Técnicas malacológicas coleção malacológica

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Transcrição:

Técnicas malacológicas coleção malacológica Silvana Thiengo SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BARBOSA, FS., org. Tópicos em malacologia médica [online]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1995. 314 p. ISBN 85-85676-13-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike 3.0 Unported. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported.

6.2. Coleção Malacológica As coleções malacológicas remontam aos tempos pré-lineanos e, durante muito tempo, reuniram apenas conchas, as quais constituíram a base da taxionomia malacológica até, aproximadamente, o final do século passado. A partir de então o estudo das partes moles do animal foi adquirindo prioridade, passando a integrar o acervo das coleções e tornando-se fundamental na atual sistemática malacológica. Lotes contendo séries de indivíduos são utilizados, preferencialmente, nas coleções atuais, possibilitando ao taxionomista o exame de amostras de populações. Seja como fonte de material para estudo ou como documentação da pesquisa pregressa, é relevante o papel das coleções na pesquisa malacológica. No Brasil, as principais coleções malacológicas científicas encontram-se nas seguintes instituições: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul 33000 lotes Instituto Oswaldo Cruz 4000 lotes Museu Nacional/UFRJ 16000 lotes Museu Oceanográfico da Fundação Universidade do Rio Grande 30000 lotes Museu de Zoologia da USP 17000 lotes Universidade Federal de Juiz de Fora 7000 lotes

ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO Os procedimentos descritos neste tópico referem-se àqueles adotados na coleção malacológica do Instituto Oswaldo Cruz. A coleção deve ser ordenada de forma a assegurar o bom estado do material e a simplificar e agilizar o manuseio. Nas Figuras 1-6 podem ser observados os armários, as gavetas, os frascos e as etiquetas utilizadas na coleção malacológica do Instituto Oswaldo Cruz. As conchas são acondicionadas em vidros ou sacos plásticos de diferentes capacidades (dependendo do tamamho do lote), e são colocadas em gavetas de acrílico (15 cm x 7 cm x 4 cm), encaixadas em prateleiras de metal afixadas na parede. As partes moles do animal após serem colocadas em vidros de 5 a looml, contendo líquido fixador de Railliet-Henry, vedados com tampa plástica hermética, são acondicionados dentro de gavetas em armários de metal. Dentro dos vidros ou sacos plásticos com lotes de conchas (parte seca da coleção), são colocadas etiquetas de 6 cm x 2cm, nas quais são anotados o número de registro, a identificação específica e à procedência do material. Dentro dos frascos da parte líquida da coleção devem ser colocados apenas o número de registro do lote em duas etiquetas, uma em papel vegetal escrita a nanquim, e outra com fita rotuladora de boa qualidade, para não descorar. Externamente, na tampa, é também afixada uma etiqueta adesiva com o número do lote, para facilitar a inspeção. Para a estocagem de conchas maiores, como a dos ampulariídeos (=pilídeos), utilizamos um armário de madeira com gavetas maiores. Armários de madeira, caixas de papelão, madeira ou plástico de vários tamanhos e recipientes plásticos com tampas herméticas, podem também ser utilizados. O mais importante e que sejam práticos e seguros. INCLUSÃO DE LOTES NA COLEÇÃO 1. amostras com exemplares vivos; 1.1 separação das espécies pelas conchas; 1.2 investigação de possível infecção por helmintos ou outros parasitos; 1.3 relaxamento dos animais da amostra em solução de nembutal, seguida de fixação e após 48 horas dissecção, para se confirmar a identificação; 1.4 numeração das amostras e confecção de etiquetas: além do número do lote, identificação e procedência, a etiqueta pode também conter a data de coleta ou entrada do material na coleção, o criadouro ou ambiente, o nome do coletor ou remetente e o nome de quem identificou o material; 1.5 lançamento no livro de registro (Figura 7): em geral, o registro contém número

do lote, data da coleta ou entrada na coleção, país ou estado, municipio, localidade, criadouro ou ambiente, coletor ou remetente, número de exemplares, tamanho do maior exemplar, identificação, a natureza do material (concha e anatomia, só concha ou só anatomia) e observações; 1.6 acondicionamento das conchas e das partes moles para o depósito na coleção: as conchas são colocadas entre duas camadas de algodão, em frascos contendo etiqueta, enquanto as partes moles são acondicionadas em frascos herméticos, contendo líquido fixador e etiqueta em papel vegetal e/ou fita rotuladora. 2. Para amostras com exemplares já fixados, após a dissecção e identificação, devem-se seguir os procedimentos indicados nos itens 1.4, 1.5 e 1.6. Devido à evaporação do fixador, a parte líquida da coleção deve ser revista semestralmente. As solicitações de identificação de material podem ser respondidas em fichas semelhantes à da ilustração 8. Para facilitar o manuseio da coleção, é recomendável manter-se um fichário dividido por estados, listados pelos municípios, em ordem alfabética, registrando-se o nome específico, a natureza da material e o número de registro do lote na coleção. O ideal é informatizar a coleção, meio mais seguro e prático para simplificar e agilizar o seu manuseio. No Brasil, a coleção do Museu Nacional foi informatizada através do Sistema de Gerenciamento de Coleções do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, que vem assessorando a informatização de outras coleções, entre elas a do Instituto Oswaldo Cruz.

Silvana Thiengo Departamento de Malacologia - Instituto Oswaldo Cruz -(IOC/Fiocruz) Av. Brasil, 4365 - Rio de Janeiro