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Transcrição:

ANO 19 N.º 13 2013 MERCADO DE TRABALHO NA EM 2013 Os resultados apresentados referem-se aos valores anuais médios dos principais indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 1. Em 2013 na RMBH, o crescimento do nível de ocupação (56 mil, ou 2,5%) foi insuficiente para acompanhar o aumento da População Economicamente Ativa PEA, (106 mil ou 4,5%) (Gráfico 1), o que resultou no acréscimo do contingente de desempregados em 50 mil pessoas (Tabela A). No ano em análise, o total de desempregados foi estimado em 171 mil pessoas, o de ocupados, em 2.303 mil, e a PEA, em 2.474 mil. TABELA A - ESTIMATIVAS DO NÚMERO DE PESSOAS DE DEZ ANOS E MAIS, SEGUNDO CONDIÇÃO DE ATIVIDADE, TAXAS DE DESEMPREGO E DE PARTICIPAÇÃO 2012-2013 Variações Estimativas (em mil pessoas) Condição de atividade Absoluta Relativa (%) 2012 2013 2013/2012 2013/2012 População em idade ativa (PIA) 4.221 4.265 44 1,0 População economicamente ativa (PEA) 2.368 2.474 106 4,5 Ocupados 2.247 2.303 56 2,5 Desempregados 121 171 50 41,3 Em desemprego aberto 111 154 43 38,7 Em desemprego oculto 10 17 7 70,0 Inativos com 10 anos e mais 1.853 1.791-62 -3,3 Desemprego total 5,1 6,9 1,8 35,3 Participação (PEA/PIA) 56,1 58,0 1,9 3,4

GRÁFICO 1 - VARIAÇÃO ANUAL (1) DA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA E DOS OCUPADOS 2002-2012 (1) Ano de referência em relação ao ano anterior. 2. A taxa de desemprego total rompeu a trajetória de declínio iniciada em 2009, ao passar de 5,1%, em 2012, para 6,9%, em 2013. Decompondo-se a taxa de desemprego total constata-se crescimento tanto na taxa de desemprego aberto (4,7% para 6,2%), quanto no desemprego oculto (de 0,4% para 0,7%) (Gráfico 2). GRÁFICO 2 TAXAS DE DESEMPREGO, SEGUNDO TIPO (1) 2003-2013 (1) A taxa de desemprego total é composta pela soma das taxas de desemprego aberto e oculto. 3. O crescimento do nível ocupacional em 2013 (2,5%) resultou do incremento de ocupações observado em praticamente todos os setores analisados: 6,4% na Indústria de transformação (19 mil), 2,3% no setor de Serviços (29 mil), 2,9% na Construção (6 mil) e relativa estabilidade no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1 mil, ou 0,2%) (Gráfico 1 e Tabela B).

TABELA B - ESTIMATIVAS DO NÚMERO DE OCUPADOS, SEGUNDO SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA 2012-2013 Variações Estimativas (em mil pessoas) Setor de Atividade Absoluta Relativa (%) 2012 2013 2013/2012 2013/2012 Total 2.247 2.303 56 2,5 Indústria de transformação 299 318 19 6,4 Comércio e reparação de veículos 416 417 1 0,2 Serviços 1.279 1.308 29 2,3 Construção 204 210 6 2,9 4. Segundo posição ocupacional, o crescimento do total de assalariados (1,8%) foi resultado dos acréscimos de 0,9% nas contratações no setor privado e de 5,4% no setor público. No setor privado, foi verificado incremento entre os empregados com carteira assinada (13 mil ou 1,1%) e relativa estabilidade entre os sem carteira (-1 mil ou -0,8%). Aumentou o contingente de trabalhadores autônomos (21 mil, ou 5,5%) e o de ocupados no agregado demais posições (13 mil, ou 9,7%). Diminui o número de empregados domésticos (-6 mil, ou -4,2%) (Tabela C). TABELA C - ESTIMATIVAS DO NÚMERO DE OCUPADOS, SEGUNDO POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO 2012-2013 Variações Estimativas (em mil pessoas) Posição na ocupação Absoluta Relativa (%) 2012 2013 2013/2012 2013/2012 Total 2.247 2.303 56 2,5 Total de assalariados (1) 1.589 1.617 28 1,8 Setor privado 1.292 1.304 12 0,9 Com carteira assinada 1.159 1.172 13 1,1 Sem carteira assinada 133 132-1 -0,8 Setor público 297 313 16 5,4 Autônomos 382 403 21 5,5 Empregados domésticos 142 136-6 -4,2 Demais posições (2) 134 147 13 9,7 Nota: quaisquer pequenas diferenças nos dados apresentados devem-se a arredondamentos. (1) Incluem os que não informaram o segmento em que trabalham. (2) Incluem Empregadores, Donos de negócio familiar, Trabalhadores familiares sem remuneração, Profissionais liberais e Outras posições ocupacionais. 5. Em comparação aos valores de 2012, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 11,8% e o dos assalariados, 12,4%, invertendo a tendência de decréscimo que havia sido registrada em 2011 e 2012. Em 2013, a remuneração média dos ocupados foi estimada em R$ 1.727 e a dos assalariados, em R$ 1.701 (Gráf. 3). No último ano, verificou-se aumento do rendimento médio entre os trabalhadores sem carteira assinada (26,8%), do setor público (17,0%) e entre os empregadores (9,4%). Se tomado como referência o ano de 2003 todas as categorias consideradas apresentaram aumentos em seus rendimentos médios, com destaque para os assalariados no setor privado sem carteira assinada e os empregados domésticos que apresentaram ganhos

superiores às outras categorias ocupacionais analisadas, com aumentos de 92,0% e 91,2%, respectivamente (Tabela D). 6. Dentre os setores de atividade econômica no setor privado analisados, todos registraram acréscimo em seu rendimento médio, com destaque para o setor de Serviços onde houve 12,1% de crescimento, cujo rendimento foi estimado em R$ 1.524. Na Indústria e no Comércio os aumentos foram de 4,6% e 3,8%, respectivamente, que passaram a equivaler a R$1.569 e R$ 1.207. TABELA D - RENDIMENTO REAL MÉDIO (1) DOS OCUPADOS, ASSALARIADOS E AUTÔNOMOS, SEGUNDO CATEGORIAS SELECIONADAS 2003-2012-2013 Categoria selecionada Rendimentos (Em Reais de novembro/2013) Variações (%) 2003 2012 2013 2013/2012 2013/2003 Total de Ocupados 1.194 1.545 1.727 11,8 44,6 Total de Assalariados (2) 1.234 1.514 1.701 12,4 37,8 Setor Privado 1.041 1.368 1.483 8,4 42,5 Com Carteira Assinada 1.130 1.405 1.505 7,1 33,2 Sem Carteira Assinada 672 1.017 1.290 26,8 92,0 Setor Público 1.994 2.206 2.581 17,0 29,4 Autônomos 906 1.510 1.502-0,5 65,8 Empregadores 3305 3656 3999 9,4 21,0 Empregados Domésticos 432 809 826 2,1 91,2 Nota: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (1) Inflator utilizado: IPCA-BH (Ipead). (2) Inclui os assalariados que não informaram o tipo de empresa em que trabalham. GRÁFICO 3 - RENDIMENTO REAL MÉDIO DOS OCUPADOS E DOS ASSALARIADOS, NO TRABALHO PRINCIPAL 2003-2013 Convênio Sete/FJP/Dieese/Seade/MTE-FAT. Nota: Inflator utilizado: IPCA-BH (Ipead). Valores em Reais de novembro de 2013.

7. Entre 2012 e 2013, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu de 15,2%, em decorrência do aumento do rendimento real médio e, em menor intensidade, do emprego (Gráfico 4). GRÁFICO 4 - ÍNDICES DO EMPREGO, DO RENDIMENTO REAL MÉDIO E DA MASSA DE RENDIMENTOS REAIS DOS OCUPADOS 2003-2013 Notas: Inflator utilizado: IPCA-BH (Ipead). Valores em Reais de novembro de 2012. Incluem pessoas de 10 anos ou mais de idade e os ocupados que não tiveram remuneração no mês e excluem os trabalhadores familiares sem remuneração e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. 8. Em 2013, a distribuição dos rendimentos do trabalho entre os 50% dos ocupados com menor renda e os 50% com maior renda, apresentou comportamento negativo quando comparada a 2012: de 24,1% para 22,2% da massa de rendimentos apropriada pelos primeiros, e comportamento positivo, de 75,9% para 77,8% da massa de rendimentos apropriada pelos de 50% com maior renda.

Principais Conceitos PIA - População em Idade Ativa: corresponde à população com dez anos ou mais. PEA - População Economicamente Ativa: parcela da PIA ocupada ou desempregada. OCUPADOS - são os indivíduos que: 1. possuem trabalho remunerado exercido regularmente; 2. possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual. Excluem-se as pessoas que, não tendo procurado trabalho, exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30 dias; 3. possuem trabalho não-remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, sem procura de trabalho. DESEMPREGADOS - São os indivíduos que se encontram numa das seguintes situações: a) Desemprego Aberto: pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias; b) Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: pessoas que realizam de forma irregular algum trabalho remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não-remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista, ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram até 12 meses atrás; c) Desemprego Oculto pelo Desalento: pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas procuraram efetivamente trabalho nos últimos 12 meses. INATIVOS (maiores de dez anos) - Correspondem à parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. RENDIMENTO DO TRABALHO - É captado o rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência), efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados os descontos por falta ou acréscimos devidos às horas extras, gratificações etc. Não são computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, autônomos e demais posições, é considerada a retirada mensal. Principais Indicadores TAXA GLOBAL DE PARTICIPAÇÃO - É a relação entre a População Economicamente Ativa e a População em Idade Ativa (PEA/PIA). Indica a proporção de pessoas com dez anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho, como ocupados ou desempregados. TAXA DE DESEMPREGO TOTAL - Equivale à relação Desempregados/PEA, e indica a proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego aberto ou oculto. Todas as taxas de desemprego divulgadas, referentes a tipos específicos de desemprego (aberto e oculto) ou a atributos pessoais selecionados, são calculadas como uma proporção da PEA. TAXA DE OCUPAÇÃO - Equivale à relação Ocupados/PEA e indica a proporção da PEA que se encontra na situação de ocupados. RENDIMENTOS - Divulga-se: a) Rendimento médio: refere-se à média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo IPCA/BH (Ipead), até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior, e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa. Assim, os dados apurados no trimestre outubro/novembro/dezembro, e divulgados em janeiro, correspondem à média do período setembro/outubro/novembro, a preços de novembro; b) Distribuição dos rendimentos: indica os valores máximos recebidos pelos 10% e 25% mais pobres, os valores mínimos recebidos pelos 25% e 10% mais ricos, e o rendimento mediano, que divide a população entre os 50% que têm os rendimentos mais baixos e os 50% que têm rendimentos mais altos. Notas Metodológica PLANO AMOSTRAL - A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (PED/RMBH) tem como unidade amostral o domicílio da área urbana de 26 municípios que compõem essa região: Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo e Vespasiano. As informações de interesse da pesquisa são coletadas mensalmente, através de entrevistas realizadas com os moradores de dez anos de idade ou mais, em aproximadamente 2.528 domicílios, sorteados por meio de amostragem probabilística. Trata-se de uma amostra estratificada de conglomerados selecionada em dois estágios. Os 3.136 setores censitários urbanos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que compõem a RMBH, são agrupados em 79 estratos. No primeiro estágio, dentro de cada estrato são escolhidos dois setores censitários com igual probabilidade e com reposição. No segundo, tendo sido anteriormente listados todos os domicílios do setor, são sorteados 16 domicílios, seguindo os critérios da amostragem aleatória sistemática. A ponderação de cada entrevista realizada é definida considerando-se o número de questionários efetivamente respondidos em cada setor sorteado, o número de domicílios listados no setor e o número de setores que compõem o estrato. As estimativas dos valores absolutos são obtidas a partir de taxas amostrais aplicadas às projeções populacionais. MÉDIAS TRIMESTRAIS - Os resultados são divulgados mensalmente e expressam médias trimestrais móveis dos indicadores produzidos. Isto significa que as informações referentes a determinado mês representam a média dos dados coletados no último mês e nos dois meses que o antecedem. PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS - Em setembro de 2012 a Fundação João Pinheiro atualizou as projeções demográficas da população da RMBH e de Minas Gerais com base no Censo de 2010 do IBGE, e adotando nova tendência de crescimento com o cotejamento dos dados mais recentes com os do censo demográfico de 2000 do IBGE. Foi revista a série de estatísticas geradas pela PED-RMBH a partir de janeiro de 2000 sobre valores absolutos da População em Idade Ativa (PIA) e de seus componentes, a População Economicamente Ativa (PEA), ocupada e desempregada, e a população formada por indivíduos inativos com dez anos e mais de idade.

MINISTÉRIO DO TRABALHO / CODEFAT / SECRETARIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E SALÁRIO MINISTRO Paulo Roberto dos Santos Pinto GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS GOVERNADOR Antônio Augusto Junho Anastasia SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E EMPREGO (SETE) SECRETÁRIO Zé Silva SECRETÁRIO ADJUNTO Hélio Augusto Martins Rabelo SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) SECRETÁRIA Renata Maria Paes de Vilhena FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO (FJP) PRESIDENTE Marilena Chaves CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES (CEI) DIRETOR Frederico Poley Martins Ferreira FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS (SEADE) DIRETORA EXECUTIVA Maria Helena Guimarães de Castro DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PRESIDENTE Antônio de Sousa DIRETOR TÉCNICO Clemente Ganz Lúcio SUPERVISOR TÉCNICO REGIONAL Fernando Duarte COORDENAÇÃO TÉCNICA: Gabrielle Selani Cicarelli (Dieese), Plínio de Campos Souza (FJP/CEI). COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES DE RECENSEAMENTO Coordenador: Eustáquio Mário Ribeiro Braga Assistentes: Kátia Rodrigues Ferreira e Maria José de Ávila. ESTATÍSTICA E PROCESSAMENTO DE DADOS - Coordenadora: Maria Ramos de Souza Assistentes de Atividade de Recenseamento: Bruna Raquel Ferreira dos Santos e Patrick Herinson Oliveira Santos. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Janice Santos Viana (Sete-MG). LEVANTAMENTO DE CAMPO Coordenadores das Atividades de Campo: Edmar Alves da Silva e Tarcizio Alves de Souza. CONTROLE DA AMOSTRA: Assistente de Atividade de Recenseamento: Daniela da Conceição Lino Barbosa. CONTROLE DE QUALIDADE Supervisão de Checagem: Plínio de Campos Souza - Supervisão de Crítica: Zilma Aparecida Alves Santos CHECAGEM: Ari Pereira da Costa, Daniela Macedo Diniz Dias Lacerda, Ednando César de Souza, Maria Luiza Amaral Barbosa e Matheus Silva de Oliveira. CRÍTICA: Ana Maria Pereira e Maria Teresa Amaral Barboza Lage. SUPERVISÃO DE COLETA: Daniela Maria Araújo Mendonça Lima, Marcelino Costa Souza, Neide Placidina dos Santos, Railene Caroline Vieira Dias e Zilma Aparecida Alves Santos. RECENSEADORES: Aloísio Fernandes Pacheco, Célio Leandro de Oliveira, Darci José Pereira Rocha, Denise Tavares dos Santos, João Afonso Rabelo, João Tadeu de Souza, Laura Borges de Souza Pimenta, Luiz Carlos Ribeiro, Maria da Penha Pereira Macêdo, Nilcy Aparecida Barros Martins de Oliveira, Patrícia Moraes Azedias, Paula Aparecida Lopes, Renata Aparecida dos Reis, Roselene Gomes Dias, Roseli Ribeiro dos Santos, Rubens Batista Lisboa e Tânia Costa Ferreira. CONCEITOS E METODOLOGIA: Seade e Dieese. ELABORAÇÃO DO PLANO AMOSTRAL: Renato Martins Assunção (Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais - Icex/UFMG). ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Assessora-Chefe (FJP): Olívia Bittencourt - Jornalista Responsável (FJP): Mariana Mendes Castello Branco Assessor-Chefe (SETE): Débora Drumond - Jornalista Responsável (SETE): Jean Carlo Oliveira

SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E EMPREGO FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO DIEESE Rodovia Pref. Américo Gianetti, S/N, Serra Verde - Edifício Minas 8º andar CEP. 31630-900 Belo Horizonte - MG Fone: (31) 3916-9061 www.trabalho.mg.gov.br Centro de Estatística e Informações Alameda das Acácias, 70 3º andar São Luís / Pampulha CEP. 31275-150 Belo Horizonte - MG Fone: (31) 3448-6561 www.fjp.mg.gov.br comunicacao@fjp.mg.gov.br Escritório Regional de Minas Gerais Rua Curitiba, 1.269 9º andar Centro - CEP. 30170-121 Belo Horizonte - MG Fone: (31) 3222-9395 www.dieese.org.br ermg@dieese.org.br