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Lei no. 109/2015 Altera a Lei Municipal N 32, de 21 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de São Raimundo das Mangabeiras, Estado do Maranhão. o Prefeito Municipal de São Raimundo das Mangabeiras, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte lei: Art. 1 - O Conselho Tutelar passa a ser órgão integrante da administração municipal, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos no Estatuto da Criança e do Adolesce~te (art. 131, Lei Federal 8.069/90). Art. 2 - O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrerá em data unificada em todo território nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do mês de outubro do subsequente a eleição presidencial. 10 A posse dos Conselheiros Tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. Art. 3 - O Conselho Tutelar é composto de 5 (cinco) membros escolhidos pela comunidade local para um mandato de 04 (quatro) anos, permitida uma recondução por novo processo eleitoral. Todos os candidatos que participarem do pleito, a partir do 6 0 (sexto) mais votado, serão considerados suplentes.

1 - O Processo eleitoral terá a participação dos órgãos competente da administração municipal bem como do Ministério Público Estadual visando a garantia dos preceitos constitucionais erigidos no art. 37 da Carta Constitucional. 2 - Sempre que necessária a convocação de suplente, e não houver nenhum na lista, cabe ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente realizar processo de escolha para preencher o cargo vago e definir novos suplentes, pelo tempo restante do mandato dos demais membros. 3 - Os suplentes serão convocados por ordem de classificação, nos casos de: I - licenças temporárias a que fazem jus os titulares, desde que excedam a 30 dias; II - vacância, por renúncia, destituição ou perda da função, falecimento ou outras hipóteses de afastamento definitivo. 4 - Aplicam-se às situações de licença e vacância, no que couberem, as normas de pessoal da Administração Pública Municipal. Art. 4 0 - O servidor público municipal que vier a exercer mandato de Conselheiro Tutelar cuja jornada de trabalho seja igualou superior a 20 horas semanais, ficará licenciado do seu cargo efetivo, podendo, entretanto, optar por sua remuneração. Parágrafo único - O tempo de serviço que prestar como Conselheiro Tutelar será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. Art. 50 - O Conselho Tutelar funcionará em sua sede, nos dias úteis, nos mesmos horários dos demais servidores públicos municipais, e nos demais dias e horários, em regime de plantão ou sobreaviso, para os casos emergenciais, conforme tabela a ser determinada pelo próprio conselho e com o consentimento da administração municipal por conta da repercussão econômica das horas extraordinárias laboradas.

10 - O Poder Público Municipal garantirá a estrutura necessária ao seu funcionamento, como uma sede, mobiliário, equipamento de informática, telefone, veículo, pessoal de apoio administrativo, além de outros. 2 0 - Será feita ampla divulgação do seu endereço fisico e eletrônico e de seu número de telefone. Art. 6 - A jornada de trabalho do Conselheiro Tutelar é a mesma dos demais servidores da administração pública municipal. 10 - O Regimento Interno do Conselho Tutelar definirá a dinâmica de atendimento, tanto no horário normal quanto durante o plantão ou sobreaviso, explicitando os procedimentos a serem neles adotados. Art. 7 - O exercício da função de Conselheiro Tutelar exige, além da carga horária semanal de. trabalho, seja no expediente diário, seja no plantão ou sobreaviso, sua participação, a critério da maioria dos membros do Conselho Tutelar, de reuniões de trabalho fora da sede do Conselho, e sua eventual presença em atos públicos. Art. 8 - Fica ao Conselheiro Tutelar assegurada a percepção de todos os direitos garantidos na Constituição Federal aos trabalhadores em geral, especialmente: I - cobertura previdenciária (Regime próprio ou Geral); 11- gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal; III - licença maternidade; IV - licença paternidade; V - gratificação natalina.

Parágrafo Único - Na hipótese de um Conselheiro Tutelar adotar criança ou adolescente, aplicar-se-ão as normas da Lei Federal 10.421, de 15.04.2002. Art. 9 - Os Conselheiros Tutelares terão direito a diárias ou ajuda de custo para assegurar a indenização de suas despesas pessoais quando, fora do seu município, participarem de eventos de formação, seminários, conferências, encontros e outras atividades semelhantes, e quando nas situações de representação do Conselho. 10 - Aos Conselheiros Tutelares será garantida pela administração municipal todas as condições necessárias para o processo de Formação Continuada obrigatória. 2 0 - Todas as despesas relativas ao artigo anterior deverão ser comprovadas em conformidade com regulação própria a ser instituída pela administração e correrão por conta de dotação orçamentária própria. Art. 10 - São requisitos para candidatar-se Tutelar: e exercer as funções de membro do Conselho I - reconhecida idoneidade moral; 11- idade superior a 21 (vinte e um) anos; III - residir no município; IV - participar, com freqüência de 100%, de curso prévio, promovido pela administração pública ou órgão competente. Parágrafo único - Ao candidatar-se à função de Conselheiro Tutelar, o servidor ou membro de conselho municipal deverá simultaneamente pedir seu afastamento daqueles. Art. 11 - Cabe ao Conselho Municipal ou a administração municipal definir a forma de escolha e de registro das candidaturas, o prazo para impugnações, proclamar os resultados e dar posse aos escolhidos, tudo com ampla publicidade.

Art. 12 - Perderá o mandato o Conselheiro Tutelar que: I - receber esta penalidade em processo administrativo-disciplinar; 11- deixar de residir no município; 111 - for condenado por decisão irrecorrível pela prática de cnme ou contravenção penal incompatíveis com o exercício da função. Parágrafo único - A perda do mandato será decretada por ato do Prefeito Municipal, deliberação neste sentido pela maioria de 2/3 (dois terços) do Conselho Municipal. após Art. 13 - O processo disciplinar para apurar os fatos e aplicar penalidade a Conselheiro Tutelar que praticar falta funcional será conduzido por Comissão especialmente designada, formada por I (um) representante do Executivo Municipal, 1 (um) representante do Legislativo Municipal, 2 (dois) representantes do Conselho Municipal, um governamental e outro nãogovernamental e 1 (um) representante do próprio Conselho Tutelar, de todos sendo exigido conhecimento acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente. 10 - Os representantes serão indicados, respectivamente: I - o representante do Executivo, pelo Prefeito Municipal; 11- o representante do Legislativo, pelo Presidente da Câmara de Vereadores; III - o representante governamental do Conselho Municipal, pela maioria dos conselheiros governamentais, e o representante não-governamental pela maioria dos conselheiros nãogovernamentais do referido Conselho; IV - o representante do Conselho Tutelar, pela maioria dos conselheiros tutelares, neste caso estando impedido de votar o indiciado. 2 0 - O representante do Executivo deverá ser bacharel em direito.

Art. 14 - Comete falta funcional o Conselheiro Tutelar que: I - exercer a função abusivamente em beneficio próprio; II - romper o sigilo legal, repassando informações a pessoas não autorizadas, sobre casos analisados pelo Conselho e das quais dispõe somente em virtude da sua função; III - abusar da autoridade que lhe foi conferida, excedendo os justos limites no exercício da função ou exorbitando de suas atribuições no Conselho; IV - recusar-se ou omitir-se a prestar o atendimento que lhe compete, seja no expediente normal de funcionamento do Conselho Tutelar, seja durante seu turno de plantão ou sobreaviso; V - aplicar medida contrariando decisão colegiada do Conselho Tutelar, e desta forma causando dano, mesmo que somente em potencial, a criança, adolescente ou a seus pais ou responsável; VI - deixar de comparecer, reiterada e injustificadamente, ao seu horário de trabalho. Art. 15 - Conforme a gravidade do fato e das_suas conseqüências e a reincidência ou não, poderão ser aplicadas as seguintes penalidades: I - repreensão; II - suspensão não remunerada de 1 (um) a 90 (noventa) dias; III - perda do mandato. Parágrafo único - A penalidade de suspensão não-remunerada poderá ser convertida em multa, na mesma proporção de dias. Art. 16 - O processo disciplinar terá início mediante peça informativa escrita de iniciativa de membro do Conselho Municipal, do Ministério Público ou de qualquer interessado, contendo a descrição dos fatos e, se possível, a indicação de meios de prova dos mesmos.

10 - Fica assegurado o direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao exercício do contraditório, garantida a presença de advogado. 2 0 - Se o indiciado não constituir advogado, ser-lhe-á designado defensor gratuito. Art. 17 - Instaurado o processo disciplinar, o indiciado será citado pessoalmente, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, para ser interrogado. 10 - Esquivando-se o indiciado da citação, será o fato declarado por 2 (duas) testemunhas, e dar-se-á prosseguimento ao processo disciplinar à sua revelia. Se citado, deixar de comparecer, o processo também seguirá. Em ambos os casos ser-lhe-á nomeado defensor gratuito. 2 0 - Comparecendo o indiciado, assumirá o processo no estágio em que se encontrar. Art. 18 - Após o interrogatório o indiciado será. intimado do prazo de 3 (três) dias úteis para apresentação de defesa prévia, em que poderá juntar documentos, solicitar diligências e arrolar testemunhas, no número máximo de 3 (três). Art. 19 - Na oitiva das testemunhas, primeiro serão ouvidas as indicadas na denúncia e as de interesse da Comissão, sendo por último as arroladas pela defesa. Parágrafo único - O indiciado e seu defensor serão intimados das datas e horários das audiências, podendo se fazer presentes e participar. Art. 20 - Concluída a instrução do processo disciplinar, o indiciado e seu defensor serão intimados do prazo de 10 (dez) dias para a apresentação de defesa final. Parágrafo único - Encerrado o prazo, a Comissão emitirá relatório conclusivo no prazo de 10 (dez) dias, manifestando-se quanto à procedência ou não da acusação, e no primeiro caso, sugerindo ao Conselho Municipal a penalidade a ser aplicada.

.,. ESTADO DO MARANHÃO Art. 21 - A Plenária do Conselho Municipal, pela maioria absoluta de seus membros (metade mais um dos membros), decidirá o caso. 1 - Para aplicar a penalidade mais grave, que é a de perda da função pública de Conselheiro Tutelar, faz-se necessária a maioria qualificada de 2/3 (dois terços) de todos os seus membros. 2 - Da decisão que aplicar qualquer medida disciplinar, em 10 (dez) dias, poderá ser apresentado recurso ao Prefeito Municipal, de cuja decisão final não caberá qualquer outro recurso administrativo, dando-se então publicidade e comunicando-se ao denunciante. 3 - Constatada a prática de crime ou contravenção penal, o fato será ainda informado ao Ministério Público, com cópia da decisão final. Art. 22 - Todas as despesas desta lei correrão por conta de dotação orçamentária a ser definida pelo executivo municipal. Art. 23 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de São Raimundo das Mangabeiras, Estado do Maranhão, aos quatorze dias do mês de janeiro de dois mil João Francismar d Prefeito eitosa Certifico e dou fé que a presente Lei, foi aprovada em Sessão Plenária da Câmara Municipal de Vereadores do Município de São Raimundo das Mangabeiras em 14.01.2015. Sancionada em 16.01.2015 e publicada na forma do Art. 100, 1, da Lei Orgânica Municipa~edital afixado no átrio da Câmara Municipal de São Raimundo das Mangabeiras em 19.01.2015. Eu,,Z2:.. (Luís Gomes Costa, Primeiro Secretário Geral da Câmara Municipal de Vereadores de São Raimundo das Mangabeiras/MA), subscrevo.