. 201

Legislação da Justiça Militar

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO. RESOLUÇÃO nº 03/2016

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Direito Processual Civil

CPC 2015 X PLC Nº 168/2015

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

Direito Processual Civil. Dos Recursos: Disposições Gerais

QUESTÕES DE ORDEM DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA JUSTIÇA FEDERAL. (Atualizado até a questão de ordem nº 38 em 16NOV2016)

PREPARO e DESERÇÃO (RITJDFT, 49)

O Colegiado Pleno do Conselho Universitário, usando das atribuições que lhe são conferidas estatutária e regimentalmente,

RECURSO ORDINÁRIO. Recurso Ordinário

Universidade Federal de São Paulo Comissão de Capacitação dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação REGIMENTO INTERNO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

O agravo de instrumento no novo CPC

PEDIDO DE VISTA: Os Desembargadores do Trabalho poderão pedir vista do processo, após proferido o voto pelo Relator art. 88.

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Colegiado do Curso de Bioquímica, anexo a esta Resolução. São João del-rei, 8 de março de 2010.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

TÍTULO I DO RECURSO ESPECIAL

RESOLUÇÃO CFP Nº 003/2012. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições

REGIMENTO DE CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DA INTRODUÇÃO

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem).

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 05/06/2018). Agravo de Instrumento.

Regimento Interno do STM. Professor Alexandre Quintas

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE FARMÁCIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

REGIMENTO DA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO CFP Nº 010/98 DE 18 DE SETEMBRO DE 1998

Superior Tribunal de Justiça

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO N.º, DE DE JANEIRO DE (publicada no Diário Oficial da União de )

Direito Processual Penal. Recursos

Aula 144. Os requisitos para atribuição de efeito suspensivo por decisão judicial são:

Direito Processual Civil

3º O Secretário-Executivo do Conselho Curador será substituído pelo Vice-Presidente da FEAM

Portaria MF nº 58, de 17 de março de 2006

02/04/2019. Professor Hugo Penna Sentença. Decisão interlocutória. Despacho

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

RESOLUÇÃO CD Nº 14/2013

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO ELEITORAL DO SINDICATO NACIONAL DOS ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SIDIRECEITA

Processo Civil. - Efetiva repetição de demandas e não potencial repetição de demandas;

Força vinculante dos precedentes: Segurança jurídica e redução da litigiosidade. Painelistas José Miguel Garcia Medina Olavo de Oliveira Neto

MINUTA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Aula 16 RESP/REXT TURMA E SEÇÃO - STJ TURMA - STF

REGIMENTO DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA E CIÊNCIAS HUMANAS

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

R E S O L V E PORTARIA N 023/2005/FEST

CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA

DIREITO PROCESSUAL PENAL

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINSITRATIVO TRIBUTÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DE SÃO PAULO.

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA NORMA REGULAMENTAR DO CONSELHO DA REITORIA DO ITA

PORTARIA NORMATIVA Nº 02, DE 02 DE MAIO DE CONSIDERANDO a Instrução Normativa nº 04, de 11 de setembro de 2014;

Alteração do Regimento dos Colegiados de Área do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí. RESOLVE

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA

REGIMENTO DO CONSELHO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PERMANENTE DE JUSTIFICAÇÃO DO CBMERJ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

IRDR INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS IRDR IRDR IRDR 27/10/2016

PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA REGIONAL PORTARIA Nº T2-PTC-2011/00404 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011.

Autos: ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo Autores: SINDIPROESP e APESP Ré: Fazenda Pública do Estado de São Paulo

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

CPC/73 A

Regimento Interno da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo

CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 143, DE 02 DE OUTUBRO DE 2015.

Dos Processos de Competência Originária dos Tribunais

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

Embargos de Declaração

REGIMENTO INTERNO DOCONSELHO CONSULTIVO DO OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE

1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal.

Transcrição:

RESOLUÇÃO N o 01, de 30 de setembro de 2009. A Turma Recursal dos JEFs da Seção Judiciária de Sergipe, no exercício de suas atribuições, CONSIDERANDO o disposto na Resolução no 61/2009 do CJF; RESOLVE: Art. 1o. APROVAR o Regimento Interno da Turma Recursal dos JEFs da Seção Judiciária de Sergipe em anexo. Art. 2o. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. Telma Maria Santos Presidente Turma Recursal de Sergipe - 1ª Relatoria Ronivon de Aragão Membro efetivo da Turma Recursal de Sergipe - 2ª Relatoria Arthur Napoleão Teixeira Filho Membro efetivo da Turma Recursal de Sergipe - 3ª Relatoria Publicada no Diário de Justiça do Estado de Sergipe nº 2779. Em 09/10/2009, p. 16/17.

REGIMENTO INTERNO DA TURMA RECURSAL DOS JEFS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SERGIPE TÍTULO I DISPOSIÇÃO INICIAL Art. 1º Este Regimento Interno dispõe sobre a organização, a competência, a jurisdição e o funcionamento da Turma Recursal dos JEFs da Seção Judiciária de Sergipe, órgão de segundo grau de jurisdição, em consonância com o disposto na Resolução no 61/2009 do CJF. TÍTULO II DA COMPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA Art. 2º A Turma Recursal da Seção Judiciária de Sergipe possui jurisdição sobre todo o Estado de Sergipe, sendo composta por 3 (três) juízes federais como membros efetivos e 3 (três) Juízes Federais ou Juízes Federais Substitutos como membros suplentes. Parágrafo único. Os membros efetivos e suplentes são indicados pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Art. 3º A Presidência da Turma Recursal será exercida pelo Juiz Federal indicado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. 1º O Presidente será substituído, nas ausências, impedimentos e suspeições, pelo membro efetivo que o seguir na ordem de antiguidade na carreira. 2º Não havendo membro efetivo desimpedido, o Presidente será substituído pelo membro suplente mais antigo. Art. 4º O membro efetivo será substituído, em suas ausências, impedimentos e suspeições, por membro suplente convocado pelo Presidente da Turma. 1º Quando houver necessidade, o Presidente, ouvidos os demais membros efetivos, poderá convocar os membros suplentes para atuarem em regime de esforço concentrado. 2º Mediante deliberação dos membros efetivos da Turma Recursal, poderão, ainda, ser excepcionalmente convidados outros juízes da Seção Judiciária de Sergipe, ainda que não sejam membros suplentes. Art. 5º Compete à Turma Recursal processar e julgar:

I os recursos interpostos das decisões e sentenças proferidas pelos Juizados Especiais; II os Mandados de Segurança contra atos dos Juízes no exercício dos Juizados Especiais e atos dos seus próprios membros; III os habeas corpus contra atos dos Juízes no exercício da competência afeta aos Juizados Especiais de Primeira Instância. Art. 6º. Não serão admitidos: I - Recursos manifestados contra sentenças que extinguiram o processo sem resolução do mérito e sentenças homologatórias de acordos. II - Agravos regimentais da decisão singular que aprecia o pedido de antecipação de tutela recursal em agravo de instrumento, ressalvado o disposto no parágrafo único. Parágrafo único. Caberá agravo regimental, no prazo de cinco dias, da decisão do relator da Turma Recursal que negar seguimento a recurso. Art. 7º Compete ao Presidente da Turma Recursal: I - dirigir os trabalhos da Turma, presidindo as sessões de julgamento e proferindo voto; II - convocar os juízes para as sessões extraordinárias; III - manter a ordem nas sessões, adotando para isso as providências necessárias; IV - representar a Turma em suas relações com outras autoridades, órgãos e entidades públicas ou privadas, inclusive para os fins do 7º do art. 14 da Lei nº 10.259/2001; V sobrestar, após apreciação e julgamento do recurso, os feitos que tratem de questão constitucional cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, quando ainda não realizado o respectivo julgamento de mérito do recurso extraordinário, bem como os feitos que tratem de matéria sob a apreciação do Superior Tribunal de Justiça ou da Turma Nacional de Uniformização, por meio de incidente de uniformização de jurisprudência, enquanto pendentes de julgamento; VI deliberar sobre questões de ordem suscitadas durante a sessão de julgamento. VII - gerir os serviços administrativos da Turma; VIII - convocar juízes suplentes; IX - apresentar à Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais e à Corregedoria Regional, no mês de dezembro de cada ano, relatório anual estatístico da atividade da Turma no respectivo exercício, encaminhando ainda à Corregedoria até o décimo dia de cada mês subsequente relatório estatístico mensal; X - fazer intimar as partes da pauta de julgamento, com antecedência mínima de quarenta e oito horas;

XI - prestar informações em habeas corpus ou Mandados de Segurança impetrados contra atos seus ou da Turma; XII editar, no âmbito de sua competência, normas complementares relativas à padronização dos procedimentos e outras que se fizerem necessárias; XIII propor ao Diretor do Foro a designação do serventuário que deverá dirigir a Secretaria da Turma. Parágrafo único Aos membros efetivos da Turma caberá a indicação ao Diretor do Foro dos respectivos assessores de suas Relatorias. Art. 8º Compete ainda ao Presidente de cada Turma Recursal o exame da admissibilidade: I do incidente regional de uniformização de jurisprudência; II do incidente nacional de uniformização de jurisprudência; III do recurso extraordinário. 1º Em caso de inadmissibilidade prima facie do incidente disposto no inciso I, a parte poderá requerer, nos próprios autos, no prazo de dez dias, a contar da publicação da decisão recorrida, que esta seja submetida ao Presidente da Turma Regional de Uniformização. 2º Em caso de inadmissibilidade preliminar do incidente disposto no inciso II, a parte poderá requerer, nos próprios autos, no prazo de dez dias, a contar da publicação da decisão recorrida, que esta seja submetida ao Presidente da Turma Nacional de Uniformização. 3º O Presidente negará seguimento ao incidente manifestamente inadmissível ou em confronto evidente com súmula ou com jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. Art. 9º. Compete ao relator: I - ordenar e dirigir o processo a ele distribuído; II - submeter à Turma as questões de ordem; III - pedir dia para julgamento dos feitos; IV - apresentar em mesa para julgamento os feitos que independem de pauta; V - requisitar informações; VI - colher a manifestação do Ministério Público Federal, quando for o caso; VII - conceder medidas liminares, cautelares ou antecipatórias de tutela em feitos de natureza civil ou penal, inclusive de ofício, na forma da lei processual; VIII - redigir o acórdão quando seu voto for o vencedor no julgamento;

IX - homologar as desistências, ainda que o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento; X - determinar a remessa dos autos ao juízo ou tribunal competente em caso de manifesta incompetência da Turma; XI - corrigir inexatidões materiais evidentes, de ofício ou a requerimento da parte; XII - julgar embargos de declaração opostos às suas decisões monocráticas; XIII - determinar às autoridades judiciárias e administrativas sujeitas à jurisdição da Turma providências relativas ao andamento e à instrução do processo. Parágrafo único. Não havendo risco de grave dano à parte, o relator poderá, sempre que reputar conveniente, incluir em pauta ou apresentar em mesa, conforme o caso, para decisão em sessão, matéria que poderia decidir monocraticamente. Art. 10. A intervenção do Ministério Público Federal dar-se-á nos casos previstos em lei. Art. 11. São atribuições da Secretaria da Turma Recursal: I - executar as atividades relacionadas à publicação dos expedientes e atos processuais, à expedição de mandados e cartas de intimação, à carga dos autos dos processos e ao recebimento e juntada de petições dirigidas à Turma Recursal; II - cumprir as rotinas inerentes à organização dos autos dos processos destinados à distribuição, bem como as relativas à sessão de julgamento; III - distribuir, entre os juízes da Turma Recursal, o relatório dos feitos incluídos em pauta; IV - publicar as decisões da Turma Recursal e as de seu Presidente; V alimentar o repositório eletrônico de jurisprudência desta Turma Recursal. Art. 12. Compete ao Diretor da Turma Recursal: I - supervisionar, coordenar e dirigir as atividades administrativas da Secretaria e as relacionadas à tramitação dos feitos; II - secretariar as sessões de julgamento; III - assessorar o Presidente e os juízes da Turma Recursal nos assuntos relacionados à Secretaria. TÍTULO III DO PROCESSAMENTO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 13. Em todas as fases do processo poderá ser utilizada a informatização regulada em lei para a prática e comunicação de qualquer ato processual. As comunicações processuais serão realizadas por qualquer meio idôneo, preferencialmente pela via eletrônica, na forma da lei e das normas regulamentares. CAPÍTULO II DO REGISTRO DOS FEITOS Art. 14. As petições e os processos virtuais serão recebidos diretamente no sistema informatizado. Parágrafo único. As petições e os processos físicos serão recebidos no protocolo da Justiça Federal e serão de utilização excepcional e supletiva, sendo defesa a sua utilização quando não houver óbice técnico ou legal à utilização do sistema digital. Art. 15. A Secretaria da Turma praticará os atos necessários ao registro dos feitos, observadas as classes e a individualização dos assuntos. Parágrafo único. Nos processos virtuais, o cadastramento do processo junto à Turma Recursal será efetuado pelo próprio interessado, nos casos de competência originária. CAPÍTULO III DA DISTRIBUIÇÃO Art. 16. Recebido o processo pela Secretaria da Turma Recursal, será providenciada, incontinenti, a distribuição pelo sistema informatizado e a consequente inclusão na pauta da próxima sessão da Turma Recursal, se possível; 1º Ocorrendo impedimento ou suspeição do Relator, redistribuir-se-á o feito pelo sistema informatizado; 2º A distribuição informatizada será realizada de acordo com os mesmos critérios técnicos adotados para a distribuição em geral; 3º Salvo decisão expressa em contrário, serão distribuídos para a mesma relatoria os feitos reunidos por conexão na primeira instância; 4º A relatoria da Turma que primeiro conhecer de um processo ou de qualquer incidente ou recurso terá a jurisdição preventa para o feito e seus novos incidentes ou recursos, mesmo os relativos à execução das respectivas decisões;

5º A prevenção referida no 4º alcança também as ações reunidas por conexão e os feitos originários conexos. 6º A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério Público Federal, até o início do julgamento. CAPÍTULO IV DA PAUTA DE JULGAMENTO Art. 17. Incluído o processo na pauta da primeira sessão disponível e, julgando o relator necessário o adiamento da sua apreciação, caber-lhe-á informar à Secretaria da Turma para a sua retirada de pauta. Art. 18. A pauta de julgamento será publicada por qualquer meio idôneo, preferencialmente por meio do sistema informatizado. 1º A publicação a que se refere o caput antecederá em quarenta e oito horas, no mínimo, à sessão de julgamento na qual os processos possam ser chamados. 2º Publicações relativas às sessões extraordinárias de julgamento observará o prazo estabelecido no parágrafo anterior. Art. 19. Independem de pauta: I - o julgamento de embargos declaratórios, de pedidos de reconsideração, de agravos, de conflitos de competência, de Mandados de Segurança e de habeas corpus; II - as questões de ordem sobre o processamento de feitos. CAPÍTULO V DA SESSÃO DE JULGAMENTO Art. 20. Cada Turma reunir-se-á com a presença de, no mínimo, 3 (três) membros, efetivos ou suplentes, incluindo o Presidente, e deliberará por maioria simples. 1º Haverá, como regra, uma sessão ordinária por semana, em data e horário marcados mediante deliberação da Turma. 2º As sessões e votações serão públicas, observada, quando for o caso, a restrição à presença de terceiros, prevista no art. 93, IX, da Constituição Federal. 3º As sessões de julgamento poderão ser realizadas por meio eletrônico, observada a legislação própria. 4º As sessões de julgamento poderão ser registradas com emprego de tecnologia de gravação de som, imagem ou reconhecimento de voz, a critério do seu Presidente.

Art. 21. É facultado às partes, por seus advogados, apresentar memoriais e produzir sustentação oral, por 5 (cinco) minutos, sem prorrogação, a menos que a Turma repute-a indispensável, situação em que poderá conceder mais 05 (cinco) minutos. A parte adversa terá direito a réplica por igual prazo. 1º A sustentação oral somente será admissível se disser respeito à matéria fática ou a matéria jurídica complexa, nova ou de grande repercussão, a critério da Turma. 2º Não se admitirá sustentação oral se o interessado não se inscrever previamente ao início da sessão. Art. 22. A Turma poderá converter o julgamento em diligência, quando for necessário à decisão da causa. Art. 23. O relator fará a exposição do caso e proferirá o seu voto, seguido pelos demais juízes, na ordem crescente de relatoria. 1º Se o relator ficar vencido, lavrará o acórdão o juiz que proferiu o primeiro voto vencedor, ainda que votos anteriores sejam reconsiderados. 2º Suspenso o julgamento com pedido de vista, os demais juízes que se considerarem habilitados poderão votar na mesma sessão. 3º O julgamento suspenso por pedido de vista prosseguirá, independentemente da presença do relator, na sessão ordinária seguinte, com prioridade sobre os demais processos. 4º Enquanto não encerrado o julgamento, com a proclamação do resultado, o julgador poderá modificar o voto anteriormente proferido por ele ou por quem o substituiu na respectiva relatoria. Art. 24. O acórdão, assinado ou validado unicamente pelo relator, e eventual votovencido serão encaminhados à Secretaria da Turma, ato contínuo à sessão de julgamento. Art. 25. Os processos que versem sobre a mesma questão jurídica, embora apresentem aspectos peculiares, poderão ser julgados conjuntamente. Parágrafo único. Qualquer dos votantes poderá solicitar esclarecimentos adicionais ao relator, bem como pedir vista dos autos. CAPÍTULO VI DOS PRAZOS

Art. 26. As decisões da Turma serão publicadas em sessão. Na hipótese de o voto vencedor ser lavrado após a sessão, as partes serão comunicadas por qualquer meio legalmente, preferencialmente o eletrônico. 1º Os prazos na Turma correrão da data da sessão de julgamento, quando o voto e o resultado forem anexados na própria sessão, ou quando não o forem, da data de intimação das partes. 2º Considera-se pessoal a intimação efetuada por meio eletrônico nos autos virtuais aos usuários cadastrados. 3º Não haverá prazo em dobro ou em quádruplo para a prática de nenhum ato processual de interesse da Fazenda Pública, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União ou de defensor dativo. TÍTULO IV DA SÚMULA Art. 27. A jurisprudência firmada pela Turma poderá ser compendiada em Súmula. Parágrafo único. Poderá ser objeto de súmula o entendimento sufragado pelo voto unânime dos membros efetivos da Turma, cabendo ao relator propor-lhe o enunciado. Art. 28. Os enunciados da súmula, datados e numerados, com indicação do assunto, do teor do enunciado, da legislação pertinente e dos julgados que lhe deram suporte serão publicados três vezes no Diário da Justiça, em datas próximas, e divulgados no Portal da Justiça Federal de Sergipe. Art. 29. Durante o julgamento de processo, qualquer dos membros poderá propor a revisão da jurisprudência compendiada na súmula, caso a maioria dos presentes admita a proposta de revisão, procedendo-se ao sobrestamento do feito, se necessário. 1º A alteração ou o cancelamento do enunciado da súmula serão aprovados pela unanimidade dos membros efetivos da Turma. 2º Ficarão vagos, com a nota correspondente, para efeito de eventual restabelecimento, os números referentes aos enunciados que a Turma cancelar ou alterar, tomando os que forem modificados novos números da série. 3º A Secretaria da Turma adotará as providências necessárias à ampla e imediata divulgação da alteração ou cancelamento do enunciado da súmula, nos termos do art. 28 deste Regimento.

TÍTULO V DA DIVULGAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA Art. 30. A jurisprudência da Turma Recursal de Sergipe poderá ser divulgada por qualquer meio idôneo, preferencialmente o eletrônico. Parágrafo único. A Secretaria da Turma poderá propor a seleção dos acórdãos a publicar, dando preferência aos que forem indicados pelos respectivos relatores. TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 31. Os casos omissos serão resolvidos pela Turma, mediante aplicação subsidiária da legislação aplicável e do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização. Art. 32. Transitadas em julgado as decisões da Turma Recursal, serão os correspondentes processos baixados aos Juizados de origem, independentemente de qualquer outra formalidade, ressalvados os processos de competência originária da própria Turma. Art. 33. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação. Aracaju, 30 de setembro de 2009. Telma Maria Santos Presidente Turma Recursal de Sergipe - 1ª Relatoria Ronivon de Aragão Membro efetivo da Turma Recursal de Sergipe - 2ª Relatoria Arthur Napoleão Teixeira Filho Membro efetivo da Turma Recursal de Sergipe - 3ª Relatoria