Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Econômicas



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Transcrição:

Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Econômicas EBEF/FGV Ano de 2010 Manual de Estágio Supervisionado 1

Sumário SUMÁRIO 2 1. CARTA AOS ALUNOS DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS EBEF/FGV 3 2. INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 2.1. BASE LEGAL 4 2.2. OFICIALIZANDO O ESTÁGIO 4 2.2.1. O QUE É ESTÁGIO SUPERVISIONADO? 4 2.2.2. O PLANO DE ESTÁGIO 4 2.2.3. APROVAÇÃO DO ESTÁGIO 5 2.2.4. VALIDADE DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO QUANTO À ENTIDADE ONDE É REALIZADO 5 2.2.5. PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 5 2.3. AVALIAÇÃO 6 2.3.1.RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO 6 2.3.2. MODELO 6 3. RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO 9 ANEXO I 10 ANEXO II 16 Manual de Estágio Supervisionado 2

1. Carta aos alunos Prezado(a) Aluno(a), Você está iniciando uma importante etapa para a construção de uma carreira bem-sucedida e o estágio é a porta de entrada do seu futuro profissional. Nossa missão é propiciar aos estudantes do ciclo profissional da uma maior, mais ágil e atualizada interface com o mercado de trabalho, através do fomento da atividade de estágio em organizações privadas, públicas e do terceiro setor. Nossas principais atribuições são: 1. Divulgar vagas de estágio e trainees, promovendo a integração organização-aluno. 2. Informar, orientar e acompanhar os alunos nos procedimentos básicos para o ingresso na vida profissional (elaboração de currículo, processos seletivos, formalização de contrato etc.). 3. Prestar atendimento diferenciado às empresas, realizando o contato e buscando as necessidades de mercado, além de informar as organizações sobre normas e procedimentos fundamentais para uma contratação (leis, contratos e outros). 4. Incrementar a vida acadêmica do aluno através da realização de palestras, eventos de recrutamento e outros. 5. Garantir a eficácia da atividade de estágio para a formação profissional dos alunos, através de um processo de orientação e acompanhamento bem como promovendo a constante avaliação dos programas de estágio. 6. Informar sobre atualidades do mercado de trabalho. Acima de tudo queremos criar um relacionamento construtivo com você e auxiliá-lo(a) na importante transição para o mercado de trabalho. Conte conosco! Afonso Arinos de Mello Franco Neto Escola Brasileira de Economia e Finanças Fundação Getulio Vargas Manual de Estágio Supervisionado 3

2. Informações Básicas sobre Estágio Supervisionado 2.1. Base Legal O estágio curricular está disciplinado pela Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que se encontra disponível no Anexo I. O regulamento do Curso de Graduação em Economia e Finanças da Escola Brasileira de Economia e Finanças estabelece que a coordenará as atividades de estágio assegurando a integração teórico-prática da formação do aluno. 2.2. Oficializando o Estágio Com o intuito de esclarecer dúvidas a respeito do Estágio Supervisionado, fazemos as seguintes considerações: 2.2.1. O que é Estágio Supervisionado? São horas práticas cumpridas no interior de uma organização (pública, privada ou entidade do terceiro setor), desenvolvendo atividades correlacionadas ao seu curso, supervisionadas por docentes da Escola Brasileira de Economia e Finanças (EBEF), acordadas e consolidadas por um contrato de estágio realizado entre a empresa concedente, a instituição de ensino e o aluno. É parte opcional do Curso de Graduação em Economia e Finanças para a obtenção do respectivo diploma e requer a comprovação de, no mínimo, 300 horas em atividades ligadas ao currículo do curso. Deverá ser realizado por, no mínimo, 4 (quatro) horas e, no máximo, 6 (seis) horas por dia, não ultrapassando 30 horas semanais, em horário compatível com as atividades escolares do aluno. É de responsabilidade do aluno a obtenção do estágio e cabe à Coordenação de Estágios criar as oportunidades para facilitar este processo. Para que o estágio seja reconhecido como tal é imprescindível que a organização seja conveniada à FGV ou aos Agentes de Integração a ela conveniados (CIEE, Fundação Mudes etc.), e que haja a formalização de um Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ou de um Termo Aditivo (TA) em caso de prorrogação, assinado pela organizaçãoconcedente, pelo aluno e pela Instituição de Ensino (e também pelo agente de integração, se estiver intermediando a contratação), especificando, entre outras coisas, o Plano de Estágio a ser cumprido pelo aluno(a)-estagiário(a) no período determinado. Os modelos dos documentos necessários para a oficialização do estágio podem ser obtidos na página http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario, sob a denominação Profissão e Carreira / Espaço do Estagiário / Estágio Supervisionado Documentos Necessários. Todas as oportunidades de estágio são encaminhadas para os e-mails dos alunos previamente cadastrados junto ao setor de Estágio e Colocação Profissional da Escola e também afixadas nos murais localizados no corredor do 3º andar e na sala 303 (setor de Estágio e Colocação Profissional da Escola de Economia da FGV). 2.2.2. O Plano de Estágio Manual de Estágio Supervisionado 4

As atividades que o(a) aluno(a)-estagiário(a) irá cumprir devem, obrigatoriamente, ter relação direta com o currículo do curso de Ciências Econômicas, de maneira a possibilitar o desenvolvimento das competências necessárias aos futuros profissionais e contribuir, desta forma, para sua formação e inserção no mercado de trabalho após o término da graduação. Foi desenvolvido um formulário para o Plano de Estágio que, uma vez preenchido pelo responsável pelo acompanhamento do aluno(a)-estagiário(a) na organização-concedente, deve vir anexado ao TCE ou ao TA (caso a organização tenha um modelo próprio é importante que contenha o mesmo tipo de informação requisitado pelo formulário da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV). 2.2.3. Aprovação do Estágio Todo Termo de Compromisso de Estágio ou Termo Aditivo, devidamente assinado pela organização-concedente e estagiário(a), deve ser encaminhado à Coordenação de Estágio com o Plano de Estágio para aprovação e assinatura. 2.2.4. Validade do Estágio Supervisionado quanto à Entidade onde é realizado Será válido como obrigatório o estágio realizado em: a) Empresas privadas. b) Órgãos da Administração Centralizada Federal, Estadual e Municipal. c) Órgãos da Administração Descentralizada Federal, Estadual e Municipal. d) Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações. e) Entidades do Terceiro Setor. f) Projetos de consultoria vinculados aos centros competentes da FGV (FGV Projetos e outros), mediante descrição das atividades, que serão analisadas caso a caso. g) Empresa Júnior da FGV (FGV Jr Rio de Janeiro), desde que supervisionado por um professor. Para consultar listas de organizações do Terceiro Setor, acesse os seguintes sites: GIFE Grupo de Institutos, Fundações e Empresas: http://www.gife.org.br ABONG Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais: http://www.abong.org.br A validação do estágio está sujeita à avaliação e aprovação pelo Coordenador de Estágios e Colocação Profissional da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV. 2.2.5. Procedimentos Necessários para a realização do Estágio 1. Nos primeiros 30 (trinta) dias de estágio, o aluno deverá apresentar à Coordenação de Estágio toda a documentação de início do Estágio mencionada no item 2.2.1, detalhada no Anexo II do presente manual, de acordo com o vínculo que o ligue à instituição em que realizará o estágio. 2. O Plano de Estágio, Trabalho ou Atividades apresentado sem a observância do prazo estabelecido no item anterior será aprovado com vigência a partir de 20 (vinte) As organizações do Terceiro Setor são entidades privadas, sem fins lucrativos, mas com finalidades públicas. Formalmente constituídas por associações civis ou fundações de direito privado, atuam em áreas como Cultura e Recreação, Educação e Pesquisa, Saúde, Assistência e Promoção Social, Meio Ambiente, Desenvolvimento e Moradia, Defesa dos Direitos Civis e Organizações Políticas, entre outras. Manual de Estágio Supervisionado 5

dias de antecedência à sua entrada na Coordenação de Estágio, salvo quando houver data posterior nele determinada. 3. No término do estágio, o aluno deverá elaborar o Relatório de Estágio Supervisionado conforme modelo descrito no item 2.3 deste manual e entregar, juntamente com a documentação especificada no Anexo II, uma cópia de cada na Coordenação de Estágio com as assinaturas da empresa (supervisor do estágio) e da Instituição de Ensino (FGV) para completar a documentação exigida pelo MEC. 4. Até 30 (trinta) dias após o encerramento do estágio, o aluno deverá apresentar à Coordenação de Estágio a documentação de Término do Estágio, especificada no Anexo II. 5. Para formandos, o prazo-limite do encerramento de estágio na empresa é 30 de junho ou 31 de dezembro. a. O aluno deverá encerrar todos os estágios (obrigatório e optativo), apresentando documentação completa na Coordenação de Estágio. b. Os prazos de entrega da documentação de Término do Estágio na Coordenação de Estágio serão divulgados semestralmente de acordo com o calendário escolar. 6. Em nenhuma hipótese, serão aceitas: a. documentação incompleta de Início e/ou Término do Estágio; b. a entrega conjunta das documentações de Início e Término do Estágio, especificadas no Anexo II. 2.3. Avaliação 2.3.1.Relatório de Avaliação e Declaração de Desempenho O aluno apresentará em data fixada pelo calendário escolar da Escola Brasileira de Economia e Finanças para o curso de Ciências Econômicas, o Relatório de Estágio, conforme o modelo elaborado para o curso em referência, disponibilizado pela Coordenação de Estágio da Escola, apresentado neste manual a seguir, além da Declaração de Desempenho preenchida pelo Supervisor de Estágio nomeado pela Instituição concedente. Esses documentos devem ser entregues ao setor de Estágio e Colocação Profissional da EBEF/FGV para conferência quanto à documentação de suporte legal, receberão carimbo do setor e serão encaminhados para a Coordenação de Atividades Complementares para validação das horas. 2.3.2. Modelo Relatório de Estágio Supervisionado Capa A capa do Relatório de Estágio Supervisionado deverá conter os elementos abaixo, todos devidamente centralizados, dispostos ao longo da página e impressos em folha tamanho A4, conforme simulação a seguir: FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Manual de Estágio Supervisionado 6

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO Nome do Aluno Nº de matrícula: XXXXXXXXX Professor Orientador: Afonso Arinos de Mello Franco Neto Cidade e ano Manual de Estágio Supervisionado 7

Sumário A página seguinte deve apresentar um sumário de todos os itens do Relatório com os respectivos números das páginas em que se iniciam. 1. Apresentação da Empresa Tem por finalidade demonstrar o conhecimento geral da empresa na qual estagiou, devendo conter os seguintes dados: - Breve histórico da empresa. - Estrutura acionária. - Participação de grupos nacionais e estrangeiros. - Linha de produtos desenvolvidos ou produzidos. - Área do mercado nacional ou internacional. 2. Relatório de Atividades Tem como finalidade demonstrar os trabalhos efetivamente realizados pelo aluno no decorrer do estágio. Deve possuir conteúdo e vocabulário objetivo e técnico. Esta parte deve ser subdividida em dois itens, contendo: - Descrição geral das atividades do estágio na empresa, com indicação dos setores nos quais trabalhou, equipe de trabalho, abordagem dos problemas, força do trabalho em equipe, relação com outros setores etc. - Os trabalhos nos quais participou, os critérios adotados, providências tomadas, normas, cronogramas, bibliografias etc. 3. Considerações Finais Tem por objetivo a realização de reflexões sobre o processo de estágio e sua contribuição ao ensino-aprendizado. - Comentários gerais sobre o estágio: devem ser realçadas as expectativas e os resultados práticos alcançados, aperfeiçoamentos futuros, aprendizado global e aplicação dos conhecimentos adquiridos na Escola. 4. Bibliografia (se houver) Prazo de entrega dos relatórios: a ser definido no calendário escolar fixado pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV. Manual de Estágio Supervisionado 8

3. Recomendações para Elaboração de Currículo 1. Informações Pessoais: - nome completo - endereço completo - telefones (residencial, celular) - e-mail - nacionalidade - estado civil - idade Este item é seu cartão de visita, por isso deve ser bem inteligível e conter obrigatoriamente todos os dados acima elencados, dispensando número de documentos, filiação, fotos e outros (a não ser que a empresa peça). 2. Objetivo Profissional (em que área ou cargo deseja atuar uma linha) 3. Formação Acadêmica (sempre da mais atual para a mais antiga) Graduação - instituição - curso - período (matutino, vespertino, noturno) - semestre atual e previsão de término - CR (somente se for exigência da empresa a qual concorre) Ensino Médio - Instituição - Ano de conclusão 4. Experiência Não Acadêmica (como os estudantes não possuem vasta experiência profissional, neste item podem ser colocados quaisquer atividades realizadas consideradas relevantes: Empresa Júnior, voluntariado, experiência de trabalho em intercâmbios, entre outras. Sempre da mais atual para a mais antiga). - empresa - cargo - atividades desenvolvidas - período em que trabalhou (de... a...) 5. Informações Adicionais - conhecimentos em idiomas (básico, intermediário, avançado, fluente) - conhecimentos em softwares (citá-los, reforçando os que domina) - experiência internacional (moradia, intercâmbios) - cursos e especializações (as quais tenham acrescentado para o cargo desejado) Disponibilizamos um modelo de currículo no Wiki do setor de Estágio e Colocação Profissional, em Espaço do Estagiário (http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario) Manual de Estágio Supervisionado 9

Anexo I LEI Nº.- 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 PUBLICADA NO DOU DE 26/09/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente Poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: Manual de Estágio Supervisionado 10

I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final. 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: I - identificar oportunidades de estágio; II - ajustar suas condições de realização; III - fazer o acompanhamento administrativo; IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V - cadastrar os estudantes. 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular. Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. CAPÍTULO II DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: Manual de Estágio Supervisionado 11

I - celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III - indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V - zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante. Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14 desta Lei. Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3º desta Lei. CAPÍTULO III DA PARTE CONCEDENTE Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; Manual de Estágio Supervisionado 12

IV - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VI - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; VII - enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. Manual de Estágio Supervisionado 13

1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente. 2º A penalidade de que trata o 1º deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes. Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior. 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Manual de Estágio Supervisionado 14

Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 428.... 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.... 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.... 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental." (NR) Art. 20. O art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. Parágrafo único. (Revogado)." (NR) Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 22. Revogam-se as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. Brasília, 25 de setembro de 2008; 187º da Independência e 120º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima Manual de Estágio Supervisionado 15

Anexo II Documentação Necessária para o Estágio Curricular Supervisionado 1. ESTAGIÁRIO (sem vínculo empregatício) a) No início do estágio: Utilizando o modelo da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV Termo de Compromisso de Estágio e Plano de Estágio (modelo fornecido pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Utilizando o Termo de Compromisso da Empresa ou do Agente de Integração Termo de Compromisso de Estágio (da Empresa ou do Agente de Integração). Plano de Estágio (de acordo com o modelo disponibilizado pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). b) No término do estágio: Relatório de Estágio, de acordo com o modelo contido neste manual. Declaração de Desempenho, preenchida pela Empresa ou Entidade Pública, com datas de início e término do estágio realizado (de acordo com modelo disponibilizado na página http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Observações: O Plano de Estágio e o Termo de Compromisso de Estágio, nos termos da legislação vigente, serão aprovados mediante prévio Acordo de Cooperação entre a Escola de Economia e Finanças da FGV e a instituição em que se realizará o estágio. É obrigatório para o estagiário o Seguro de Acidentes Pessoais, fornecido pela empresa concedente do estágio ou pelos agentes de integração. 2. EMPREGADO a) No início do estágio: Plano de Estágio (de acordo com modelo disponibilizado na página http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Xerox das páginas da Carteira Profissional que contêm: dados pessoais, fotografia e contrato de trabalho. Manual de Estágio Supervisionado 16

b) No término do estágio: Xerox da página da Carteira Profissional que contenha a data de saída, ou declaração da empresa de que continua trabalhando. Relatório de Estágio Supervisionado (item 2.3.2). 3. PROPRIETÁRIO a) No início do estágio: Plano de Estágio (de acordo com modelo disponibilizado na página http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Xerox do Contrato Social da Empresa da qual é sócio ativo. b) No término do estágio: Documento que comprove sua participação na Empresa durante o período correspondente ao estágio obrigatório. Relatório de Estágio Supervisionado (item 2.3.2). 4. FUNCIONÁRIO PÚBLICO a) No início do estágio: Plano de Estágio (de acordo com modelo disponibilizado na página http://epge.fgv.br/we/placement/espestagiario pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Xerox da Portaria de Nomeação, publicada no Diário Oficial. b) No término do estágio: Declaração da instituição de que continua como funcionário. Relatório de Estágio Supervisionado (item 2.3.2). 5. OUTROS VÍNCULOS a) No início do estágio: Plano de Estágio, Trabalho ou Atividades (de acordo com modelo fornecido pela Coordenação de Estágio para o curso de Ciências Econômicas). Documentação apropriada, a ser estabelecida em cada caso, que comprove a natureza do vínculo e a adequação da(s) entidade(s) envolvida(s) para fins de estágio. b) No término do estágio: Declaração de Desempenho fornecida pela entidade na qual o estágio foi realizado. Relatório de Estágio (item 2.3.2). Manual de Estágio Supervisionado 17