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Semana de 23 a 29 de outubro de 2016. 30º domingo do Tempo Comum Senhor, ensina-nos a rezar! 1.-A Palavra de Deus: 1ª Leitura: Eclo 35,15b-17.20-22a: A prece do humilde atravessa as nuvens. Salmo: Salmo responsorial: 33 Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta. 2ª Leitura: 2Tm 4,6-8.16-18 Agora está reservada para mim a coroa da justiça. Evangelho: Lucas 18,9-14. Do Evangelho segundo São Lucas (Lc 18,9-14) +++ Glória a Vós, Senhor Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda. O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador! Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado. Palavra da Salvação / Glória a Vós, Senhor. 2.-Referências para melhor compreensão do Evangelho: Poderíamos dizer que não somente a oração, mas toda a relação entre uma pessoa e Deus, deve ser sempre humilde, partindo de uma realidade muito simples: não temos tido absolutamente nenhum mérito para ter recebido, primeiro, o dom da vida, e depois, o dom da fé, e muito menos os talentos e o resto das coisas das quais às vezes nos orgulhamos (espiritualmente falando). De fato, o que fizemos de bom para ter a oportunidade de ter sido batizados na Igreja fundada por Cristo? Recebemos tudo de Deus, de modo que não teríamos motivo algum para nos orgulhar de nada, pelo contrário, sobram razões para tentarmos retribuir a Ele tantos dons e graças recebidas gratuitamente, com uma entrega total da própria vida ao cumprimento de Sua vontade. No entanto, nem sempre é assim: uma tentação em que caímos muito frequentemente, é a de buscar mostrar aos outros que se participa de grupos de elite de todo tipo (chamemse profissionais, políticos, sociais, culturais, sindicais ou religiosos). Parece que 1

gostaríamos demais de ser contados sempre entre os que estão mais acima; e para isso costumamos adotar toda uma série de atitudes, posturas, frases e até orações, que pretendem tornar notória nossa capacidade pessoal, nossa amizade com o chefe, com os governantes ou com pessoas influentes, e até com Deus mesmo. Gostamos de mostrar a profundidade de nosso pensamento e, no âmbito religioso, nosso grau de conversão, os perfumes de santidade que respiramos e até a facilidade de comunicação com alguma ou com as Três Pessoas da Santíssima Trindade, com a Santíssima Virgem Maria e com uns tantos santos; embora, muitas vezes, disfarcemos tudo sob um tênue manto de humildade, mas procurando que se note bem claro o que queremos. Torna-se até ridículo às vezes, quando dois convertidos (entre aspas) se põem a compartilhar (também entre aspas) suas experiências de Deus É como se um procurasse catequisar o outro, mas por sua vez ninguém buscasse se enriquecer com o que pode ouvir. E o que dizer das pessoas que acreditam que ter uma relação pessoal com Deus significa ter o direito de Lhe reclamar coisas, ou extorqui-lo! Vamos ser mais claros: nunca ouviram alguém dizer, por exemplo: eu já disse pra Deus que Ele não pode me fazer isso! ou: Deus sabe que comigo é assim ou assado ou, mais frequentemente ainda: é preciso pedir pelos pobres pecadores etc? Já não ouvimos isso? Por acaso não somos todos pobres pecadores? O Evangelho de hoje nos mostra com clareza qual é o pensamento que Jesus tem a esse respeito, e não apenas no que isso faz na nossa relação com os outros, mas especialmente com Deus, que nos conhece mais do que nós mesmos. Os quatro evangelhos fazem alusão dezenas de vezes ao pensamento que o Senhor tinha sobre os fariseus, os escribas e os doutores da Lei. Em mais de uma ocasião Ele se refere à hipocrisia deles, mas talvez seja esta a passagem em que melhor se explica o motivo desse desapreço: com um recurso magistral, mostra-nos a oração interior de um fariseu, comparada com a de um publicano (que, como dissemos anteriormente, eram considerados pelos judeus como os seres mais desprezíveis daquela sociedade). Através desta parábola, Jesus nos pede que nossas orações se originem sempre de uma humildade absoluta, do reconhecimento não de nossos supostos méritos, mas de nossa fragilidade humana em primeiro lugar, para poder suplicar o perdão por nossos pecados (pela infinidade de vezes que dia após dia caímos nos mesmos erros) antes de nos animarmos a pedir qualquer favor ao Pai. Quando rezamos com humildade, nós o fazemos sempre de maneira simples e direta. Dizer a Deus Senhor, sou um pecador, tem compaixão de mim significa começar reconhecendo a si mesmo e reconhecendo a Quem estamos nos dirigindo; recordar o infinito abismo que, por sermos criaturas, nos separa de nosso criador e pedir, diante de 2

nossa fraqueza natural, a infinita misericórdia e o perdão de Deus. Significa assumir a vergonha do filho arrependido, e manifestar o propósito de conversão, o desejo de crescer espiritualmente com Sua ajuda, e a esperança de alcançar um dia a santidade, que nos fará merecedores da salvação. Mas é importante que esta humildade nasça do coração, convencido de nossas misérias, porque somente dali pode nascer o verdadeiro arrependimento que dá origem ao perdão. Um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar, reza o Salmo 1. Por isso é necessário fugir da falsa humildade São Francisco de Sales proibia seus discípulos de pronunciar qualquer frase contra eles próprios, ou que se pusessem adjetivos negativos, se não estivessem certos de que aquelas palavras provinham do mais profundo de seu coração. Mesmo se nossa oração se limitasse a dizer a Deus Perdoa-me por eu ser como sou e concede-me o dom da conversão autêntica, tudo o mais viria por acréscimo, pois o Bom Pai sabe o quê, quanto, como e quando nos dar, já que Sua sabedoria, providente e generosa, conhece o que é o melhor para nós. Tínhamos planejado falar um pouco mais sobre os fariseus nesta catequese, mas já durante este semestre tratamos do assunto, acreditamos, com suficiente profundidade, de modo que ficamos agora com este pensamento: antes de pedir qualquer coisa a Deus, no meio de uma oração, peçamos perdão por nossas ofensas a Ele, por nossas culpas e fraquezas; por todos os modos através dos quais ofendemos os outros; pelo bem que poderíamos fazer e não fazemos; talvez por não ter perdoado completamente e de coração aos que mais mal nos fizeram; enfim, por não sermos ainda o que Ele quer que sejamos; por não fazermos sempre as coisas como Ele quer que as façamos, e peçamos- Lhe que nos ajude a nos configurar, cada dia mais, com Cristo, nosso Mestre e Senhor. 3.-Perguntas para orientar a reflexão: (Ler pausadamente cada item e deixar um instante de silêncio depois de cada pergunta, para permitir a reflexão dos irmãos) a) Sabendo que sem oração nunca poderei chegar ao grau de transformação que Deus me pede, procuro dedicar cada vez mais tempo à oração pessoal, além da que faço com minha família ou comunidade? Procuro reconhecer absolutamente TODAS as minhas fraquezas? Enfrento-as, embora isso signifique contradizer-me, ou eu me conformo em saber que sou fraco, pensando que o Senhor tem a obrigação de me perdoar? b) Peço insistentemente ao Senhor sua ajuda amorosa para poder superar minhas fraquezas, e assim conseguir realizar as mudanças que devo fazer em minha vida, ou acredito que posso conseguir isso sozinho? c) Se me surpreendo em alguma atitude de orgulho, de vaidade ou de assumir posturas que vendem minha imagem diante dos outros, corrijo-a de imediato, ou deixo as coisas 1- Salmo 50, tradução da Bíblia Ave Maria 3

como estão, mesmo sabendo que me coloquei no lugar do fariseu, enfeitando meus defeitos com falsas virtudes? d) Da maneira que conduzo minha vida, faço com que minhas atitudes sejam um testemunho digno de imitação por parte de meus irmãos? 4.-Comentários dos irmãos: Depois de um momento de silêncio, será concedida a palavra aos participantes da Casinha de Oração para que deem suas opiniões. Como sempre, procure-se a participação de todos. 5.-Concordâncias do Evangelho com o Catecismo da Igreja Católica. Cânones 2598, 2608 e 2613 LER TODOS OS PARÁGRAFOS DO CATECISMO CITADOS A SEGUIR (É importante não deixar de ler tudo, porque aqui está uma das bases de nossa formação e crescimento espiritual comunitário. Convém ir alternando os leitores, se necessário, para que o processo de leitura seja menos cansativo). 2598 O evento da oração nos é plenamente revelado no Verbo que se fez carne e habita entre nós. Procurar compreender sua oração, por meio daquilo que suas testemunhas nos anunciam dela no Evangelho, é aproximar-nos do Santo Senhor Jesus como da sarça ardente: primeiro contemplá-lo na oração, depois ouvir como Ele nos ensina a orar, para conhecer, enfim, como Ele atende nossa prece. 2608 No Sermão da Montanha, Jesus insiste na conversão do coração: a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar, o amor aos inimigos e a oração pelos perseguidores, a oração ao Pai em segredo (Mt 6,6), a não-multiplicação das palavras, o perdão do fundo do coração na oração, a pureza do coração e a busca do Reino. Essa conversão é inteiramente orientada para o Pai; é filial. 2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitidas por S. Lucas. A primeira, o amigo importuno (cf Lc 11,5-13), convida a uma oração persistente: Batei e se vos abrirá. Àquele que assim ora, o Pai do céu dará tudo o que precisa, sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons. A segunda, a viúva importuna (cf. Lc 18,1-8), focaliza uma das qualidades da oração: é preciso rezar sempre sem esmorecimento, com a paciência fé. Mas, quando vier o Filho do homem, acaso encontrará fé na terra? A terceira parábola, o fariseu e o publicano, refere-se à humildade do coração que reza. Meu Deus, tem piedade de mim, pecador. Essa oração a Igreja constantemente toma sua: Kyrie eleison! (Senhor, piedade!). 6.- Refletindo com a Grande Cruzada CS 105 Buscai-me, não uma vez por dia, mas em todo momento. Sabes que Eu quero que tua vida seja Minha sem interrupções. Se respiras é porque Eu estou contigo e 4

continuo te criando. O modo do colóquio é mais importante que o diálogo em si; fala-me com o entusiasmo do amor Nas almas que chamei, faço com que a estima que se têm delas se mantenha reprimida, por parte dos que deveriam honrá-los, reconhecê-los ou amá-los. Nesta condição é natural que Meus amados, os que não estão bem exercitados, tenham alguma manifestação de impaciência quando se apresenta alguma ocasião na qual o amor próprio pode ser ostentação de si. Portanto, se não se reprime a impaciência, passa-se ao elogio velado, justificado entende-se, por razões totalmente provenientes do eu ávido de estima. Então sofrem porque devem lutar, por um lado e por outro porque Eu reclamo interiormente. ( ) se se deseja adiantar na vida espiritual, é necessário não se abandonar a si mesmo, mas vigiar sempre para conservar a humildade e aumentá-la quando a ocasião é propícia, ocasião que está disposta por Mim algumas vezes e aceita somente por Mim em outras. Mas é ocasião da qual espero que tireis proveito efetivo para vossas almas. 7.-Virtude do mês: a Temperança (Catecismo da Igreja Católica: 1838-1805-1809-1834- 2290-2407) Esta Semana veremos o parágrafo 2407, que diz o seguinte: 2407 Em matéria econômica, o respeito à dignidade humana exige a prática da virtude da temperança, para moderar o apego aos bens deste mundo; da virtude da justiça, para preservar o direitos do próximo e lhe dar o que lhe é devido; e da solidariedade, segundo a regra áurea e segundo a liberalidade do Senhor, que se fez pobre, embora fosse rico, para nos enriquecer com sua pobreza (cf; 2Cor 8,9). E sobre isso nos diz a Grande Cruzada: CA 22 A pobreza suportada com dignidade tornar-te-á e contigo os teus mais semelhante a Mim e a Minha Mãe quando estávamos na terra. E os Meus olhos contemplar-te-ão felizes porque assim conformas a tua vida à Minha, à imagem do Meu Coração. Consagrat-e ao cuidado do teu lar ( ). Continua aproximando-te do fogo ardente do Meu Coração, aproximando também os teus, para que eles venham a amar-me como Eu os amo. Cada alma tem a sua missão neste mundo; a tua é a do amor, do sacrifício. Tua missão é a de aproximar o mundo da única coisa que poderá salvá-lo: o Meu Coração Eucarístico e o Coração Imaculado de Minha Mãe. 8.-Propósitos Semanais: Com o Evangelho: Prestarei muita atenção aos meus momentos de oração e à forma em que me dirijo ao Senhor, e procurarei ser mais caridoso com todos os que me rodeiam. Com a virtude do mês: Analisarei novamente os meus apegos, para assegurar-me de que não haja nenhum fora de ordem para minha salvação Especialmente verei se não estou apegado demais às minhas próprias ideias e projetos, em comparação com a Vontade de Deus. 5

9.-Comentários finais: Concede-se novamente a palavra para falar brevemente sobre os textos lidos (do Catecismo ou da Grande Cruzada) ou a qualquer outro assunto de interesse para a Casinha, para o Apostolado ou para a Igreja em geral. 6