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Transcrição:

CHAPECÓ

SANTA CATARINA EM NÚMEROS Chapecó SEBRAE 2010

2010 SEBRAE/SC Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina. Todos os direitos reservados e protegidos por lei de 19/02/1998. Nenhuma parte deste material, sem autorização prévia por escrito do Sebrae, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. CONSULTORIA TÉCNICA Borba Capacitação e Consultoria Empresarial Ltda. CAPA Meer Marketing e Comunicação S491s Sebrae/SC Santa Catarina em Números: Florianópolis/ Sebrae/SC._ Florianópolis:Sebrae/SC, 2010. 119p. 1. Estudos e Pesquisas. 2. Sebrae. I. Cândido, Marcondes da Silva. II. Ferreira, Cláudio. III. Grapeggia, Mariana. IV. Silva, Jackson André da. V. Três, Douglas Luiz. VI. Título. CDU : 338 (816.4 Chapecó)

CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente - José Zeferino Pedroso FAESC Vice-Presidente - Alcantaro Corrêa FIESC Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina BADESC Banco do Brasil S.A. Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE Caixa Econômica Federal - CAIXA Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina - FAMPESC Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina - FACISC Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina - FCDL Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina - FECOMÉRCIO Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras - CERTI Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI/DR-SC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC DIRETORIA DO SEBRAE/SC: Carlos Guilherme Zigelli - Diretor Superintendente Anacleto Ângelo Ortigara - Diretor Técnico José Alaor Bernardes - Diretor Administrativo Financeiro COORDENAÇÃO TÉCNICA SEBRAE/SC: Marcondes da Silva Cândido Cláudio Ferreira Mariana Grapeggia Douglas Luis Três Jackson André da Silva

APRESENTAÇÃO A criação da série Santa Catarina em Números teve origem na necessidade do SEBRAE/SC em refinar suas ações de planejamento, com o levantamento de um conjunto de informações sobre aspectos econômicos e sociais que permitam caracterizar os recortes territoriais, onde estão inseridas as micro e pequenas empresas do estado. A experiência adquirida pela instituição em projetos voltados ao segmento das MPEs, e a adoção de um modelo de gestão orientado para os resultados, têm demonstrado a importância de se conhecer com amplitude os territórios de sua atuação. A série traz a evolução dos indicadores estudados, com números nacionais, estaduais e regionais, permitindo avaliar a representatividade, os avanços e o perfil de cada município. Desta forma, os dados coletados, pela sua abrangência e possibilidades de comparação, ajudam a contribuir para o planejamento de projetos do SEBRAE/SC, além de colaborar com outros agentes/instituições interessadas em promoverem políticas públicas ou ações de desenvolvimento local, e apoiar futuros empresários/empreendedores de pequeno porte. A iniciativa deste estudo não se esgota na sua publicação. A partir dele será gerada uma base de dados de cada um dos municípios do estado, que será atualizada periodicamente, de maneira a contornar a defasagem da informação com o transcorrer do tempo. Esta publicação é parte do nosso esforço em atender a missão de promover a competitividade e desenvolvimento sustentável das MPEs e fomentar o empreendedorismo com a geração, utilização e disseminação do conhecimento como fator gerador de riqueza, valor e equidade social. Diretoria Executiva do SEBRAE/SC

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 2 ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO... 11 3 ASPECTOS POPULACIONAIS... 13 3.1 POPULAÇÃO TOTAL... 13 3.2 TAXA MÉDIA ANUAL DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO... 13 3.3 DENSIDADE DEMOGRÁFICA... 14 3.4 DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL SEGUNDO O GÊNERO E LOCALIZAÇÃO... 14 3.5 FAIXA ETÁRIA DA POPULAÇÃO... 15 4 ASPECTOS SOCIAIS... 17 4.1 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO... 17 4.1.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)... 17 4.1.2 IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal... 18 4.2 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR - IDF... 19 4.3 INCIDÊNCIA DE POBREZA NO MUNICÍPIO... 20 4.4 SAÚDE... 21 4.4.1 Taxa Bruta de Natalidade... 21 4.4.2 Taxa de Mortalidade Infantil... 21 4.4.3 Esperança de Vida ao Nascer... 21 4.4.4 Unidades de Saúde no Município... 22 4.4.5 Leitos Hospitalares no Município... 23 4.4.6 Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes... 24 4.4.7 Número de Profissionais Ligados à Saúde... 24 4.5 EDUCAÇÃO... 25 4.5.1 Alunos Matriculados por Dependência Administrativa... 25 4.5.2 Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino 2007... 26 4.5.3 Número de Estabelecimentos de Ensino e Docentes no Município... 27 4.5.4 Indicadores de Atendimento Educacional e Nível Educacional da Criança e da População Adulta... 28 4.5.5 Índice da Educação Básica IDEB... 29 4.5.6 Relação de Escolas Técnicas Profissionalizantes e Número de Alunos... 29 4.6 DOMICÍLIOS... 30 4.7 REDE SÓCIOASSISTENCIAL... 30 4.8 SEGURANÇA PÚBLICA... 31 5 ASPECTOS ECONÔMICOS... 33 5.1 PRODUTO INTERNO BRUTO... 33 5.2 BALANÇA COMERCIAL... 35 5.2.1 Montante das Exportações e Importações... 35 5.2.2 Números de Empresas Exportadoras... 36

5.2.3 Relação das Empresas Exportadoras... 36 5.2.4 Principais Destinos das Exportações e Origem das Importações... 37 5.3 VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF... 40 5.3.1 VAF das Principais Atividades Econômicas... 41 5.4 EMPRESAS E EMPREGOS... 42 5.4.1 Evolução do Estoque de Empresas e Empregos... 42 5.4.2 Taxa de Criação de Empresas e Empregos... 42 5.4.3 Caracterização do Porte Empresarial... 43 5.4.4 Perfil setorial das Empresas e Empregos... 43 5.4.5 Representatividade das Atividades Econômicas no Município... 44 5.4.6 Número de Empregos Ligados ao Transporte... 47 5.4.7 Número de Empregos Ligados ao Serviço de Informação, Atividades de Tecnologia da Informação (TI) e Atividades de Telecomunicações... 48 5.4.8 Relação Habitante por Emprego... 48 5.4.9 Indicativo de Empresas para o Setor Informal... 49 5.4.10 Saldo de Admissões e Demissões... 49 5.5 RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO... 51 5.5.1 Renda Per Capita... 51 5.5.2 Salários Médios Segundo as Atividades Econômicas... 52 5.6 FINANÇAS PÚBLICAS... 53 5.6.1 Receitas por Fontes... 53 5.6.2 Receita Orçamentária Per Capita... 54 5.6.3 Receita Própria Per Capita... 54 5.7 SETOR PRIMÁRIO... 54 5.7.1 Lavoura Temporária... 54 5.7.2 Lavoura Permanente... 56 5.7.3 Rebanho... 57 5.7.4 Produtos de Origem Animal... 57 5.8 SETORES TRADICIONAIS, EMERGENTES E COM TENDÊNCIAS DE EXPANSÃO... 58 5.8.1 Aspectos Metodológicos Utilizados para a Identificação de Setores de Atividades Econômicas Prioritárias... 58 5.8.2 Setores Tradicionais... 62 5.8.3 Setores Emergentes... 63 5.8.4 Setores com Tendência de Expansão... 63 6 INFRAESTRUTURA... 65 6.1 ENERGIA ELÉTRICA... 65 6.2 ÁGUA E SANEAMENTO... 66 6.2.1 Abastecimento de Água... 66 6.2.2 Saneamento Básico... 67 6.3 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE... 67

6.3.1 Portos e Aeroportos... 67 6.3.2 Rodovias e Distância Rodoviária das Capitais da Região Sul do Brasil... 68 6.3.3 Rios que Cortam o Município... 68 6.4 PRINCIPAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO... 68 6.5 FROTA DE VEÍCULOS... 69 6.6 SISTEMA FINANCEIRO... 70 6.7 ESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES... 71 6.8 ENTIDADES EMPRESARIAIS E DE CLASSE... 71 REFERÊNCIAS... 74 CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E LISTA DE SIGLAS... 78 CONCEITOS E NOTAS EXPLICATIVAS... 78 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... 94 APÊNDICE A - RELAÇÃO DE EMPRESAS DO MUNICÍPIO, SEGUNDO O PORTE E REPRESENTATIVIDADE... 97 APÊNDICE B - RELAÇÃO DE EMPREGOS DO MUNICÍPIO, SEGUNDO O PORTE E REPRESENTATIVIDADE... 106 LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS... 116 LISTA DE GRÁFICOS... 116 LISTA DE TABELAS... 118

1 INTRODUÇÃO O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (SEBRAE/SC) é uma instituição de cunho técnico que tem por finalidade apoiar e aprimorar o desenvolvimento das atividades empresariais de pequeno porte no estado. Em sua atuação estratégica e inovadora busca constantemente fazer com que o universo dos pequenos negócios tenha as melhores condições para uma evolução sustentável. Para atingir seu objetivo, a organização volta sua atenção para o fomento e difusão de programas e projetos que visam à promoção e o fortalecimento das micro e pequenas empresas catarinenses. A série Santa Catarina em Números 2010 representa o desejo dessa instituição de reunir uma base de informações consistentes, que permita orientar os pequenos empresários na tomada de decisões, bem como ser uma referência de pesquisa para estudiosos a respeito da infraestrutura sócio-econômica dos 293 municípios catarinenses. As informações coletadas no decorrer deste trabalho foram extraídas de fontes fidedignas e de acesso público junto a órgãos federais, estaduais e municipais. Além da coleta dos dados, houve a preocupação em realizar-se uma análise dos mesmos, fazendo um comparativo do município com outras referências, mapeando, assim, cada localidade de acordo com sua evolução e representatividade estadual. A pesquisa está estruturada em cinco capítulos, que analisam os municípios em diversos aspectos, de acordo com seus Dados Gerais, Populacionais, Sociais, Econômicos e, por último, em sua Infraestrutura. Ao final do documento é disponibilizado para o leitor conceitos e notas técnicas que integram o estudo e possibilitam uma avaliação mais consistente em relação ao perfil das empresas e empregos existentes do município. As informações ora apresentadas não exaurem a possibilidade da utilização de novos indicadores, contudo, reproduzem uma base de conhecimento considerada essencial para os cidadãos formarem uma idéia do cenário atual de Chapecó. 9

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2 ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO O oeste catarinense era habitado apenas por índios até 1838, quando tropeiros paulistas e imigrantes italianos e alemães vindos do Rio Grande do Sul começaram a cruzar a região, rumo a São Paulo, para comercializar gado. A partir das paradas de tropeiros e com a vinda das companhias colonizadoras, iniciou-se o processo de migração de outros estados, principalmente do Rio Grande do Sul. O rápido e constante crescimento das agroindústrias ampliou o mercado de trabalho e transformou-se na base da economia da cidade, juntamente com a agricultura. Mais tarde, o setor metal-mecânico surgiu como alternativa de desenvolvimento e vem se especializando na produção de equipamentos para frigoríficos. Localizada em meio a um entroncamento de rodovias federais e estaduais, com acesso fácil aos países do Mercosul - a Argentina está a 160km -, Chapecó é um ponto estratégico para negócios transfronteiras no sul do Brasil. Quadro 1 - Aspectos gerais e históricos Aspectos Gerais e Históricos Localização - Mesorregião IBGE Oeste Catarinense Coordenadoria Regional do SEBRAE/SC Regional Oeste Associação dos Municípios AMOSC - Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina Secretaria de Desenvolvimento Regional de SC SDR - Chapecó Área territorial (km²) 624,4 Distância da Capital (km) 522 Clima Mesotérmico, com temperatura média entre 15ºC e 25ºC. Altitude (metros) 674 Estimativa Populacional de 2009 174.187 Densidade demográfica 2009 (hab/km²) 279,0 Data de fundação. 25 de Agosto de 1917. Colonização. Italiana Eventos relevantes 25 de agosto (aniversário da cidade). Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Estimativa Populacional 2009. - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado do Planejamento, Dados Estatísticos Municipais 2008 - Assessoria de Planejamento do SEBRAE/SC (ASSPLAN), Estrutura Organizacional das Coordenadorias Regionais - Federação Catarinense de Municípios (FECAM) - Santa Catarina Turismo S/A (SANTUR) - Prefeitura Municipal de Chapecó. 11

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3 ASPECTOS POPULACIONAIS No decorrer desta seção são apresentados dados populacionais de Chapecó, com recortes para a evolução populacional, taxa média de crescimento, densidade demográfica e sua distribuição segundo gênero, localização e faixa etária. 3.1 POPULAÇÃO TOTAL A população de Chapecó apresentou um aumento de 18,5% desde o último censo demográfico realizado em 2000. De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2009, a população da cidade é composta de 174.187 habitantes, o equivalente a 2,8% da população do estado. Chapecó é a 6ª cidade no ranking populacional catarinense. O Gráfico 1 demonstra a evolução populacional do município nos últimos anos. Gráfico 1 População total de Chapecó no período 1980/2009 123.050 131.014 146.967 169.256 163.178 174.187 83.772 1980 1991 1996 2000 2005 2007 2009 Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia. Notas: 1 Censos Demográficos 1980, 1991 e 2000. 2 Contagem Populacional 1996 e 2007 3 Estimativas populacionais de 2005 e 2009. 3.2 TAXA MÉDIA ANUAL DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO O comparativo dos dados do Censo Demográfico de 2000 e das estimativas populacionais do IBGE para 2009 demonstram que Chapecó tem apresentado nos últimos 9 anos uma taxa média de crescimento populacional da ordem de 1,9% ao ano (Gráfico 2). Considerando o período avaliado, o município apresentou uma taxa acumulada de crescimento populacional de 18,5%. Gráfico 2 Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2000/2009 1,9% 1,5% 1,3% Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados no Censo Demográfico 2000 e Estimativa Populacional 2009. 13

3.3 DENSIDADE DEMOGRÁFICA Baseado nas estimativas populacionais para 2009, Chapecó possui uma densidade demográfica de 279 hab/km 2, conforme demonstra o Gráfico 3. Gráfico 3 Densidade demográfica, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó 2009 279,0 hab/km 2 64,2 22,5 Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados na Estimativa Populacional 2009. 3.4 DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL SEGUNDO O GÊNERO E LOCALIZAÇÃO A distribuição populacional por gênero segundo dados do IBGE extraídos do Contagem Populacional 2007 aponta que, no município, os homens representam 49,4% da população e as mulheres, 50,6%. A Tabela 1 e o Gráfico 4 apresentam dados populacionais segundo sexo e situação do domicílio no município. Tabela 1 Participação relativa da população residente por situação do domicílio e sexo, em Chapecó, no período 1980/2007 Ano Total Sexo Localidade Homens Mulheres Urbana Rural 1980 83.772 41.889 41.883 55.226 28.546 1991 123.050 61.320 61.730 96.751 26.299 1996 131.014 64.832 66.182 113.988 17.026 2000 146.967 72.600 74.367 134.592 12.375 2007 163.178 80.625 82.553 150.426 12.752 Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia. Notas: 1 Censos Demográficos 1980, 1991 e 2000. 2 Contagem Populacional 1996 e 2007. Gráfico 4 Participação relativa da população residente por sexo e situação do domicílio, em Chapecó em 2007 92,2% 49,4% 50,6% 7,8% Homens Mulheres Urbana Rural Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007. 14

Conforme aponta o Gráfico 5, o grau de urbanização do município foi superior a média de 77,5% do estado. Gráfico 5 Participação relativa da população por situação do domicílio, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2007 92,2% 77,5% 83,0% 7,8% 22,5% 17,0% Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007. 3.5 FAIXA ETÁRIA DA POPULAÇÃO A estrutura etária de uma população habitualmente é dividida em três faixas: os jovens, que compreendem do nascimento até 19 anos; os adultos, dos 20 anos até 59 anos; e os idosos, dos 60 anos em diante. Segundo esta organização, no município, em 2007, os jovens representavam 34,1% da população, os adultos 58,4% e os idosos, 7,5%. Gráfico 6 Distribuição relativa por faixa etária da população de Chapecó - 2007 18,5% 19,7% 16,7% 13,8% 1,4% 5,7% 8,4% 8,3% 4,4% 2,2% 0,9% 0,0% Menos de 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos ou mais Idade ignorada Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007. Ainda relacionado a faixa etária da população compete mencionar a questão da população economicamente ativa (PEA), que se caracteriza por abranger todos os indivíduos de um lugar que, em tese, estariam aptos ao trabalho, ou seja, todos os indivíduos ocupados e desempregados. No Brasil, o IBGE calcula a PEA como o conjunto de pessoas que estão trabalhando ou procurando emprego. Apesar do trabalho de crianças ser proibido no Brasil, o IBGE calcula a PEA considerando pessoas a partir dos 10 anos de idade, uma vez que a realidade no país mostra uma situação diferente do que prega a lei. Tomando por base a metodologia do IBGE, a PEA de Chapecó no ano de 2007 representava 84,5% dos habitantes. 15

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4 ASPECTOS SOCIAIS Esta seção apresenta uma visão geral de Chapecó sobre o ponto de vista de seus aspectos sociais. Deste modo, realizou-se um estudo do desempenho do município nos últimos anos frente à evolução de seus indicadores de desenvolvimento humano, suas ações no campo da saúde e da educação, e da condição dos domicílios. Por fim, buscou-se levantar a presença de instituições integrantes da rede socioassistencial do município. 4.1 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO A caracterização da qualidade de vida do município apoiou-se no uso de indicadores reconhecidos e amplamente utilizados, como é o caso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e o Índice de Desenvolvimento Familiar. Em ambos os casos, foram avaliados aspectos relacionados à educação, longevidade, emprego e renda, acesso ao trabalho, condições habitacionais e outras variáveis que integram alguns dos indicadores de desenvolvimento humano mencionados. A variação metodológica, bem como o distanciamento do período de publicação destes indicadores, aponta diferenças, sobretudo na classificação do município, especialmente quando se estabelece comparativos entre os indicadores. 4.1.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Chapecó alcançou 0,848, colocando o município na 14ª posição estadual neste indicador (Tabela 2). Tabela 2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Chapecó - 1970/2000 Ano Educação Longevidade Renda IDH Municipal Ano 1970 0,550 0,518 0,366 0,478 Ano 1980 0,625 0,654 0,919 0,733 Ano 1991 0,807 0,799 0,676 0,761 Ano 2000 0,943 0,855 0,747 0,848 Evolução no período 1970/2000 71,5% 65,1% 104,1% 77,4% Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Considerando o período de 1970 a 2000, o IDH-M do município acumulou uma evolução de 77,4%. O maior avanço foi determinado pela dimensão renda, que no mesmo período evoluiu 104,1%. O gráfico 7 apresenta o IDH-M de Chapecó no período 1970/2000. 17

Gráfico 7 IDH-M de Chapecó - 1970/2000 0,733 0,761 0,848 0,478 Ano 1970 Ano 1980 Ano 1991 Ano 2000 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A Tabela 3 demonstra a evolução do IDH-M para o município, Santa Catarina e Brasil. Tabela 3 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 1970/2000 Ano Chapecó Santa Catarina Brasil Ano 1970 0,478 0,477 0,462 Ano 1980 0,733 0,734 0,685 Ano 1991 0,761 0,748 0,742 Ano 2000 0,848 0,822 0,757 Evolução no período 1970/2000 77,4% 72,3% 63,9% Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 4.1.2 IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, apontou, em 2000, o município como o 81º colocado no ranking de desenvolvimento do Estado. Em 2006, com um índice de 0,826, a cidade aparece na 11ª posição estadual. O acompanhamento da evolução deste indicador nos últimos anos está detalhado na Tabela 4. Tabela 4 Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de Chapecó - 2000/2006 Ano Emprego & Renda Educação Saúde IFDM Ano 2000 0,469 0,708 0,725 0,634 Ano 2005 0,861 0,770 0,817 0,816 Ano 2006 0,869 0,749 0,859 0,826 Evolução no período 2000/2006 85,2% 5,8% 18,5% 30,2% Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. Na análise do período de 2000 a 2006, o IFDM do município acumulou uma alta de 30,2%. O Gráfico 8 apresenta a evolução do IFDM no município. 18

Gráfico 8 IFDM de Chapecó - 2000/2006 0,634 0,816 0,826 Ano 2000 Ano 2005 Ano 2006 Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal Em 2000, com um Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal de 0,6383, Santa Catarina ocupava a 6ª posição no ranking nacional. Já em 2006, o estado aparece na 4ª colocação, superado somente por São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, respectivamente, 1º, 2º e 3º colocados. A Tabela 5 destaca os resultados do IFDM para o município, Santa Catarina e Brasil nos últimos anos. Tabela 5 Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2000/2006 Ano Chapecó Santa Catarina Brasil Ano 2000 0,634 0,638 0,595 Ano 2005 0,816 0,785 0,713 Ano 2006 0,826 0,792 0,792 Evolução no período 2000/2006 30,2% 24,0% 32,9% Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. 4.2 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR - IDF Como outros indicadores que abordam a pobreza em diversas perspectivas, o IDF varia entre 0 e 1. Quanto melhores as condições da família, mais próximo de 1 será o seu indicador. A unidade de análise do IDF é a família, e não o indivíduo. No entanto, o indicador de cada família se constrói a partir dos dados pessoais de seus integrantes. Para contemplar as diversas dimensões da pobreza e a forma como elas afetam o desenvolvimento dos indivíduos dentro de um núcleo familiar, o IDF foi elaborado a partir de seis aspectos: vulnerabilidade; acesso ao conhecimento; acesso ao trabalho; disponibilidade de recursos; desenvolvimento infantil e condições habitacionais. Compete salientar que o IDF é um índice sintético do nível de desenvolvimento das famílias e se restringe à população pobre que foi inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) nos municípios, não permitindo comparações entre municípios, microrregiões, estados e regiões. Assim, os valores do IDF municipal são baseados exclusivamente nos cadastrados, levando em consideração as diferenças na forma de coleta dos dados, a abrangência do cadastramento e a frequência de atualização das informações. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento Social, o IDF de Chapecó está organizado conforme a Tabela 6. 19

Tabela 6 Índice de Desenvolvimento Familiar de Chapecó out/2008 Índice de Desenvolvimento Familiar Índice de Desenvolvimento Familiar 0,540 Acesso ao trabalho 0,080 Disponibilidade de recursos 0,690 Desenvolvimento infantil 0,670 Condições habitacionais 0,690 Acesso ao conhecimento 0,410 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social, Cadastro Único para Programas Sociais, Índice de Desenvolvimento Familiar. 4.3 INCIDÊNCIA DE POBREZA NO MUNICÍPIO Segundo dados do IBGE relacionados ao Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros - 2003, a incidência de pobreza em Chapecó atinge 33,8% da população do município. A pobreza absoluta é medida a partir de critérios definidos por especialistas que analisam a capacidade de consumo das pessoas, sendo considerada pobre aquela pessoa que não consegue ter acesso a uma cesta alimentar e a bens mínimos necessários a sua sobrevivência. A figura a seguir demonstra um panorama dos municípios catarinenses frente à incidência de pobreza. Figura 1: Mapa de pobreza e desigualdade dos municípios catarinenses Fonte: IBGE, Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros 2003. 20

4.4 SAÚDE A avaliação do desempenho municipal em relação aos aspectos ligados à saúde foi associada ao acompanhamento de indicadores demográficos, natalidade e mortalidade, bem como ao mapeamento dos recursos físicos e humanos disponíveis na área da saúde. 4.4.1 Taxa Bruta de Natalidade Em 2002, a taxa bruta de natalidade de Chapecó era de 16,8 nascidos vivos por mil habitantes (Tabela 7). Em 2006, esta taxa passou para 15,3 nascidos vivos por mil habitantes, representando no período uma queda de 8,9%. No mesmo período, Santa Catarina apresentou uma queda de 9% desta taxa. Tabela 7 Taxa bruta de natalidade por 1.000 habitantes, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2002-2006 Ano Chapecó Santa Catarina Brasil 2002 16,8 15,5 17,5 2003 16,2 14,8 17,2 2004 15,8 15,0 16,9 2005 14,9 14,4 16,5 2006 15,3 14,1 15,8 Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). 4.4.2 Taxa de Mortalidade Infantil Em 2006, a taxa de mortalidade infantil do município era de 12,8 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, enquanto que a média catarinense e brasileira era de respectivamente 12,6 e 16,4 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, conforme demonstra a Tabela 8. Tabela 8 Mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2002-2006 Ano Chapecó Santa Catarina Brasil 2002 14,6 15,3 19,3 2003 20,0 14,1 18,9 2004 16,1 13,6 17,9 2005 14,3 12,6 17,0 2006 12,8 12,6 16,4 Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Nota: Considera apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC. 4.4.3 Esperança de Vida ao Nascer De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2000, a expectativa de vida em Chapecó era de 76,3 anos. Na tabela 9 é exposta a evolução da esperança de vida ao nascer do município comparativamente à média catarinense e a nacional. No gráfico 9 tem-se a representação do comparativo deste indicador para o ano de 2000. 21

Tabela 9 Esperança de vida ao nascer (em anos), segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 1991/2000 Ano Chapecó Santa Catarina Brasil 1991 72,9 70,2 64,7 2000 76,3 73,7 68,6 Evolução 1991/2000 4,6% 5,0% 6,0% Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Gráfico 9 Esperança de vida ao nascer (em anos), segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2000 76,3 73,7 68,6 Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 4.4.4 Unidades de Saúde no Município Chapecó conta com 457 unidades de saúde. A tipologia dos estabelecimentos presentes no município é detalhada conforme a Tabela 10. 22

Tabela 10 Número de unidades de saúde por tipo de estabelecimento, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó dez./2007 Tipo de estabelecimento Chapecó Santa Catarina Brasil Centro de parto normal - - 19 Centro de saúde/unidade básica de saúde 29 1.430 30.341 Central de regulação de serviços de saúde 1 10 312 Clínica especializada/ambulatório especializado 57 1.383 24.585 Consultório isolado 324 4.699 74.721 Cooperativa - 2 217 Farmácia 1 11 344 Hospital especializado - 21 1.251 Hospital geral 2 203 5.183 Hospital dia 1 21 351 Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN - 3 37 Policlínica 1 188 4.052 Posto de saúde 4 370 11.042 Pronto socorro especializado - 6 139 Pronto socorro geral 1 15 557 Secretaria de saúde - 9 250 Unidade autorizadora - - - Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 28 781 14.317 Unidade de saúde da família - 0 0 Unidade de vigilância em saúde 2 75 2.337 Unidade de vigilância epidemiologia (antigo) - - - Unidade de vigilância sanitária (antigo) - - 1 Unidade mista - 8 934 Unidade móvel de nível pré-hospitalar/urgência/emergência 2 58 293 Unidade móvel fluvial - - 26 Unidade móvel terrestre 4 41 808 Pronto socorro de hospital geral (antigo) - - - Pronto socorro traumato-ortopédico (antigo) - - 2 Tipo de estabelecimento não informado - - - Total 457 9.334 172.119 Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 4.4.5 Leitos Hospitalares no Município Em 2007, Chapecó contava com 358 leitos de internação. Os mais representativos em números absolutos estão relacionados ao atendimento clínico e cirúrgico. Do total de leitos existentes no município, 296 leitos (83%), realizam atendimentos pelo Sistema Único de Saúde SUS. A Tabela 11 apresenta a disponibilidade de leitos de internação segundo o tipo de especialidade presentes no município. 23

Tabela 11 Número de leitos de internação existentes por tipo de especialidade, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó dez./2007 Especialidade Chapecó Santa Catarina Brasil Cirúrgicos 117 3.399 112.258 Clínicos 130 5.782 147.010 Complementares 25 1.155 36.479 Obstétrico 33 1.967 62.754 Pediátrico 42 1.994 66.688 Outras Especialidades 8 1.649 68.665 Hospital/Dia 3 184 6.598 Total 358 16.130 500.452 Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Notas: Leitos complementares: Unidades de Tratamento Intensivo, Unidades Intermediárias, Unidades de Isolamento. 4.4.6 Número de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes No estado, em 2007, havia 2,5 leitos de internação para cada 1.000 habitantes, índice que cai para 1,9 quando considerado os leitos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde SUS. No mesmo ano, conforme demonstrado na Tabela 12, em Chapecó eram 1,9 leitos hospitalares para cada 1.000 habitantes, reduzindo para 1,5 leitos quando avaliada a oferta do SUS. Tabela 12 Número de leitos de internação por 1.000 habitantes, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó nov./2007 Leitos de internação por 1.000 habitantes Chapecó Santa Catarina Brasil Leitos existentes por 1.000 habitantes (total) 1,9 2,5 2,5 Leitos SUS por 1.000 habitantes 1,5 1,9 1,8 Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Nota: Não inclui leitos complementares 4.4.7 Número de Profissionais Ligados à Saúde Em 2007 eram 2.780 profissionais ligados à saúde em Chapecó. A Tabela 13 detalha a especialidade e o número de profissionais disponíveis no município. 24

Tabela 13 Número de profissionais vinculados por tipo de categoria, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó dez./2007 Recursos humanos vinculados segundo as Santa Chapecó Brasil categorias selecionadas Catarina Médicos 1.026 23.577 634.003.. Anestesista 34 930 24.979.. Cirurgião Geral 92 1.187 32.021.. Clínico Geral 219 4.427 127.230.. Gineco Obstetra 83 2.341 68.730.. Médico de Família 35 1.485 32.252.. Pediatra 105 2.340 63.514.. Psiquiatra 16 499 12.653.. Radiologista 18 897 24.211 Cirurgião dentista 275 5.664 112.611 Enfermeiro 111 3.531 117.763 Fisioterapeuta 62 1.541 37.062 Fonoaudiólogo 37 500 12.976 Nutricionista 9 300 11.759 Farmacêutico 66 1.833 36.955 Assistente social 15 625 18.698 Psicólogo 49 1.082 28.324 Auxiliar de Enfermagem 429 7.510 320.145 Técnico de Enfermagem 99 6.118 125.294 Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver. 4.5 EDUCAÇÃO Os dados apresentados nesta seção foram coletados do Ministério da Educação e do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A organização destas informações permite avaliações sobre a evolução de diversos indicadores relacionados à educação no município de Chapecó. 4.5.1 Alunos Matriculados por Dependência Administrativa Chapecó tem 48.850 alunos matriculados (não inclusos os alunos do ensino superior), sendo este número resultado do balanço do Ministério da Educação relativo ao ano de 2007. Na comparação dos dados de 2003 a 2007 houve um decréscimo de 0,1% no número de matrículas no município (Tabela 14 e Gráfico 10). É oportuno mencionar que na maioria dos municípios brasileiros tem-se observado uma redução do número de matrículas. Este fato pode ser, em parte, explicado por dois fatores. O primeiro deles está relacionado ao ajuste da metodologia de contagem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), que evita a duplicidade da contagem de matrículas, e o segundo está ligado à desaceleração do número de nascimentos, o que segundo o próprio Ministério da Educação exerce um efeito direto sobre o número de matriculados. Com relação a oferta destas matrículas, a rede municipal e estadual juntas respondem por 86,6% do número de matriculados no município. 25

Tabela 14 Número de alunos matriculados por dependência administrativa em Chapecó no período 2003-2007 Ano Municipal Estadual Federal Privada Total (*) 2003 19.728 23.178-6.003 48.909 2004 18.869 23.324-5.782 47.975 2005 18.100 22.559-6.387 47.046 2006 17.321 22.097-6.645 46.063 2007 18.414 23.891 132 6.413 48.850 % relativo em 2007 37,7% 48,9% 0,3% 13,1% 100% Evolução no período -6,7% 3,1% 0,0% 6,8% -0,1% 2003/2007 Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudata) e Censo Escolar. Nota: 1 Não estão computados os alunos do ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. Gráfico 10 Número de alunos matriculados em Chapecó no período 2003-2007 48.909 47.975 47.046 46.063 48.850 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudata) e Censo Escolar. Nota: Não estão computados os alunos do ensino superior. 4.5.2 Distribuição do Número de Alunos por Modalidade de Ensino 2007 Os dados extraídos do Ministério da Educação apontam que em 2007 o maior contingente de alunos matriculados no município estava relacionado ao ensino fundamental e médio. A Tabela 15 demonstra o número de alunos matriculados segundo as modalidades de ensino em 2007. Tabela 15 Distribuição dos alunos por modalidade de ensino em Chapecó - 2007 Modalidades Alunos % relativo Creche 4.103 8,4% Pré-escola 4.664 9,5% Ensino Fundamental 26.858 55,0% Ensino Médio 6.582 13,5% Educação Profissional (Nível Técnico) 967 2,0% Educação Especial 725 1,5% Educação de Jovens e Adultos 4.951 10,1% Total 48.850 100,0% Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Censo Escolar. Nota: 1 Não estão computados os alunos do ensino superior. 2 Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos. 26

Além dos alunos matriculados na educação básica, havia, em 2007, um total de 9.019 alunos matriculados no ensino superior. Gráfico 11 Distribuição dos alunos por modalidade ensino em Chapecó - 2007 13,5% 2,0% 1,5% 10,1% 8,4% 9,5% Creche Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Educação Profissional (Nível Técnico) Educação Especial Educação de Jovens e Adultos 55,0% Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Censo Escolar. Nota: 1 Não estão computados os alunos do ensino superior. 4.5.3 Número de Estabelecimentos de Ensino e Docentes no Município No período de 2002 a 2006 o número de estabelecimentos de ensino e docentes do município, registrou uma alta de respectivamente, 2,7%, e 1,8%, conforme demonstram as Tabelas 16 e 17. Tabela 16 Número de estabelecimentos de ensino segundo a modalidade - Chapecó 2002/2006 Modalidade de ensino 2002 2006 Evolução 2002/2006 Creche 44 58 31,8% Pré-escola 98 104 6,1% Ensino Fundamental 88 91 3,4% Ensino Médio 26 25-3,8% Educação Profissional (Nível Técnico)......... Educação Especial 1 5 400,0% Educação de Jovens e Adultos 31 16-48,4% Superior 3...... Total 291 299 2,7% Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudata). Nota: Sinal convencional utilizado:... Dado numérico não disponível. 27

Tabela 17 Número de docentes segundo a modalidade de ensino - Chapecó 2002/2006 Número de docentes segundo a modalidade de ensino 2002 2006 Evolução 2002/2006 Creche 136 186 36,8% Pré-escola 235 325 38,3% Ensino Fundamental 1.389 1.496 7,7% Ensino Médio 476 505 6,1% Educação Profissional (Nível Técnico)......... Educação Especial* 31 85 174,2% Educação de Jovens e Adultos 550 270-50,9% Superior......... Total 2817 2867 1,8% Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudata). Nota: 1 Não estão computadas instituições de ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado:... Dado numérico não disponível. 4.5.4 Indicadores de Atendimento Educacional e Nível Educacional da Criança e da População Adulta Na década de 90 o município conseguiu melhorar seu desempenho frente a diversos indicadores de atendimento à educação. Ressalta-se, neste sentido, a redução da taxa de analfabetismo e a melhoria dos índices de acesso da população das diferentes faixas etárias às diversas modalidades de ensino. As Tabelas 18 e 19 apontam, respectivamente, indicadores relacionados ao atendimento e nível educacional da população infantil e adulta do município em 1991 e 2000. Tabela 18 Indicadores de atendimento educacional a criança - Chapecó - 1991/2000 Indicador Ano 1991 Ano 2000 Evolução do indicador 1991/2000 % de crianças de 5 a 6 anos na escola 82,1% 82,1% 0,0% % de crianças de 7 a 14 anos na escola 84,2% 96,6% 14,7% % de crianças de 7 a 14 anos com acesso ao curso fundamental 83,4% 93,5% 12,1% % de crianças de 7 a 14 anos com mais de um ano de atraso escolar 27,7% 13,7% -50,5% % de crianças de 7 a 14 anos analfabetas 11,1% 3,6% -67,1% % de crianças de 10 a 14 anos na escola 81,7% 95,8% 17,2% % de crianças de 10 a 14 anos com mais de um ano de atraso escolar 42,8% 18,9% -55,9% % de crianças de 10 a 14 anos com menos de quatro anos de estudo 49,6% 27,0% -45,5% % de crianças de 10 a 14 anos analfabetas 4,1% 1,3% -69,4% Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 28

Tabela 19 Nível educacional da população adulta (25 anos ou mais) - Chapecó - 1991/2000 Indicador Ano 1991 Ano 2000 Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade Evolução do indicador 1991/2000 5,4 6,4 18,4% Percentual de pessoas de 25 anos ou mais analfabetas 13,4% 8,8% -34,5% Percentual de pessoas de 25 anos ou mais com menos de quatro anos de estudo Percentual de pessoas de 25 anos ou mais com menos de oito anos de estudo Percentual de pessoas de 25 anos ou mais de idade com doze anos ou mais de estudo Percentual de pessoas de 25 anos ou mais frequentando curso superior 28,5% 21,9% -23,1% 69,9% 59,5% -15,0% 7,2% 10,2% 40,9% 0,8% 2,9% 254,9% Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 4.5.5 Índice da Educação Básica IDEB O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Este índice permite traçar metas de qualidade educacional para a educação. Em 2007, a média do IDEB alcançada pelo município foi de 4,3 para os anos iniciais do ensino fundamental e 3,8 para os anos finais (Tabela 20). Para 2007, a meta projetada era de, respectivamente, 4,5 e 3,4 para os anos iniciais e finais do ensino fundamental. Tabela 20 Índice da Educação Básica (IDEB) de Chapecó - 2005/2007 IDEB Observado Ensino Fundamental 2005 2007 Anos Iniciais 4,4 4,3 Anos Finais 3,4 3,8 Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). 4.5.6 Relação de Escolas Técnicas Profissionalizantes e Número de Alunos Segundo dados do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC), em 2009, Chapecó conta com 8 instituições de ensino técnico profissionalizante, a saber: Centro de Educação Profissional de Chapecó; EEB Tancredo de Almeida Neves; Escola Net Center; Escola Técnica de Educação Profissional Dan Oliper S/S Ltda.; Instituto Federal de Santa Catarina Campus Chapecó; SENAC Chapecó; SENAI/SC - Chapecó/São Lourenço do Oeste; UESB Unidade de Ensino Sul Brasileira Ltda.. 29

No mesmo ano, dados preliminares do Censo Escolar 2009 apontam a existência de 1.546 alunos matriculados nesta modalidade de ensino. 4.6 DOMICÍLIOS Com base em dados do Censo Demográfico de 2000, o município possuía 41.538 domicílios, deste total 72,3% eram próprios, 20,4% alugados, 7% eram cedidos e 0,3% tinham outra forma de ocupação. Tabela 21 Condição de ocupação dos domicílios de Chapecó 2000 Tipologia Chapecó Santa Catarina Brasil Próprio 30.030 1.190.558 33.306.136 Alugado 8.480 187.957 6.403.325 Cedido 2.921 113.522 4.532.093 Outra forma 107 6.705 553.547 Total 41.538 1.498.742 44.795.101 Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia, Censo Demográfico 2000. O Gráfico 12 ilustra comparativos da condição de ocupação dos domicílios no município, Estado e no Brasil. Gráfico 12 Condição de ocupação dos domicílios, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2000 Brasil Santa Catarina Chapecó Chapecó Santa Catarina Brasil Próprio 72,3% 79,4% 74,4% Alugado 20,4% 12,5% 14,3% Cedido 7,0% 7,6% 10,1% Outra forma 0,3% 0,4% 1,2% Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia, Censo Demográfico 2000. 4.7 REDE SÓCIOASSISTENCIAL A identificação das instituições ligadas a ações de assistência social presentes no município foram obtidas através do Sistema Único de Assistência Social SUAS do Ministério do Desenvolvimento Social MDS. Segundo levantamentos realizados em setembro de 2009, o município dispõe de 33 instituições de assistência social, a saber: Ação Social Diocesana; APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Chapecó; Associação Beneficente de Chapecó; Associação Chapecoense de Deficientes Físicos; Associação Coral de Chapecó; 30

Associação de Deficientes Visuais do Oeste de Santa Catarina ADEVOSC; Associação de Proteção á Maternidade e á Infância de Chapecó; Associação dos Aposentados e Pensionistas de Chapecó; Associação dos Funcionários da Secretária dos Negócios do Oeste; Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira; Casa de Recuperação Nova Vida Renascer; Centro Associativo de Atividades Psicofísicas Patrick; Centro de Amparo a Menina Mãe Camema; Centro de Recuperação Reviver Crer; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS 1; Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS 1; Centro Social e Beneficente Evangélico CEBEVAN; Centro Terapêutico Dilso Cecchin-Center; Comunidade Terapêutica Esperança COTESP; Conselho Comunitário de Chapecó - Bela Vista; Conselho Comunitário dos Bairros Saic e Jardim Itália; Fundação Artístico-Cultural Ítalo-Germânica FACIG; Fundação Educacional e Assistencial de Chapecó; Fundação Hospitalar Assistencial Santo Antônio; Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste FUNDESTE; Grupo de Idosos São José; Kirka - O Som das Árvores; Lions Clube Chapecó Universidade - CCI Aurino Mantovani; Rede Feminina de Combate ao Câncer Chapecó SC; Seminário Menor de Chapecó; Sociedade Beneficente Lar da Fraternidade; Sociedade Espírita Filhos Dom Inácio Loyola Programa Viver; Verde Vida Programa Oficina Educativa. 4.8 SEGURANÇA PÚBLICA Chapecó, em 2007, registrou 126 óbitos por causas violentas. Neste mesmo ano, os óbitos ocasionados em decorrência de acidentes de transporte representaram 48,4% das mortes (Tabela 22). Tabela 22 Número de óbitos por causas violentas - Chapecó 2003-2007 Causa 2003 2004 2005 2006 2007 Acidentes de Transportes 46 65 77 62 61 Outros Acidentes 27 16 27 17 20 Acidentes Não especificados 15 9 3 1 - Homicídio 32 33 19 26 29 Suicídio 19 12 22 12 7 Eventos cuja intenção é indeterminada 3-6 9 9 Demais causas externas 1 1 3 - - Chapecó 143 136 157 127 126 Total de Santa Catarina 3.734 3.884 3.883 3.766 2.710 Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Saúde, Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 31

32 CHAPECÓ

5 ASPECTOS ECONÔMICOS Nesta seção é apresentada uma visão geral de Chapecó sob o ponto de vista de seu desempenho econômico nos últimos anos. Deste modo, foram estudados aspectos como produto interno bruto, balança comercial, valor adicionado fiscal, volume de empresas e empregos, renda da população, finanças públicas e movimentações realizadas pelo setor primário. Neste capítulo também são apresentados levantamentos de setores tradicionais, emergentes e com tendências de crescimento e participação na movimentação econômica municipal. 5.1 PRODUTO INTERNO BRUTO Segundo dados do IBGE e da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, em 2006 o PIB catarinense atingiu o montante de R$ 93,2 bilhões, assegurando ao Estado a manutenção da 7ª posição relativa no ranking nacional. No mesmo ano, Chapecó aparece na 5ª posição do ranking estadual, respondendo por 3,27% da composição do PIB catarinense (Tabela 23). No comparativo da evolução deste indicador ao longo do período 2002-2006, o município apresentou um crescimento acumulado de 52,1%, contra um aumento estadual de 67,2%. Tabela 23 Produto interno bruto a preços correntes, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período de 2002-2006 Período Chapecó Produto Interno Bruto (R$ mil) Posição estadual Santa Catarina Produto Interno Bruto (R$ mil) Posição nacional Brasil (R$ mil) 2002 2.001.864 6º 55.731.863 8º 1.477.821.769 2003 2.391.968 6º 66.848.534 7º 1.699.947.694 2004 2.717.521 6º 77.392.991 7º 1.941.498.358 2005 2.838.168 6º 85.316.275 7º 2.147.239.292 2006 3.044.657 5º 93.173.498 7º 2.369.796.546 Evolução 2002/2006 52,1% 67,2% 60,4% Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municípios. Gráfico 13 Evolução acumulada do PIB a preços correntes, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período de 2002/2006 52,1% 67,2% 60,4% Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municípios. 33

(R$ mil) CHAPECÓ Na avaliação dos setores produtivos de Chapecó a agropecuária contribuiu com 1,7%, a indústria com 42,7% e os serviços 1 com 55,6% do PIB municipal. O gráfico 14 apresenta a composição do Valor Adicionado Bruto de 2006, integrando a administração pública e impostos. Gráfico 14 - Composição do valor adicionado bruto (VAB) de Chapecó 2006 1.180.956 1.534.737 47.525 250.269 281.440 Agropecuária Indústria Serviços Adm. Pública Impostos Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municípios. Chapecó, em 2006, possuía um PIB per capita da ordem de R$ 17.572,56, colocando o município na 34ª posição do ranking estadual. No período de 2002 a 2006, o PIB per capita do município acumulou um crescimento de 40,8% contra 56,9% da média catarinense (Tabela 24). Tabela 24 Produto Interno Bruto per capita (preços correntes), segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2002/2006 Período Chapecó PIB per capita (R$) Posição estadual Santa Catarina PIB per capita (R$) Posição nacional Brasil (R$) PIB per capita em 2002 12.483,87 30º 9.969,47 4º 8.462,44 PIB per capita em 2006 17.572,56 34º 15.637,69 4º 12.688,28 Evolução 2002/2006 40,8% 56,9% 49,9% Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto per capita dos Municípios. Gráfico 15 - Evolução acumulada do Produto Interno Bruto per capita, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó 2002/2006 40,8% 56,9% 49,9% Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municípios. 1 O VAB do setor de prestação de serviços inclui o setor do comércio. 34

5.2 BALANÇA COMERCIAL Em 2008, a balança comercial catarinense apresentou um superávit da ordem de US$ 287 milhões, um desempenho bastante reduzido quando comparado ao superávit de US$ 2,4 bilhões registrado em 2007 (queda de 88%). O volume exportado por Santa Catarina em 2008 foi de US$ 8,26 bilhões, o que representou uma alta de 11,85% em relação a 2007. Por outro lado, o volume importado atingiu US$ 7,97 bilhões, o equivalente a um aumento de 59,38% comparado a 2007. Para efeito de comparação, o saldo da balança comercial do Brasil em 2008 foi de US$ 24,7 bilhões, uma queda de 38% em relação aos US$ 40 bilhões registrados em 2007. As exportações fecharam o ano em US$ 197,9 bilhões (crescimento de 23% em relação a 2007). Já as importações fecharam 2008 em US$ 173 bilhões (crescimento de 44% em relação a 2007). 5.2.1 Montante das Exportações e Importações Antes da análise dos dados municipais, compete destacar as diferenças de metodologia para o cômputo das exportações por Unidade de Federação e Município. Segundo definição da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), para a Unidade da Federação, o critério para as exportações leva em conta o estado produtor da mercadoria, independentemente de onde está localizada a empresa exportadora. Já no critério para as exportações por municípios leva-se em conta o domicílio fiscal da empresa exportadora, ou seja, os produtos contabilizados são de empresas com sede no município, independentemente de onde a mercadoria foi produzida. Conforme demonstra a Tabela 25, em 2008, a balança comercial de Chapecó apresentou um saldo negativo de US$ 63.851.298. No período de 2004 a 2008, suas exportações apresentaram um decréscimo de 79% e as importações um crescimento de 132%. Tabela 25 Balança Comercial de Chapecó no período 2004-2008 Ano Exportações US$ FOB Importações US$ FOB Saldo 2004 39.047.682 31.060.732 7.986.950 2005 23.726.553 36.289.083-12.562.530 2006 12.887.339 42.237.106-29.349.767 2007 15.865.905 53.218.384-37.352.479 2008 8.209.835 72.061.133-63.851.298 Evolução 2004/2008-79,0% 132,0% -899,4% Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Balança Comercial Brasileira por Municípios. Nota: Critério de Domicílio Fiscal. O Gráfico 16 apresenta a evolução da balança comercial do município. 35

Milhões US$ CHAPECÓ Gráfico 16 Balança comercial de Chapecó no período 2004-2008 80 60 40 20 0-20 -40-60 -80 2004 2005 2006 2007 2008 Exportações 39.047.682 23.726.553 12.887.339 15.865.905 8.209.835 Importações 31.060.732 36.289.083 42.237.106 53.218.384 72.061.133 Saldo 7.986.950-12.562.530-29.349.767-37.352.479-63.851.298 Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Balança Comercial Brasileira por Municípios. Nota: Critério de Domicílio Fiscal 5.2.2 Números de Empresas Exportadoras A Tabela 26 apresenta o número de empresas exportadoras do município segundo o enquadramento do volume de suas exportações. Tabela 26 - Número de empresas exportadoras de Chapecó, segundo as faixas de valores exportados (US$ FOB) em 2008 Faixa exportada (US$ FOB) Número de empresas Até US$ 1 milhão 25 Entre US$ 1 e 10 milhões 2 Entre US$ 10 e 50 milhões - Acima de US$ 50 milhões - Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Balança Comercial Brasileira por Municípios. Nota: 1 Critério de Domicílio Fiscal. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 5.2.3 Relação das Empresas Exportadoras Para a identificação das empresas exportadoras do município, julgou-se oportuno agrupá-las em conformidade às faixas de valores exportados em 2008. Nesta organização, eventualmente poderá ocorrer a duplicidade da ocorrência de uma mesma empresa em categorias distintas, o que pode ser explicado pelo fato desta empresa possuir mais de uma unidade de negócios no município. Até US$ 1 milhão - 2008 APC do Brasil Ltda.; Apti Alimentos Ltda.; Armv - Representações Comerciais Ltda.; Atividades Montagens Industriais Ltda.; Bioter Proteção Ambiental Ltda.; Bumerangue Brasil Industrial Ltda.; 36

Chapecó Indústria e Comércio de Fibras Ltda.; Clean Tec Serviços de Limpeza Ltda.; CNA - Comércio e Indústria de Produtos Automotivos Ltda.; Coriarte Tintas Ltda. ME; Cristalflex Indústria de Espumas e Colchões Ltda.; Edege Equipamentos Agropecuários Ltda.; Frigo Industrial Ltda.; Globoaves São Paulo Agroavícola Ltda.; High Tech Equipamentos Industriais Ltda.; Laboratórios Pfizer Ltda.; Nord Equipamentos Industriais SA.; Nutract Agroindustrial Ltda.; Pri ME Comercial Importadora e Exportadora Ltda.; RM Indústria e Comércio Ltda.; Sganderla Comercial Importadora Ltda. EPP; Tronic Indústria de Materiais Esportivos Ltda.; Usitécnica Industrial Ltda.; Vetanco do Brasil Importação e Exportação Ltda.; Viclau - Comercial, Importadora e Exportadora Ltda. ME. Entre US$ 1 e 10 milhões - 2008 Rotoline Equipamentos Industriais Ltda.; Semil - Equipamentos Industriais Ltda. 5.2.4 Principais Destinos das Exportações e Origem das Importações Os três principais países de destino das exportações de 2008 do município foram: Venezuela, Austrália e Argentina. Juntos, estes países representaram 40,4% das exportações do município. Com relação à origem das importações, assinala-se a Paraguai como o principal país de origem das importações no ano de 2008. As Tabelas 27 e 28 demonstram os principais países ligados às práticas de comércio exterior do município. 37

Tabela 27 - Principais países de destino das exportações de Chapecó no período de 2007-2008 Ordem País de destino Exportações 2008 Exportações 2007 US$ FOB Partic. US$ FOB Partic. Variação 2007/2008 1º Venezuela 1.316.544 16,0% 1.469.875 9,3% -10,4% 2º Austrália 1.120.283 13,7% 4.710.055 29,7% -76,2% 3º Argentina 880.183 10,7% 2.562.961 16,2% -65,7% 4º Estados Unidos 648.193 7,9% 598.893 3,8% 8,2% 5º México 548.229 6,7% 445.716 2,8% 23,0% 6º Canadá 536.319 6,5% 1.202.806 7,6% -55,4% 7º Paraguai 526.497 6,4% 597.781 3,8% -11,9% 8º República Dominicana 420.744 5,1% 96.096 0,6% 337,8% 9º Reino Unido 405.528 4,9% - 0,0% 0,0% 10º Nova Zelândia 237.618 2,9% - 0,0% 0,0% 11º Angola 220.278 2,7% 132.560 0,8% 66,2% 12º Chile 217.764 2,7% 891.760 5,6% -75,6% 13º Mauricio 215.672 2,6% - 0,0% 0,0% 14º Colômbia 201.148 2,5% 544.692 3,4% -63,1% 15º Bolívia 160.062 2,0% 41.244 0,3% 288,1% 16º Uruguai 148.079 1,8% 1.284.275 8,1% -88,5% 17º Peru 127.531 1,6% 155.881 1,0% -18,2% 18º Países Baixos (Holanda) 89.668 1,1% 324.292 2,0% -72,3% 19º Panamá 54.877 0,7% 12.766 0,1% 329,9% 20º Grécia 49.870 0,6% - 0,0% 0,0% 21º Hong Kong 48.075 0,6% - 0,0% 0,0% 22º Cingapura 17.830 0,2% - 0,0% 0,0% 23º República Islâmica do Irã 12.758 0,2% - 0,0% 0,0% 24º Equador 3.074 0,0% 1.075 0,0% 186,0% 25º El Salvador 1.730 0,0% 10.187 0,1% -83,0% 26º Portugal 808 0,0% 70.066 0,4% -98,8% 27º Itália 473 0,0% - 0,0% 0,0% 28º China - 0,0% 443.790 2,8% -100,0% 29º Filipinas - 0,0% 79.650 0,5% -100,0% 30º Costa Rica - 0,0% 65.936 0,4% -100,0% 31º Demais países - 0,0% 123.548 0,8% -100,0% Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Balança Comercial Brasileira por Municípios. Nota: 1 Critério de Domicílio Fiscal. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 38

Tabela 28 - Principais países de origem das importações de Chapecó no período de 2007-2008 Ordem País de origem Importações 2008 Importações 2007 US$ Partic. US$ Partic. FOB (%) FOB (%) Variação 2007/2008 1º Paraguai 27.337.250 37,9% 22.564.730 42,4% 21,2% 2º Argentina 15.299.825 21,2% 10.187.229 19,1% 50,2% 3º Estados Unidos 9.943.899 13,8% 4.989.251 9,4% 99,3% 4º China 7.519.856 10,4% 3.159.592 5,9% 138,0% 5º Espanha 1.881.658 2,6% 4.180.865 7,9% -55,0% 6º Alemanha 1.764.974 2,5% 2.320.527 4,4% -23,9% 7º Países Baixos (Holanda) 1.678.708 2,3% 514.245 1,0% 226,4% 8º Dinamarca 1.457.260 2,0% 84.232 0,2% 1630,1% 9º Itália 1.408.082 2,0% 2.116.495 4,0% -33,5% 10º República Tcheca 843.683 1,2% 25.659 0,1% 3188,1% 11º Suíça 691.670 1,0% 486.076 0,9% 42,3% 12º Taiwan (Formosa) 587.188 0,8% 355.975 0,7% 65,0% 13º Bélgica 275.310 0,4% 130.754 0,3% 110,6% 14º Finlândia 267.698 0,4% 225.160 0,4% 18,9% 15º Japão 252.869 0,4% 444.336 0,8% -43,1% 16º Índia 193.598 0,3% 27.218 0,1% 611,3% 17º Uruguai 174.027 0,2% 44.058 0,1% 295,0% 18º França 85.826 0,1% 538.980 1,0% -84,1% 19º Coréia do Sul 78.392 0,1% 144.767 0,3% -45,8% 20º Reino Unido 66.568 0,1% 321.928 0,6% -79,3% 21º Grécia 51.242 0,1% 47.854 0,1% 7,1% 22º Malásia 41.803 0,1% 5.159 0,0% 710,3% 23º África do Sul 41.467 0,1% - 0,0% 0,0% 24º Chile 33.242 0,1% - 0,0% 0,0% 25º Servia 31.066 0,0% - 0,0% 0,0% 26º Israel 25.000 0,0% - 0,0% 0,0% 27º Islândia 11.505 0,0% - 0,0% 0,0% 28º Bolívia 8.812 0,0% - 0,0% 0,0% 29º Canadá 8.655 0,0% - 0,0% 0,0% 30º Hong Kong - 0,0% 135.238 0,3% -100,0% 31º Demais Países - 0,0% 168.056 0,3% -100,0% Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Balança Comercial Brasileira por Municípios. Nota: 1 Critério de Domicílio Fiscal. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 39

VAF (R$) CHAPECÓ 5.3 VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, em 2007 o VAF catarinense atingiu as cifras de R$ 69,6 bilhões. Neste ano, Chapecó respondeu por 2,51% deste valor. Considerando o período de 2003-2007, a evolução acumulada do VAF do município foi de 57,1%, contra um aumento estadual de 57%. A Tabela 29 registra, em valores absolutos, a evolução do VAF do município e de Santa Catarina. Tabela 29 - Valor adicionado fiscal de Santa Catarina e Chapecó 2003-2007 Período VAF (R$) Chapecó Posição estadual Participação Estadual Santa Catarina VAF (R$) 2003 1.112.257.836 6º 2,51% 44.327.956.103 2004 1.285.199.639 8º 2,39% 53.721.428.762 2005 1.483.120.983 8º 2,44% 60.870.064.578 2006 1.489.057.668 8º 2,41% 61.909.302.718 2007 1.747.372.337 7º 2,51% 69.608.669.185 Evolução 2003/2007 57,1% 57,0% Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, Índice de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS. Gráfico 17 - Valor adicionado fiscal (VAF) de Chapecó no período 2003-2007 1.112.257.836 1.285.199.639 1.483.120.983 1.489.057.668 1.747.372.337 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, Índice de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS. 40

5.3.1 VAF das Principais Atividades Econômicas A tabela a seguir detalha o Valor Adicionado Fiscal gerado pelos 20 grupos de atividades econômicas de maior expressão no período 2005-2007. Tabela 30 - Valor adicionado fiscal de Chapecó, organizado segundo os 20 grupos de atividades econômicas mais representativas - 2007 Grupos de atividades econômicas - versão CNAE 2.0 GRUPO 101 - Abate e fabricação de produtos de carne GRUPO 463 - Comércio atacadista especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo 2005 2006 2007 Partic. VAF 2007 Evolução 2005/2007 337.440.515 344.507.953 415.167.976 23,8% 23,0% 95.390.981 103.472.952 124.092.670 7,1% 30,1% GRUPO 493 Trans. rodoviário de carga 100.813.518 74.235.154 84.321.091 4,8% -16,4% GRUPO 351 - Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica GRUPO 106 - Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais GRUPO 473 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores 7.105.164 77.262.068 77.225.476 4,4% 986,9% -6.334.089 36.034.088 75.342.687 4,3% -1289,5% 52.834.101 61.352.873 68.158.044 3,9% 29,0% GRUPO 611 - Telecomunicações por fio 54.782.396 55.026.773 62.023.253 3,5% 13,2% GRUPO 478 - Comércio varejista de produtos novos não especificados anteriormente e de produtos usados GRUPO 471 - Comércio varejista não especializado GRUPO 451 - Comércio de veículos automotores GRUPO 468 - Comércio atacadista especializado em outros produtos GRUPO 286 - Fabricação de máquinas e equipamentos de uso industrial específico GRUPO 453 - Comércio de peças e acessórios para veículos automotores GRUPO 222 - Fabricação de produtos de material plástico 37.561.798 40.443.697 53.024.892 3,0% 41,2% 37.893.392 43.142.991 48.707.831 2,8% 28,5% 30.659.659 43.983.161 47.850.239 2,7% 56,1% 36.320.708 42.750.556 44.896.220 2,6% 23,6% 29.395.744 21.907.033 42.983.925 2,5% 46,2% 38.233.192 44.419.589 40.094.052 2,3% 4,9% 30.243.333 30.087.332 34.372.389 2,0% 13,7% GRUPO 612 - Telecomunicações sem fio 19.560.661 25.103.988 34.215.432 2,0% 74,9% GRUPO 475 - Comércio varejista de equipamentos de informática e comunicação; equipamentos e artigos GRUPO 474 - Comércio varejista de material de construção GRUPO 109 - Fabricação de outros produtos alimentícios GRUPO 462 - Comércio atacadista de matérias primas agrícolas e animais vivos GRUPO 467 - Comércio atacadista de madeira, ferragens, ferramentas, material elétrico e material de 22.340.269 29.401.280 32.615.385 1,9% 46,0% 19.795.667 27.296.352 30.865.917 1,8% 55,9% 28.332.313 26.721.408 28.503.549 1,6% 0,6% 40.134.926 26.563.068 27.345.487 1,6% -31,9% 34.595.844 18.279.010 26.962.034 1,5% -22,1% Demais atividades 436.020.890 317.066.341 348.603.787 20,0% -20,0% Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, Índice de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS. Nota: Grupos de atividades econômicas (CNAE 2.0) organizados em ordem decrescente do VAF com base em 2007. 41

5.4 EMPRESAS E EMPREGOS Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2008 Santa Catarina possuía um total de 374.629 empresas formalmente estabelecidas. Estas empresas, tomando como referência o mês de dezembro de 2008, foram responsáveis por 1.777.604 empregos com carteira assinada. A caracterização do porte empresarial utilizou como critério a classificação por número de funcionários, utilizada pelo Sistema SEBRAE. Segundo este critério, as microempresas e pequenas empresas representam, respectivamente, 94% e 5,1% dos estabelecimentos do estado. As microempresas e pequenas empresas juntas geraram 892.208 empregos, o equivalente a 50,2% dos postos de trabalho. 5.4.1 Evolução do Estoque de Empresas e Empregos Em Chapecó, tomando-se como referência dezembro de 2008, havia 12.463 empresas formais, as quais geraram 63.024 postos de trabalho com carteira assinada. O Gráfico 18 apresenta, em números absolutos, o volume de empresas e empregos no município no período de 2004 a 2008. Gráfico 18 - Número de empresas e empregos formais em Chapecó no período de 2004-2008 Empresas 10.691 10.901 11.258 11.773 12.463 41.147 43.589 Empregos 49.876 55.936 63.024 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). 5.4.2 Taxa de Criação de Empresas e Empregos No período de 2004 a 2008, a taxa média de criação de empresas no município foi de 3,9% e a de empregos, 11,2% ao ano. O comparativo da taxa acumulada de criação de empresas e empregos no período de 2004 a 2008 é apresentado no Gráfico 19. Gráfico 19 - Taxa acumulada de criação de empresas e empregos, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2004/2008 16,6% Empresas 15,3% 12,6% 53,2% Empregos 26,4% 25,6% Chapecó SC Brasil Chapecó SC Brasil Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 42

Empresas Empregos CHAPECÓ 5.4.3 Caracterização do Porte Empresarial De acordo com o critério de classificação do porte empresarial já exposto, as 12.463 empresas formais e os 63.024 empregos gerados no município em 2008, são detalhados em números absolutos e participação relativa nos gráficos a seguir. Gráfico 20 - Número de empresas e empregos formais em Chapecó, segundo o porte - 2008 11.600 14.289 17.265 7.122 24.348 753 72 38 ME PE MDE GE ME PE MDE GE Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Portes - microempresa (ME), pequena empresa (PE), média empresa (MDE), e grande empresa (GE). Gráfico 21 - Participação relativa das empresas e empregos formais em Chapecó, segundo o porte - 2008 Empresas 6,0% Empregos 22,7% 0,6% 38,6% ME PE MDE GE 93,1% 0,3% GE 11,3% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Portes - microempresa (ME), pequena empresa (PE), média empresa (MDE), e grande empresa (GE). De acordo com dados da RAIS, torna-se oportuno mencionar que 7.330 das 11.600 microempresas (63,2%) declararam não ter gerado empregos em 2008. 5.4.4 Perfil setorial das Empresas e Empregos No que se refere ao recorte setorial, o segmento do comércio é o mais representativo em número de empresas. Por outro lado, o setor industrial é o maior empregador (41,6% dos postos de trabalho). A representação da configuração setorial do município é detalhada no Gráfico 22. ME PE MDE 27,4% 43

Gráfico 22 - Número de empresas e empregos formais de Chapecó, segundo o setor - 2008 Empresas 5.856 4.716 Empregos 26.204 15.245 20.623 251 1.640 952 Primário Secundário Terciário - Comércio Terciário - Serviços Primário Secundário Terciário - Comércio Terciário - Serviços Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 5.4.5 Representatividade das Atividades Econômicas no Município O estoque de empresas e empregos do município, bem como sua representatividade e porte, está apoiado nas 21 seções da (CNAE) versão 2.0. Cabe ressaltar que nos APÊNDICES A e B estas informações estão disponíveis em um nível maior de detalhamento, possibilitado pela utilização dos Grupos da CNAE (versão 2.0). As tabelas a seguir apresentam o número de empresas e empregos de Chapecó, organizadas segundo seções da CNAE, e o seu respectivo porte, tomando por referência o ano de 2008. 44

Tabela 31 - Número de empresas estabelecidas em Chapecó classificadas por porte e participação relativa - 2008 Seção de Atividade Econômica, 2008 Evol. segundo classificação CNAE - 2006/08 versão 2.0 Total ME PE MDE GE Seção A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Partic. (%) 251 226 23 1 1 2,0% -0,8% Seção B - Indústrias extrativas 2 2 - - - 0,0% -33,3% Seção C - Indústrias de transformação 944 848 78 14 4 7,6% 8,3% Seção D - Eletricidade e gás 8 7-1 - 0,1% 300,0% Seção E - Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 30 27 1 2-0,2% 50,0% Seção F - Construção 656 583 68 5-5,3% 57,3% Seção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 5.856 5.488 330 30 8 47,0% 6,8% Seção H - Transporte, armazenagem e correio 776 704 58 7 7 6,2% 6,3% Seção I - Alojamento e alimentação 819 783 35 1-6,6% 14,5% Seção J - Informação e comunicação 192 172 20 - - 1,5% 10,3% Seção K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 173 143 26 1 3 1,4% 23,6% Seção L - Atividades imobiliárias 105 97 8 - - 0,8% 7,1% Seção M - Atividades profissionais, científicas e técnicas 471 446 25 - - 3,8% 17,5% Seção N - Atividades administrativas e serviços complementares 675 646 23 2 4 5,4% 8,5% Seção O - Administração pública, defesa e seguridade social 8 4-2 2 0,1% -50,0% Seção P - Educação 142 110 26 2 4 1,1% 14,5% Seção Q - Saúde humana e serviços sociais 422 411 9-2 3,4% 12,2% Seção R - Artes, cultura, esporte e recreação 187 183 4 - - 1,5% 20,6% Seção S - Outras atividades de serviços 729 703 19 4 3 5,8% 13,7% Seção T - Serviços domésticos 16 16 - - - 0,1% 23,1% Seção U - Organismos internacionais e outras instituições 1 1 - - - 0,0% -50,0% extraterritoriais Total 12.463 11.600 753 72 38 100,0% 10,7% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 45

Tabela 32 - Número de empregos gerados em Chapecó, segundo o porte e participação relativa - 2008 Seção de Atividade Econômica, 2008 Evol. segundo classificação CNAE - 2006/08 versão 2.0 Total ME PE MDE GE Seção A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Partic. (%) 952 367 366 98 121 1,5% 11,3% Seção B - Indústrias extrativas 15 15 - - - 0,0% 25,0% Seção C - Indústrias de transformação 20.792 2.449 3.274 2.683 12.386 33,0% 25,0% Seção D - Eletricidade e gás 213 23-190 - 0,3% 0,0% Seção E - Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 314 65 20 229-0,5% 88,0% Seção F - Construção 4.870 1.682 2.597 591-7,7% 113,4% Seção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 15.245 5.618 6.068 2.037 1.522 24,2% 25,8% Seção H - Transporte, armazenagem e correio 3.934 676 1.153 519 1.586 6,2% 18,9% Seção I - Alojamento e alimentação 1.349 677 611 61-2,1% 17,7% Seção J - Informação e comunicação 677 179 498 - - 1,1% 14,4% Seção K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 1.159 173 536 64 386 1,8% -16,3% Seção L - Atividades imobiliárias 217 43 174 - - 0,3% 26,9% Seção M - Atividades profissionais, científicas e técnicas 911 451 460 - - 1,4% 31,6% Seção N - Atividades administrativas e serviços complementares 1.702 454 420 141 687 2,7% 20,8% Seção O - Administração pública, defesa e seguridade social 4.148 3-111 4.034 6,6% 18,4% Seção P - Educação 1.970 179 500 108 1.183 3,1% 16,1% Seção Q - Saúde humana e serviços sociais 1.781 523 142-1.116 2,8% 3,5% Seção R - Artes, cultura, esporte e recreação 189 118 71 - - 0,3% 17,4% Seção S - Outras atividades de serviços 2.575 583 375 290 1.327 4,1% 27,9% Seção T - Serviços domésticos 11 11 - - - 0,0% 0,0% Seção U - Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais - - - - - 0,0% 0,0% Total 63.024 14.289 17.265 7.122 24.348 100,0% 26,4% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 46

5.4.6 Número de Empregos Ligados ao Transporte Tabela 33 - Empregos ligados ao setor de transportes em Chapecó - 2008 Grupos de Atividades Econômicas, segundo classificação CNAE - versão 2.0 Grupo 491 - Transporte ferroviário e metroferroviário Grupo 492 - Transporte rodoviário de passageiros Grupo 493 - Transporte rodoviário de carga Empregos Remuneração Média (R$) (%) no total de empregos do município Evolução (empregos) 2006/08 - - 0,00% 0,0% 713 902,09 1,13% 6,3% 2.702 1.045,07 4,29% 20,4% Grupo 494 - Transporte dutoviário - - 0,00% 0,0% Grupo 495 - Trens turísticos, teleféricos e similares Grupo 501 - Transporte marítimo de cabotagem e longo curso Grupo 502 - Transporte por navegação interior - - 0,00% 0,0% - - 0,00% 0,0% - - 0,00% 0,0% Grupo 503 - Navegação de apoio - - 0,00% 0,0% Grupo 509 - Outros transportes aquaviários Grupo 511 - Transporte aéreo de passageiros Grupo 512 - Transporte aéreo de carga - - 0,00% 0,0% 36 1.507,14 0,06% 63,6% 6 539,95 0,01% 0,0% Grupo 513 - Transporte espacial - - 0,00% 0,0% Grupo 521 - Armazenamento, carga e descarga Grupo 522 - Atividades auxiliares dos transportes terrestres Grupo 523 - Atividades auxiliares dos transportes aquaviários Grupo 524 - Atividades auxiliares dos transportes aéreos Grupo 525 - Atividades relacionadas à organização do transporte de carga 73 1.056,49 0,12% 28,1% 148 686,50 0,23% 20,3% - - 0,00% 0,0% 35 757,55 0,06% 34,6% 35 858,95 0,06% 52,2% Total 3.748 1.003,14 5,95% 18,3% Fonte: MTE, Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 47

Hab/emprego CHAPECÓ 5.4.7 Número de Empregos Ligados ao Serviço de Informação, Atividades de Tecnologia da Informação (TI) e Atividades de Telecomunicações Tabela 34 - Empregos ligados aos serviços de informação, atividades de TI e atividades de telecomunicações em Chapecó - 2008 Grupos de Atividades Econômicas, segundo classificação CNAE - versão 2.0 GRUPO 611 - Telecomunicações por fio GRUPO 612 - Telecomunicações sem fio GRUPO 613 - Telecomunicações por satélite GRUPO 614 - Operadoras de televisão por assinatura GRUPO 619 - Outras atividades de telecomunicações GRUPO 620 - Atividades dos serviços de tecnologia da informação GRUPO 631 - Tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas GRUPO 639 - Outras atividades de prestação de serviços de informação Empregos Remuneração Média (R$) (%) no total de empregos do município Evolução (empregos) 2006/08 3 3.158,58 0,00% 50,0% 3 4.783,82 0,00% -25,0% - - 0,00% 0,0% 18 1.031,81 0,03% 125,0% 9 885,81 0,01% -72,7% 165 1.291,93 0,26% 175,0% 108 889,85 0,17% -31,2% 19 926,56 0,03% 5,6% Total 325 1.160,77 0,62% -20,3% Fonte: MTE, Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 5.4.8 Relação Habitante por Emprego Em Chapecó, a concorrência por uma colocação no mercado de trabalho formal determina uma relação de 2,7 habitantes por emprego. O Gráfico 23, demonstra o comparativo desta relação frente ao estado e o país no ano de 2008. Gráfico 23 - Relação habitante por emprego, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó - 2008 2,7 3,4 4,8 Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais e nas estimativas populacionais do IBGE de 2008. 48

5.4.9 Indicativo de Empresas para o Setor Informal A indisponibilidade de informações sobre o mercado informal de Chapecó inibe o estabelecimento de estimativas precisas. Projeções desta natureza estão somente disponíveis para o âmbito estadual e federal. Frente a esta condição foram coletadas informações sobre o mercado informal de alguns setores do estado e país. Embora a Tabela 35 expresse índices de informalidade para o país e Santa Catarina, não se recomenda que tais índices sejam aplicados aos dados municipais, fato este que pode ser explicado pela heterogeneidade do perfil econômico dos diversos municípios. Tabela 35 - Estimativas de empresas para o setor informal estadual e nacional- 2003 Setores de atividade Empresas do setor informal - 2003 Empresas do setor formal - MTE - RAIS/CAGED 2003 Empresas informais em relação ao nº de empresas formais Empresas Formais - 2003 SC Brasil SC Brasil SC Brasil Chapecó Indústria - exceto serviços industriais de utilidade 46.289 1.630.580 43.037 551.581 1,1 3,0 907 pública Construção civil 56.978 1.808.840 9.371 180.777 6,1 10,0 339 Comércio 75.344 3.403.804 126.220 2.736.760 0,6 1,2 4.704 Serviços - exceto administração pública 77.307 3.370.881 122.521 2.291.863 0,6 1,5 3.747 Total 255.918 10.214.105 301.149 5.760.981 0,85 1,77 9.697 Fonte: IBGE, Economia Informal Urbana (Ecinf) 2003. 5.4.10 Saldo de Admissões e Demissões Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados em 2008, o saldo de admissões e demissões do município apresentou um resultado positivo de 4.606 empregos (Gráfico 24). Gráfico 24 - Saldo de admissões e demissões de Chapecó 2004-2008 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 5.577 4.606 3.436 2.761 2.440 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: MTE, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). A Tabela 36 apresenta o saldo de admissões e demissões de no período 2004-2008, segundo as seções da CNAE versão 2.0. 49

Tabela 36 - Saldo de admissões e demissões no Brasil, Santa Catarina e Chapecó em 2008, segundo seções da CNAE versão 2.0 Seção de Atividade Econômica, segundo classificação CNAE - versão 2.0 Chapecó Santa Catarina Brasil Seção A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura -39 97 17.443 Seção B - Indústrias extrativas 2 1.020 11.101 Seção C - Indústrias de transformação 1.096 13.826 155.155 Seção D - Eletricidade e gás 13 6 1.223 Seção E - Água, esgoto, ativ. de gestão de resíduos e descontaminação 52 503 8.293 Seção F - Construção 521 10.033 211.519 Seção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 1.427 20.568 399.995 Seção H - Transporte, armazenagem e correio 237 6.133 102.156 Seção I - Alojamento e alimentação 69 958 63.666 Seção J - Informação e comunicação 69 1.468 41.882 Seção K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 65 1.349 30.850 Seção L - Atividades imobiliárias 23 440 6.139 Seção M - Atividades profissionais, científicas e técnicas 77 2.215 63.761 Seção N - Atividades administrativas e serviços complementares 231 8.221 180.981 Seção O - Administração pública, defesa e seguridade social 289 1.924 9.829 Seção P - Educação 139 2.578 37.828 Seção Q - Saúde humana e serviços sociais 142 2.586 76.970 Seção R - Artes, cultura, esporte e recreação - 56 5.335 Seção S - Outras atividades de serviços 191-102 28.216 Seção T - Serviços domésticos 2 28-152 Seção U - Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais - -1 11 Total 4.606 73.906 1.452.201 Fonte: MTE, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 50

5.5 RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO A caracterização da renda da população foi avaliada por dois aspectos. O primeiro, ligado à renda per capita; e o segundo, aos valores médios dos salários pagos em 2008 no município. 5.5.1 Renda Per Capita Tabela 37 - Renda Per Capita de Chapecó 1991-2000 Indicador Ano 1991 Ano 2000 Evolução 1991/2000 Renda per Capita (R$) 223,77 341,64 52,7% Percentual da renda proveniente de rendimentos do trabalho Percentual da renda proveniente de transferências governamentais, 1991 88,8% 76,9% -13,4% 5,8% 11,1% 92,4% Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda proveniente de transferências 3,6% 9,0% 150,6% governamentais Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 51

5.5.2 Salários Médios Segundo as Atividades Econômicas Tabela 38 - Salário de ocupação médio, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó em 2008, organizado pelas seções da CNAE versão 2.0 SEC CNAE 20 - Seção de Atividade Econômica, segundo classificação CNAE - versão 2.1 Seção A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 2008 Chapecó Santa Catarina Brasil (R$) (R$) (R$) 654,55 796,21 766,52 Seção B - Indústrias extrativas 913,70 1.717,87 4.194,26 Seção C - Indústrias de transformação 1.003,69 1.154,34 1.467,01 Seção D - Eletricidade e gás 7.306,20 5.633,23 4.511,42 Seção E - Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 1.532,45 1.426,50 1.693,23 Seção F - Construção 476,97 931,18 1.140,29 Seção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 835,15 914,70 935,04 Seção H - Transporte, armazenagem e correio 1.013,67 1.157,64 1.311,52 Seção I - Alojamento e alimentação 585,74 682,37 680,66 Seção J - Informação e comunicação 1.074,60 1.470,28 2.316,51 Seção K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 2.821,55 2.803,45 3.550,60 Seção L - Atividades imobiliárias 612,75 919,76 1.127,16 Seção M - Atividades profissionais, científicas e técnicas Seção N - Atividades administrativas e serviços complementares Seção O - Administração pública, defesa e seguridade social 846,85 1.377,80 1.861,82 793,17 870,98 879,91 1.692,84 2.137,42 2.011,41 Seção P - Educação 1.543,58 2.036,05 1.895,88 Seção Q - Saúde humana e serviços sociais 1.003,07 1.109,22 1.265,81 Seção R - Artes, cultura, esporte e recreação 644,61 871,13 1.028,43 Seção S - Outras atividades de serviços 598,60 952,08 1.037,37 Seção T - Serviços domésticos 361,78 509,91 528,99 Seção U - Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais - 2.190,22 2.361,92 Média Salarial 1.001,91 1.253,73 1.436,70 Fonte: MTE, Relação Anual de Informações Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 52

5.6 FINANÇAS PÚBLICAS 5.6.1 Receitas por Fontes Em 2007, a receita corrente de Chapecó e a receita de capital representavam, respectivamente, 92,9% e 7,1% da composição orçamentária do município. No período de 2003/2007, a receita do município apresentou uma alta de 47,7% (Tabela 39). Tabela 39 - Fontes de receitas de Chapecó 2003/2007 Fontes Receita 2003 (R$) Participação (2003) Receita 2007 (R$) Participação (2007) Evolução 2003/2007 Receita Corrente 174.333.991,93 99,9% 239.552.583,36 92,9% 37,4% Receita Tributária 32.630.147,49 18,7% 44.784.164,74 17,4% 37,2% IPTU 8.884.663,11 5,1% 9.043.616,58 3,5% 1,8% IRRF 2.092.545,49 1,2% 4.369.513,89 1,7% 108,8% ISS 11.845.672,92 6,8% 18.723.889,31 7,3% 58,1% ITBI 1.924.004,12 1,1% 3.125.873,47 1,2% 62,5% Taxas 7.249.749,74 4,2% 8.845.808,28 3,4% 22,0% Contribuições de Melhoria 633.512,12 0,4% 675.463,20 0,3% 6,6% Receita de Contribuições 14.874.375,35 8,5% 13.367.626,25 5,2% -10,1% Receita Patrimonial 4.531.076,50 2,6% 6.361.004,60 2,5% 40,4% Receita Agropecuária 16.328,77 0,0% - 0,0% -100,0% Receita Industrial - 0,0% - 0,0% 0,0% Receita de Serviços 11.680,81 0,0% 3.994,04 0,0% -65,8% Transferências Correntes 111.657.456,48 64,0% 146.812.376,83 56,9% 31,5% ICMS 38.362.164,62 22,0% 41.357.715,46 16,0% 7,8% FPM 22.977.281,48 13,2% 33.541.582,41 13,0% 46,0% Outras Transferências e Deduções Fundef/Fundeb 50.318.010,38 28,8% 71.913.078,96 27,9% 42,9% Outras Receitas Correntes 10.612.926,52 6,1% 28.223.416,91 10,9% 165,9% Receita de Capital 167.463,47 0,1% 18.260.893,09 7,1% 10804,4% Operações de Crédito - 0,0% 2.156.291,04 0,8% 0,0% Alienação de Bens - 0,0% 468.952,89 0,2% 0,0% Amortização de Empréstimos 11.031,28 0,0% 13.325,95 0,0% 20,8% Transferências de Capital 156.432,18 0,1% 15.622.323,21 6,1% 9886,6% Outras Receitas de Capital - 0,0% - 0,0% 0,0% Total 174.501.455,40 100,0% 257.813.476,45 100,0% 47,7% Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina - Indicadores Financeiros e Sociais dos Municípios de SC 2007. Nota: 1 Com exceção da Arrecadação federal gerada no município e Arrecadação de ICMS gerada no município, todos os valores monetários registrados nesta planilha estão atualizados para 01 de janeiro de 2009, pela variação do IGP-DI. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 53

5.6.2 Receita Orçamentária Per Capita A receita orçamentária per capita anual do município apresentou uma alta de 35,2% no período de 2003 a 2007. No mesmo período, a média estadual da receita orçamentária per capita evoluiu 40,7%. Tabela 40 - Receita orçamentária per capita de Chapecó - 2003/2007 Ano Receita Orçamentária "per capita" municipal (R$) Média Estadual Receita "per Capita" (R$) Posição estadual (293 municípios) 2003 1.104,95 1.258,43 149º 2004 1.206,36 1.354,45 145º 2005 1.251,16 1.523,35 165º 2006 1.266,74 1.681,63 195º 2007 1.494,35 1.770,27 156º Evolução 2003/2007 35,2% 40,7% Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina - Indicadores Financeiros e Sociais dos Municípios de SC 2007. Nota: Com exceção da Arrecadação federal gerada no município e Arrecadação de ICMS gerada no município, todos os valores monetários registrados nesta planilha estão atualizados para 01 de janeiro de 2009, pela variação do IGP-DI. 5.6.3 Receita Própria Per Capita A receita própria per capita anual do município apresentou uma alta de 34,2% no período de 2003 a 2007. No mesmo período, a média estadual da receita própria per capita aumentou 37%. Tabela 41 - Receita própria per capita de Chapecó - 2003/2007 Ano Receita Própria per Média Estadual Receita Posição estadual capita (R$) Própria "Per Capita" (R$) (293 municípios) 2003 383,69 194,24 28º 2004 399,70 195,18 24º 2005 405,42 187,46 24º 2006 390,78 234,27 32º 2007 515,02 266,12 24º Evolução 2003/2007 34,2% 37,0% Fonte: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina - Indicadores Financeiros e Sociais dos Municípios de SC 2007. Nota: Com exceção da Arrecadação federal gerada no município e Arrecadação de ICMS gerada no município, todos os valores monetários registrados nesta planilha estão atualizados para 01 de janeiro de 2009, pela variação do IGP-DI. 5.7 SETOR PRIMÁRIO A análise do setor primário está baseada em dados do Censo Agropecuário do IBGE referentes ao período de 2003 a 2007. Neste tópico são apresentados resultados das lavouras temporárias, lavouras permanentes, o efetivo do rebanho e os produtos de origem animal. 5.7.1 Lavoura Temporária O desempenho das lavouras temporárias existentes no município é detalhado na Tabela 42. 54

Tabela 42 - Quantidade produzida, área plantada e valor da produção das lavouras temporárias de Chapecó - 2003/2007 Principais Produtos Quantidade produzida (Toneladas) Área plantada (Hectare) Valor da produção (Em mil reais) Partic. na produção estadual 2003 2007 2003 2007 2003 2007 2007 Abacaxi - - - - - - 0,00% Alho - - - - - - 0,00% Arroz (em casca) 200-100 - 60,00-0,00% Aveia (em grão) - - - - - - 0,00% Batata - doce - 1.200-120 - 1.200,00 2,45% Batata - inglesa - - - - - - 0,00% Cana-de-açúcar 2.700 6.750 90 150 270,00 675,00 0,92% Cebola 40 200 10 10 16,00 100,00 0,05% Feijão (em grão) 3.000 2.400 2.500 1.600 3.000,00 2.198,00 1,12% Fumo (em folha) 528 402 338 222 1.811,00 1.503,00 0,16% Mandioca 2.700 3.600 150 200 945,00 432,00 0,57% Melancia - - - - - - 0,00% Melão - - - - - - 0,00% Milho (em grão) 59.364 67.500 12.610 12.800 14.841,00 19.508,00 1,78% Soja (em grão) 9.768 17.766 3.700 6.580 4.884,00 8.137,00 1,60% Tomate - - - - - - 0,00% Trigo (em grão) 4.200 3.450 2.000 2.300 1.260,00 1.321,00 1,70% Total 82.500 103.268 21.498 23.982 27.087 35.074 Evolução no período 25,2% 11,6% 29,5% 2003/2007 Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. No ano de 2007 o milho foi a cultura de maior expressão no que se refere a quantidade produzida. Este cultivo representou 1,78% de toda a produção estadual. No mesmo ano, a cultura do milho foi a que representou uma maior área plantada, 12.800 hectares. O gráfico a seguir apresenta comparativos da evolução da lavoura temporária. Gráfico 25 - Comparativo da evolução da lavoura temporária segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2003/2007 Lavoura Temporária Quantidade produzida Área plantada Valor da produção Chapecó 25,2% 11,6% 29,5% Santa Catarina 2,4% -1,8% 1,5% Brasil 30,4% 6,5% 9,7% Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal. 55

5.7.2 Lavoura Permanente O desempenho das lavouras permanentes existentes no município é detalhado conforme segue. Tabela 43 - Quantidade produzida, área plantada e valor da produção das lavouras permanentes de Chapecó - 2003/2007 Principais Produtos Quantidade produzida (Toneladas) Área plantada (Hectare) Valor da produção (Em mil reais) Partic. na produção estadual 2003 2007 2003 2007 2003 2007 2007 Banana 80-10 - 16,00-0,00% Erva-mate - folha verde 4.950 3.000 1.100 1.100 594,00 360,00 7,91% Figo - - - - - - 0,00% Goiaba - - - - - - 0,00% Laranja 3.445 3.180 265 265 689,00 413,00 2,54% Maçã - - - - - - 0,00% Mamão - - - - - - 0,00% Maracujá - - - - - - 0,00% Palmito - - - - - - 0,00% Pera - - - - - - 0,00% Pêssego 90 30 30 20 90,00 63,00 0,34% Tangerina 600 450 75 75 360,00 293,00 7,48% Uva 450 550 30 55 225,00 550,00 1,01% Total 9.615 7.210 1.510 1.515 1.974 1.679 Evolução no período -25,0% 0,3% -14,9% 2003/2007 Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. Considerando a safra 2007 de produtos da lavoura permanente, uva e laranja foram os produtos de maior representatividade econômica para o município. Estas duas culturas responderam, respectivamente, por 1,01% e 2,54% da produção estadual. O gráfico a seguir apresenta comparativos da evolução da lavoura permanente. Gráfico 26 - Comparativo da evolução da lavoura permanente segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 2003/2007 Lavoura Permanente Quantidade produzida Área plantada Valor da produção Chapecó -25,0% 0,3% -14,9% Santa Catarina 8,5% 2,5% 43,0% Brasil 9,0% -0,4% 32,1% Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal. 56

5.7.3 Rebanho O rebanho do município tem seu detalhamento na tabela que segue. Tabela 44 - Efetivo do rebanho em Chapecó - 2003/2007 Tipo de rebanho (em cabeças) Ano 2003 2007 Evolução 2003/2007 Partic. na produção estadual 2007 Asininos (cabeças) 2 - -100,0% 0,00% Bovinos (cabeças) 32.866 51.560 56,9% 1,48% Bubalinos (cabeças) 725 116-84,0% 0,51% Caprino (cabeças) 766 800 4,4% 1,61% Codornas (cabeças) 1.630 1.800 10,4% 0,86% Coelhos (cabeças) - - 0,0% 0,00% Equinos (cabeças) 1.310 1.200-8,4% 1,22% Galinhas (cabeças) 75.000 250.000 233,3% 1,41% Galos, frangas, frangos e pintos (cabeças) 3.200.000 4.412.550 37,9% 2,80% Muar (cabeças) 35 - -100,0% 0,00% Ovino (cabeças) 4.800 4.523-5,8% 1,88% Suínos (cabeças) 101.860 115.100 13,0% 1,61% Total 3.418.994 4.837.649 41,5% Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 5.7.4 Produtos de Origem Animal Os produtos de origem animal têm sua produção e evolução relacionada na tabela 45. Tabela 45 - Produção de origem animal em Chapecó - 2003/2007 Tipo de rebanho (em cabeças) Ano Evolução 2003/2007 Partic. Estadual 2007 2003 2007 Lã (kg) 1.630 2.000 22,7% 0,81% Leite (mil litros) 13.710 20.980 53,0% 1,12% Mel de abelha (kg) 11.300 30.000 165,5% 0,86% Ovos de Codorna (mil dúzias) 10 12 20,0% 0,36% Ovos de Galinha (mil dúzias) 920 3.583 289,5% 1,76% Total 27.570 56.575 105,2% Fonte: IBGE, Pesquisa Pecuária Municipal. 57

5.8 SETORES TRADICIONAIS, EMERGENTES E COM TENDÊNCIAS DE EXPANSÃO 5.8.1 Aspectos Metodológicos Utilizados para a Identificação de Setores de Atividades Econômicas Prioritárias Nesta etapa do estudo, os setores de atividades econômicas foram separados em três categorias: tradicionais, emergentes e com tendências de expansão. A composição de cada categoria seguiu a presente orientação metodológica: Tradicionais: Atividades econômicas predominantes no município com base no VAF, número de empresas e empregos; Emergentes: Atividades que demonstram evolução expressiva quanto ao VAF, número de empresas e empregos e tem assumido maior participação na economia do município; Tendências de expansão: Setores de pouca representatividade na economia do município ou da região, com potencial de crescimento expressivo. Visando destacar tais atividades econômicas, com método único e estruturado, foi desenvolvida uma matriz de pontuação, aplicada para o nível de Grupos (3 dígitos) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Premissas 1. Os Grupos de Atividade Econômica (GAEs) caracterizados pela atuação do poder público foram excluídos da seleção de setores, assim como GAEs que compreendem atividades de grandes empresas (provedores de serviço de utilidade pública, como distribuição e geração de energia) e atividades com características peculiares que dificultam o planejamento de ações setoriais (Atividades de organizações sindicais). A seguir são destacados os Grupos de Atividade Econômica (51 do total de 285) que foram excluídos da análise: o GRUPO 351 - Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica o GRUPO 352 - Produção e distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas o GRUPO 353 - Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado o GRUPO 360 - Captação, tratamento e distribuição de água o GRUPO 370 - Esgoto e atividades relacionadas o GRUPO 381 - Coleta de resíduos o GRUPO 382 - Tratamento e disposição de resíduos o GRUPO 390 - Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos o GRUPO 531 - Atividades de Correio o GRUPO 532 - Atividades de malote e de entrega o GRUPO 641 - Banco Central o GRUPO 642 - Intermediação monetária depósitos à vista o GRUPO 643 - Intermediação não monetária outros instrumentos de captação o GRUPO 644 - Arrendamento mercantil 58

o GRUPO 645 - Sociedades de capitalização o GRUPO 646 - Atividades de sociedades de participação o GRUPO 647 - Fundos de investimento o GRUPO 649 - Atividades de serviços financeiros não especificados anteriormente o GRUPO 652 - Seguros saúde o GRUPO 653 - Resseguros o GRUPO 654 - Previdência complementar o GRUPO 655 - Planos de saúde o GRUPO 661 - Atividades auxiliares dos serviços financeiros o GRUPO 662 - Atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde o GRUPO 663 - Atividades de administração de fundos por contrato ou comissão o GRUPO 841 - Administração do estado e da política econômica e social o GRUPO 842 - Serviços coletivos prestados pela administração pública o GRUPO 843 - Seguridade social obrigatória o GRUPO 851 - Educação infantil e ensino fundamental o GRUPO 852 - Ensino médio o GRUPO 853 - Educação superior o GRUPO 854 - Educação profissional de nível técnico e tecnológico o GRUPO 855 - Atividades de apoio à educação o GRUPO 859 - Outras atividades de ensino o GRUPO 861 - Atividades de atendimento hospitalar o GRUPO 862 - Serviços móveis de atendimento a urgências e de remoção de pacientes o GRUPO 863 - Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos o GRUPO 864 - Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica o GRUPO 865 - Atividades de profissionais da área de saúde, exceto médicos e odontólogos o GRUPO 866 - Atividades de apoio à gestão de saúde o GRUPO 869 - Atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente o GRUPO 871 - Atividades de assistência a idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes o GRUPO 872 - Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos o GRUPO 873 - Atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares o GRUPO 880 - Serviços de assistência social sem alojamento o GRUPO 941 - Atividades de organizações associativas patronais, empresariais e profissionais o GRUPO 942 - Atividades de organizações sindicais o GRUPO 943 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais 59

o GRUPO 949 - Atividades de organizações associativas não especificadas anteriormente o GRUPO 970 - Serviços domésticos o GRUPO 990 - Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 2. Foram excluídos GAEs que possuem representatividade inferior a 0,05% em relação ao volume total de empresas do município. 3. Também não compreendem a análise, os GAEs que apresentaram Valor Adicionado Fiscal igual a zero em 2007 e Quociente Locacional zerado em 2008. A metodologia de análise seguiu critério de pontuação para cada variável seguindo a régua de ponderação exposta no quadro a seguir: Quadro 2: Régua de pontuação para priorização de setores de atividades econômicas prioritárias Variável Quociente Locacional x = 0 x < 1 Representatividade do VAF (ano 2007) do GAE em relação ao município Representatividade do número de empresas (ano 2008) do GAE em relação ao município Representatividade do número de empregos (ano 2008) do GAE em relação ao município Evolução do VAF do GAE entre os anos de 2005 e 2007 Evolução do número de empresas do GAE entre os anos de 2006 e 2008 Evolução do número de empregos do GAE entre os anos de 2006 e 2008 Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 x = 0,0% x 0,3% x = 0,0% x 0,3% x = 0,0% x 0,3% x 0,0% x 0,0% x 0,0% 0 < x 10,0% 0 < x 10,0% 0 < x 10,0% 1 x < 1,5 0,3% < x 0,5% 0,3% < x 0,5% 0,3% < x 0,5% 10,0% < x 25,0% 10,0% < x 25,0% 10,0% < x 25,0% 1,5 x < 2 0,5% < x 1,0% 0,5% < x 1,0% 0,5% < x 1,0% 25,0% < x 50,0% 25,0% < x 50,0% 25,0% < x 50,0% 2 x < 2,5 1,0% < x 2,0% 1,0% < x 2,0% 1,0% < x 2,0% 50,0% < x 75,0% 50,0% < x 75,0% 50,0% < x 75,0% 2,5 x < 3 2,0% < x 3,0% 2,0% < x 3,0% 2,0% < x 3,0% 75,0% < x 100,0% 75,0% < x 100,0% 75,0% < x 100,0% 3 x 3,0% < x 3,0% < x 3,0% < x 100,0% < x 100,0% < x 100,0% < x Setores Tradicionais Para seleção de dez setores classificados como tradicionais utilizou-se a seguinte metodologia de cálculo: As pontuações auferidas para cada variável elencada para definição dos setores tradicionais foram multiplicadas por um respectivo peso (peso total igual a 100%) e somadas, quais sejam: a) Quociente Locacional * 10%; b) Representatividade do VAF (ano 2007) do GAE em relação ao município * 50%; c) Representatividade do número de empresas (ano 2008) do GAE em relação ao município * 20%; d) Representatividade do número de empregos (ano 2008) do GAE em relação ao município * 20%. A classificação dos setores tradicionais partiu da ordenação dos setores com maior valor resultante das somas da pontuação das variáveis elencadas acima, 60

multiplicadas pelo respectivo peso. Para os casos de empate entre dois ou mais grupos de atividade econômica, o fator seguinte para seleção foi o maior valor adicionado fiscal de cada GAE. Setores Emergentes A composição dos dez setores qualificados como emergentes não contou com os dez setores anteriormente elencados como tradicionais. A pontuação acumulada pelos GAEs restantes também foi utilizada como critério para seleção dos emergentes, visto que tais setores devem apresentar considerável participação no VAF, volume de empresas e empregos. Para seleção destes setores foi utilizada como premissa a necessidade que a evolução do VAF no período 2005-2007, e de empresas e empregos no período 2006-2008, seja positiva. Os GAEs selecionados também deveriam, como premissa, para análise, ter participação mínima de 0,2% em relação ao VAF do município. As variáveis selecionadas foram somadas relacionadas aos seguintes pesos: a) Pontuação acumulada na seleção de setores tradicionais * 20%; b) Evolução do VAF do GAE entre os anos de 2005 e 2007 * 40%; c) Evolução do número de empresas do GAE entre os anos de 2006 e 2008 * 20%; d) Evolução do número de empregos do GAE entre os anos de 2006 e 2008 * 20%; A classificação dos setores emergentes partiu da ordenação dos setores com maior valor resultante das somas da pontuação das variáveis elencadas acima, multiplicadas pelo respectivo peso. Semelhante à análise anterior, os casos de empate entre dois ou mais grupos de atividade econômica teve como fator seguinte para seleção o maior valor adicionado fiscal de cada GAE. Tendências Expansão Os cinco setores definidos como tendências regionais também devem possuir evolução positiva do VAF no período 2005-2007, e de empresas e empregos no período 2006-2008. Foram atribuídos pesos para a soma das seguintes variáveis: a) Quociente Locacional * 40%; b) Evolução do VAF do GAE entre os anos de 2005 e 2007 * 20%; c) Evolução do número de empresas do GAE entre os anos de 2006 e 2008 * 20%; d) Evolução do número de empregos do GAE entre os anos de 2006 e 2008 * 20%. A classificação dos setores definidos como tendências partiu da ordenação dos setores com maior valor resultante das somas da pontuação das variáveis elencadas acima, multiplicadas pelo respectivo peso. Caso haja empate entre dois ou mais grupos de atividade econômica, o fator seguinte para seleção foi o maior quociente locacional de cada GAE. Compreende assinalar que alguns municípios possuem uma conjuntura econômica incipiente, não sendo possível determinar/apontar grupos de atividade econômica que integrem todos os três setores (tradicionais, emergentes e tendências de expansão). Neste caso os setores estarão com um número inferior de GAEs, ou, não estarão identificados. 61

5.8.2 Setores Tradicionais Seguindo a metodologia exposta, a tabela a seguir apresenta os grupos de atividades econômicas classificadas como setores tradicionais. Tabela 46 Grupos de atividades econômicas classificadas como setores tradicionais no município, organizadas em ordem crescente da CNAE Grupos de Atividades Econômicas - versão CNAE 2.0 GRUPO 101 - Abate e fabricação de produtos de carne GRUPO 451 - Comércio de veículos automotores GRUPO 453 - Comércio de peças e acessórios para veículos automotores GRUPO 463 - Comércio atacadista especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo GRUPO 471 - Comércio varejista não especializado GRUPO 473 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores GRUPO 474 - Comércio varejista de material de construção GRUPO 475 - Comércio varejista de equipamentos de informática e comunicação; equipamentos e artigos de uso doméstico GRUPO 478 - Comércio varejista de produtos novos não especificados anteriormente e de produtos usados GRUPO 493 - Transporte rodoviário de carga QL do Município em Relação a SC VAF 2007 (R$) Número de Empresas 2008 Número de Empregos 2008 VAF (Evolução 2005/2007) Evolução Empresas 2006/2008 Evolução de Empregos 2006/2008 1,34 415.167.976 32 12.968 23% 28% 28% 1,64 47.850.239 197 701 56% 25% 19% 1,59 40.094.052 405 1.396 5% 9% 29% 1,05 124.092.670 154 1.704 30% 4% 34% 1,12 48.707.831 557 1.835 29% 2% 27% 0,73 68.158.044 62 541 29% 13% 26% 1,20 30.865.917 407 1.226 56% 5% 19% 1,13 32.615.385 594 1.278 46% 14% 36% 0,94 53.024.892 1.150 2.310 41% -4% 14% 1,40 84.321.091 596 2.702-16% 3% 20% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 62

5.8.3 Setores Emergentes Tabela 47 Grupos de atividades econômicas classificadas como setores emergentes no município, organizadas em ordem crescente da CNAE Grupos de Atividades Econômicas - versão CNAE 2.0 QL do Município em Relação a SC VAF 2007 (R$) Número de Empresas 2008 Número de Empregos 2008 VAF (Evolução 2005/2007) Evolução Empresas 2006/2008 Evolução de Empregos 2006/2008 GRUPO 106 - Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de 0,76 75.342.687 17 311 8694% 6% 5% alimentos para animais GRUPO 293 - Fabricação de cabines, carrocerias e reboques 1,70 14.188.266 11 284 76% 10% 52% para veículos automotores GRUPO 331 - Manutenção e reparação de máquinas 1,23 8.328.507 46 104 154% 31% 20% e equipamentos GRUPO 383 - Recuperação de 0,93 3.499.002 13 155 28% 44% 520% materiais GRUPO 562 - Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada 1,30 3.998.042 44 128 262% 33% 47% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 5.8.4 Setores com Tendência de Expansão Tabela 48 Grupos de atividades econômicas classificadas como setores com tendência de expansão no município, organizadas em ordem crescente da CNAE Grupos de Atividades Econômicas - versão CNAE 2.0 GRUPO 273 - Fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica GRUPO 432 - Instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções GRUPO 439 - Outros serviços especializados para construção GRUPO 521 - Armazenamento, carga e descarga GRUPO 581 - Edição de livros, jornais, revistas e outras atividades de edição QL do Município em Relação a SC VAF 2007 (R$) Número de Empresas 2008 Número de Empregos 2008 VAF (Evolução 2005/2007) Evolução Empresas 2006/2008 Evolução de Empregos 2006/2008 2,10 2.195.721 7 334 5% 75% 677% 2,03 1.457.656 85 257 75% 107% 179% 2,51 288.308 87 236 108% 34% 90% 1,49 138.961 23 73 185% 28% 28% 1,20 37.259 14 41 32% 180% 95% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 63

64 CHAPECÓ

6 INFRAESTRUTURA Nesta seção apresenta-se uma visão geral de Chapecó sob o ponto de vista de sua infraestrutura. Neste tópico são apresentados dados sobre a infraestrutura energética, abastecimento de água e saneamento básico, infraestrutura de transporte, meios de comunicação, dados sobre a frota de veículos, sistema financeiro, estrutura de telecomunicações e a relação de entidades empresariais e de classe presentes no município. 6.1 ENERGIA ELÉTRICA Em Chapecó, o número de unidades consumidoras de energia elétrica apresentou um aumento de 15,6% no período de 2004 a 2008. A evolução do consumo de energia no mesmo período foi de 26,8%. Tabela 49 Consumidores e consumo de energia elétrica em Chapecó no período de 2004-2008 Ano Nº de unidades consumidoras Consumo Total (kw/h) Média de Consumo Anual Per Capita (kw/h) 2004 54.326 411.396.669 7.572,7 2005 56.766 441.315.774 7.774,3 2006 59.076 372.564.114 6.306,5 2007 61.738 490.788.177 7.949,5 2008 62.827 521.837.312 8.305,9 Evolução no período 2004/2008 15,6% 26,8% 9,7% Fonte: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) No município a classe de consumidores residenciais representa 20,5% do consumo de energia elétrica, a industrial 52,3% e a comercial 15,9% (Tabela 50). Tabela 50 Número de consumidores e demanda de energia elétrica, segundo tipologia das unidades consumidoras - Chapecó 2008 Tipo de consumidor Nº de unidades consumidoras Consumo total (kw/h) Representatividade no consumo Residencial 50.515 107.001.616 20,5% Industrial 2.558 272.767.443 52,3% Comercial 5.712 82.988.069 15,9% Rural 3.508 24.343.949 4,7% Poderes Públicos 502 9.842.688 1,9% Iluminação Pública 1 12.780.784 2,4% Serviço Público 25 11.720.499 2,2% Consumo Próprio 6 392.264 0,1% Total 62.827 521.837.312 100,0% Fonte: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) O Gráfico 27 apresenta o comparativo da representatividade do consumo de energia elétrica do município e estado, segundo a tipologia das unidades consumidoras. 65

Gráfico 27 - Participação relativa do consumo de energia elétrica em santa Catarina e Chapecó, segundo a tipologia das unidades consumidoras - 2008 52,3% 47,6% Chapecó Santa Catarina 21,9% 20,5% 14,5% 15,9% Residencial Industrial Comercial Rural Poderes Públicos Fonte: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) 10,1% 4,7% 1,8% 1,9% 2,6% 2,4% 1,5% 2,2% 0,1% Iluminação Pública Serviço Público Consumo Próprio 6.2 ÁGUA E SANEAMENTO 6.2.1 Abastecimento de Água O município em 2000 possuía 34.308 domicílios ligados a rede geral de abastecimento de água, representando 82,6% do total de domicílios existentes em Chapecó. Outros 13,6% dos domicílios recebiam água através da canalização de poços e nascentes (Tabela 51). Tabela 51 Indicadores de abastecimento de água em Chapecó - 2000 Indicadores de abastecimento de água - 2000 Domicílios % relativo Ligados a rede geral 34.308 82,6% Canalizados poço ou nascente 5.649 13,6% Não canalizados poços ou nascentes 650 1,6% Outros canalizados 676 1,6% Outros não canalizados 255 0,6% Total de domicílios 41.538 100,0% Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000. O Gráfico 28 apresenta comparativos do abastecimento de água frente ao estado e o país. Gráfico 28 - População abastecida com água, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó no período 1991/2000 95,9% 86,8% 90,3% 96,4% 71,5% 80,8% Chapecó Santa Catarina Brasil 1991 2000 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 66

6.2.2 Saneamento Básico O sistema de coleta e tratamento de esgoto do município tem sua caracterização conforme descreve a Tabela 52. Tabela 52 Indicadores municipais de saneamento básico em Chapecó - 2000 Indicadores de saneamento básico - 2000 Chapecó Santa Catarina Domicílios % relativo Domicílios % relativo Ligados a rede de esgoto ou pluvial 3.056 7,4% 292.268 19,5% Fossa séptica 20.460 49,3% 809.764 54,0% Fossa rudimentar 16.256 39,1% 267.908 17,9% Vala 708 1,7% 62.571 4,2% Rio, lago ou mar 545 1,3% 32.494 2,2% Outro escoadouro 99 0,2% 10.118 0,7% Sem banheiro ou sanitário 414 1,0% 23.619 1,6% Total de domicílios 41.538 100,0% 1.498.742 100,0% Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000. 6.3 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE 6.3.1 Portos e Aeroportos O município não possui portos. A distância rodoviária de Chapecó em relação aos principais portos do estado é detalhada no quadro 3. Quadro 3 Distância rodoviária do município em relação aos portos catarinenses Porto/Cidade Distância em km Porto de Imbituba 542 Porto de Itajaí 504 Porto de Laguna 533 Porto de Navegantes 504 Porto de São Francisco do Sul 527 Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007. Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta. O município conta com o aeroporto regional Serafin Enoss Bertaso. O aeroporto de Chapecó é um dos principais aeroportos brasileiros do interior do país, servindo ao município e as regiões do Oeste Catarinense, Sudoeste do Paraná e Noroeste do Rio Grande do Sul. Recebe as companhias aéreas OceanAir, GOL, TAM e NHT e aguarda a autorização da ANAC para a TRIP também operar no aeroporto. A distância rodoviária de Chapecó em relação aos principais aeroportos de Santa Catarina é detalhada no quadro 4. Quadro 4 Distância rodoviária dos principais aeroportos catarinenses Aeroporto/Cidade Distância em km Aeroporto Diomício Freitas - Forquilhinha 479 Aeroporto Internacional Hercílio Luz - Florianópolis 522 Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola - Joinville 511 Aeroporto Ministro Victor Konder - Navegantes 504 Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007. Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta. 67

6.3.2 Rodovias e Distância Rodoviária das Capitais da Região Sul do Brasil Quadro 5 Rodovias que cortam o município, segundo dependência administrativa - 2009 Nome da Rodovia Dependência BR 283 Federal BR 480 Federal SC 468 Estadual BR 282 Federal Fonte: Governo do estado de Santa Catarina, Centro de Informática e Automação do Estado de santa Catarina (CIASC), Mapa Interativo de SC. As distâncias rodoviárias do município em relação à Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, estão descritas no Quadro 6. Quadro 6 Distância do município em relação às capitais do Sul do Brasil Capital Distância em km Florianópolis - SC 522 Curitiba - PR 469 Porto Alegre - RS 467 Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007. Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta. 6.3.3 Rios que Cortam o Município O município de Chapecó é cortado pelos rios: Rio Uruguai, Rio Irani e Rio Chalana. 6.4 PRINCIPAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Os principais meios de comunicação do município estão dispostos conforme descrito no Quadro 7. Compete observar que, além dos veículos de comunicação destacados, o município conta com acesso a jornais e revistas de circulação regional e nacional. Quadro 7: Principais meios de comunicação do município Tipo de veículo Empresa Jornais Rádios FM Rádios AM Rádios Comunitárias Emissoras de TV Folha do Bairro Radiodifusão Índio Condá, RBS - Empresa Catarinense de Comunicações e Rádio Sociedade Oeste Catarinense. Rádio Sociedade Oeste Catarinense e Radiodifusão Índio Condá Associação Comunitária Radiocom FM Chapecó Globo, Rede Vida, Record, Record News, Bandeirantes e SBT Agências de Correios 7 Agências Fontes: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (ADJORI) - Jornais do Brasil.com - Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - Correios. Nota: Inclui sinais de outros municípios e antenas parabólicas. 68

6.5 FROTA DE VEÍCULOS Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), no ano de 2008 o município possuía 94.238 veículos, sendo 53.249 automóveis. A evolução acumulada da frota de veículos nos últimos cinco anos foi de 57,5%. Tabela 53 Frota de veículos de Chapecó no período 2004-2008 Tipologia Ano 2004 2005 2006 2007 2008 Automóvel 35.802 39.806 43.401 48.529 53.249 Bonde - - 1 2 1 Caminhão 2.691 2.906 3.060 3.208 3.425 Caminhão Trator 1.281 1.340 1.398 1.446 1.545 Caminhonete 1.996 2.850 3.657 4.654 6.576 Camioneta 3.780 3.515 3.261 2.971 2.056 Chassi Plataforma 13 13 6 4 6 Ciclomotor 101 105 107 107 107 Microônibus 111 134 155 167 183 Motocicleta 8.460 9.905 11.974 13.964 15.989 Motoneta 2.743 3.468 4.731 5.864 6.964 Ônibus 232 259 261 280 313 Quadriciclo - - - - - Reboque 935 1.070 1.167 1.265 1.375 Semi-Reboque 1.595 1.702 1.810 1.911 2.033 Side-Car 11 14 18 26 32 Trator Esteira - - - - - Trator Rodas 7 9 12 14 17 Triciclo 6 7 7 9 9 Utilitário 63 106 158 214 340 Outros 7 5 6 6 18 Total de veículos 59.834 67.214 75.190 84.641 94.238 Fonte: DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. Gráfico 29 - Taxa de crescimento acumulada da Frota de Veículos, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó 2004/2008 57,5% 41,3% 38,9% Chapecó Santa Catarina Brasil Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do DENATRAN - apoiados na Relação Anual de Informações Sociais. 69

habitantes por veículos CHAPECÓ No ano de 2008, Chapecó atingiu a marca de 1,8 habitantes para cada veículo, segundo dados do DENATRAN, a média nacional é de 3,5 habitantes por veículos (Gráfico 30). Gráfico 30 - Comparativo do número de habitantes por veículo, segundo Brasil, Santa Catarina e Chapecó 2004/2008 2,8 2,8 1,8 2,1 4,6 3,5 Chapecó Santa Catarina Brasil 2004 2008 Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do DENATRAN - e nas estimativas populacionais do IBGE de 2008. 6.6 SISTEMA FINANCEIRO O sistema financeiro de Chapecó é constituído por 69 postos e agências bancárias, duas cooperativa de crédito e uma agência de microcrédito, que atende ao município e à região. A Tabela 54 detalha a tipologia das instituições que integram o sistema financeiro do município. Tabela 54 Número de agências e postos bancários segundo o tipo de dependência - Chapecó (out/2009) Tipo de dependência Quantidade Agências bancárias 19 Posto Avançado de Atendimento - PAA - Posto Bancário de Arrecadação e Pagamento - PAP - Posto de Atendimento Bancário - PAB 9 Posto de Atendimento Bancário Eletrônico - PAE 41 Posto de Atendimento Transitório - PAT - Total de Agências e postos bancários 69 Cooperativas de crédito 2 Agências de Microcrédito 1 Fontes: Banco Central do Brasil (BACEN), Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro de Gestão da Informação - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A (BADESC). Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 70