MANUAL DE NORMAS DA EMBRAPA

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Transcrição:

Sumário 1. Objetivo 2. Campo de aplicação 3. Referências 4. Siglas e abreviaturas 5. Da Composição e do Mandato 6. Da Secretaria-Executiva 7. Das Atribuições 8. Das Reuniões 9. Das Normas de Procedimento 10. Disposições finais PALAVRAS-CHAVE: ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO, REGIMENTO, COMISSÃO, ÉTICA REVISÃO 1 SEÇÃO DO MANUAL ELABORAÇÃO DGP VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO DATA ASSINATURA/ GPR/AJU DD Nº 19 17.09.2014 1/14

1. Objetivo Esta Norma define as regras e os procedimentos relativos à organização e ao funcionamento da Comissão de Ética da Embrapa (CEE). 2. Campo de aplicação Esta Norma se aplica a todos os empregados da Embrapa. 3. Referências Código de Ética da Embrapa aprovado pela Deliberação nº 16, de 17.12.2004; Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22.6.1994; Lei nº 12.813, de 16.5.2013; Norma nº 037.001.002.001 intitulada Gestão de Protocolo e Tramitação de Documentos ; Norma nº 037.009.006.005 intitulada Procedimentos para aplicação de penalidades ; Norma nº 037.003.001.001 intitulada Sindicância Investigativa ; Portaria Interministerial nº 333, de 19.9.2013, da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União CGU; Portaria nº 1949, de 30.12.2013, da Embrapa; Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, instituído pelo Decreto nº 6.029, de 1º.2.2007. 4. Siglas e abreviaturas São utilizadas, para efeito desta Norma, as seguintes siglas: AJU - Assessoria Jurídica da Embrapa CEE - Comissão de Ética da Embrapa CEP - Comissão de Ética Pública CGU - Controladoria-Geral da União DGP - Departamento de Gestão de Pessoas 2/14

DPD - Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento GPR - Gabinete do Presidente da Embrapa SGP - Setor de Gestão de Pessoas TACPP - Termo de Acordo de Conduta Pessoal e Profissional 5. Da Composição e do Mandato 5.1 A CEE é composta por três membros titulares e três suplentes, designados por ato específico do Presidente, para mandatos não coincidentes de três anos, permitida uma única recondução, sendo: a) um membro indicado pelo Chefe do DGP; b) um membro indicado pelo Chefe da AJU; c) um membro indicado pelo Chefe do DPD. 5.1.1 Os membros suplentes, indicados livremente pelo Presidente da Embrapa, substituirão os titulares em suas ausências ou impedimentos. 5.1.2 Os membros da CEE deverão preencher as seguintes condições: a) reputação ilibada; b) cargo de nível superior. 5.1.3 Os membros da CEE não farão jus a qualquer remuneração adicional pelo exercício da função e os trabalhos por eles desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público. 5.1.4 Os membros da CEE terão garantia de emprego, contra despedida arbitrária, pelo período de 2 (dois) anos após o término de seu mandato. 6. Da Secretaria-Executiva 6.1 A CEE contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada administrativamente ao GPR, para contribuir com a elaboração e executar o plano de trabalho da gestão da ética, bem como prover o apoio técnico e material necessário ao cumprimento de suas atribuições. 6.2 A Secretaria-Executiva da CEE será exercida por um empregado do quadro permanente da Embrapa ocupante de um dos cargos de provimento não efetivo da Embrapa, alocado sem aumento de despesas. 3/14

7. Das Atribuições 7.1 Em matéria de ética pública, compete à CEE: a) atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito da Embrapa; b) aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 1994, e o Código de Ética da Embrapa, podendo: submeter à CEP propostas para seu aperfeiçoamento; submeter à DE propostas de aperfeiçoamento deste Regimento e do Código de Ética da Embrapa; dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre casos omissos; apurar, mediante denúncia ou de ofício, formulada por qualquer cidadão, empregado da Embrapa ou não, conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes; e recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito da Embrapa, o desenvolvimento de ações que objetivem a disseminação, a capacitação e o treinamento sobre as normas de ética e disciplina; c) representar a Embrapa na Rede de Ética do Poder Executivo Federal, a que se refere o art. 9 do Decreto nº 6.029, de 2007; d) supervisionar a observância do Código de Ética da Embrapa, Código de Conduta da Alta Administração Federal, e comunicar à CEP situações que possam configurar descumprimento de suas normas; e) submeter ao Presidente da Embrapa sugestões de aprimoramento do Código de Ética da Embrapa; f) encaminhar à autoridade hierarquicamente superior sugestão de demissão do cargo ou função de confiança e de devolução ao órgão de origem, conforme o caso; g) recomendar a instauração de procedimento específico, nos termos da norma própria, com vistas a identificar possível transgressão às normas da Empresa ou disposições legais; h) aplicar pena de censura ética, dando prévia oportunidade ao empregado ao pleno exercício do contraditório e da ampla defesa; 4/14

i) adotar, na análise das questões submetidas a sua apreciação, outras providências, tais como: aconselhamento verbal; TACPP. j) prestar informações sobre desvios éticos que tenham sido objeto de apuração, quando solicitado pela Diretoria-Executiva da Embrapa; k) divulgar, na Embrapa, o resumo das decisões da CEE, sob a forma de ementas, com a omissão dos nomes dos interessados; l) orientar a atuação dos representantes locais no processo de gestão da ética na Embrapa. 7.2 No âmbito das situações que podem configurar conflito de interesses, observadas as disposições da Lei nº 12.813, de 2013, e demais regulamentação aplicável, compete à CEE: a) efetuar análise preliminar acerca da existência ou não de potencial conflito de interesses nas consultas que lhe forem submetidas; b) autorizar o empregado a exercer atividade privada, quando verificada a inexistência de potencial conflito de interesses ou sua irrelevância; e c) informar os empregados sobre como prevenir ou impedir possível conflito de interesses e como resguardar informação privilegiada, de acordo com as normas, procedimentos e mecanismos estabelecidos pela CGU, atendendo os termos da legislação vigente. 7.3 No exercício de suas atribuições, a Comissão poderá solicitar parecer à AJU para subsidiar sua manifestação. 7.4 Ao Presidente da CEE compete: a) convocar e presidir as reuniões; b) orientar os trabalhos da CEE, ordenar os debates, iniciar e concluir as deliberações; c) orientar e supervisionar os trabalhos do Secretário-Executivo; d) autorizar a presença nas reuniões de pessoas que, por si ou por entidades que representem, possam contribuir para os trabalhos da CEE; e) determinar o registro de seus atos na condição de membro da CEE; f) tomar os votos, proclamar os resultados e, quando necessário, emitir o voto de qualidade, no caso de empate; 5/14

g) instaurar procedimento ético; h) decidir os casos de urgência; i) orientar e supervisionar os trabalhos dos Representantes Locais. 7.5 Aos membros da CEE compete: a) participar das reuniões; b) informar ao Presidente da CEE eventuais impossibilidades de comparecimento às reuniões; c) examinar as matérias que lhes forem submetidas, emitindo pareceres e voto; d) pedir vista de matéria em deliberação da CEE; e) solicitar informações a respeito de matérias sob exame da CEE; f) participar de eventos sobre ética pública; g) declarar aos demais membros o impedimento ou a suspeição nos trabalhos da CEE; h) eximir-se de atuar em procedimento no qual tenha sido identificado seu impedimento ou suspeição; 7.5.1 Dá-se o impedimento do membro da CEE quando: a) tenha interesse direto ou indireto no feito; b) tenha participado ou venha participar, em outro processo administrativo ou judicial, como perito, testemunha ou representante legal do denunciante, denunciado ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau; c) esteja litigando judicial ou administrativamente com o denunciante, denunciado ou investigado, ou com os respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau; ou d) for seu cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau o denunciante, denunciado ou investigado. 7.5.2 Ocorre a suspeição do membro quando: a) for amigo íntimo ou notório desafeto do denunciante, ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o 3º grau; ou b) for credor ou devedor do denunciante ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges. 6/14

7.6 Ao Relator compete: a) analisar e emitir parecer preliminar apontando as providências necessárias para apuração da denúncia ou consulta; b) dar sequência à apuração dos fatos, após aprovação do parecer preliminar; c) determinar a execução de diligências necessárias à instrução do processo; d) determinar ao Secretário-Executivo a expedição de comunicados à parte interessada para que se manifeste na forma prevista neste Regimento; e) determinar a convocação de quaisquer pessoas para prestar esclarecimentos no processo de apuração sob sua responsabilidade; f) emitir parecer final e submetê-lo à CEE para deliberação. 7.7 Ao Secretário-Executivo compete: a) organizar a agenda das reuniões e gerenciar o apoio logístico à CEE; b) secretariar as reuniões e elaborar suas atas; c) proceder ao registro das reuniões; d) instruir as matérias submetidas à deliberação da CEE; e) desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e subsídios ao processo de tomada de decisão da CEE; f) coordenar o trabalho da Secretaria-Executiva, bem como dos representantes locais; g) fornecer apoio técnico e administrativo à CEE; h) executar e dar publicidade aos atos de competência da Secretaria-Executiva; i) coordenar o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre ética no órgão ou entidade; j) remeter aos chefes, gerentes e demais empregados da Embrapa as solicitações da CEE de informações e subsídios para instrução de assunto sob a apreciação da Comissão; k) executar outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Presidente ou pelos demais membros da CEE. 7.8 Aos Representantes Locais compete contribuir com as atividades de educação e de comunicação dos atos da CEE. 7/14

8. Das Reuniões 8.1 A CEE reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente por convocação de seu Presidente. 8.2 A pauta das reuniões da CEE será composta a partir de sugestões de qualquer de seus membros ou por iniciativa do Secretário-Executivo, admitindo-se, no início de cada reunião, a inclusão de novos assuntos na pauta. 8.3 As deliberações da CEE serão tomadas por maioria simples dos membros presentes à reunião, prevalecendo o voto de qualidade do Presidente, no caso de empate. 8.4 Para as apreciações de denúncias ou consultas será designado pelo Presidente da CEE um Relator entre os membros titulares. 8.5 O voto é expresso verbalmente, sendo facultada a sua consignação em ata. 8.6 O voto contrário ao voto do Relator será formal e justificado. 9. Das Normas de Procedimento 9.1 Os procedimentos a serem adotados pela CEE para a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à Ética, em conformidade com o Código de Ética da Embrapa, terão rito sumário, e as seguintes fases processuais: 9.1.1 Procedimento Preliminar: a) juízo de admissibilidade; b) instauração; c) provas documentais e manifestação do investigado; d) relatório; e) decisão preliminar com a determinação de arquivamento, ou a proposta de TACPP, ou, ainda, a conversão em Processo de Apuração de Ética. 9.1.2. Processo de Apuração Ética: a) instauração; b) instrução documental complementar; c) relatório; e 8/14

d) deliberação e decisão quanto à caracterização ou não da falta ética, com aplicação da pena, se for o caso, ou, ainda, proposta de TACPP. 9.2 A apuração de infração ética será formalizada por meio de procedimento preliminar, que deve ser autuado segundo as regras e procedimentos definidos na Norma nº 037.001.002.001, intitulada Gestão de Protocolo e Tramitação de Documentos. 9.2.1 Na avaliação do juízo de admissibilidade do procedimento preliminar, a CEE verificará, quanto à suposta falta ética noticiada, se existe apuração do fato por Comissão de Sindicância ou por processo disciplinar, atentando-se para o seguinte: a) caso o suposto descumprimento às disposições do Código de Ética da Embrapa esteja sendo objeto de apuração por Comissão de Sindicância, a falta ética será apurada em conformidade com os procedimentos definidos pela Norma nº 037.003.001.001, intitulada Sindicância Investigativa ; b) caso o suposto descumprimento às disposições do Código de Ética da Embrapa esteja sendo objeto de apuração por processo disciplinar, a falta ética será apurada em conformidade com os procedimentos definidos pela Norma nº 037.009.006.005, intitulada Procedimentos para aplicação de penalidades. 9.2.2 Caso exista algum dos procedimentos de apuração mencionados na subseção 9.2.1, os autos do procedimento iniciado perante a CEE serão encaminhados à autoridade que conduz o respectivo processo de apuração, contendo a manifestação preliminar da CEE acerca do fato ou da conduta, com vistas à avaliação da autoridade competente, que deverá se pronunciar, também, quanto à existência da falta ética. 9.2.3 O procedimento preliminar perante a CEE somente terá seguimento caso inexistam os procedimentos de apuração mencionados na subseção 9.2.1 desta Norma. 9.3 Na execução dos trabalhos a CEE deve zelar pela: a) proteção da honra e da imagem da pessoa investigada; b) proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; c) independência e imparcialidade dos membros na apuração dos fatos, com as garantias asseguradas em lei; d) sigilo do procedimento ético. 9.3.1 Todo procedimento instaurado para a apuração de infração ética será tratado e mantido com a chancela de reservado até que seja concluído, permitindo-se o acesso aos autos apenas aos membros da CEE, ao Secretário-Executivo e às partes diretamente interessadas. 9/14

9.3.2 Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse tipo de documento somente será permitido aos interessados diretamente envolvidos, facultada à CEE consultar previamente a AJU. 9.3.3 Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, a CEE, depois de concluído o processo de investigação, providenciará para que tais documentos sejam desentranhados dos autos, lacrados e acautelados. 9.4 Observadas as normas internas pertinentes, será fornecida ao denunciado, após sua notificação para a defesa, cópia dos documentos constantes do procedimento em que figura, resguardado o sigilo legal e o da identidade do denunciante. 9.5 Qualquer pessoa que esteja sendo investigada, independentemente da existência de notificação formal sobre o respectivo procedimento, tem direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e ter vista dos autos, no recinto da CEE, podendo, inclusive, observadas as normas internas pertinentes, obter cópia dos autos e certidão de seu teor. 9.6 A CEE não poderá escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética da Embrapa, que, se existente, será suprida pela analogia e pelos princípios gerais de direito e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência. 9.7 A CEE, sempre que constatar a possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de infração disciplinar, encaminhará cópia dos autos às autoridades competentes para a apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência. 9.7.1 Na hipótese prevista na seção 9.7 desta Norma, o denunciado deverá ser notificado sobre a remessa do expediente ao órgão competente. 9.7.2 Havendo dúvida quanto ao enquadramento da conduta, se desvio ético, infração disciplinar, ato de improbidade, crime de responsabilidade ou infração de natureza diversa, a CEE poderá solicitar parecer reservado à AJU. 9.8 As decisões da CEE, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio da Embrapa, remetendo-se cópia à CEP. 9.9 O procedimento de apuração de infração ao Código de Ética da Embrapa será instaurado pela CEE de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, desde que haja indícios suficientes, mediante a presença dos seguintes requisitos: 10/14

a) descrição da conduta; b) indicação da autoria, caso seja possível; e c) apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde podem ser encontrados. 9.9.1 Na hipótese de o autor da denúncia não se identificar, a CEE poderá acolhê-la para fins de instaurar, de ofício, o procedimento investigatório, desde que contenha indícios capazes de lhe dar sustentação ou, em caso contrário, determinar o arquivamento sumário. 9.9.2 A instauração, de ofício, de expediente de investigação deve ser fundamentada pelos integrantes da CEE e apoiada em notícia pública de conduta ou em indícios capazes de lhe dar sustentação. 9.9.3 A denúncia será dirigida à CEE, e pode ser protocolada diretamente na sede da Comissão ou encaminhada via postal, correio eletrônico ou fax. 9.9.4 A denúncia oral deve ser reduzida a termo, com a assinatura do declarante. 9.9.5 Assegura-se ao denunciante o direito de receber comprovante da denúncia por ele encaminhada. 9.10 Oferecida a denúncia, a CEE deliberará sobre sua admissibilidade, verificando o cumprimento dos requisitos da seção 9.9 desta Norma. 9.10.1 A Comissão de Ética, mediante decisão fundamentada, arquivará a representação ou denúncia manifestamente improcedente, cientificando o denunciante. 9.10.2 Presentes os requisitos de admissibilidade, a CEE cientificará o denunciado da decisão, com a proposta de TACPP, quando cabível, ou para apresentar defesa por escrito no prazo de 8 (oito) dias. 9.10.3 É facultado ao denunciado, no prazo para defesa e em sede de preliminar do mérito da denúncia, solicitar a reconsideração da decisão de admissibilidade do procedimento à CEE, apresentando as razões que fundamentam seu pedido. 9.10.4 Poderá ser lavrado TACPP, quando cabível, mediante concordância do denunciado. 9.10.5 Lavrado o TACPP, o procedimento preliminar será sobrestado, por dois anos, conforme o caso. 9.10.6 Cumprido o Termo, será determinado o arquivamento do feito. 9.10.7 Descumprido o Termo ou não tendo sido aceitas suas condições pelo denunciado, ou ainda, caso se identifique hipótese por ele não abrangida, o procedimento preliminar será convertido em Processo de Apuração Ética. 11/14

9.10.8 Não será objeto de TACPP ou Termo de Acordo de Conduta Pessoal ou Profissional o disposto no inciso XV do Decreto nº 1.171, de 1994, e art. 7º, incisos II, V, VII, VIII, X, XI, XIII e na seção 8.1, alínea c, do Código de Ética da Embrapa. 9.11 Terminado o Procedimento Preliminar, será proferida decisão determinando o arquivamento, seu sobrestamento ou sua conversão em Processo de Apuração Ética. 9.12 Instaurado o Processo de Apuração Ética, o investigado poderá, no prazo de 8 (oito) dias, apresentar defesa por escrito, facultando-lhe juntar a documentação que julgar pertinente. 9.12.1 O prazo para apresentar defesa escrita pode ser prorrogado por igual período, a juízo da CEE, mediante requerimento fundamentado do investigado. 9.12.2 Caso a CEE julgue pertinente a colheita de documentação complementar, poderá solicitá-la aos interessados ou requisitá-la dos setores pertinentes da Embrapa, estabelecendo o prazo para atendimento da demanda. 9.12.3 Caso a análise do fato ou da conduta demande instrução complementar, com a oitiva de testemunhas, a realização de perícia ou inspeção no local do ato ou fato, a CEE submeterá os autos do processo à autoridade competente com vistas à instauração de Comissão de Sindicância, a ser conduzida nos termos da Norma nº 037.003.001.001. 9.13 Apresentada a defesa e não ocorrendo a hipótese descrita na subseção 9.12.2 desta Norma, a CEE elaborará o relatório e submeterá o feito para apreciação do colegiado. 9.14 O investigado notificado, que não apresentar defesa ou que não constituir procurador para representá-lo, será considerado revel. 9.15 Ocorrendo a colheita de documentação complementar, na forma da subseção 9.12.2 desta Norma, o investigado será notificado para se manifestar, no prazo de 5 dias, da documentação nova juntada aos autos. 9.16 Decorrido o prazo a que se refere a seção 9.15, apresentada ou não a manifestação do interessado, a CEE proferirá decisão. 9.16.1 Decidindo pela existência de falta ética, a CEE poderá aplicar a penalidade de censura ética, e, cumulativamente fazer recomendações ou lavrar o TACPP. 9.16.2 A aplicação da penalidade de censura ética ficará sobrestada pelo prazo de comprimento das condições propostas pela Comissão no Termo, por até 2 anos, nos casos de infração leve. 9.16.3 Descumprido o TACPP, será aplicada a pena de censura ética. 12/14

9.16.4 É facultado ao investigado pedir a reconsideração, acompanhada da fundamentação, à CEE, no prazo de 8 dias, contado da ciência da respectiva decisão. 9.17 As decisões das CEE, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no endereço eletrônico da Embrapa, bem como remetidas à CEP. 9.18 Cópia da decisão definitiva que resultar em penalidade ao empregado será encaminhada ao DGP, na Sede, ou ao SGP, nas UDs, para constar dos assentamentos do empregado. 9.18.1 Decorrido o prazo de três anos de efetivo exercício, contados da data em que a decisão se tornou definitiva, será realizada a reabilitação ética do empregado, mediante certidão, expedida pela CEE a requerimento do interessado, em que se ateste que, durante os três anos posteriores à data da aplicação da penalidade de censura ética, a conduta do empregado não foi objeto de nova apuração ética perante a Comissão. 9.18.2 Em se tratando de prestador de serviços sem vínculo direto ou formal com a Embrapa, a cópia da decisão definitiva deverá ser remetida ao dirigente máximo, a quem competirá a adoção das providências cabíveis. 9.18.3 Em relação aos agentes listados na subseção 9.18.2 desta Norma, a CEE expedirá decisão definitiva elencando as condutas infracionais, eximindo-se de aplicar ou de propor penalidades, recomendações ou TACPP. 10. Disposições finais 10.1 O GPR garantirá os recursos humanos, materiais e financeiros para que a CEE cumpra com suas atribuições, custeando, inclusive, as despesas de viagens relacionadas com as atividades da Comissão. 10.2 As Unidades da Embrapa darão tratamento prioritário às solicitações de documentos necessários à instrução dos procedimentos de investigação instaurados pela CEE. 10.2.1 Na hipótese de haver inobservância do dever funcional previsto na seção 10.2 desta Norma, a CEE adotará as providências previstas na alínea g da seção 7.1 desta Norma. 10.2.2 As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar de prestar informação solicitada pela CEE. 10.3 A apuração de infração de natureza ética cometida por dirigente da Empresa ou por membro da CEE será realizada pela CEP. 13/14

10.4 Os trabalhos da CEE são considerados relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos dos seus membros, quando estes não atuarem com exclusividade na CEE. 10.5 O Representante Local das Unidades será designado pelo Presidente da Embrapa, após indicação do Chefe da Unidade. 14/14