Primeiro Estudo COPA 2010 FIFA EFETIVIDADE NO FUTEBOL. Grupo Ciência no Futebol DEF UFRN

Documentos relacionados
11/04/2011 Prof. José Figueiredo Minicurso um: UFRN NA COPA

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica

3ª COPA SINDGEL DE FUTEBOL 7 TABELA DE JOGOS

Revista Brasileira de Futsal e Futebol ISSN versão eletrônica

XVIII COPA DE FUTEBOL - 3º MILÊNIO Tabela de Jogos

Universidade Estadual de Londrina

XVIII COPA DE FUTEBOL - 3º MILÊNIO Tabela de Jogos

13ª COPA e 8ª COPINHA CURVA DO RIO DE FUTEBOL SETE-2017/2018. Fórmula de Disputa: ADULTO MASCULINO: IDADE LIVRE 1ª FASE.

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome:

GAZETA DE LIMEIRA 20 A. EDIÇÃO COPA GAZETA DE FUTEBOL SUB 11 I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

BOLETIM DE SORTEIO JENAF 2015 Realização 09/04/ h30min (horário de Brasília) Transmissão via internet -

Regulamento DA 2º COPA SINDGEL 2016 FUTEBOL DE 7

3ª COPA SINDGEL DE FUTEBOL 7 TABELA DE JOGOS

Arranca hoje o Mundial de Futebol 2010 na África do Sul

Copas do Mundo: Leitura e Interpretação de Texto com Atividades

ANÁLISE DA FORÇA EXPLOSIVA AVALIADA PELO RAST TEST, EM UMA EQUIPE DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO.

COPA DO BRASIL DE FUTEBOL FEMININO/ 2014 REGULAMENTO ESPECÍFICO DA COMPETIÇÃO. CAPÍTULO I Da Denominação e Participação

MANDAGUARI 1º SEMESTRE 2019 PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ROMAGNOLE ORGANIZAÇÃO: SAINT CLAIR PROMOÇÕES E EVENTOS ESPORTIVOS EQUIPES GRUPO ÚNICO

11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA

MUNICÍPIO DE UBIRATÃ / WM SHOW DE BOLA SECRETARIA DE ESPORTES DE UBIRATÃ I COPA NACIONAL DE FUTEBOL VALE DO PIQUIRI 19 A 26 DE JULHO DE 2008

III - DAS INSCRIÇÕES DE EQUIPES E ATLETAS:

COPA SUL DE FUTEBOL NÃO-PROFISSIONAL SUB 19 DE 2018 REGULAMENTO ESPECÍFICO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO E DA PARTICIPAÇÃO

Confederação Brasileira de Futebol

CHAVE C 1- Cícero 2- Marcos Vinícius 3- João Legal 4- João de Deus 5- Cristiano

º CAMPEONATO DE FUTSAL DO STIGABC CONGRESSO TÉCNICO

XVIII COPA DE FUTEBOL - 3º MILÊNIO Tabela de Jogos

II TORNEIO DE FUTEBOL DA OAB SUB. PARNAÍBA-PI

ANÁLISE DAS FINALIZAÇÕES E POSSE DE BOLA EM RELAÇÃO AO RESULTADO DO JOGO DE FUTEBOL

GRUPAMENTOS E FÓRMULA DE DISPUTA

REGULAMENTO DO XVI CAMPEONATO DE FUTEBOL - CETEC

10ª COPA INTERVALO ENSINO FUNDAMENTAL II e 3ª COPA INTERVALO ENSINO FUNDAMENTAL I COLÉGIO RENOVAÇÃO INDAIATUBA

NOTA OFICIAL 001/ DESCRIÇÃO E FORMATOS DA DISPUTA CONFERÊNCIA REGIONAL VALE DO PARAÍBA

GRUPO N-1 GRUPO N-2 1- Cabeça de Chave 1- Cabeça de Chave. 2- Cabeça de Chave 2- Cabeça de Chave

i a do Rev stinh apresenta: 2006

TÉCNICO DE FUTEBOL ATLÉTICO MINEIRO (MG) Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø

42 Revista Brasileira de Futsal e Futebol

FEDERAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE FUTEBOL FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Regulamento do Campeonato Estadual de Futebol Sub 19 de 2017

Autêntica joia tricolor, Kaká foi lapidado desde criança pelas categorias de base do clube para ser uma verdadeira potência entre os atletas.

REGULAMENTO DO CAMPEONATO ALAGOANO DE FUTEBOL FEMININO 2014

XIII CONGRESSO Internacional. futebol. campus académico da maiêutica ISMAI. 22 a 24 Maio Anos a Formar Campeões. programa

ALTINHO FUTEBOL CLUBE LTDA.

V Encontro de Pesquisa em Educação Física EFEITOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO SOBRE OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA EM ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO

LUIZ FERNANDO BAGGIO ENCICLOPÉDIA DAS COPAS. DO MUNDO 2 a EDIÇÃO

REC. Regulamento Específico Terceira Divisão CAMPEONATO CEARENSE DA TERCEIRA DIVISÃO 2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DA COMPETIÇÃO REC CAPÍTULO I

JOGOS ELETRÔNICOS (FIFA)

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS AÇÕES MOTORAS DE JOGADORES ATACANTES DA SEGUNDA DIVISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL DE CAMPO

X CIRCUITO BRASILEIRO DE HANDEBOL DE AREIA 2015/2016

O valor do bolão é de R$ 30,00 por pessoa e deverá ser pago até o dia 14/06 no Banco e Conta corrente abaixo:

REGULAMENTO GERAL IV COPA N1 DE FUTSAL 2015 COPA : N1 CHAMPIONS LEAGUE 3.0

REGULAMENTO TÉCNICO FUTEBOL DE CAMPO

SCOUT NO FUTEBOL: UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA

REGULAMENTO DO II CAMPEONATO ADEBOLEIROS FIFA WORLD CUP SOUTH AFRICA 2010 DA ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO DISTRITO FEDERAL ADEPOL/DF

Rascunho. Vamos começar? Nome: Turma: Bem-vindo(a) à Oficina do Texto Maluquinhos de todo o mundo!

LIGA DE FITEBOL DE 7 SOCIETY DO RIO DE JANEIRO

MIDIA KIT MASTER 2019 Jaguariúna Futebol Clube

Confederação Brasileira de Futebol

LIGA BS F7 Bárbara Silva Tel. (31) Tim / Sabrina Alves Tel. (31) Tim. Informativo

LUCAS DE ALMEIDA KNOPF A RELEVÂNCIA DAS HABILIDADES TÉCNICA-COGNITIVAS NO FUTEBOL MODERNO: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

REGULAMENTO COMPETITIVO FUTEBOL 7 BA CUP 2018

Universidade do Vale do Taquari -Univates Complexo Esportivo XII JOGUEM 2018 FUTEBOL FEMININO

Confederação Brasileira de Futebol Diretoria de Competições

LIGA OESTE DE FUTEBOL SETE LOF7 Filiada a Federação de Futebol Sete/Society do Estado de Santa Catarina

FEDERAÇÃO CEARENSE DE FUTEBOL REC. Regulamento Específico - 1ª Divisão CAMPEONATO CEARENSE 2013 SÉRIE A REGULAMENTO ESPECÍFICO DA COMPETIÇÃO REC

IX CIRCUITO BRASILEIRO DE HANDEBOL DE AREIA 2014/2015

Análise dos gols da Taça Libertadores da América 2011 e da Liga dos Campeões 2010/2011

REGULAMENTO FUTEBOL TAÇA PAULO ROBERTO TRIVELLI 2016 FASE ESTADUAL

Confederação Brasileira de Futebol

ANÁLISE DOS PADRÕES DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NA COPA DO MUNDO FIFA 2014

MANDAGUARI - 2º SEMESTRE 2017 PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ROMAGNOLE ORGANIZAÇÃO: SAINT CLAIR PROMOÇÕES E EVENTOS ESPORTIVOS EQUIPES CHAVE ÚNICA

BOLETIM DE SORTEIO CINFAABB 2017 SORTEIO FENABB 14/03/ h, via internet.

REGULAMENTO GERAL COPA KAGIVA DE FUTEBOL EDUCACIONAL

Confederação Brasileira de Futebol

Confederação Brasileira de Futebol

Copa do Mundo de Futebol: desempenho dos países sedes, 1930 a 2010

Confederação Brasileira de Futebol Diretoria de Competições

Formação dos Grupos e forma de disputa

REGULAMENTO. 3. A arbitragem será contratada pelo Sindicato e não caberá veto das equipes.

JOGOS UNIVERSITÁRIOS UNITOLEDO 2015

XVIII DA MODALIDADE DE BADMINTON

FEDERAÇÃO CEARENSE DE FUTEBOL

FUTEBOL DE AREIA HISTÓRIA, REGRAS E PRINCIPAIS FUNDAMENTOS

Categorias Sub 17 (2000/2001) 28 Equipes

2º Campeoanto SINTTEL de Futebol de 8

PREFEITURA MUN. DE SÃO MIGUEL DO TAPUIO SECRETARIA MUN. DE ESPORTE, LAZER E TURISMO 1ª COPA NOVOS TALENTOS INFANTIL DE FUTEBOL SOCIETY 2010

Categorias Sub 18 (99) 09 Equipes

REGULAMENTO GERAL FUTEBOL TAÇA PAULO ROBERTO TRIVELLI 2017 FASE ESTADUAL

REC - Regulamento Específico

F U T E B O L S E T E L I V R E

14ª COPA CLEMENTE DE FARIA DE FUTEBOL SOCIETY REGULAMENTO

CAMPEONATO PARANAENSE DE HANDEBOL 2018 CATEGORIA LIVRE

Serviço Social do Comércio - ARMG Gerência de Desenvolvimento Físico-Esportivo Informações gerais:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTARÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO ASSESSORIA DE ESPORTE E LAZER III COPA CIDADE DE SANTARÉM

VOLEIBOL Nº 04 22/11/2017

Governo do Pará - Patrocinador Oficial do Futebol

Confederação Brasileira de Futebol

Federação Paulista de Futebol

Confederação Brasileira de Futebol

Confederação Brasileira de Futebol

Seleção Brasileira de Flag Football. Feminina

Transcrição:

Primeiro Estudo COPA 2010 FIFA EFETIVIDADE NO FUTEBOL Grupo Ciência no Futebol DEF UFRN

Autores Jeferson Tafarel Pereira do Rêgo Nickson Barbosa Marinho Péricles Roberto Silva Rodrigues Orientador: João Roberto Liparotti Grupo de Estudos: Ciência no Futebol Linha de pesquisa CNPq Registrado desde 2003 Projeto de extensão DEF UFRN BRASIL Sitio de relacionamento: Orkut UFRN na COPA

K1: relação entre número de chutes e chutes certos. Reflete o nível de acertos dos futebolistas. K2: relação da quantidade de chutes certos, executados na grande área com a quantidade geral destes chutes. K3: relação de quantidade de gols e a quantidade geral de chutes certos. Este índice depende da efetividade dos jogadores que chutam, e das ações do goleiro. Escautes dos jogos da Copa do Mundo de futebol masculino 2010

Estudo realizado na Copa do Mundo 1990 Equipes vencedores obtiveram média de 2 gols por jogo, realizaram, por partida, média de 16 chutes ao gol com um acerto de 50%; Equipes perdedoras realizaram uma media de 10 chutes ao gol, com um acerto de 30%, e uma media de 0,37 gols por jogo.

Jogos das oitavas de finais África 2010 Vencedores: dados médios das equipes são de 2,12 gols por partida, com média de 16 chutes ao gol e uma efetividade de 45%. Perdedores: dados médios das equipes são de 0,62 gols por partida, com média de 14 chutes ao gol e uma efetividade de 35%.

Jogos das quartas de finais Vencedores: dados médios das equipes são de 2 gols por partida, com média de 16 chutes ao gol e uma efetividade de 38%. Perdedores: dados médios das equipes são de 0,5 gols por partida, com média de 18,5 chutes ao gol e uma efetividade de 34%.

Vencedores: dados médios das equipes são de 2 gols por partida, com média de 12 chutes ao gol e uma efetividade de 50%. Perdedores: dados médios das equipes são de 1 gol por partida, com média de 8,5 chutes ao gol e uma efetividade de 47%. Jogos da semi-finais

Disputa 3º/4º Vencedor: 3 gols na partida, com 18 chutes ao gol e uma efetividade de 39%. Perdedor: 2 gols na partida, 16 chutes ao gol e uma efetividade de 44%. Final Vencedor: 1 gol na partida, com 18 chutes ao gol e uma efetividade de 33%. Perdedor: obteve 13 chutes ao gol e uma efetividade de 38%.

Jogos da fase eliminatória Vencedores: dados médios das equipes são de 2 gols por partida, com média de 16 chutes ao gol e uma efetividade de 42%. Perdedores: dados médios das equipes são de 0,68 gols por partida, com média de 15 chutes ao gol e uma efetividade de 36%.

Análise da relação entre o número de chutes e chutes certos (K1) e da relação quantidade de gols e a quantidade de chutes certos (K3) dos três campeões da Copa FIFA 2010 Variável analisada

ALEMANHA Gráfico 1. K1 - relação entre número de chutes e chutes certos. K1 100% 100% 44% 25% 75% 36% ALE x SER ALE x ARG ALE x ESP 1 2 Tempo Gráfico 2. K3 - relação quantidade de gols e a quantidade de chutes certos. K3 50% 25% ALE x SER ALE x ARG ALE x ESP 0% 0% 1 2 Tempo

HOLANDA Gráfico 3. K1 - relação entre número de chutes e chutes certos. K1 75% 78% 43% 38% 50% 40% HOL x DIN HOL x EVQ HOL x ESP 1 2 Tempo Gráfico 4. K3 - relação quantidade de gols e a quantidade de chutes certos. 33% K3 20% 14% HOL x DIN HOL x EVQ HOL x ESP 0% 0% 1 2 Tempo

Gráfico 5. K1 - relação entre número de chutes e chutes certos. ESPANHA K1 50% 50% 40% 38% 20% 40% 38% 25% ESP x SUI ESP x PAR ESP x ALE ESP x HOL 1 2 Tempo Gráfico 4. K3 - relação quantidade de gols e a quantidade de chutes certos. K3 ESP x SUI ESP x PAR ESP x ALE ESP x HOL 1 2 Tempo

Referências Bibliográficas BANGSBO J. Energy demands in competitive soccer. Journal of Sports Science 1994:12:48-52. BARROS T, GUERRA I. Ciência do futebol. Barueri, SP: Manole, 2004. CÂMARA HCR, ALCHIERI JC. Critérios de Avaliação Comportamental no Desempenho Esportivo de Atletas Profissionais de Futebol. In: III Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica e XII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. João Pessoa, PB: 2007. FIFA. Fédération Internationale de Football Association. Disponível em: <http://pt.fifa.com/>. Acesso em: 31 jul 2010. GODIK, Mark Alexandrovich. Preparação para futebolistas de alto nível. Londrina, PR: Palestra Sport, 1996. GOMES, AC, SOUZA J. Futebol: Treinamento desportivo de alto nível. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. MANTOVANI M, FRISSELLI,A. Futebol / teoria e prática. São Paulo, SP: Phorte, 1999. SILVA MHAF., LIPAROTTI JR. Potência Anaeróbica Total de Futebolistas da Seleção Universitária do Rio Grande do Norte estimativa pelo Teste de 40 segundos. In: III Simpósio Internacional em Treinamento Desportivo, 2002, João Pessoa, PB. Anais. João Pessoa, PB: Idéia, 2002. p. 60