PORTARIA PFE/UFLA Nº 1, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2013.

Documentos relacionados
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UTFPR

B o l e t i m d e S e r v i ç o U N I P A M P A A n o IX N E d i ç ã o E x t r a o r d i n á r i a d e 2 8 de a b r i l /2016.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO ao IFC

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO AO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO AO IFNMG

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE BOLETIM DE SERVIÇO GABINETE DO REITOR PORTARIAS. REITORIA DA UFCG - ANO 2016 N o 42 Campina Grande Paraíba

NORMA OPERACIONAL Nº 2/2019 CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICO DA PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UNIPAMPA

Edição Extraordinária

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL UFSJ

Sistema Normas - Receita Federal

NORMA DE AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA PRESTAR COLABORAÇÃO TÉCNICA EM OUTRA INSTITUIÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ -

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO ao IFC

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO ao IFC

RESOLUÇÃO Nº 057/2017 DE 18 DE AGOSTO DE 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA 31/05/2017 BOLETIM DE SERVIÇO PÁGINA 1. ANO LII Nº 33 João Pessoa, 31 de maio de 2017 EDIÇÃO DE MAIO

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA PROPLAD/PROGRAD/PROEXC/PROPESP Nº 003/2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROGEP Nº 04 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017

RESOLUÇÃO n o 002, de 28 de fevereiro de 2000

REGULAMENTO DA COORDENADORIA DE PROGRAMAS SOCIAIS

IF SUDESTE MG REITORIA ANEXO I. Da Redistribuição

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MATEUS ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO PREFEITO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA PORTARIA Nº 754, DE 3 DE OUTUBRO DE 2006

CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N.º 004 /2003-CONSUNIV

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento de Engenharia de Biossistemas DEPEB, anexo a esta Resolução.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO

FUNDAÇÃO CEARENSE DE PESQUISA E CULTURA

Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 Campus Santa Mônica CP Uberlândia MG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 12/2004

DECRETO N.º 3464, DE 30 DE NOVEMBRO DE (alterado pelo DECRETO Nº 3487, DE 20 DE JANEIRO DE 2016)

Resolução nº2/2018 Pró-Reitoria Acadêmica. A Pró-Reitoria Acadêmica do Centro Universitário Campo Real, no uso de suas atribuições legais, e

DESPACHO N. 295/2011

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 742, DE 2 DE AGOSTO DE 2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PROAES Nº 01. De 03 de janeiro de 2018

mhtml:file://c:\users\janaina\appdata\local\microsoft\windows\temporary Interne...

RESOLUÇÃO N o 014, de 28 de novembro de (Modificada pela Res. 002/2012)

Normatizar o procedimento para contratação de mão-de-obra terceirizada ou demais serviços de duração de 12 ou 60 meses

Portaria Conjunta TRT 18ª GP/EJ nº 001/2014 Dispõe sobre a participação de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em ações de

RESOLUÇÃO N 21, DE 24 DE AGOSTO DE 2015, DA REITORA DA UFTM

RESOLUÇÃO CEPE/IFSC Nº 060, DE 02 DE MAIO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 09 DE OUTUBRO DE 2018

Diário Oficial do Estado nº 243 Poder Executivo Seção I Páginas 031/032.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO PROAES Nº 09/2017

PORTARIA ANTAQ Nº 189, DE

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Publicadas no DOU de 07/04/2009)

RESOLUÇÃO MPC-MG Nº 001, DE 11 DE MAIO DE 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO FÓRUM DOS COORDENADORES DE PÓS GRADUAÇÃO SETEMBRO 2017

Portaria MMA nº 113, de (Ministério do Meio Ambiente)

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS CAPÍTULO II - DOS REQUERIMENTOS Se ção I - Dos Requerimentos para Análise Eletrônica

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Resolução Comitê de Segurança da Informação da Previdência Social nº 1 (DOU de 16/05/08)

ORDEM DE SERVIÇO Nº. 01/2019-PROGESP

ANEXO II RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 05/2014. Regimento Interno da Comissão de Ética da Universidade Federal do Ceará CAPÍTULO I. Da Estrutura Organizacional

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

CAPES - PORTARIA No- 91, DE 29 DE JULHO DE 2015

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 16/2011, DE 09 DE MAIO DE O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO IFES, no uso das atribuições regimentais,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

ANTONIO VENÂNCIO CASTELO BRANCO Reitor e Presidente do Conselho Superior

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 005, 28 de agosto de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA GABINETE DO REITOR

RESOLUÇÃO Nº. 05 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 24 MARÇO DE 2017.

RESOLVE: Art. 1º Entende-se por trancamento de curso a interrupção temporária de todas as atividades acadêmicas.

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DA FACULDADE FAMETRO. TÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I - Da Natureza e das Finalidades

INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2011-UNEMAT

Normatizar o procedimento para contratação de mão-de-obra terceirizada ou demais serviços de duração de 12 ou 60 meses

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. EDITAL 54/2015, de 22 de dezembro de 2015.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL. Mato Grosso do Sul

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor nesta data.

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA NORMA REGULAMENTAR DO CONSELHO DA REITORIA DO ITA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA GABINETE DO REITOR Campus Paricarana, Av. Ene Garcez, nº 2413, Bairro Aeroporto CEP Boa Vista Roraima

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CONSELHO UNIVERSITÁRIO. RESOLUÇÃO Nº 09/CUn/2000, de 25 de julho de 2000.

Edição nº 215, seção I, página 29, de 9 de novembro de 2016

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE ABARE/BAHIA. PROCESSO LICITATÓRIO DE N. 0021/2016 PARECER JURÍDICO

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

EDITAL IFRS Nº 038/2018 PROCESSO CLASSIFICATÓRIO DE AFASTAMENTO DE SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO CAMPUS SERTÃO DO IFRS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04, DE 07 DE MAIO DE 2015.

EDITAL IFRS - CAMPUS ERECHIM Nº 42/2018

MINISTÉRIO DO TRABALHO. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO (DOU de 26/03/2018 Seção I Pág. 187) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 142, DE 23 DE MARÇO DE 2018

EDITAL IFRS - CAMPUS ERECHIM Nº 06/2017

Estado do Pará PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU Controladoria Geral do Munícipio PARECER DE REGULARIDADE DO CONTROLE INTERNO

Direito Administrativo

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº. 09/ CONSEPE / 2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL PORTARIA Nº 79, DE 29 DE ABRIL DE 2014.

LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Dispõe sobre o Regimento Geral de Pós-graduação da UNESP.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

CONVÊNIOS, ACORDOS DE COOPERAÇÃO E AJUSTES DE NATUREZA SIMILAR

Transcrição:

PORTARIA PFE/UFLA Nº 1, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o funcionamento da consultoria jurídica e assessoramento jurídico no âmbito da Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras - PFE/UFLA. O Procurador-Geral da Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras, no uso das atribuições que lhe confere o art. 19 da Portaria PGF/AGU nº 526, de 26 de agosto de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 10 subsequente, páginas 1/3, Seção 1, e considerando a necessidade de disciplinar o funcionamento da consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras - PFE/UFLA, RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Portaria disciplina sobre o funcionamento da consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras - PFE/UFLA. CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, consideram-se: I - atividades de consultoria jurídica aquelas prestadas quando formalmente solicitadas pelo órgão competente, nos termos do Capítulo V desta Portaria; 1

II - atividades de assessoramento jurídico aquelas que decorram do exercício das atribuições da Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras e que não se enquadrem no inciso I deste artigo, tais quais participação em reuniões, troca de mensagens eletrônicas e utilização de outros meios de comunicação, disciplinadas no Capítulo VI desta Portaria. Parágrafo único. As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos previstas nesta Portaria não afastam a possibilidade de serem recomendadas, de ofício, pela Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras, providências de natureza jurídica a serem adotadas em atendimento ao interesse público e às normas vigentes, mediante elaboração de manifestação jurídica própria ou pelo exercício de atividades decorrentes do assessoramento jurídico. CAPÍTULO III DA EXCLUSIVIDADE DAS ATIVIDADES DE CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS Art. 3º As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas à Universidade Federal de Lavras serão exercidas com exclusividade: I - pela Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras - PFE/UFLA; II - por demais órgãos de execução da PGF/AGU previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal. CAPÍTULO IV DA COMPETÊNCIA PARA SOLICITAÇÃO Art. 4º O encaminhamento de consulta ou a solicitação de assessoramento jurídico deverá ser submetido à PFE/UFLA exclusivamente pelos seguintes órgãos da Administração Superior da Universidade Federal de Lavras - UFLA, que detenham competência para exarar manifestação ou para proferir decisão acerca da matéria em relação a qual haja dúvida jurídica a ser dirimida: I - Reitoria; II - Vice-Reitoria; 2

III - Gabinete da Reitoria; IV - Conselho Universitário - CUNI; V - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; VI - Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão - PROPLAG; VII - Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PRPG; VIII - Pró-Reitoria de Graduação - PRG; IX - Pró-Reitoria de Pesquisa - PRP; X - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEX; XI - Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários - PRAEC; XII - Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas - PRGDP; XIII Auditoria. Parágrafo único. Não são competentes para solicitar o exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídicos diretamente à Procuradoria Federal na Universidade Federal de Lavras pessoas físicas ou jurídicas, incluindo órgãos ou entidades públicas estranhas à estrutura organizacional da UFLA. CAPÍTULO V DA CONSULTA JURÍDICA Seção I Do Objeto Art. 5º Serão objeto de análise prévia e conclusiva: congêneres; I - minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos II - minutas de contratos e de seus termos aditivos; III - atos de dispensa e inexigibilidade de licitação, inclusive quando se tratar das situações previstas nos incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666/93; 3

IV - minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos; V - minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres; VI - minutas de editais de concurso público ou de processo seletivo; VII - minutas de atos normativos que estabeleçam direitos e obrigações de forma genérica e abstrata; VIII - processos administrativos referentes à aplicações de sanções administrativas. Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta a possibilidade de ser recomendada a análise jurídica prévia de outros documentos pela PFE/UFLA. Art. 6º O encaminhamento de consulta jurídica também ocorrerá quando houver dúvida jurídica a ser dirimida formalmente pela Procuradoria Federal que se relacione com as competências institucionais da UFLA. Seção II Das Formas de Encaminhamento Art. 7º As consultas jurídicas devem ser encaminhadas necessariamente pelo dirigente máximo de cada órgão da Administração Superior da UFLA mencionado no art. 4º, ressalvados: I - os processos licitatórios e os de dispensa ou inexigibilidade de licitação, que poderão ser remetidos pela Diretora da Diretoria de Gestão de Materiais; II - os processos relacionados a convênios, acordos de cooperação, contratos e demais ajustes, bem como aditivos correspondentes, que poderão ser remetidos pelo Diretor da Diretoria de Contratos e Convênios. 4

PFE/UFLA. Parágrafo único. As consultas jurídicas devem ser encaminhadas diretamente à Art. 8º Não serão admitidas consultas jurídicas formuladas por telefone, nem por correio eletrônico. Art. 9º As consultas jurídicas formuladas pelos órgãos da Administração Superior da UFLA devem ser autuadas e identificadas pelo número do sistema informatizado de protocolo da UFLA, com o assunto, o nome do interessado e do órgão consulente, devendo o processo administrativo ter as suas folhas numeradas e rubricadas, nos termos do 4º do art. 22 da Lei nº 9.784/99 e das demais normas legais pertinentes, antes de sua remessa à PFE/UFLA. Art. 10. Os processos administrativos encaminhados à PFE/UFLA devem estar instruídos necessariamente, no mínimo, com: I - nota técnica e/ou despacho, formal, expresso e digitado (não manuscrito) com fundamentação técnica e conclusiva do órgão consulente; II - informação sobre os atos e diplomas legais aplicáveis ao caso; III - menção às opiniões contrárias que evidenciam a dúvida jurídica suscitada, quando for o caso; e IV - eventuais documentos que facilitem a compreensão e o exame da matéria. 1º Os processos administrativos encaminhados à PFE/UFLA para análise de minutas de editais e atos normativos da UFLA deverão indicar as normas jurídicas que subsidiaram a sua elaboração. 2º As minutas de atos normativos da UFLA, submetidos à análise da PFE/UFLA deverão conter, caso modifiquem norma anterior, as indicações dos dispositivos que sofreram alteração, com a respectiva nota explicativa de sua origem. 5

3º As alterações em minutas padrão de edital de licitação e de contratos deverão ser previamente submetidas à apreciação da PFE/UFLA, com destaque das disposições que se pretende modificar, e instruídas com as respectivas justificativas. Art. 11. As consultas jurídicas de que trata o art. 5º devem ser encaminhadas à PFE/UFLA, preferencialmente, com formulação de quesitos que se relacionem com a situação concreta abordada nos autos administrativos, seguindo o modelo de formulário constante no Anexo desta Portaria. Art. 12. Os órgãos da Administração Superior da UFLA citados no art. 3º, mediante despacho formal, expresso e digitado (não manuscrito), devidamente justificado e motivado, podem requerer que a manifestação jurídica da PFE/UFLA seja emitida em regime de urgência ou prioridade. Parágrafo único. Compete ao Procurador-Geral da PFE/UFLA decidir sobre os pedidos de urgência ou prioridade. Art. 13. Os processos administrativos encaminhados à PFE/UFLA com instrução parcial ou insuficiente serão devolvidos ao órgão consulente sem manifestação meritória, a fim de que seja providenciada a correta instrução do processo, nos termos desta Seção. Seção III Da Manifestação Jurídica Art. 14. A consulta jurídica será respondida com manifestação exarada pela PFE/UFLA, observando-se as modalidades e demais procedimentos previstos na Portaria AGU nº 1.399, de 5 de outubro de 2009, publicada no DOU de 13 seguinte, páginas 36/37, Seção 1, alterada pela Portaria AGU nº 316, de 12 de março de 2010, publicada no DOU de 15 subsequente, páginas 1/2, Seção 1. 1º Quando se tratar de consulta formulada nos termos do art. 4º desta Portaria, deverá ser exarada manifestação específica para cada processo submetido à apreciação. 2º Quando se tratar de consulta formulada nos termos do art. 5º desta Portaria, a manifestação deverá analisar de forma específica os quesitos submetidos à análise jurídica. 6

3º Na elaboração da manifestação jurídica, deverão ser observados os entendimentos firmados pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União. 4º Deverá ser consignada expressamente na manifestação jurídica eventual análise em regime de urgência ou prioridade, solicitada pelos órgãos da Administração Superior da UFLA mencionados no art. 4º. Art. 15. A manifestação jurídica deverá ser emitida, em regra, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, salvo comprovada necessidade de maior prazo, a juízo do Procurador-Geral da PFE/UFLA. Parágrafo único. No caso de regime de urgência ou prioridade, deferido pelo Procurador-Geral da PFE/UFLA, a manifestação jurídica deverá ser emitida no prazo máximo de 5 (cinco) dias, podendo ser prorrogado por igual período, de acordo com a complexidade da matéria versada nos autos administrativos, a juízo do Procurador-Geral da PFE/UFLA. Art. 16. A eficácia da manifestação jurídica fica condicionada à sua aprovação pelo Procurador-Geral da PFE/UFLA, admitindo-se ato de delegação de competência, conforme dispositivos previstos no Capítulo VI da Lei nº 9.784/99. Art. 17. Os entendimentos firmados na manifestação jurídica poderão ser revistos pela PFE/UFLA, de ofício ou a pedido do órgão consulente: I - nos mesmos autos administrativos em que proferida a manifestação jurídica; II - em autos administrativos diversos, quando se tratar de questão similar submetida à nova análise jurídica. 1º Na solicitação de revisão de manifestação, deverá ser demonstrada a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que não tenham sido anteriormente apreciados. 2º A revisão de entendimento jurídico anteriormente firmado deverá ser feita expressa e motivadamente. 7

Art. 18. Não sendo acolhido o pedido de revisão de que trata o art. 16, a matéria poderá ser submetida ao Procurador-Geral Federal pelo Reitor da UFLA, desde que observadas as hipóteses previstas no art. 1º da Portaria PGF nº 424, de 23 de julho de 2013. Parágrafo único. Na análise da consulta de que trata este artigo o Procurador- Geral Federal poderá solicitar nova manifestação da PFE/UFLA. CAPÍTULO VI DO ASSESSORAMENTO JURÍDICO Art. 19. Os órgãos da Administração Superior da UFLA citados no art. 4º desta Portaria poderão solicitar assessoramento jurídico quando se tratar, entre outros: I - de dúvidas jurídicas sem complexidade, que possam ser dirimidas sem a necessidade de elaboração de manifestação jurídica própria, quando não aplicável o disposto no Capítulo V desta Portaria; II - de fases iniciais de discussão interna sobre atos administrativos que venham a ser posteriormente encaminhados para apreciação na forma de consulta jurídica, quando necessária ou recomendável a participação prévia da PFE/UFLA; III - de acompanhamento de servidores em reuniões internas ou externas; IV - de acompanhamento de trabalhos desenvolvidos por grupos de servidores previamente constituídos. Art. 20. O assessoramento jurídico dar-se-á por meio de audiência que deverá ser agendada com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis. PFE/UFLA. eletrônico. 1º As audiências serão marcadas pela Secretária do Procurador-Geral da 2º Não será concedido assessoramento jurídico por telefone, nem por correio 8

Art. 21. Os casos omissos nesta Portaria serão resolvidos pelo Procurador-Geral da PFE/UFLA, observadas as normas legais pertinentes. Art. 22. Esta Portaria entra em vigor na presente data, devendo ser publicada no Boletim Interno da UFLA. MEURENIR JOSÉ DE PAULA Procurador-Geral da PFE/UFLA 9

ANEXO Formulário modelo de consulta Número do Processo: Assunto: Órgão assessorado: Relato dos fatos: Fundamentação: Quesitos de consulta: 10