ANEXO B- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ÍNDICE



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Transcrição:

ANEXO B- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...1 2. INFORMAÇÕES GERAIS...2 2.1. DEFINIÇÕES...2 2.2. CÓDIGOS E NORMAS...2 3. ESCOPO DE FORNECIMENTO E SERVIÇOS...2 4. OBRAS CIVIS...4 4.1. TERRAPLENAGEM...4 4.2. PAVIMENTAÇÃO...4 4.3. MUROS E PORTÕES...4 4.4. ILUMINAÇÃO DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA...5 4.5. COMBATE À INCÊNDIO...9 4.6. SISTEMAS DE CFTV...9 5. SERVIÇO DE CONTROLE DE ESTOQUE E MOVIMENTAÇÃO DOS COMPONENTES...10 5.1. SERVIÇO DE CONTROLE DE ESTOQUE...10 6. MANUTENÇÃO DO SITE...11 7. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ESTOCADOS...11 8. VIGILÂNCIA PATRIMONIAL...11 9. DISPOSIÇÕES FINAIS...11 ANEXO B - 1 -

1. INTRODUÇÃO Estas Especificações Técnicas objetivam propiciar à LICITANTE a compreensão dos parâmetros gerais para projetos e obras para ARMAZENAGEM DOS EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA LINHA LESTE, NOS SITES DE PAPICÚ E XICO DA SILVA, EM FORTALEZA- CE. Para o recebimento e correta armazenagem dos componentes e sistemas das Tuneladoras, foram disponibilizadas duas áreas: um terreno no Papicú, com dimensões de 200 x 80m e um local próximo à Estação Chico da Silva, com 400 x 40m, ambos perfazendo uma área de 16.000m² (dezesseis mil metros quadrados) cada. Estas Especificações Técnicas, juntamente com os demais documentos a ele relacionados, estabelecem os objetivos e condições técnicas gerais, sendo que qualquer item ou serviços não expressamente mencionados, mas necessário ao perfeito funcionamento dos sistemas, deverão ser previstos pelo CONTRATADO, caso contrário deverá ser fornecido sem quaisquer ônus adicional para a CONTRATANTE. 2. INFORMAÇÕES GERAIS 2.1. DEFINIÇÕES A seguinte nomenclatura deve ser usada nos documentos técnicos: SEINFRA - Secretaria da Infra Estrutura do Governo do Estado do Ceará, eventualmente denominada nesta Especificação como CONTRATANTE; PROPONENTE - Empresa que está participando da concorrência; CONTRATADO/CONTRATADA - Empresa vencedora da concorrência e responsável pelo fornecimento do equipamento; INSPETOR - Profissional ou Empresa designada pela SEINFRA para inspecionar a fabricação, montagem e testes do equipamento; FISCALIZAÇÃO da Coordenadoria de Transportes e Obras da SEINFRA, ou qualquer outra instituição designada pela mesma; METROFOR Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos. 2.2. CÓDIGOS E NORMAS Quando aplicáveis, as normas padrões deverão ser utilizadas para o objeto desta licitação. 3. ESCOPO DE FORNECIMENTO E SERVIÇOS ANEXO B - 2 -

3.1. O escopo inclui os serviços de mão-de-obra inclusive vigilância, canteiro da obra, terraplenagem e pavimentação de arruamento interno, muros, instalação de iluminação de operação e segurança, extintores para combate a incêndio, sistemas de CFTV, descarga dos componentes da tuneladoras efetuada através de guindaste de 60T, sistemas de controle de estoque, guarda e manutenção dos sites e equipamentos. 3.2. À exceção de itens especificamente excluídos, os serviços especificados, deverão ser fornecidos como "unidades operacionais completas", ou seja, farão parte do fornecimento às licenças, taxas, todos os equipamentos, materiais, componentes, mão-de-obra e acessórios requeridos para garantir sua correta instalação e operação, ainda que não estejam explicitamente indicados nesta Especificação Técnica. 3.3. O escopo inclui, ainda, todos os subitens a seguir detalhados: 3.3.1. Execução dos Projetos Executivos, com suas respectivas atualizações e detalhamento de instalações em campo, conforme fornecimentos; 3.3.2. Instalação de Canteiro de Obras, sendo de responsabilidade da CONTRATADA as providências para suprimento de água, energia, comunicações etc; 3.3.3. Terraplenagem e Pavimentação completas dos arruamentos; 3.3.4. Sinalização completa do site, incluindo as de trânsito e segurança, localização das peças por sistemas da tuneladora etc; 3.3.5. Execução de muros de fechamento ou complemento dos mesmos, quando necessário, de forma a garantir a segregação da área; 3.3.6. Fornecimento e Montagem de Sistema de Iluminação completo, compostos de Postes de Concreto com Luminárias de Vapor Metálico ou de Sódio de 250W, incluindo todos os seus acessórios, cabos elétricos, quadro de distribuição completo e todos os materiais de instalação que se façam necessários para a operação eficiente do Sistema de Iluminação; 3.3.7. Fornecimento e Montagem de Combate à Incêndio com utilização de extintores, os quais devem seguir as normas vigentes; 3.3.8. Fornecimento e Montagem de Sistema de Circuito Fechado de Televisão tecnologia IP, incluindo cameras fixas e materiais e serviços especificados no Anexo C- Planilha Orçamentária; 3.3.9. Manuais de operação e manutenção dos equipamentos do Sistema de CFTV; ANEXO B - 3 -

3.3.10. Serviços de controle de estoque dos materiais, peças e equipamentos, os quais devem ser dispostos e devidamente catalogados conforme o sistema em que participam nas Tuneladoras, de forma a priorizar a eficiência nas etapas de operação; 3.3.11. Fornecimento de Guindaste, incluindo sua manutenção, operação e todos os serviços que se façam necessários, prezando sempre pela eficiência da etapa de operação; 3.3.12. Elaboração dos projetos executivos especificados no Anexo C Planilha Orçamentaria, os quais devem ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO; 3.3.13. Vigilância patrimonial, sendo a CONTRATADA a única responsável pela guarda, segurança e integridade do material estocado nos sites; 3.3.14. Manutenção dos sites; 3.3.15. Limpeza e conservação dos equipamentos estocados; 3.3.16. Fornecimento de lonas para a proteção de sistemas elétricos; 3.3.17. Todos os demais serviços não mencionados nesta Especificação Técnica, mas que se façam necessários para a perfeita operação dos sistemas. 3.4. EXCLUSÕES Não farão parte do escopo de fornecimento da CONTRATADA os seguintes serviços e/ou equipamentos: a) Licenciamento ambiental; b) Transporte dos componentes da Tuneladora até o local do site. 4. OBRAS CIVIS 4.1. TERRAPLENAGEM A terraplenagem dos sites deverá ser executada onde houver arruamentos, de forma a proporcionar a posterior execução da pavimentação e o trânsito de caminhões e guindastes móveis pela região. Será constituída de conformação da plataforma, escavação, carga e transporte do material escavado, devendo ser executada de acordo com as normas e especificações do DNER. 4.2. PAVIMENTAÇÃO A pavimentação será constituída pela regularização do subleito, seguida de um revestimento com solo (piçarra). ANEXO B - 4 -

Esta deve se apresentar devidamente nivelada e compactada, estando disposta nas áreas previamente terraplenadas (onde houver arruamento), proporcionando consolidação suficiente para resistir aos esforços da movimentação de caminhões e guindastes móveis. Este serviço deverá ser executado de acordo com as normas e especificações do DNER. 4.3. MUROS E PORTÕES Os muros e portões serão executados conforme definido na planilha orçamentária, tendo-se em conta que: a) No papicú, por se tratar de uma área previamente murada, o muro só será executado em situações que sejam detectadas falhas ou ausências; b) Na região próxima à Chico da Silva, considerou-se executar o muro em todo o perímetro. Os portões deverão ter dimensão necessária para o trânsito livre de carretas e guindastes móveis. A pintura deve ser fornecida na cor padrão do Governo do Estado, em demãos necessárias a um perfeito acabamento. Deverá ser dado tratamento prévio, se necessário. 4.4. ILUMINAÇÃO DE OPERAÇÃO E SEGURANÇA 4.4.1. Considerações Gerais Deverá ser executada iluminação ao longo do perímetro do muro para ambos os sites, sendo previsto um sistema de iluminação central para a área do Papicú, conforme projeto A iluminação deverá atender ao disposto nas seguintes normas com relação aos níveis de iluminação, em conformidade com locais e os materiais a serem utilizados: o o o NBR-10898 - Sistema de Iluminação de Emergência NBR-5413 - Iluminância de Interiores NBR 5101(18) Iluminação Pública; O sistema de iluminação deverá atender as recomendações do PROCEL (Programa de Conservação de Energia Elétrica Eletrobrás) no tocante a consumos e demandas. 4.4.2. Luminárias ANEXO B - 5 -

As luminárias devem ser próprias para instalação em suportes metálicos especiais próprios para instalação no topo de postes de concreto. A luminária deve ser apropriada para iluminação pública, devendo ser do tipo fechada, protegida com vidro plano temperado, e deve possuir alojamento incorporado para abrigar os equipamentos auxiliares de partida. Deve ser própria para alojar, em seu interior, uma lâmpada de vapor metálico ou vapor de sódio de alta pressão, de bulbo tubular ou ovóide, de potência 250 W. O corpo e o aro da luminária devem ser de alumínio injetado ou fundido, ou ainda de poliéster reforçado, resistentes às deformações e à corrosão, abrigando a lâmpada e seus equipamentos auxiliares. A pintura final de acabamento deve ser na cor cinza RAL-7035. O vidro de proteção deve ser claro, transparente, temperado e do tipo plano. Deve ser a prova de choques térmicos e mecânicos, não podendo apresentar fissuras, riscos, bolhas ou opacidades que possam comprometer o desempenho óptico da luminária. O refletor deve ser do tipo assimétrico, fabricado em chapa de alumínio de alta pureza, 99,85%, com espessura mínima de 0,6 mm, superfície polida de alto brilho e anodizado. O refletor também deve possibilitar pequenos ajustes. A vedação entre as partes fixa e móvel deve ser de borracha de silicone esponjoso, devendo apresentar resistência ao calor na temperatura de 150 ºC, e ao envelhecimento. O compartimento óptico da luminária deve ser a prova de chuva e umidade, com perfil de vedação etileno-propileno-dieno-monômero EPDM. O grau de proteção exigido para a vedação é IP-65. A fixação do aro ao corpo da luminária deve ser feita através de fechos de pressão e dobradiças de aço inoxidável, passíveis de serem abertos e fechados sem a utilização de ferramentas, permitindo assim, o rápido acesso ao compartimento óptico e à lâmpada, facilitando a manutenção e a limpeza. O porta-lâmpada deve ser de porcelana reforçada, tipo E-40, com contato central telescópico e dispositivo anti-vibratório, para impedir que vibrações causem um autodesrosqueamento da lâmpada. O seu isolamento deve ser de mica reforçado ou outro material similar. Os seus contatos e rosca devem ser de cobre ou liga de latão niquelados. A luminária deve ter condições de ser instalada em suportes especiais, de diâmetro de até 60 mm, com encaixe de profundidade de até 120 mm. ANEXO B - 6 -

A fixação deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento de segurança que impeça qualquer rotação ou desprendimento da luminária, decorrente de oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento. A luminária deve, obrigatoriamente, ser aterrada por razões de segurança do operador, mantenedor ou usuário. Deverão ser instalados nos Painéis de Iluminação, acionamento da iluminação por meio manual e ou automático, sendo esta através de CLP. 4.4.3. Lâmpadas As lâmpadas para iluminação das áreas externas devem ser lâmpadas de descarga de alta intensidade, a vapor de sódio ou metálico, fabricação nacional, potência de 250W. Podem ter formato ovóide ou tubular, de forma a melhor se ajustarem às luminárias, proporcionando melhor rendimento do conjunto. Devem ser compostas por um tubo, bulbo, de descarga, de construção robusta e resistente, preenchido com vapor de sódio em alta pressão ou multivapor metálico. Devem ser de alta eficiência, elevado tempo de vida útil, e possuir a temperatura de cor em torno de 1950 K. O bocal deve ser com rosca do tipo E-40. 4.4.4. Reatores Os reatores devem ser compactos e apropriados para utilização em lâmpada a vapor de sódio de alta pressão. A temperatura de operação do reator não deve ser superior a 70 ºC. Devem ser fabricados com carcaça de aço protegida contra corrosão ou alumínio. Devem ser construídos com condutores de cobre. Devem ser do tipo eletromagnético impregnado, fabricados com bobinas de fio de cobre e aço silício, ou outro material similar ou superior tecnicamente, tendo as áreas internas livres preenchidas com resina isolante, que permita uma alta dissipação térmica. Deve possuir baixas perdas internas e proporcionar alto fator de potência, de valor igual ou superior a 0,95. Devem ser apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária para iluminação pública. ANEXO B - 7 -

Sempre devem ser alimentados na tensão de 220 VAC, e devem suportar oscilações de tensão de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos e nem desligar a lâmpada na qual está ligado. Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com ignitor apropriado para lâmpada a vapor de sódio de alta pressão. O reator deve seguir as recomendações da norma NBR 13593 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. O reator deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o ignitor sendo, preferencialmente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. O reator deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mantenedor ou usuário. 4.4.5. Ignitores Os ignitores são dispositivos de partida para lâmpadas de descarga. Durante a ignição, o ignitor fornece um alto pico de voltagem aos eletrodos da lâmpada, que é sobreposto à tensão da rede, provocando a descarga inicial da lâmpada. O pico de partida do ignitor deve se situar na faixa entre 3000 V e 4000 V. Devem ser do tipo eletrônico, apropriados para instalação no interior de alojamento incorporado de luminária para iluminação pública. Devem ser sempre alimentados na tensão de 220 Vca, e devem suportar oscilações de tensão de até + 10% da tensão nominal, sem causar danos internos. Deve, obrigatoriamente, ser usado em conjunto com reator apropriado para lâmpada a vapor de sódio de alta pressão. O ignitor deve seguir as recomendações das normas NBR 13593 e NBR 14305 da ABNT. O ignitor deve ser totalmente compatível com a lâmpada e com o reator sendo, preferencialmente, do mesmo fabricante. Caso não sejam todos do mesmo fabricante, o fornecedor deve prover, juntamente com o conjunto, um certificado de compatibilidade deste, emitido por órgão idôneo e reconhecido pelo INMETRO. O ignitor deve, obrigatoriamente, ser aterrado, por razões de segurança do operador, mantenedor ou usuário. 4.4.6. Postes de Concreto ANEXO B - 8 -

O poste de iluminação deve ser de concreto, do tipo 9/150 duplo T. Os furos para a passagem dos parafusos devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste, totalmente desobstruídos e sem deixar nenhuma parte da armadura exposta. Deve ter superfícies planas, sem fendas ou fraturas (exceto pequenas trincas capilares não orientadas segundo o comprimento do poste e inerentes ao próprio material) e sem armadura aparente, não sendo permitida pintura. O poste deve estar devidamente identificado, de forma legível e indelével, através dos elementos abaixo: a) Identificação do poste: data de fabricação (dia/mês/ano), comprimento nominal, resistência nominal em dan, nome ou marca comercial do fabricante; b) Traço de referência do engastamento; c) Traço demarcatório e inscrição CG na posição do centro de gravidade do poste. Devem ser fornecidos com suportes especiais, para instalação no topo do mesmo, que suportarão uma luminária de iluminação pública. A fixação da luminária deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com travamento de segurança, que impeçam qualquer rotação ou desprendimento da luminária decorrente de oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento. A instalação, fixação e elementos acessórios devem seguir as disposições das normas aplicáveis. 4.5. COMBATE À INCÊNDIO Por se tratar de área sujeita à baixo risco de incêndio, o Combate à incêndio deverá ser realizado através de extintores do tipo ABC espaçados em, no máximo 20 (vinte) metros, conforme versa a NT04 do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, item 4.1.3. Deve ser instalado, pelo menos, um aparelho extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edificação. Os aparelhos extintores devem estar desobstruídos, devidamente sinalizados e com boa visibilidade para que os possíveis operadores possam se familiarizar com sua localização. Os extintores devem possuir marca de conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação, sendo o prazo de validade/garantia de funcionamento dos aparelhos, aquele estabelecido pelo fabricante e/ou pela empresa de manutenção certificada pelo Sistema Brasileiro de Certificação. ANEXO B - 9 -

Em suma, os extintores devem estar de acordo com a Norma Técnica N.º 004/2008 do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará. 4.6. SISTEMAS DE CFTV 4.6.1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CFTV O sistema será formado por câmeras IP fixas em número e posicionamento estratégicos para cobertura segura dos sites. As câmeras fixas devem ser de alta resolução, tecnologia sobre IP, com capacidade de registrar e identificar a imagem (com detalhes) do rosto de uma pessoa, cores e formas de roupas, etc. Todas as imagens serão gravadas no Sistema de Gerenciamento e Armazenamento de Imagens de alta resolução, compatível com as câmeras fixas para manutenção das resoluções das câmeras, com tecnologia atualizada e de última geração. Todas as câmeras terão sua interligação de vídeo e comando com a Sala de Controle através de tecnologia de fibra óptica monomodo E9,125µm, com equipamentos conversores para rede Ethernet e conexão direta ao Switch. 4.6.2. UNIDADES DE GERAÇÃO DE IMAGEM 4.6.2.1. Câmeras Fixas O Sistema de CFTV possuirá câmeras fixas de alta resolução, instaladas em caixas de proteção em alumínio e projetadas para ambientes internos/externos com dispositivo de segurança e anti-vandalismo. As câmeras fixas deverão ter tecnologia baseada em IP, com transmissão de imagens através de rede Ethernet exclusiva, deverão ser de alta resolução, com capacidade de registrar e identificar a imagem (com detalhes) do rosto de uma pessoa, cores e formas de roupas, etc. As câmeras deverão possuir lente varifocal 2,6~6mm e a alimentação deverá ser a partir das portas PoE dos respectivo Switch. 4.6.3. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE IMAGENS Será instalada na Sala de Controle, uma moderna e robusta estação de trabalho para gerenciamento, armazenamento e visualização de imagens e sistema de alarmes. Com suporte a full HD, redundância, compressão a partir de H.264 e suporte a câmeras. A estação de trabalho deverá ter tecnologia baseada em PC, com gravação digital, compressão de imagens por MJPEG, HDD de armazenamento de imagens de 1 TB. ANEXO B - 10 -

O Software deverá vir pré-configurado de fábrica para rápida e perfeita integração com a infraestrutura TI existente, com Sistema Operacional Windows 7, conexões de comunicação com rede Ethernet TCP/IP, memória RAM de 4GB, HDD de 6TB. O equipamento de Gerenciamento e Armazenamento de Imagens e Integrador do Sistema de Utilidades deverá ser em plataforma TCP/IP, com possibilidade de montagem de matriz virtual real, com arquitetura aberta, compatível com o protocolo H.264, com suporte a mapas e integração com outros sistemas, plataforma aberta e disponibilidade de API s grátis. Deverá conter ainda na estação de trabalho um monitor de LCD 32 Full HD. 5. SERVIÇO DE CONTROLE DE ESTOQUE E MOVIMENTAÇÃO DOS COMPONENTES 5.1. SERVIÇO DE CONTROLE DE ESTOQUE O serviço de controle de estoque deverá ser realizado através de SOFTWARE e profissional capacitado, tendo como metas as diretrizes abaixo expostas: a) Executar e controlar as atividades relacionadas ao recebimento, guarda e distribuição de material; b) Catalogagem dos componentes, distribuindo-os de acordo com os sistemas em que participam nas tuneladoras como, por exemplo, componentes da cabeça de corte, componentes da correia transportadora, etc; c) Armazenagem dos componentes de acordo com os sistemas em que participam nas tuneladoras, de forma a evitar procedimentos desnecessários de movimentação de cargas dentro do canteiro, provendo maior economia à organização; d) Controle de suprimento e demanda, quando houver. A movimentação dos componentes ocorrerá através de guindaste de 60 T, com auxilio de uma caminhão equipado com Guindaste e mão-de-obra de capatazia, através de um processo eficiente aliado ao controle de estoque. 6. MANUTENÇÃO DO SITE No serviço de manutenção do site deverão ser alocados profissionais e ferramentas necessários para executar as atividades relacionadas à manutenção, conservação e limpeza dos componentes, instalações, canteiros, obras e da área por completo. 7. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ESTOCADOS Os serviços de limpeza e conservação dos equipamentos estocados deverão ser realizados conforme instruções do fabricante. ANEXO B - 11 -

8. VIGILÂNCIA PATRIMONIAL Consiste das atividades relacionadas à guarda, segurança e garantia de integridade dos componentes estocados nos sites. Convém mencionar que a CONTRATADA é a responsável exclusiva guarda, segurança e garantia de integridade dos componentes estocados. 9. DISPOSIÇÕES FINAIS A CONTRATADA deve ter pleno conhecimento de montagem e manutenção de equipamentos industriais com vistas às complexidades dos procedimentos de manuseio e armazenagem dos equipamentos elétricos, instrumentação eletrônica, automação industrial, pneumática, componentes mecânicos, hidráulicos, entre outros, no sentido de definir tecnicamente critérios de armazenagem, cuidados no manuseio, conservação dos equipamentos, elaboração de procedimentos de controle do estoque, dentre outras atividades previstas no escopo. Considerando ainda a gestão da armazenagem (logística de recebimentos, layouts, seqüências de armazenagem, etc..), é ideal que a empresa possua em seu quadro técnico funcionários capacitados no gerenciamento destas atividades. ANEXO B - 12 -