REGIMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO FACULDADE BRASILEIRA Capítulo I Da Comissão Própria de Avaliação CPA Art. 1º - A Comissão Própria de Avaliação CPA rege-se pela legislação vigente, (Lei 10.861/2004, art. 11 e Portaria/MEC nº 2051/2004), pelo Regimento Geral e por Atos Normativos baixados pelos organismos integrantes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Art. 2º - A Comissão Própria de Avaliação é vinculada à CONAES (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior) e terá como atribuição a coordenação e articulação dos processos internos de avaliação da Faculdade, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), atuando com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição. Art. 3º - A Comissão Própria de Avaliação é constituída por ato do dirigente máximo da instituição de ensino. Art. 4º - A duração do mandato de seus membros poderá coincidir com a duração do ciclo avaliativo do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), conforme definido pelo Ministério da Educação em ato normativo próprio, assegurando-se a recondução de pelo ao menos 1/3(um terço) dos membros. 1º. Em caso de não haver definição formal pelo Ministério da Educação, a Faculdade Brasileira adotará como ciclo avaliativo do SINAES período igual ao ciclo de participação no ENADE por todos os cursos oferecidos pela Instituição. 2º. A alteração ordinária da composição da CPA ocorrerá depois de transcorridos 180 (cento e oitenta) dias do término do ciclo avaliativo do SINAES, adotado pela Instituição. Art. 5º - No cumprimento de suas atribuições, cabe à CPA: a) deliberar sobre consultas ao INEP ou outros órgãos, instituições e particulares, visando esclarecimentos e interpretação dos direitos e deveres da Instituição e da CPA relativos aos processos avaliativos; b) fixar a política de avaliação que orientará as atividades do Núcleo de Avaliação Institucional, instância executiva da CPA e a esta subordinada, devendo esta política contemplar a análise global e integrada do conjunto de dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais da instituição de educação superior;
c) deliberar sobre instrumentos para coleta de dados e armazenamento de informações da Instituição,relatórios e dados produzidos pelo Núcleo de Avaliação, no âmbito das atribuições da CPA definidas neste Regimento; d) deliberar sobre o projeto de avaliação institucional com a definição de seus objetivos, estratégias, metodologia, recursos e plano de trabalho das ações avaliativas; e) divulgar amplamente entre a comunidade acadêmica os documentos que presidem o SINAES; f) promover e coordenar a realização de reuniões, seminários e debates de sensibilização para criar as condições para o desenvolvimento de uma cultura de auto-avaliação na Instituição; g) delimitar as condições materiais e de recursos humanos para o desenvolvimento do trabalho: espaço físico, docentes e técnicos com horas de trabalho dedicadas a essa tarefa, que deverão ser supridas pela Faculdade Brasileira; h) definir o formato dos relatórios de auto-avaliação; i) deliberar sobre os relatórios de auto-avaliação produzidos pelo Núcleo de Avaliação; j) dar publicidade à toda a comunidade acadêmica através de seminários, reuniões e divulgação dos relatórios finais de auto-avaliação, quando aprovados; k) apresentar relatórios de auto-avaliação, de suas atividades aos órgãos colegiados superiores, mediante a apresentação de relatórios, pareceres e, eventualmente, recomendações; l) encaminhar aos órgãos legalmente constituídos (MEC, INEP, CONAES e outro), nos prazos requeridos, relatórios e informações sobre a auto-avaliação institucional; m) acompanhar os processos de avaliação externa da Instituição, de cursos e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE); n) acompanhar o preenchimento de informações para o CENSO da educação superior e o cadastro de docentes; o) oficiar ao Diretor-Geral da Faculdade Brasileira e aos representados a vacância do cargo de membro da CPA, estabelecendo prazo máximo para a substituição; p) deliberar sobre o Regimento do Núcleo de Avaliação institucional. Art. 6º - O processo avaliativo a ser implementado pela CPA deve ter caráter diagnóstico e formativo, permitindo a re-análise das prioridades estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o engajamento da comunidade acadêmica na construção de novas alternativas e práticas.
Capítulo II Da Composição Art. 7º - A Comissão Própria de Avaliação CPA é integrada necessariamente por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, abrangendo docentes, discentes e técnicoadministrativos, bem como representantes da sociedade civil organizada, organizada como segue: I. Presidente, escolhido dentre seus membros; II. Representante(s) do Núcleo de Avaliação Institucional; III. Representante(s) do Núcleo Pedagógico; IV. Representante(s) do corpo docente; V. Representante(s) do corpo técnico-administrativo; VI. Representante(s) do corpo discente; VII. Ouvidor; VIII. Assessor de Assuntos Comunitários; IX. Representante(s) da sociedade civil organizada, com sede neste Município. 1 º - O presidente da CPA é escolhido entre seus membros. 2º - O representante da sociedade civil organizada será indicado pelos membros da CPA. 3º - É vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados. 4º O Presidente, em sua ausência, é substituído por um membro do Núcleo de Avaliação Institucional. Art. 8º As atividades dos membros da CPA não são remuneradas e constituem relevante serviço prestado à educação superior. Art.9º Os membros da CPA serão empossados por ato da Direção Geral. Art. 10º O mandato dos membros da CPA poderá ser objeto de renúncia, interrupção ou perda. 1º - A renúncia, que deverá ser motivada, será encaminhada pelo interessado ao Diretor Geral que, antes de aceitá-la, a submeterá à apreciação e deliberação da CPA, na hipótese de se tratar de membro da comunidade acadêmica. 2º - Perderá mandato o membro da CPA que praticar ato incompatível com o decoro da Instituição ou a sua inassiduidade habitual, caracterizada pela ausência injustificada a mais de 02 (duas) reuniões consecutivas, ou a 03 (três) intercaladas. 3º - Para os representantes discentes, caso concluam, tranquem ou abandonem o curso, ou ainda, tenham sua matrícula cancelada, perderão automaticamente o mandato na respectiva
Comissão, devendo o membro afastado ser imediatamente substituído nos termos do art. 7º, deste Regimento. 4º - A perda do mandato será declarada pelo voto da maioria absoluta da plenária da CPA e submetida à homologação da Direção Geral. Art. 11 - Considerando as especificidades de caráter técnico e científico que permeiam as atividades, a CPA poderá convidar para participar das discussões e da análise de dados coletados membros da comunidade acadêmica ou externa a ela, não lhes sendo concedido o direito ao voto. Capítulo III Da Presidência Art. 12 - É atribuição da Presidência da CPA: a) representar a CPA; b) convocar e dirigir as reuniões; c) orientar os trabalhos da CPA, velando pela sua produtividade; d) exercer o voto de desempate; e) dar ciência aos membros da CPA de todas as informações, solicitações, ofícios e comunicados recebidos pela CPA, até a primeira reunião ordinária seguinte à data de seu recebimento; f) firmar, após deliberação pela CPA, ofícios, formulários, relatórios de avaliação e outros documentos de prestação de informações ao SINAES; g) manter contatos permanentes com os diversos segmentos da instituição, visando o desenvolvimento eficaz dos trabalhos; h) atender às convocações dos órgãos reguladores, do Conselho Acadêmico, da Mantenedora ou qualquer outro membro da comunidade acadêmica para prestar informações e realizar debates referentes a assuntos de sua competência; i) remeter, nas datas previstas pela CONAES, todas as informações e relatórios solicitados; j) manter e fazer cumprir o presente Regimento; k) exercer as demais atividades inerentes a sua função. Capítulo IV Dos Membros Art. 13 - Compete aos membros da CPA: a) atender zelosamente às convocações para as reuniões da CPA; b) cumprir pontualmente os compromissos assumidos pela CPA;
c) manter informados os representados em relação às decisões e temas tratados nas reuniões, prestando-lhes esclarecimentos sempre que convocados para tanto; d) justificar a ausência às reuniões; e) comunicar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a impossibilidade de permanência como membro; f) promover reuniões/encontros com seu grupo representado para motivação e envolvimento nos temas fundamentais do SINAES; g) disponibilizar tempo para realização de atividades requisitadas em função do desenvolvimento do Projeto de Auto-avaliação Interna; h) participar nos eventos, programados pela CPA, que forem direcionados aos seus representados. Parágrafo único. Será considerado renunciante o membro que faltar, sem justificativa, a duas reuniões ordinárias consecutivas ou a três intercaladas no mesmo ano civil, devendo o Presidente comunicar o fato ao Diretor Geral da Faculdade Brasileira e aos representados para que estes façam nova indicação. Capítulo V Das Reuniões Art. 14 A CPA reunir-se-á ordinária e extraordinariamente em sessões convocadas pelo Presidente, deliberando com a presença da maioria de seus membros, em primeira convocação, e em segunda convocação, com qualquer número de membros, 30 (trinta) minutos após o horário estabelecido inicialmente, sendo sempre assegurada a representação discente. 1º - O comparecimento às reuniões será controlado em folha de freqüência anexada à ata de cada reunião. 2º - As reuniões ordinárias serão no mínimo duas por semestre, convocadas pelo Presidente em dia e horário acertado entre os membros da CPA. 3º - As reuniões extraordinárias ocorrerão sempre que necessário, convocadas pelo Presidente ou por maioria simples de seus membros, com a antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas. 4º - Podem os membros da CPA convidar pessoas que possam prestar esclarecimentos sobre a matéria em discussão e participar dos debates, sem direito a voto, respeitando-se sempre o determinado no art. 11º deste Regimento. 5º - Os assuntos tratados e decididos nas reuniões constarão em ata que será lida e assinada na reunião ordinária, imediatamente posterior àquela.
Capítulo VI Das Disposições Gerais Art. 15 - Este Regimento poderá ser modificado em reunião extraordinariamente convocada para este fim, por voto de, no mínimo, 2/3 de seus membros. Art. 16 - As omissões e dúvidas de interpretação e execução deste Regimento serão resolvidas por maioria simples dos votos dos membros presentes. Art. 17 - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior da instituição, revogadas as disposições em contrário. Nota: O texto acima foi aprovado na reunião da CPA realizada no dia 28 de abril de 2011.