TERRIER ALEMÃO DE CAÇA - JAGD



Documentos relacionados
FLAT COATED RETRIEVER

JACK RUSSELL TERRIER

GRIFFON DE APONTE DE PÊLO DURO KORTHALS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 73 02/02/1998. Padrão Oficial da Raça TERRIER ESCOCÊS

GRUPO 3 Padrão FCI N o 12 05/01/2011

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /01/1999 LABRADOR RETRIEVER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /08/1999

STAFFORDSHIRE BULL TERRIER

ELKHOUND NORUEGUÊS CINZA

BORDER COLLIE CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o /10/2009. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

MANCHESTER TERRIER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o 71 10/01/2011. Padrão Oficial da Raça

SMOUSHOND HOLANDÊS HOLLANDSE SMOUSHOND

GRUPO 2 Padrão FCI N o /01/2011

SHIBA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 5 Padrão FCI N o /06/1999. Padrão Oficial da Raça. Fédération Cynologique Internationale

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /03/1998. Padrão Oficial da Raça

FOX TERRIER PÊLO DURO

WELSH CORGI PEMBROKE

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /07/1997. Padrão Oficial da Raça FOXHOUND INGLÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI 1 07/09/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 71 02/02/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /07/2000. Padrão Oficial da Raça BEAGLE

CAVALIER KING CHARLES SPANIEL

GRUPO 5 Padrão FCI N o /03/1999

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 86 28/11/2003. Padrão Oficial da Raça

FLAT COATED RETRIEVER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Oficial da Raça CÃO DO CANAÃ

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

SPRINGER SPANIEL INGLÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /08/1999. Padrão Oficial da Raça SHAR PEI

GRUPO 5 Padrão FCI N o /08/1999

Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 9 Padrão FCI N o /06/2015. Padrão Oficial da Raça LHASA APSO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI /09/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI 2 07/09/1998. Padrão Oficial da Raça SETTER INGLÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 3 11/05/2005. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /05/2005 AUSTRALIAN SILKY TERRIER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

GRUPO 7 Padrão FCI N o /09/1998

AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /04/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /02/1999. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 11 Padrão CBKC NR10. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /01/2011. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 7 Padrão FCI N o 57 13/09/2000

GRUPO 3 Padrão FCI N o /01/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /11/2004. Padrão Oficial da Raça PEQUINÊS

GRUPO 1 Padrão FCI N o 39 01/12/2010

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

FOXHOUND AMERICANO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 6 Padrão FCI N o /03/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 9 12/03/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /04/2007

TERRIER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o 76 20/01/1998. Padrão Oficial da Raça STAFFORDSHIRE BULL

GRUPO 2 Padrão FCI N o /12/1997

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

K O M O N D O R CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o 53 13/09/2000. Padrão Oficial da Raça

PODENGO PORTUGUÊS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 5 Padrão FCI N o 94 30/03/2009. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /12/1996. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 5 Padrão FCI N o /06/1999

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

ASTOR DE SHETLAND CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o 88 23/08/2013. Padrão Oficial da Raça PAST

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /02/2011. Padrão Oficial da Raça SHIH TZU

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 10. Padrão FCI /06/1998. Padrão Oficial da Raça DEERHOUND

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /04/2007. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /05/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /12/1989. Padrão Oficial da Raça PASTOR HOLANDÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /05/2003. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /06/2004. Padrão Oficial da Raça CHIHUAHUA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /08/2000

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /06/1989. Padrão Oficial da Raça

Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o /12/2012. Padrão Oficial da Raça. Variedade Pelo Liso. Variedade Pelo Quebrado

GRUPO 9 Padrão FCI N o /01/2009

GRUPO 3 Padrão FCI N o /05/2009

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 11 Padrão CBKC NR07. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /06/1996. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI 80 / 81 / 82 05/03/2003

GRUPO 8 Padrão FCI N o /01/1999

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /04/1999 DALMATINAC

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /12/2002

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /10/2002. Padrão Oficial da Raça COONHOUND

TERRIER IRLANDÊS DO GLEN DO IMAAL

TERRIER BRASILEIRO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o /11//2018. Padrão Oficial da Raça

YORKSHIRE TERRIER. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o 86 22/02/2012

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 1 Padrão FCI N o 44 09/11/2006. Padrão Oficial da Raça PAST

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /01/1998. Padrão Oficial da Raça CESKY TERRIER

GRUPO 8 Padrão FCI N o /10/2009

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

GRUPO 5 Padrão FCI N o /02/2004

Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3 Padrão FCI 103 20/01/1998 Padrão Oficial da Raça TERRIER ALEMÃO DE CAÇA - JAGD DEUTSCHER JAGDTERRIER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Classificação F.C.I.: Filiada à Fédération Cynologique Internationale Grupo 3 Seção 1 - Terriers - Terriers de Grande e Médio Portes Padrão FCI n o - 103-20 de janeiro de 1998. País de origem: Alemanha Nome no país de origem: Deutscher Jagdterrier Utilização: Versátil cão de caça, utilizado particularmente para caçar em tocas e como levantador de caças. Sujeito à prova de trabalho para Campeonato Internacional. Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Domingos Josué Cruz Setta Presidente do Conselho Cinotécnico Tradução: Suzanne Blum 2 Impresso em: 10 de fevereiro de 2004.

TERRIER ALEMÃO DE CAÇA - JAGD NOMENCLATURA CINÓFILA UTILIZADA NESTE PADRÃO 1 Trufa 13 Perna 25 Braço 2 Focinho 14 Jarrete 26 Ponta do esterno 3 Stop 15 Metatarso 27 Ponta do ombro 4 Crânio 16 Patas 5 Occipital 17 Joelho 6 Cernelha 18 Linha inferior 7 Dorso 19 Cotovelo a profundidade do peito 8 Lombo 20 Linha do solo 9 Garupa 21 Metacarpo b altura do cotovelo 10 Raiz da cauda 22 Carpo 11 Ísquio 23 Antebraço a + b = altura do cão 12 Coxa 24 Nível do esterno na cernelha 3

RESUMO HISTÓRICO : depois da Primeira Guerra Mundial, um grupo de caçadores ativos se separaram do Clube do Fox Terrier que era numericamente forte. O objetivo deles era criar uma raça, onde a exclusiva finalidade seria o desempenho na caça. Os experientes caçadores e cinólogos, Rudolf Frieb, Walter Zangenberg e Carl Erich Grünewald decidiram selecionar um cão de caça preto e castanho, particularmente, adequado para a caça em tocas. Uma coincidência veio a ajudar seus esforços. O diretor do Jardim Zoológico, Lutz Heck / Hagenberg presenteou Walter Zangenberg com 4 terriers pretos e castanhos descendentes dos Fox Terrier de pura linha. Estes cães foram os fundadores do Terrier Alemão de Caça. Nesta época o Dr. Herbert Lackner se juntou aos fundadores. Após muitos anos de intensivos esforços criando e através de hábeis acasalamentos com o Old English Wirehaired Terrier, assim como o do Welsh Terrier, conseguiram fixar a aparência da raça. Ao mesmo tempo, eles deram muita importância à criação de um cão com diversos talentos, fácil de ser treinado, vigoroso, que latisse durante a caçada, que gostasse de água com um explícito instinto de caça. O Clube Alemão do Terrier de Caça (Deutscher Jagdterrier Club e. V.) foi fundado em 1926. Como sempre, os criadores continuaram avaliando sua raça cuidadosamente pela sua utilidade como cão de caça, sua firmeza de caráter, sua coragem e seu ímpeto. APARÊNCIA GERAL: cão de utilidade para a caça, pequeno, geralmente preto e castanho, compacto, bem proporcionado. PROPORÇÕES IMPORTANTES proporção entre a circunferência do peito e a altura na cernelha: a circunferência do peito é de 10 a 12 cm maior que a altura na cernelha. comprimento do tronco para a altura na cernelha: o corpo é insignificantemente mais comprido do que a altura na cernelha. profundidade do peito para a altura na cernelha: em torno de 55 a 60% da altura na cernelha. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: corajoso e duro; tem prazer em trabalhar, resistente, cheio de vitalidade e temperamento, seguro, sociável e fácil de ser treinado, sem ser tímido, nem agressivo. CABEÇA: alongada, ligeiramente em forma de cunha, sem ser pontiaguda, o focinho ligeiramente mais curto do que o crânio, do occipital ao stop. 4

REGIÃO CRANIANA Crânio: plano, largo entre as orelhas, mais estreito entre os olhos. Stop: ligeiramente marcado. REGIÃO FACIAL Trufa: em harmonia com o focinho, nem muito estreito, nem muito pequeno; sem ser fendida. Preta, mas quando a pelagem dominante é marrom, uma trufa marrom é também permitida. Focinho: forte, mandíbula distinta, queixo fortemente pronunciado. Bochechas: bem pronunciadas. Lábios: aderentes, bem pigmentados. Maxilares / Dentes: dentes grandes. Maxilares fortes com uma perfeita, regular e completa mordedura em tesoura. Deve ter 42 dentes de acordo com a fórmula dentária. Olhos: escuros, pequenos, ovais, bem colocados, de tal maneira que, dificilmente serão feridos. As pálpebras são aderentes. A expressão é determinada. Orelhas: inseridas altas, não muito pequenas, em forma de V ; orelhas semi-eretas, tocando ligeiramente a cabeça. PESCOÇO: forte, não muito longo, bem colocado e inserido fortemente nos ombros. TRONCO Linha superior: reta. Cernelha: bem definida. Dorso: forte, reto, não muito curto. Lombo: bem musculoso. Garupa: bem musculosa e plana. 5

Peito: profundo, costelas bem arqueadas, não muito largo, esterno longo com costelas alcançando bem para trás. Linha inferior: elegantemente curvada para trás; flancos curtos e firmes, ventre ligeiramente esgalgado. CAUDA: bem inserida na longa garupa, cortada em aproximadamente em 1/3 do seu comprimento. É portada ligeiramente mais para cima do que abruptamente ereta, mas não deverá nunca estar inclinada sobre o dorso. (Em países onde o corte da cauda é proibido por lei, esta poderá ser deixada em estado natural, dessa forma, deverá ser portada horizontalmente ou ligeiramente em forma de sabre). MEMBROS Anteriores: Gerais: vistos de frente, as pernas são retas e paralelas; vistos de perfil, são bem colocados embaixo do corpo. A distância do solo para os cotovelos é aproximadamente igual a distância dos cotovelos à cernelha. Ombros: a escápula é colocada bem oblíqua e para trás. É longa e fortemente musculosa. Tem uma boa angulação entre a escápula e o braço. Braços: os mais compridos possíveis, bem musculosos e secos. Cotovelos: bem aderentes ao corpo, não virando nem para dentro, nem para fora. Boa angulação entre o braço e o ante-braço. Antebraços: secos, retos com forte ossatura. Articulação do metacarpo: forte. Metacarpos: ligeiramente angulado para o solo, ossos mais para fortes do que finos. Patas anteriores: freqüentemente mais largas do que as posteriores; os dedos bem próximos entre si com almofadas plantares suficientemente grossas, duras, resistentes e bem pigmentadas. São paralelas, tanto parado, quanto em movimento, não virando nem para dentro, nem para fora. Posteriores: Gerais: vistos por trás, são retos e paralelos. Boa angulação entre a coxa e a perna e também no jarrete. Ossos fortes. 6

Coxas: longas, largas e musculosas. Joelhos: fortes, com boa angulação entre as coxas e as pernas. Pernas: largas, musculosas e tendinosas. Articulação do jarrete: forte e colocada baixa. Jarretes: curtos e verticais. Patas posteriores: de ovais para redondas; os dedos colocados próximos entre si, com almofadas plantares suficientemente grossas, duras, resistentes e bem pigmentadas. São paralelas, tanto parado quanto em movimento, não virando nem para dentro nem para fora. MOVIMENTAÇÃO: ampla cobertura do solo, livre, com bom alcance de frente e poderosa propulsão do posterior. Os anteriores e posteriores se mantém, paralelos e retos; nunca saltitante. PELE: grossa, aderente, sem dobras. PELAGEM Pêlos: lisos, densos; pêlos duros ásperos ou pêlos lisos grosseiros. COR: preto, marrom escuro ou preto acinzentado, com fulvo (amarelo avermelhado). Manchas claramente definidas nas sobrancelhas, focinho, peito, pernas e na base da cauda. Uma máscara clara ou escura é igualmente permitida; pequenas manchas brancas no peito e nos dedos são toleradas. TAMANHO / PESO altura na cernelha: Machos: de 33 a 40 cm. Fêmeas: de 33 a 40 cm. Peso: ( ideal desejado para o trabalho): Machos: 9 a 10 kg. Fêmeas: 7,5 a 8,5 kg. 7

FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. faltando um ou dois M3 (Molares) não deve ser considerado como um defeito. FALTAS GRAVES crânio estreito, focinho estreito e pontudo. mandíbula caída, maxilar estreito. mordedura fraca, qualquer ligeira irregularidade na posição dos incisivos. trufa clara ou manchada. olhos claros, muito grandes ou protuberantes. orelhas eretas, esvoaçantes, muito pequenas, inseridas muito baixas ou pesadas. anteriores rígidos. dorso selado ou carpeado, dorso muito curto. esterno curto. antepeito muito estreito ou muito largo. posteriores rígidos, construção pesada. cotovelos claramente virados para dentro ou para fora. dedos muito fechados ou muito abertos; jarretes de vaca, pernas em barril ou jarretes estreitos, tanto parado quanto em movimento. passo de camelo, passo saltitante ou passo afetado. patas achatadas, patas de gato. cauda inclinada sobre o dorso, inserida muito baixa ou pendente. pêlos curtos, lanosos, abertos ou finos; alopecia no ventre ou na parte interna das coxas. FALTAS DESQUALIFICANTES fraqueza de temperamento e caráter, medo de tiro ou timidez na caça. prognatismo superior ou inferior, torção de mandíbula, mordedura em torquês parcial ou completa, dentes posicionados irregularmente, falta de dentes com exceção dos M3. pigmentação incorreta. entrópio ou ectrópio, olhos de cores diferentes, olhos azuis ou manchados. qualquer outra cor de pelagem, além daquela descrita pelo padrão. tamanho acima ou abaixo do descrito. 8

NOTAS: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. 9

Copyright CBKC Departamento de Artes Gráficas Copyright FCI Reprodução total ou parcial proibida. Todos os direitos reservados.